"O que a lei diz é que é preciso esperar que o aluno tenha 15 anos e o 6.o ano completo para poder seguir a via profissional. Até lá, o aluno fica na escola, a repetir os anos e a ganhar aversão às aulas."
Mas não é este o maior inconveniente de manter o bezerro na escola. O marmanjo vai fazer o possível por maximizar os distúrbios na sala de aula tendendo, por ser mais velho, a exercer cada vez melhor a sua auto-investida função de chefe de tribo dentro da aula e de gang no recinto da escola. Vai "divertir-se" a demonstrar que "desafia o sistema" e que é, por essa via, o Clyde Chestnut Barrow da turma, impedindo quanto for "humanamente" possível, que os colegas aprendam. Só virá a ser realmente chumbado quando precisar de comer, lhe faltar a teta e o mundo real lhe pregar, por ser uma pérola em incompetência, um olímpico par de coices. Passará então a potencial alvo da "protecção" dos indignácaros, os mesmos e exactos idiotas que até ali dinamizaram e aplaudiram efusivamente todas as medidas para manter, a qualquer custo, o bezerro nas "aulas".
Voltando às "aulas", alguém imagina o que aprendem os Clydes na via profissionalizante? Se quando saem de lá, de canudinho na mão, fossem sujeitos a um exame da antiga 4ª classe, tenho a certeza que raro seria o que passasse.
1 comentário:
Nem comento o seu último paragrafo, porque a palavra certa é mesmo essa: "aulas".
Sobre o bezerro permanecer na escola: o efeito é o esperado, o seja o sucesso. De tanto distúrbio acaba por vencer os professores pelo cansaço e estes acabam por passá-lo ao abrigo de uma disposição xuxa qualquer, ou de uma conversa de psicóloga sobre a auto-estima ou desmotivação, ou qualquer coisa do género..
Enviar um comentário