OS MULTIMITOS DO MULTICULTURALISMO
de Luís Dolhnikoff
(cont.)
7.
Nada desestimula o orientalismo poético ocidental. Em relação ao qual eu jamais poderia ser mais claro e sintético do que isso:
O orientalismo é marca de geração, desde beatniks e hippies, estratégico antídoto contracultural à Razão e ao Ocidente.[1]
Se é antídoto, serve para um veneno. Neste caso, um Veneno maiúsculo, para o qual não basta um antídoto tático, tendo então de ser “estratégico”: a Razão. Mas não apenas a Razão: também o Ocidente em si mesmo. O Ocidente, senso lato, é enfim o Grande Veneno (o aiatolá Khomeini, esse sujeito moderno, tolerante, sensível às minorias, feminista radical etc., assinaria calmamente embaixo: para ele, esse não-surpreendente companheiro de ideias dos multiculturalistas, o Ocidente era o “Grande Satã”).
Portanto, os homens brancos e mortos que o destilaram, de Moisés a Marx, de Homero a Joyce, de Euclides a Einstein, de Sócrates a Kant, de Fídias a Rodin, de Apeles a Picasso, e todo o resto da multidão, foram, apesar de multidão, apenas um bando de envenenadores.
O Ocidente, esse Veneno. A Razão, essa imensa Taça. Verdade que a igualdade perante a lei, a extinção da servidão e da escravidão (que, sim, sempre existiram no doce Oriente), a democracia, a educação universal, o poder civil e laico, além do próprio conceito de humanidade, são todos, digamos, gotinhas que transbordaram de ambos, mas quem se importa. Veneno é veneno. Ainda melhor do que qualquer antídoto é jogá-lo todo fora.
No Brasil – ao contrário da Europa, onde o que predomina é o “indianismo” – o sabor preferido do “antídoto” orientalista é o “niponismo”. Portanto, em vez de magga (o caminho) e nibbana (o nirvana), tornaram-se mais difundidos o zen-budismo e o satori (“iluminação”).
Por isso se tornou comum ouvir afirmações de orientalistas de butique, entre as quais se destaca a de que adoram a “não-predominância do eu” do budismo. Afinal, o eu, o ego, é o centro, por definição, do egoísmo – e da egoica e egoísta cultura ocidental. Também dos Direitos do Homem e do Cidadão – isto é, do indivíduo –, mas quem se importa?
Quem se importa, igualmente, com o fato de o budismo não “negar o eu”?
Se pretende, quase em toda parte que, segundo Buda, não existe o eu. Não se observa, portanto, que o que Buda negou foi a realidade do ego sempre variável, da “individualidade”.[2]
Pois o budismo afirma (em dialeto páli): “Na me so atta”, “Isto não sou eu.” Sendo “isto” o que se costuma pensar ser a própria pessoa. Não se trata, portanto, de “negar o eu”, mas de negar que o que se costuma chamar “eu” seja o Eu verdadeiro. Dito de outro modo: o budismo, ao contrário de “negar o eu”, afirma que o que se costuma chamar de “eu” é, em si, a negação do Eu.
Seja lá o que afinal ele for: pois nem “eu”, nem o leitor, nem o Dalai-lama o sabemos, ou seríamos Buda. Em todo caso, trata-se não da “negação do eu”, mas da busca da extinção da negação do Eu – que é este estar. Uma vez extinta tal negação, que sombreia a percepção, o “verdadeiro Eu” é simplesmente iluminado (extinção, em sânscrito, se diz nirvana – que não é, portanto, um lugar passível de ser “atingido”).
Além de não “negar o eu”, o budismo não é uma religião sem deus, e tampouco – por ser, pretensamente, uma religião sem deus – uma forma de filosofia.
Deuses, no plural, na verdade é o que não lhe falta.
– Excelente Gotama [Buda], existem devas [deuses]?
– É uma coisa por mim conhecida de modo certo, Bharadvaja: existem devas.
– Não é isso vão e falso?
– Existem devas, Bharadvaja. Se um mestre interrogado responde que existem devas, ou se ele diz: “É uma coisa conhecida de modo certo, conhecida por mim”, é bem a esta conclusão a que chegarão os homens inteligentes.
– Por que não explicaste isso desde o princípio, excelente Gotama?
– Mas é uma coisa reconhecida no mundo, que existem devas.[3]
Palavras do próprio Buda. Portanto, nada que se discuta. O que sim se discute é como são esses deuses.
Quanto aos deuses (devas), por exemplo, os Indras, Brahmâs e muitas outras deidades menores, ou anjos, não é somente verdade que eles possuem ao menos tanta realidade que os homens – e que Buda, como outros Arahants visitam seus mundos e falam com eles; aliás, Buda é o “mestre dos deuses bem como dos homens”.[4]
Entendeu, meu pobre leitor? É muito simples: o budismo só pode fazer algum sentido se se considerar o bramanismo, politeísmo hindu do qual é derivado – não por acaso, uma das designações de Buda é “o que se tornou Brahma” (Brahma-bhuto).
Se o budismo tem afinal deuses, não tem, por outro lado, nada a ver com a filosofia. Apesar de suas pretensões “filosóficas” serem endossadas por autores do porte de um Octavio Paz:
Filosofia antes que religião, o budismo postula como primeira condição de uma vida reta a desaparição da ignorância acerca de nossa verdadeira natureza e da do mundo. Somente se nos damos conta da irrealidade do mundo fenomenal, podemos abraçar a boa via e escapar do ciclo de reencarnações, alimentado pelo fogo do desejo e do erro.[5]
O que o grande poeta mexicano não percebe, nesse primeiro parágrafo de sua longa descrição de tal “filosofia” – que segue sempre no mesmo sentido, de mera paráfrase das crenças budistas –, é que pretender, a priori, a “desaparição da ignorância sobre a verdadeira natureza” de qualquer coisa é partir do princípio de que tal desaparição seja possível: logo, também partir do princípio de que seja possível de fato conhecer a verdadeira natureza de algo. Porém isso nada tem a ver com filosofia (ao menos, não desde Kant).
Não é, portanto, de estranhar que, para uma tal “filosofia”, podemos “escapar do ciclo de reencarnações”. Talvez possamos. Porém jamais poderemos fugir da percepção de que aqui não se trata de filosofia nenhuma – mas pura e simplesmente de uma religião. Afinal, não creio que se aborde a reencarnação em qualquer tratado de lógica.
Se não bastasse, deveria ser evidente que, enquanto a filosofia se baseia na argumentação, o budismo, como qualquer religião, baseia-se na fé e no princípio da autoridade.
Será objeto de fé (saddhã) do discípulo até que disto ele tenha experiência, até que o conhecimento venha substituir a Fé. [...] Quem diz fé diz autoridade; a autoridade de Buda (mahapadesa) que repousa sobre sua experiência imediata é aquela de suas palavras tais como ele as pronunciou.[6]
O budismo é um caminho de “salvação” individual. Ou “você” consegue extinguir (nirvana) seu falso “eu”, para fazer emergir o Eu verdadeiro, ou azar. É, na verdade, a mais egoísta das religiões. No mínimo, a que menos tem qualquer dimensão de realização social (daí ser a religião adequada para um jovem milionário da Costa Oeste dos EUA poder se “desconectar” das misérias espirituais de sua riqueza, depois de desconectar seu laptop e pôr-se a meditar na amplidão de um loft ou na brisa de uma varanda ensolarada). Por isso, na vertente hindu original, o budismo é indiferente ao sistema de castas. Enquanto na vertente japonesa, o zen, serviu muito bem ao cruento militarismo nipônico da primeira metade do século XX.
Foi do amálgama entre o nacionalismo confuciano, o xintoísmo (com seu culto aos ancestrais) e a “não-prevalência do eu” do zen que emergiu o exército de marionetes sanguinárias do Império do Japão.
Os indiferentes assassinos japoneses dos massacres de rua de Nanquim, em dezembro de 1937 – um dos maiores e mais sangrentos de um século de massacres sangrentos, conhecido em inglês como “the rape of Nanking” –, os responsáveis pelo sequestro em massa de coreanas para servir sexualmente o exército imperial, bem como os completamente aegoicos kamikazes de 1945, ilustram muito bem um dos resultados históricos recentes do doce orientalismo e seu coletivismo, não de cidadãos, mas de não-cidadãos – cujos traços individuais devem ser esmaecidos em nome da homogeneidade.
O Oriente só é doce na cabeça sem sal dos multiculturalistas.
8.
Com quantos milhares de cadáveres de escravos se constrói uma Muralha da China?
Daí o consagrado termo orientalismo se referir, para os historiadores, a “tendências despóticas e cruéis de um poder centralizado”: diz-se então do czarismo russo que tinha “caráter oriental” (herdado pelo stalinismo: absolutismo, servilismo, arbitrariedade, brutalidade), para distingui-lo do “despotismo esclarecido” das monarquias europeias modernas. Basta pensar nos paxás indianos, nos sultões turcos e nos imperadores chineses.
Tal característica era tão determinante na estrutura de poder que, até à ocidentalização ocorrida ao longo do século XX, a democracia manteve-se, simplesmente, incompreensível.
No fim do século passado, um japonês ilustre visitava os Estados Unidos no momento de uma eleição presidencial. Espantado, escreveu que naquele país havia um leilão de presidentes.[7]
Mais surpreendente do que os orientalistas de butique, só mesmo as orientalistas de butique – pois costumam ser, também, hiperfeministas. A despeito de em todo o Oriente a mulher ter sido sempre tratada de modo a fazer do patriarcalismo ocidental o próprio paraíso terrestre.
Para além do Taleban e suas belas burcas, entre os muçulmanos até hoje vigora o direito de honra, segundo o qual mulheres podem ser, devem ser e são espancadas e eventualmente mortas pela própria família em nome, justamente, da honra familiar. No Japão, a mulher não apenas sempre caminhou atrás do homem, nas calçadas, como sequer podia erguer-lhe os olhos ao falar – ao menos até 1945, quando as tropas americanas impuseram alguma modernização dos costumes (o que não impediu que a pílula anticoncepcional só fosse liberada em 1999). Na Índia, abortar bebês femininos e matar mulheres por insatisfação com o dote ainda são habituais.
Os números contam uma história velha e cruel: a eliminação sistemática das meninas na Índia. [...] Dados preliminares do censo de 2011 mostram que o desequilíbrio [entre os gêneros] se agravou. [...] O demógrafo Ashish Bose e o economista Amartya Sen chamaram a atenção para as mulheres desaparecidas da Índia há mais de uma década. O aborto de fetos femininos aumentou à medida que a tecnologia médica tornou mais fácil a detecção do sexo do bebê ainda não nascido. Se for uma menina, as famílias frequentemente pressionam as mulheres grávidas a abortar. [...] Em um relatório do Unicef de 2007, Alka Gupta explicou parte do problema: a discriminação contra as mulheres, já entranhada na sociedade indiana, cresceu devido aos desenvolvimentos tecnológicos que agora permitem que clínicas móveis de escolha de sexo ingressem sem controle em quase todas as aldeias ou bairros. [...] Ela aponta vários fatores que levam à preferência por meninos em muitas partes da Índia, especialmente no norte conservador: os filhos são uma fonte de renda para a família, as filhas se casam e ingressam em outra família e não estão mais disponíveis para cuidar de seus pais, os dotes tornam as filhas uma despesa e, nas áreas rurais, há o temor de que as mulheres que herdem terras possam transferir a propriedade para a família do marido. Outra forma de violência contra a mulher – as mortes por dote – é igualmente bem documentada, e igualmente terrível, apesar dos indianos estarem tão acostumadas com elas que elas se tornam quase invisíveis. Os nomes de Sunita Devi, Seetal Gupta, Shabreen Tajm e Salma Sadiq não chamam muito a atenção da maioria dos indianos, apesar de estarem todas nas notícias na semana passada por motivos semelhantes. Sunita Devi foi estrangulada em Uttar Pradesh, a grávida Seetal Gupta foi encontrada inconsciente e morreu em um hospital de Déli, Shabreen Tajm queimou até morrer em Karnataka e Salma Sadiq sofreu um aborto após ser espancada por seu marido em Bangalore. As exigências por dotes maiores por parte da família do marido estiveram por trás de todos esses atos de violência, e são tão comuns que recebem apenas uma breve menção nos jornais.[8]
Na China se mantém disseminada a antiga prática de matar bebês do sexo feminino, e não por causa da política de um só filho, mas ao contrário, apesar da Revolução e da modernização (isto é, da relativa ocidentalização): trata-se de “melhorar o perfil familiar”.
Os ocidentais tendem a acreditar que a culpa [pela prática do infanticídio feminino na China] é da política do filho único, mas [a escritora chinesa] Xinran tem outras explicações. Ela começou a coletar dados sobre o assunto quando era apresentadora de um programa na rádio chinesa, “Palavras na brisa noturna”. Nele, Xinran falava de pessoas comuns, mas não com a liberdade com a qual aborda hoje temas espinhosos, como o assassinato de bebês do sexo feminino. Meninas recém-nascidas são afogadas na própria água da bacia usada para fazer o parto ou, se escapam com vida, deixadas nas portas dos orfanatos [...]. Em 1989, a jornalista visitou um vilarejo miserável ao norte do rio Amarelo e uma mulher de pouco mais de 30 anos perguntou à então repórter se ela já havia “resolvido” uma bebezinha – ou seja, se havia se livrado de um recém-nascido do sexo feminino. Xinran, confusa, não entendeu a pergunta, mas foi obrigada a ouvir a resposta: a família do marido jamais a perdoaria se ela não soubesse “resolver” meninas. Seria espancada e sua ração alimentar reduzida ao mínimo. Isso não foi o pior que ela testemunhou em Yimeng, na província de Shandong. Ao entrar na casa de uma família camponesa, ouviu um gemido de dor vindo do quarto, mas não o choro do bebê, que veio logo depois num balde de água suja com um pé saindo dele. O pezinho tremeu, Xinran aproximou-se do balde, mas era tarde. “Resolver uma bebezinha não tem nada de mais por aqui”, explicou uma das moradoras da casa. “Meninas são sufocadas ou jogadas nos córregos da China há séculos, particularmente por pessoas mais simples, que acreditam dever aos ancestrais um primogênito ou ainda ouvem as más previsões de adivinhos”, diz Xinran.[9]
Doce Oriente...
Não, o Tibet não era uma exceção paradisíaca – o Shangri-lá que ocidentais hollywoodianizados ainda buscam no Himalaia – antes de ser invadido pela China. Era, conforme relatos de inúmeros viajantes do século XIX, uma teocracia despótica (como costumam ser as teocracias), em que uma população inteira trabalhava de modo servil nas mais extremas condições, a fim de sustentar uma enorme classe político-religiosa em seus confortáveis templos-palácios – como o magnífico e gigantesco Potala, erguido no topo de uma colina 3700 metros acima do nível do mar (sem máquinas). Tudo sob os cândidos sorrisos de inúmeras reencarnações do Dalai-lama...
Do que se conclui, portanto, que todo mal provém do Oriente – incluindo certo “caráter oriental” apontado no nazismo europeu, com seu totalitarismo massificante.
Não, o mal não provém do Oriente. Mas tampouco o bem – seu “antídoto estratégico” –, como pretende o maniqueísmo infantil do multiculturalismo, doença senil da contracultura.
9.
A contracultura é a origem do multiculturalismo como ideologia. Ela que não é, obviamente, contra a cultura em si, ou seja, contra qualquer cultura, mas apenas contra a moderna cultura ocidental. Porém ao negar a cultura da qual se participa, fica-se sem nada. Daí a necessidade de, ato contínuo, tentar substituir a cultura negada por outras. Daí, então, a busca por alternativas.
Alternativas que só podem ser de dois tipos: distantes no tempo ou distintas no espaço. Pois sendo o presente o presente, restam o passadismo e o exotismo. Daí, enfim, a busca por práticas “tradicionais”, por um lado, e exóticas, por outro. E como a moderna cultura ocidental se caracteriza pelo racionalismo, a contracultura privilegia o irracionalismo na sua busca de alternativas.
O nome dessa busca não é outro senão multiculturalismo, a face “positiva” da contracultura (pois a contracultura é apenas a etapa negativa inicial).
Já a face pragmática do multiculturalismo batizei de agregacionismo: tudo ao mesmo tempo agora. Além de assim se diluir o Veneno ocidental, também se aumenta a oferta de opções no grande mercado cultural.
Daí a morte do jazz em meados dos anos 1970, quando Miles Davis inventou o fusion. Fusion, literalmente, fusão, como o nome diz, é puro agregacionismo. Neste caso, o gesto de agregar aos instrumentos tradicionais do jazz, que é música acústica, primeiro instrumentos elétricos, depois, instrumentos quaisquer – além de elementos musicais de qualquer tradição distinta da jazzística: rock, salsa, música hindu, música malaia e o que mais houver. O resultado, como definiu alguém, foi um “jogo de tênis sem rede”. No qual a bolinha representa a música, que pula para lá e para cá, sem direção nem sentido, entre os vários instrumentistas que, de fato, dividem apenas o palco. Pois apesar do nome e da bem intencionada “abertura ao diálogo musical”, o fusion resultou em uma colagem desconexa de monólogos – os elementos musicais são em número e disparidade elevados demais para permitir qualquer verdadeiro diálogo, como era o caso do jazz. Além disso, as motivações não foram musicais, ou não musicais apenas, mas ideológicas (e comerciais). Pois se tratava de “adequar” o jazz, que teria se tornado elitista (ou “música de museu”, nas palavras do próprio Miles Davis), ao multiculturalismo.
A grande ironia é o fato de o jazz em si mesmo ser multiculturalista de origem, fruto da fusão entre tradições europeias e africanas em solo americano. O que não impediu que o fusion, um movimento de agregacionismo explícito, o destruísse. Pois do mesmo modo que o multiculturalismo, sendo um fato histórico profundo, abrangente e determinante – como o demonstra o próprio jazz –, é desnecessário como ideologia e falseador como militância, assim também o agregacionismo, ou seja, a prática dele derivada.
Se o fenômeno se limitasse ao jazz, já seria triste o bastante. Mas, infelizmente, não se limita.
[1] Ricardo Corona, “Entrevista com Alice Ruiz”, Medusa, Curitiba, dez.-jan. 1999/2000, no. 8, p. 3.
[2] Ananda Coomaraswamy, Buda, São Paulo, Martins Fontes, 1954 (a partir da coleção The living thoughts library, do The institute for literary counselling), pp. 32-3.
[3] Majjihima Nikaya II, 212-3, in Ananda Coomaraswamy, opus cit., pp. 186-7.
[4] Samyutta Nikaya, III, 98, idem, p. 51.
[5] In Signos em rotação, São Paulo, Perspectiva, 1974, p. 114.
[6] Ananda Coomaraswamy, opus cit., p. 46.
[7] Cláudio de Moura Castro, “Democracia ou leilão?”, Veja, 13 de novembro de 2002, ed. 1777, http://veja.abril.com.br/131102/ponto_de_vista.html.
[8] Nilanjana S. Roy, “Censo de 2011 revela aumento na discriminação das mulheres na Índia”, The New York Times, http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2011/04/13/censo-de-2011-revela-aumento-na-discriminacao-das-mulheres-na-india.jhtm.
[9] Antonio Gonçalves Filho, “Herodes na China”, O Estado de S.Paulo, http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110218/not_imp681067,0.php.
1 comentário:
grande mant(r)a
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