Por mais injusto que seja, o ‘murro’ da Moody’s traz uma exigência acrescida ao novo Governo. Já não basta cumprir escrupulosamente o acordo com a ‘troika’. Isso é muito mas é pouco. É necessário convencer os portugueses que os sacrifícios que aí vêem fazem sentido, apesar dos maus agoiros. Passos Coelho, que nunca prometeu facilidades, ensaiou isso mesmo ao reconhecer que atravessamos "momentos muito difíceis” mas lembrando as “transformações que precisamos de fazer qualquer que seja o ambiente externo". Esse será o maior desafio político deste Governo: mostrar às pessoas que não há alternativa à consolidação orçamental; que as reformas são necessárias, não por serem impostas de fora, mas por serem necessárias ao crescimento da economia; que os cortes na despesa não são um ataque ideológico ao Estado social, mas a única forma de o manter, nos pontos essenciais, como segurança dos mais necessitados; que as privatizações não são apenas necessárias pelo dinheiro, a curto prazo, mas um passo inevitável para uma economia forte e concorrencial, longe da ‘longa manus’ do Estado.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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terça-feira, 12 de julho de 2011
O murro
No Cachimbo de Magritte:
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
2 comentários:
JD,
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