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terça-feira, 12 de julho de 2011

Bernardino Soares, timoneiro em matéria de recusa a atender telefones

Bernardino Soares é um deputado da República de Portugal que, ao longo do tempo, tem manifestado dificuldade em perceber que a Coreia do Norte não é uma democracia.

Desta vez a dificuldade é outra. Bernardino Soares acha que o Governo está ao serviço da Assembleia da República. Para Bernardino Soares, luminária de destaque da numenklatura do PCP, a existência ou não de um povo de Portugal é irrelevante, é irrelevante que em resposta a necessidades prementes desse povo, o governo tenha que legislar durante as Agosto e que, consequentemente, o senhor deputado tenha que se deslocar ao parlamento para vergar a mola. O que interessa é que o Sr Deputado Bernardino Soares não está disposto a atender o telefone durante ... Agosto.

O povo? O povo é um inconveniente, essa coisa popular, populista e popularucha que pretende sair do buraco em que as frouxas medidas socialistas de Sócrates o deixaram ... quer dizer, com o verdadeiro socialismo do PCP, há muito que o bicho já não mexia. Mexeriam os vermes que o consumiriam nas valas comuns para onde mais um dos sabores de universal socialismo o teriam enviado em sossego ... para não importunar o veraneio da iluminada luminária ... fina flor, entre burgueses.

2 comentários:

analisedasemana disse...

Colocar tudo no mesmo "saco" não será demais? Não será abusivo parafrasear Alberto João e afirmar paulatinamente, mais um dos sabores de universal liberalismo? Ou enfrentar a social democracia com frases e opiniões de Valentim Loureiro? Não acredito na generalização dos actos e na simplificação das palavras. Não branqueio porém que as opiniões do Bernardo Soares foram infelizes

RioD'oiro disse...

"Colocar tudo no mesmo "saco" não será demais?"

Há um saco maior onde moram o PC os BEs (vários sabores) e o PS. Há depois umas quantas lagartas nos outros partidos.

Neste saco maior moram 3 saquinhos que defendem o mesmo mas pertencem a clubes diferentes e se odeiam mutuamente. Cada saquinho quer o monopólio para si e dizimar os moradores dos outros.

Enquanto os ventos sopram a favor do saco geral, o sossego mantém-se nos saquinhos porque todos ganham. Quando o vento sopra contra, todos lutam pelos despojos do que resta.

Todos querem o poder porque todos querem ser burgueses sem os inconvenientes do burguês clássico. Em boa verdade, são alter-burgueses em potencial.