“Sempre fui uma mulher
coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência. Sou uma
mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos
dos trabalhadores”.
Maria Teresa Horta
Palavras de Maria Teresa Horta ao recusar receber das mãos do 1º Ministro o prémio que lhe foi atribuído pela obra “As luzes de Leonor”.
Recusou
as mãos, mas não recusou o cheque. Um cheque que essas mesmas mãos
assinaram, ao subsidiar a Fundação Casa Mateus precisamente no valor do
prémio e
com tal finalidade.
Mas Teresa Horta é de esquerda e corente: fez a tradicional
rábula, recusou a mão, mas aceitou o que lá vinha dentro.
2 comentários:
Ah, a coerência...!
Não era o socialismo que não reconhecia a propriedade intelectual e que enviava às Gulag os intelectuais que não davam o litro que a numenklatura entendia ser sua incontornável obrigação?
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