Caro CdR,
Se clicar na "frase em azul" ...
Pois, mas eu, por motivos somáticos, só clico em coisas que percebo ou que me despertam um interesse imediato. Não percebo! Não conheço! Não me diz nada! É demasiado confuso! Deito imediatamente fora…
Preguiça intelectual, dirá você. Tem razão, mas não devo ser o único, e, neste momento, com um tão discutido e fantástico Tour de France mais os afazeres do costume, fazer cinco vezes ao dia buscas no Google para saber do que se trata, é, na minha opinião, exigir muito de leitores do meu tipo. (Confesso que já tenho um pouco mais de tempo, visto que o Tour vem mesmo agora de terminar. Veja-se aqui o resultado!)
Eu acho que com uma curta introdução explicativa, ao mesmo tempo simpática e cativante (exemplo: a fotografia da bacana não tão close-up, mas a ver-se um valente decote) eu teria mordido a isca.
Partindo do princípio que é isso que se pretende quando se escreve para fora: tornar a informação mais atraente, mais acessível. E digo isto porque sei que nos tempos que correm a forma é quase tão importante como o conteúdo da mensagem que se quer fazer passar. E digo mais, na minha opinião, quem isto não percebe está hoje condenado a receber ajudas do FMI…
Outra opção, igualmente respeitável mas condenada a nunca ganhar a camisola amarela, é não pretender informar o maior número possível de pessoas, é estar-se perfeitamente nas tintas e querer apenas avisar a malta - geralmente os amigos e camaradas. Mas quem escolher este caminho deve estar consciente da inevitável formação de seita, que mais tarde ou mais cedo se anuncia, e o resultado é acabar no fim a escrever uma espécie de Avante! Que, como se sabe, mesmo sem ter em conta a berraria ideológica da luta de classes, é mais chato de ler que o Diário da República…
Se clicar na "frase em azul" ...
Pois, mas eu, por motivos somáticos, só clico em coisas que percebo ou que me despertam um interesse imediato. Não percebo! Não conheço! Não me diz nada! É demasiado confuso! Deito imediatamente fora…
Preguiça intelectual, dirá você. Tem razão, mas não devo ser o único, e, neste momento, com um tão discutido e fantástico Tour de France mais os afazeres do costume, fazer cinco vezes ao dia buscas no Google para saber do que se trata, é, na minha opinião, exigir muito de leitores do meu tipo. (Confesso que já tenho um pouco mais de tempo, visto que o Tour vem mesmo agora de terminar. Veja-se aqui o resultado!)
Eu acho que com uma curta introdução explicativa, ao mesmo tempo simpática e cativante (exemplo: a fotografia da bacana não tão close-up, mas a ver-se um valente decote) eu teria mordido a isca.
Partindo do princípio que é isso que se pretende quando se escreve para fora: tornar a informação mais atraente, mais acessível. E digo isto porque sei que nos tempos que correm a forma é quase tão importante como o conteúdo da mensagem que se quer fazer passar. E digo mais, na minha opinião, quem isto não percebe está hoje condenado a receber ajudas do FMI…
Outra opção, igualmente respeitável mas condenada a nunca ganhar a camisola amarela, é não pretender informar o maior número possível de pessoas, é estar-se perfeitamente nas tintas e querer apenas avisar a malta - geralmente os amigos e camaradas. Mas quem escolher este caminho deve estar consciente da inevitável formação de seita, que mais tarde ou mais cedo se anuncia, e o resultado é acabar no fim a escrever uma espécie de Avante! Que, como se sabe, mesmo sem ter em conta a berraria ideológica da luta de classes, é mais chato de ler que o Diário da República…
6 comentários:
"só clico em coisas que percebo ou que me despertam um interesse imediato. Não percebo! Não conheço! Não me diz nada! É demasiado confuso! Deito imediatamente fora… "
Mas então qual é o seu problema? O assunto morre aí.
O CdR poderá abordar sempre as coisas das formas alternativas que achar por bem. Mas são as suas. Se eu concordar muito bem. Se não concordar ... passo à frente.
CdR:
"1. quem isto não percebe está hoje condenado a receber ajudas do FMI…
2. inevitável formação de seita,
3. escrever uma espécie de Avante! "
Caro CdR,
Percebo que o tempo lhe falte para fazer um click e que prefira, por uma espécie qualquer de superioridade nessa matéria, em não perceber que lincar um artigo sem o transcrever (total ou parcialmente), comentar ou dizer umas coisas para compor a imagem, não se dar ao incómodo de entrar em terreno alheio.
Mas não vou sequer amarrotar papel para uma suposta fogueira de quem não percebe que algo lincado deve ser lido por quem emite o link. E deve ser lido, evidentemente, porque quem emite o link pensa ser coisa substantiva, seja por que vector for.
O que o caro CdR diz é algo como: não ligo o computador porque as coisas que eu quero ler já deviam aparecer no ecran sem eu ter esse trabalho.
Ao fim e ao cabo é curioso que ache ser a formação de uma espécie de seita ser guiado, por um link, para terreno alheio, amigo ou nem por isso, e não acha o mesmo se a leitura for mantida dentro das 4 paredes do Fiel. Por mim, o Fiel não é Cuba nem a cortina de ferro.
"Falta-me realmente tempo, mas sobretudo vontade de clicar quando nem a frase inicial percebi!"
Eu também gostava de ser capaz de perceber tudo à primeira.
"Dá-me a impressão que o FIEL se tornou ultimamente uma espécie de caixa de sapatos com escrituras de outros blogues"
É a desvantagem de não se pertencer a uma ceita.
"Quando vejo uma carantonha (ou seja o que for) gostaria que fosse acompanhada de uma curta introdução: quem é a pessoa e porque razão é para aqui chamada? Ou será pedir demasiado?"
Quando falar sobre o Papa vou ver se não me esqueço.
"Os outros blogues, com que você justifica não pertencer a uma seita, não farão demasiadamente parte do ‘inner ring’ ?"
Como chamaria à coisa se o outer-ring do inner-ring não existisse?
Perguntando de outra forma, o predicado seita aumenta ou diminui sem a abertura a outros blogs?
E quando aponto o esquerda.net, o 5 Dias ou o site dos indignácaros, como classifica o caro CdR este caso?
"Ou do Eusébio… "
Esse, não conheço mas não se preocupe que eu procuro.
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