Fiz uma leitura em diagonal do manifesto de Breivic. Já está no meu Kindle e irei ler em pormenor nos próximos dias.
Mas adianto algumas primeiras impressões:
O diagnóstico da situação europeia em relação ao islão e ao esquerdismo multiculturalista, está muito bem feito e documentado, em termos históricos e filosóficos. É, na minha opinião, uma leitura imprescindível. O análise passa por Marx, Gramsci, a Escola de Frankfurt, etc.
Não é a escrita e o pensamento de um analfabeto.
Mas a seguir, Breivic não consegue deixar de cair nas falácias básicas da teoria da conspiração e é inabalavel a convicção de que esta deriva é planeada por determinados indivíduos e organizações. Aqui entra na paranóia (a situação actual explica-se pelo desleixo, pela ignorância, pela prevalência de ideologias que têm vida própria).
E onde descarrila totalmente, revelando sinais psicóticos, é no tratamento para a situação.
Uma vez que a situação é, na sua opinião, deliberadamente provocada, há que liquidar os culpados, os "traidores", como lhe chama.
Breivic chega até a preconizar alianças tácticas com o Hamas e a Al-Qaeda.
Esta parte do texto tem pouco interesse,ou melhor, uma vez que conhecemos o desfecho, suscita uma curiosidade mórbida, sobre um processo de dementização.
No fim aparece vestido com uma farda estranha, a falar de Templários e outras esquisitices.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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terça-feira, 26 de julho de 2011
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
108 comentários:
Estes comentadores terão lido o post?
Raramente lêem. "Identificam" umas palavras e reagem pavlovianamente deixando umas outras tantas desconexas umas vezes imitadas de algo que pensam ter lido, outras despejando 'pastes', outras modificando aqui e ali algumas palavras aos pastes que fazem e frequentemente baralhando a gramática que anteriormente era correcta.
Aqui:
"Que falta de sentido de oportunidade"
é uma questão de timming. Talvez para depois das férias.
Todos os comentários que se possibilitem a discussão civilizada de ideias, serão mantidos. Serão respondidos aqueles que tenham nível para tal. Serão apagados todos os que contenham linguagem insultuosa, jocosa, ou meros ataques ad hominem.
Lidador:
A casa é vossa e só cá esta quem quer. Contudo nem todos os meus comentários entravam em qualquer das categorias que refere. Este por exemplo nao é jocoso, insultuoso ou "ad hominem". Porque os apagam?
De resto, deixe-me dizer-lhe que o leio, há bastante tempo, com prazer em muitos casos. Desta vez porém, pela gravidade que implica o que disse não posso deixar passar em branco. Sancionar as ideias que serviram de base a uma assassino num momento em que dezenas de famílias choram filhos assassinados é muito arriscado e pisa o limite do tolerável em termos de civismo.
O Hitler gostava muito de cães. Será que devemos matar cães para não sancionar as ideias de Hitler?
Estes comentadores (nem todos porque alguns não dizem coisa com coisa) encaram o incidente como uma espécie de salvação de todas as suas causas anteriormente perdidas. Para eles o assassino (desta vez não é um "activista") tem, para eles, a funcionalidade de um herói.
Para o JPS, parece razoável que durante algum tempo se atribua uma espécie de estado de graça até ... melhores tempos ???
Fica-se na dúvida se têm receio que se perceba o que ia na cabeça do homem ou se têm esperança que toda a gente fique a dormir para que a cena se repita com outro idiota qualquer.
Até parece que se está a analisar a conduta das vítimas e não do assassino.
Caro João.
Charles Manson matou Sharon Tate, influenciado por uma canção dos Beatles.
Quer dizer que escutar e gostar dos Beatles é sancionar as ideias que serviram de base a um assassino?
Muitas das ideias que Breivik analisa na 1ª parte são de autores como Stuart Mill, Bernard Lewis, etc. Está a sugerir que aquilo que eles disseram deixa de ser válido e estudável, porque um assassino as usou como inspiração?
"Este por exemplo nao é jocoso, insultuoso ou "ad hominem"
Se eu fosse O Lidador apagaria da mesma forma. O JPS só começou a atenuar a veia de peixeira depois de múltiplos disparares. Perdeu os originais dos primeiros?
Carmo da Rosa,
O seu comentário é insultuoso (veia de peixeira?). Bem prega frei Tomás... Se quer criticar porque não dá primeiro o exemplo? Ficava-lhe bem.
Caro Lidador,
Que comparação correcta. São dois loucos inspirados pela psicose. Contudo as ideias veiculadas pelas canções do Beatles nunca poderão ser racionalmente consideradas como incentivos à rejeição, ao racismo, à xenofobia, à guerra e à intolerância. As que defendem o mono-culturalismo, sim. Quem as veicula semeia a discórdia e o ódio e depois espanta-se (ou será que não) quando uns débeis de espírito levam à-letra o pensamento e liquidam uns quantos "opositores".
"Se quer criticar porque não dá primeiro o exemplo?"
Porque o primeiro exemplo (e os que se seguiram) tinham sido seus.
Perdeu os origiunais?
RioD'oiro,
Esgrimir com muitos ao mesmo tempo dá algum prazer. Noto porem que com o Lidador consegue-se ficar, de facto, ao nível das ideias.
Não tenho copia dos comentários originais. Devia ter?
E que tal deixar de usar o argumento "bati no menino porque ele me bateu primeiro)?
Numa próxima vez em que um post vosso mereça o meu comentário (espero que seja daqui a muito tempo) tratarei de o guardar noutra fonte.
"As que defendem o mono-culturalismo, sim"
Está enganado e a realidade da Europa é hoje a prova desse erro. Não é possível manter numa mesma sociedade, comunidades culturalmente entrincheiradas.
Se não houver partilha de valores básicos, o conflito é inevitável e basta uma vista de olhos à história para perceber isso.
O multiculturalismo que é aqui a no manifesto de Breivik, atacado, é aquela ideia de que um indivíduo antes de o ser, é um prisioneiro da sua cultura. Se é muçulmano, não pode deixar de o ser, tem de se submeter às regras da comunidade e só depois vem a sua individualidade.
É isto que está em causa. E quando a cultura hospedeira é recusada e atacada, irá acontecer o que aconteceu com os bárbaros germánicos que o Império Romano acolheu quando fugiam dos invasores orientais: um belo dia os bárbaros tomam Roma.
Este multiculturalismo que uma certa esquerda defende e que está na base do ódio, é o que corresponde ao conceito de "encarceramento civilizacional" de Amartya Sen (Identidade e Violência). Este multiculturalismo perverso é, de resto, a ideologia que saltou do banco dos suplentes, após o derrube dos totalitarismos comunistas do séc XX.
Os seus fiéis, abundantes nos campus universitários e comunicação social, reconhecem-se por assumirem o complexo de culpa de serem ocidentais.
Lidador,
Partimos de pontos de vista opostos:
Acha (permita-me achar por si)que o Islão é uma ameaça absoluta e nos ataca numa guerra sem quartel e por isso já estamos em guerra e devemos fechar as fronteiras, não os tolerar, rejeita-los e defini-los negativamente.
Eu acho que o Islão inevitavelmente implodira nos seus aspectos mais radicais, por si mesmo. Quanto muito podemos e devemos ajudar os resistentes internos na sua luta e assim contribuir para a evolução da sociedade islâmica de modo positivo.
Há milhares de anos que a colonização humana acontece e é inevitável. Os italianos loiros assim o demonstram, bem como os italo-americanos e os suecos e holandese morenos. Qual é o problema?
Mas repare que estou consigo: temos de nos defender. Mas acho que a melhor arma é a tolerância numa mão e um cacete forte na outra. Não acha que a nível mundial, as duas vertentes estão a ser praticadas? Face à situação de guerra latente entre civilizações (existente já para alguns) eu sinto-me bastante seguro no que diz respeito à contenção dos islamitas radicais.
"Devia ter?"
Porque quando você argumentava, mutatis mutandis, que tinha sido mal recebido, curiosamente ou não, refez um posterior comentário e não os iniciais.
"E que tal deixar de usar o argumento"
Por mim não há problema. Mas foi você quem se queixou que tinha sido mal recebido justamente após levar nas orelhas na sequência de ter escoicinhado.
Eu, que sou dado a zaragatas (que me ponho ao fresco mais depressa), não podia deixar passar tal em claro.
Conhece o Fado Maravilhas do Solnado?
http://www.youtube.com/watch?v=L2OWCRhhbwY
Voces é que dizem
“Onde existem valores não miscíveis, a violência surgirá sempre.”
Isto é mentira, se fosse assim todos os dias havia ataques desses não é assim, mas que politicas como as que levam a obrigatoriedade de assimilação implicam sim revolta e violencia, da o exemplo dos barbaros contra roma, os barbaros dominaram roma no final do imperio, e adoptaram muita da civilização romana, mas foi voluntariamente porque viram que esta era melhor que a deles e não porque lhes foi imposta.
Estas pessoas acusam os outros de ataques ad hominem para apagar os comentarios quando quem começa por desprezar qualquer conteudo de conversa são eles mesmo que não gostam que lhes digam que as suas ideias são extremistas e criam monstros, e que esses mosntros bebem dessas ideias. O hitler bebeu as suas ideias raciais dos purisssimos e elitistas ingleses do século XIX e depois???? Depois deu o que deu toda a gente sabe, mas numa coisa tinham orgulho tais monstros, no julgamento de nuremberga não negaram a paternidade e alguns assumiram com orgulho. As leis raciais podem evitar doenças géneticas, podem impedir transmisssões geneticas, vamos adopta-las só porque a ciencia nos diz isso? Não, mas sempre ha mentes que acham que sim.
Estas mentes não percebem que o multiculturlismo descreve ou pode descrever a existencia de varias culturas num mesmo pais ou continente, sem que nenhuma delas predomine, separadas geograficamente e/ou nos modos de convivencia. Esta culturalidade mosaical existe em paises como canada, australia, cidades como londres, nova iorque, etc etc etc. Na europa o continente dos velhos estados naçoes o que se constata e a existencia do seguimento de politicas culturais monoculturalistas ligando esta ideia aos nacionalismos que impoe a obrigatoriedade de assimilação a tudo que é novo, ou seja o medo do que é diferente do desconhecido, faz surgir o racismo e xenofobia. Para este tipo de pensamento a diversidade cultural e étnica é vista como ameaça a identidade das naçoes e é o meio cultural propicio ao surgimento de nacionalismos de extrema direita. Ao contrario por exemplo do que acontece no brasil por influencia dos portugueses ou nos EUA em virtude da emigração massiva no passado que levou ao povoamento do país e onde as culturas estão amalgamadas sem nenhuma orientação ou inter venção do estado. Nós portugueses temos um contributo nesse multiculturalismo, para além do passado, em moçambique onde ha muita religião muculmana, ou na guine e com varias etnias nunca houve violencia por causa disso.
http://oinsurgente.org/2011/07/27/anders-breivik-e-5-dias-a-violencia-como-o-ponto-em-que-os-extremos-se-tocam/
"Eu acho que o Islão inevitavelmente implodira nos seus aspectos mais radicais"
Em que se baseia essa sua convicção?
Nos valores contidos no Alcorão? Já leu o Alcorão?
Na tradição do profeta? Conhece a sunna?
Na história? Conhece a história da expansão islâmica? Conhece alguma entidade política nascida dos valores islâmicos que esteja na modernidade a a criar valores de modernidade?
Repito: em que baseia a sua convicção e de que forma essa base é tão forte que dispensa a normal prudência?
Arriscaria a sua vida apresentando-se desarmado perante um indivíduo com uma história e uma cultura de assassínio, meramente na convicção de que ele não o iria matar?
Traria esse indivíduo para sua casa, onde vivem s seus filhos?
E se ele se comportar como costuma?
Pode rebobinar os acontecimentos?
Repito: em que baseia a sua
Por favor, não confundir multiculturalismo com diversiade cultural. São coisas completamente antagónicas. A 1ª é "má". A 2ª é boa.
A 2ª dá-nos os jazz, o rock, o kebab, a pizza, etc, etc.
A 1ª dá-nos ghettos culturais e a consquente violência.
Como se pode defender isto, compreendendo os conceitos?
Exacto para quem não saiba distinguir, então a diversidade cultural tem a ver com as diferenças culturais que existem nos seres humanos, trajes, costumes , linguas etc. Do multiculturalismo que é o termo que descreve estas mesmas culturas e diferenças culturasi assim diversificadas coexistindo pacificamente num dado continente, pais, ou territorio, sem intervenção do estado, nos exemplos que dei, brasil, eua,inglaterra, australia, canada. Cidades cosmopolitas como londres, nova iorque etc etc. Para compreender o monoculturalismo passa-se tudo no passe vite primeiro.
Entendido pessoal.
Caro Lidador,
Não se trata de uma simples convicção mas sim de uma dedução em face da História. Desde quando a cultura islâmica tem preponderância sobre a nossa? Qual foi a ultima vez em que os islâmicos nos conquistaram e mantiveram o território? Olho para o mundo islâmico e vejo uma cultura de repressão que gera um verdadeiro barril de pólvora que já começou a explodir, como temos testemunhado. Além disso, ainda não houve, do nosso lado, uma verdadeira mobilização para combater o avanço islâmico actual. Iraque, Afeganistão? Não é aí que estão os reais perigos e penso que o Lidador sabe-o bem. Estão nos países que ameaçam implodir. E embora se mantenha o perigo das Irmandades Muçulmanas as forças que se lhes opõem são fortíssimas.
Há uma regra natural na evolução dos povos que se tem sempre, mas sempre, verificado: os opressores a prazo são vencidos. Se quiser, sou um optimista simplificador, mas não vejo na História nada mais que uma constante evolução para o melhor. Mesmo no mundo islâmico vejo tal evolução. Não a vê também?
E claro que não meteria qualquer indivíduo perigoso em minha casa. E se ele me ameaçasse seria minha a primeira agressão. A diferença conceptual entre nós é que eu não me sinto ameaçado. Sinto que devo estar atento a parte dos meus vizinhos que podem ser perigosos. Mas nós também o somos. Ou não? Eu sinto-me seguro porque me acho forte. Não somos?
Caro Damião, as comunidades culturais que coexistem pacificamente nesses países que citou são aquelas cujos valores não se inconpatibilizam com os nossos e que os aceitam como básicos.
As comunidades muçulmanas não coexistem pacíficamente. A não ser que não tenha ouvido falar do terrorismo islâmico, das dezenas de milhares de atentados, das perseguições a outras comunidades em países muçulmanos, etc,etc.
Como pode falar de coexistência pacífica de uma comunidade supremacista que recusa os nossos valores e exige à força que os seus prevaleçam?
Coexistência pacífica existe com os hindus, os chineses, os vietnamitas, com os portugueses, etc.
Pode-se comer sardinhas e cantar o vira em Newark.
Mas não se deve poder usar a sharia, nem subalternizar as mulheres, nem atacar os judeus, etc.
De qq modo, vejo que tem algumas dúvidas sobre o conceito de multiculturalismo que em sido denunciado por toda a Europa, por políticos e filósofos.
Creio que se entender do que se está a falar, não poderá deixar de concordar com essas vozes.
Damião, esteja quieto com o rabo.
"Qual foi a ultima vez em que os islâmicos nos conquistaram e mantiveram o território? "
Sempre que puderam e sempre que não encontraram oposição.
Bizâncio caíu há pouco tempo e Viena só não caíu, porque lutou e venceu.
Por favor, leia o corão e procure entender o conceito de jihad.
"mas não vejo na História nada mais que uma constante evolução para o melhor."
Então lamento dizer-lhe que não está a ver o mundo tal como é, mas como gostaria que fosse.Você vive na melhor sociedade engendrada pelo espírito humano. Democracia, liberal, estado de direito, é nesta "versão profana do cristianismo", como dizia Nietzche, que você está. Daqui tudo lhe parece bem, porque está no topo.
Provavelmente sente-se como um habitante de Bizâncio, ciente da sua ciência, da sua cultura, das suas muralhas, ou seja, invulnerável e orgulhoso.
Nas vésperas dos muçulmanos o varrerem da história.
Para melhor, diz-lhe você...
Ah, o perigo não está no Iraque, mas sim na demografia. No facto de que daqui a uns anos, a demografia irá ditar alterações políticas que erradicarão a nossa cultura democrática e liberal que tanto custou a decantar.
Quando se pensa em permitir a sharia em países europeus, acha que se está a falar de quê?
O multiculturalismo é tão antigo como a humanidade. E graças a ele já conseguimos reduzir muito, por exemplo: o canibalismo, os caça-cabeças, os povos-piratas, alguns ditadores sanguinários. Hoje até temos Direitos Humanos, tribunais internacionais, e o mundo é um lugar muito mais civilizado do que era há 500 anos. Não concordam? Não são apenas "eles" que nos absorvem, também somos nós que os absorvemos. E é exactamente pelo perigo sentido pelos lideres radicais islâmicos de absorção pela nossa cultura hegemónica que as forças terroristas se mobilizam. No fundo são os islamitas radicais que se defendem de nós. Já pensaram nisso? Não há árabes em Portugal do tempo da reconquista, certo? Onde estão? No nosso sange e genes, mas culturalmente acabaram.
Uma pergunta, no meio disto,para ajudar a clarificar (ou a complicar) ainda mais as coisas:
Porque é que as comunidades muçulmanas (não falo do Malcolm X nem dos Panteras Negras, que são, na sua raiz, fenómenos exteriores a este contexto) nunca causaram, nos U.S.A., os problemas que dão na Europa?
José Gonsalo,
Porquê?
Lidador,
Hoje até temos uma Al-Jazzera, internet, televisão satélite e vários outros tipos de "armas" que os radicais islâmicos tanto receiam. Oferecemos nós, mais risco para eles, que eles para nós.
A sharia? Um costume bárabaro que deve ser proibido em qualquer país civilizado, democrático e que se baseie na igualdade.
Gert Wilders e outros como ele são utilíssimos para nos lembrar dos perigos de afrouxarmos a vigilância. Mas chegando aí, basta. Assumamos na Europa os islâmicos pacíficos, que há tantos, e expulsemos firmemente os que não partilharem as regras de convivência impostas pelo sistema democrático.
Não há ilusão de "belo mundo" mas também não há paranóia de ver perigo atrás de cada esquina e beco escuro.
"O multiculturalismo é tão antigo como a humanidade. E graças a ele já conseguimos reduzir muito, por exemplo: o canibalismo, os caça-cabeças, os povos-piratas"
Mas é justamente o contrário, meu Deus. O multiculturalismo diz que por exemplo, um acto canibal não pode ser criticado por outrem, porque é um valor de uma comunidade.
Uma prática é válida porque existe e não se devem fzer juizos éticos de fora.
Voltamos ao mesmo: penso que quem aqui comenta, não tem uma ideia clara do que seja o multiculturalismo e confunde-o com diversidade cultural.
Você por exemplo, criticaria um acto canibal? Aceitaria que uma comunidade canibal praticasse esse acto cultural, no país onde você vive?
Se responde "não", então não é multiculturalista porque acha que a sua cultura e os seus valores devem prevalecer sobre valores "errados" ( E são errados porque a sua cultura assim os classifica)
"islâmicos pacíficos".
O islamismo é uma ideologia. Tal como o nazismo.
Não há "nazis pacíficos". Há pessoas. Que são iguais aqui ou na china, mas que quando empurradas por determinadas ideologias, se podem tornar perigosas.
A luta não é contra os muçulmanos, mas sim contra a ideologia que lhes define a identidade.
Caro Damião, já deixei em claro que qq comentário ad hominem será apagado. Ou dialoga com civilidade, ou pura e simplesmente não há diálogo.
Lidador,
Os números oficiais dizem que há cerca de 34 mil islâmicos em Portugal, concentrados maioritariamente na zona de Lisboa. Destes 34 mil não lhe pareceria fácil que um radical suicida entrasse, por exemplo no metro de Lisboa e fizesse de uma assentada só centenas de mortos? Porque não aconteceu tal coisa ainda? Repare que no Bairro Azul, também em Lisboa, a mesquita esta cheia nos dias e horas de culto. Dessas pessoas quantas serão fundamentalistas perigosos? Não estão eles perfeitamente integrados na nossa sociedade mesmo mantendo os seus hábitos e costumes à parte? Multiculturalismo em perfeito funcionamento. Que propõe fazer-lhes? Preventivamente expulsa-los?
Que propõe fazer-lhes? Preventivamente expulsa-los?
Esssa foi uma tatica ja adoptado no passado, pelo goering, na alemanha dos anos 30 devido aos tumultos sociais, os nazis prendiam todos e enviavam para campos de concentração.
O goering em nuremberga confessou que a ideia dos campos de concentração foi dele, afastar as pessoas preventivamente da vida social.
O problema que se põe em relação ao multiculturalismo é a emigração desenfreada que as estruturas de um país pode não comportar, e isso tem que ser controlado. Acontece que muita dessa emigração é mão de obra, vai e vem paraa onde haja trabalho. Em portugal no tempo dos estadios, das pontes, das auto-estradas, das obras, vinha muita gente de leste, depois começou a haver outros locais mais apeteciveis e essa mão de obra deixou de vir. Actualmente a que ficou esta a ir embora devido a crise, principalmente a dos paises lusofonos e somos nós que vamos atrás deles agora. Não é preciso mete-los num aviao como fazia um cartaz do PN. O problema do multiculturalismo é em relação aquele que estão fixados de vez e ha quem não goste de estranhos.
Defensores do "multiculturalismo":
http://estadosentido.blogs.sapo.pt/1645536.html
http://www.ionline.pt/conteudo/139541-estaleiros-viana-gestores-proibidos-sorrir-e-almocar-no-refeitorio
http://www.youtube.com/watch?v=d4mSP--gyYw&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=kWOvIh_dL-I&NR=1
http://lisboa-telaviv.blogspot.com/2011/07/o-movimento-democratico-das-mulheres-e.html
"O islamismo é uma ideologia. Tal como o nazismo"
é verdade tal como o fascismo, são do mesmo pano. e os que aproveitam essa religião para fazer politica são iguais a quem?
vejamos casos concretos surgidos nesta investigação:
"Na investigação são citados também 3 endereços na internet de organizações portuguesas contactadas por Anders Breivik. Os endereços electrónicos dessas 3 organizações já foram detectados pelos investigadores.
De acordo com fontes conhecedoras da investigação, contactadas pela SIC, entre os contactos na Inglaterra encontra-se um rabbi referenciado como fazendo parte dos meios extremistas, e ainda um elemento sikh referenciado como anti-islâmico, e que será o responsável pela redacção de parte do manifesto de Breivik, referente à perseguição aos hindus".
Quem é este rabi e este sikh representam a religião islamica? judaica? representam o povo islão ou judeu, ou estão fazendo politica.
o senhor sabe distinguir?
No Ocidente, se bem que em alguns locais os muçulmanos já se sintam bastante fortes para imporem aos outros os seus valores, a taqiyya é a pedra de toque dos activistas muçulmanos, os quais dizem uma coisa para os seus correligionários e outra para os infiéis, entre os quais sabem existir milhares de "idiotas úteis" (no sentido leninista) prontos a desculpá-los.
Por exemplo, o imam da mesquita frequentada pelos bombistas de Londres, condenou publicamente os ataques mas, em conversa com fiéis, secretamente gravada por um jornalista, saudou vivamente os bombistas e afirmou que os ataques foram “bons”.
Numa mesquita da República Checa, um vídeo secretamente filmado reclama a instauração da sharia na República, incluindo a interessantíssima lapidação de adúlteras. Mas o discurso "para inglês ver", é outro e repleto de conceitos que gostamos de ouvir.
Umar Abdul-Jalil, director de um departamento da autarquia de New York, foi secretamente gravado enquanto discursava numa conferência islâmica no Arizona. Entre outras coisas, dizia, invocando o versículo 48.29 do Corão, que os “muçulmanos devem ajudar-se uns aos outros mas devem ser duros contra os cafres" (nós, os infiéis)”
O ex-imam de Cleveland, o palestiniano Fawaz Damra, enquanto assinava um documento que condenava o terrorismo, declarava numa conferência islâmica que “o terrorismo e só o terrorismo é o caminho único para a libertação” .
Em resumo, onde existe uma comunidade islâmica significativa, existe um potencial de radicalização e violência, porque intrínseco à própria ideologia.
E insuperável, porque o Islão não aceita que as suas práticas sejam limitadas, uma vez capaz de as impôr. Não é "integrável", porque se acredita "melhor".
Lidador,
O facto de dispor dessas informações da-me segurança. Garante-me que há alguém que monitoriza os riscos que corremos e que podemos actuar preventivamente ou correctivamente se o equilíbrio descambar. Imagino que os nossos serviços de segurança disponham de muito mais, inclusivamente de fichas de alguns dos elementos mais perigos. Muito bem.
“Imagino que os nossos serviços de segurança disponham de muito mais, inclusivamente de fichas de alguns dos elementos mais perigos. Muito bem. “
Pode acreditar, alertados pelos serviços secretos de outros paises os nossos serviços impediram atentados islamicos no europeu 2004 em portugal, contra por exemplo o presidente da comissão duraõ barroso, no estadio do dragão, vinha ontem nos jornais. Isto foi em 2004 e soube-se recentemente. O que o lidador conta é propaganda, há sempre quem se regozije com isso, por isso ha deputados italianos e ingleses a tomar o partido de breivik, isso sempre acontece nos extremismos.
O trabalho serio é feito as escondidas ocultamente pelos serviços de inteligencia e esse é que deve ser apoiado e valorizado porque persegue os terroristas e criminosos, e não quem quer viver a sua vida simplesmentte.
Oh Caro Damião.
Ninguém fala consigo porque, digamos, você não acerta uma e, portanto, teclar consigo é uma absoluta perca de tempo a que, de vez em quando, um gajo se pode ocasionalmente dedicar.
Damião:
"O que o lidador conta é propaganda"
Propaganda é afirmar uma coisa muito politicamente multiculturalista em público e, na mesquita, convidar os fiéis à jihad. Antí-propaganda é demonstrar-se que isto acontece.
Trate lá da lista de compras.
Damião,
Você bem podia fazer alguma coisa de jeito e usando um dos múltiplos blogs que você diz que tem parir um artigo sobre isto:
http://lisboa-telaviv.blogspot.com/2011/07/o-movimento-democratico-das-mulheres-e.html
Seria interessante saber as razões porque você estará, eventualmente de acordo ou não ou em que medida está parcialmente de acordo com as várias facetas da coisa.
o que q mim me da gozo são estas filosofias
Não é "integrável", porque se acredita "melhor".
A confusão tanto de um lado como do outro veem daqui, são minorias que veem a situação de um modo radical mas que procuram passar a mensagem de que todos os outros são assim e pensam assim também, como são defensores do monoculturalismo creem e veem a questão de maneira integracional forçada, uns melhores que outros. Não são capazes de ver a coisa de maneira diversifcada e multicultural como oriunda de um fenomeno natural, ou seja, as pessoas são diferentes tem culturas e comportamentos diferentes. Não, a coisa tem que ser integravel. Quem? Eles integrar-se na nossa cultura, ou nos na cultura deles? visto por este prisma temos guerra e não solução para o problema das diversidades . Se queremos que as coisas sejam integráveis, significa que vai ter que uma aderir a outra pela força, logo uma vai ser é tem que ser preponderante, essa preponderancia sera a ideologia monoculuturalista para estas mentes e dai verem a questão tanto os de um lado como os do outro como uma guerra de civilizaçoes.
È claro que nos paises multiculturalistas o estado deixa as pessoas viver a sua vida respeita os seus direitos individuais e quando ha crimes, tentativas de crimes, então intervem . Isto faz com que em muitos desses paises onde a integração não é forçada não se ponha esta questão como na velha europa, porque do contacto entre civilizaçoes resulta sempre uma aculturação natural, não é imediata mas é a medio longo prazo, a melhor cultura e dominante acaba por absorver lentamente a outra, mas isto não é compreensivel para monocultaralistas, que acham que tudo tem que passar pelo passe vite.
Nos portugueses fomos multiculturalistas, mas contrariamente, parece que as mentes só se abrem quando se sai da europa, em portugal fomos sempre monoculturalistas, desde as mourarias, judiarias, conversões forçadas, inquisiçoes. Isto levou por exemplo no tempo da inquisição, a saida de inteligencia e riqueza do país, com empobrecimento e vantagem para a holanda, por exemplo. A nossa vantagem foi a criação pelo uso do passe vite das famosas alheiras criadas pelos judeus que ca quiseram ficar.
José Damião,
Agora muito bem. Muito bem explicado o ponto.
O islão é a pedra no sapato do multiculturalismo.
E ele a dar-lhe com o multiculturalismo.
Há centenas de etnias e crenças religiosas, espalhadas por toda Europa perfeitamente integradas, a fractura passa sempre exclusivamente pelo islão.
Racismo, separatismo, ódio ao ocidente e xenofobia são infelizmente os valores que distinguem uma boa parte da comunidade islâmica.
Go_dot,
E re-escrito assim? Nao faz também sentido?
Racismo, separatismo, ódio ao "oriente" e xenofobia são infelizmente os valores que distinguem uma boa parte da comunidade "crista".
"Racismo, separatismo, ódio ao ocidente e xenofobia são infelizmente os valores que distinguem uma boa parte da comunidade islâmica."
Pode aplicar essa mesma receita só para simplificar, a si a quem pensa como voce, é so inverter os sujeitos. já que não consegue ver mais que isso.
E agora vou de ferias "cambada" por esse mundo multiculturalista cheio de admastores. Cuidado com os fertilizantes.
Não. Não faz sentido.
Tem algum exemplo?
so para ir embora, exemplo?????? noruega.
Tá bem abelhinha.
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/features/3718799/London-suburb-put-under-Sharia-law.html
Falando de exemplos,
aqui vai um da antiga capital do reino unido.
João Pereira da Silva disse: ”Carmo da Rosa, O seu comentário é insultuoso”
HUUUUUUUUUUUUUM!!!!!!!!
João Pereira, qual comentário? Até agora só disse que: O Hitler gostava muito de cães. Será que devemos matar cães para não sancionar as ideias de Hitler?
Estou a insultar os cães ou o tio Adolfo? Aliás, precisamente no mesmo género mas melhor, acabei agora mesmo de ler a metáfora do Lidador sobre a má influência dos Beatlhes no Charles Manson…
João Pereira da Silva disse: ” as ideias veiculadas pelas canções do Beatles nunca poderão ser racionalmente consideradas como incentivos à rejeição, ao racismo, à xenofobia, à guerra e à intolerância. As que defendem o mono-culturalismo, sim.”
Podem, podem. Depois de uma interpretação livre e bastante creativa, até as palavras do bom Cristo (lembrei-me do Senhor porque também usava cabelos à bitla) serviram entre outras coisas para assar judeus na brasa como sardinhas…
João Pereira da Silva disse: ” Eu acho que o Islão inevitavelmente implodira nos seus aspectos mais radicais, por si mesmo. Quanto muito podemos e devemos ajudar os resistentes internos na sua luta e assim contribuir para a evolução da sociedade islâmica de modo positivo.”
Sim! Talvez! Mas implodirá de aqui a quantos anos? Ajudar os resistentes é precisamente o que as pessoas de boa vontade fazem. Eu, por exemplo, sobre esta temática cito quase exclusivamente ex-muçulmanos ou muçulmanos moderados… (olhe, sobre multiculturalismo e integração vou a seguir, especialmente para si, postar (de novo) o discurso de um marroquino).
João Pereira da Silva disse: ”Há milhares de anos que a colonização humana acontece e é inevitável. Os italianos loiros assim o demonstram, bem como os italo-americanos e os suecos e holandese morenos. Qual é o problema?”
O grande problema reside apenas no lado ideológico do Islão, coisa inexistente nos outros imigrantes: em que uns são mais problemáticos do que outros, mas nada que não se possa resolver.
Caro Carmo da Rosa,
Desculpe. De facto troquei-o com RioD'oiro. "veia de peixeira" foi comentário dele.
Interpretações livre e tão criativas assim fazem-nas os doidos e os radicais que precisam de pretextos para destilar os ódios. Mas olhe que a inquisição é tão irracional como o acto do louco norueguês.
O-Lidador disse: ”Por favor, não confundir multiculturalismo com diversiade cultural.”
Muito bem dito. Mas mesmo os que confundem precisam de compreender de uma vez por todas que é precisamente o Islão quem NÃO suporta o multiculturalismo… O Islão nem sequer suporta pequenas diferenças de interpretação! Por isso é que os sunitas no Iraque, no Paquistão e no Bahrein andam aos tiros e às bombas contra os chiitas - e vice-versa. Por isso é que a Arábia-Saudita reza a Allah para que Israel bombardei as instalações nucleares do Irão. E os sunitas na Indonésia deu-lhes ultimamente para chacinar os Ahmadias, que são também muçulmanos, mas acham que o último profeta não foi Maomé mas sim um Indiano (Ahmad) do século dezanove…
O-Lidador disse: ” [João Pereira] Por favor, leia o corão e procure entender o conceito de jihad.”
Ler o corão! Que pincelada! Lidador, isso não se deseja nem a um inimigo. Bem, talvez ao José Damião… Por outras palavras, acho que não é absolutamente necessário ler o corão para perceber o conceito.
João Pereira da Silva disse: ”E é exactamente pelo perigo sentido pelos lideres radicais islâmicos de absorção pela nossa cultura hegemónica que as forças terroristas se mobilizam. No fundo são os islamitas radicais que se defendem de nós. Já pensaram nisso?”
Absolutamente. O Islão não tem futuro, é a besta ferida de morte que ao estrebuchar ainda pode desferir uma última patada mortal… O problema é saber quantos anos (gerações) estamos dispostos a esperar até que a besta deixe de mexer….
João Pereira da Silva disse: ”Oferecemos nós, mais risco para eles, que eles para nós.”
É verdade, mas nós podemos perfeitamente viver (bem) sem eles, mas eles, para poder sobreviver, têm que destruir e proibir tudo à volta deles…
João Pereira da Silva disse: ” Gert Wilders e outros como ele são utilíssimos para nos lembrar dos perigos de afrouxarmos a vigilância. Mas chegando aí, basta. Assumamos na Europa os islâmicos pacíficos, que há tantos, e expulsemos firmemente os que não partilharem as regras de convivência impostas pelo sistema democrático..”
João Pereira, tirou as palavras da boca de Geert Wilders – ele não se cansa de repetir estas suas palavras…
Carmo da Rosa,
Repare que eu concordo consigo, e convosco, em como há um problema serio que requer muita atenção, vigilância e coragem para afrontar. Admiro quem assume esse cuidado em primeira mão, quer do nosso lado, quer do lado de quem mais sofre, que são os tais resistentes nessas sociedade fundamentalistas islâmicas. A nossa ditadura ou outras ainda piores que houve na Europa eram meras "pêras-doces" comparadas com o nível de repressão existente actualmente nesses países. So' que acho que a primeira arma que temos para vencer essas tiranias, pois disso não passam, são a tolerância e abertura, temperadas com uma atitude militar firme que os impeça de nos prejudicar o estilo de vida que escolhemos. E de modo geral, na sociedade europeia estamos a fazer dessa maneira. Portanto, radicalismos ideológicos como os mostrados pelos idealistas usados pelo norueguês, são dispensáveis e irracionais pois nos podem prejudicar mais que fazer bem.
O JPS afrma que "veia de peixeira" é insultuoso?
Mas então, isso é pura xenofobia. Que tem você contra as peixeiras? Eu adoro peixeiras (e não só no sentido figurado).
RioD’oiro disse: ”Oh caro Damião, trate lá da lista de compras.
Rio, o Damião deve ser mas’é islamita e tem quatro gajas em casa: enquanto ele escrevinha umas coisas incompreensíveis na Internet uma delas faz a lista de compras, a outra compra, a terceira faz o tacho e a quarta arruma a casa.
Para o sexozinho vai ao Intendente, porque as muçulmanas na cama são um desastre. Coitadas, não hão-de ser, toda a vida levaram porrada, toda a vida foram violadas…
Go_dot disse: ”O islão é a pedra no sapato do multiculturalismo.”
Precisamente.
João Pereira da Silva disse: ”Racismo, separatismo, ódio ao "oriente" e xenofobia são infelizmente os valores que distinguem uma boa parte da comunidade "crista".
Sim, há 500 anos atrás.
Este Norueguês vai acabar como herói da malta do multiculturalismo-a-todo-o-custo.
Eu não aceito a pena de morte, muito embora não perdesse o sono se limpassem o sebo a um gajo que mata 80. O multiculturalista aceita a pena de morte desde que praticada pela cultura alternativa (pela simples razão de ser 'outra') e quer seja contra islâmicos ou não, e mesmo que se trate de apedrejar uma mulher que dá uma queca fora da peixaria. Aceitam, aliás, pelas mesmas razões e sem pestanejar, execuções em massa, de quem quer que seja, praticadas por Hamas e Cª.
E ficam vidrados tentando colar à tal "direita" uma forma de solucionar um problema (que a esquerda acha uma qualidade desde que praticada pela alternativa cultural) que ela liminarmente rejeita.
O norueguês vai acabar como herói da esquerdalha. O stress deles à volta deste assunto parece o de um gajo que se afoga tentando chegar à bóia. Se a festa tivesse sido de um movimento feminista em terras do Hamas e um barbudo as executasse ... seria resultante de valores de cultura alheia que devemos contemplar em êxtase de admiração ... como vem sendo hábito. Ou, alternativamente, a culpa seria do ocidente que os teria "obrigado" a essa reacção.
O norueguês é um herói desta malta.
RioD'oiro,
é dificil responder-lhe quando mete assim o assunto. Que tem a esquerda a ver com o assunto? Digo-lhe que sou de direita. No entanto vejo vantagens no multiculturalismo que não consigo entrever no monoculturalismo.
Num mundo fortemente globalizado (significando que interagimos muito facilmente uns com os outro) fazer o que defende o nonoculturalismo é: rejeitar, fechar, e excluir ficticiamente algo que nao podemos fechar pois as consequencias serao sempre sofridas em 2 fase por nos.
Em vez de excluir, devemos amortecer o impacto dessas sociedades profundamente problematicas e assim controlar esse mesmo impacto.
Repare que mesmo Israel, que esta' num enclave dentro do mundo islâmico, tem uma politica multicultural. São muitos os árabes israelitas que vivem as suas vidas em paz dentro de Israel. Qual a vantagem para Israel de os excluir?
Fechar o mundo islâmico (uma impossibilidade pratica) significa alimentar o monstro. Nada mais.
Declara o norueguês heroi de quem quer que seja? Absurdo. Poderia defender melhor o seu ponto de vista que não esta' de modo algum, claro.
Foda-se. Tinha escrito uma resposta e o blogger crachou. Já volto.
JPS:
"Que tem a esquerda a ver com o assunto?"
Tem tudo. É particularmente da esquerda que esse multiculturalismo cego brota.
"No entanto vejo vantagens no multiculturalismo que não consigo entrever no monoculturalismo."
Não existe busca de monoculturalismo, isso é uma farsa. Existe um problema com os muçulmanos representados pelos barbaças que nas mesquitas da Europa e fora dela pregam o ódio ao ocidente e a sua ocupação por dentro via bomba demográfica (em último caso, porque, se puder ser à porrada eles vão por aí e anunciam-no).
"Em vez de excluir, devemos amortecer o impacto dessas sociedades profundamente problematicas e assim controlar esse mesmo impacto."
Diga isso aos barbaças referenciados acima. Em Roma sê romano. Pode não gostar de piza, mas não pode querer proibi-la.
[continua] ...
"Repare que mesmo Israel, que esta' num enclave dentro do mundo islâmico, tem uma politica multicultural."
Pois claro que tem. Mas fica fora dos muros quem representa ou é representado pelos tais barbaças que vomitam ódio.
"Qual a vantagem para Israel de os excluir?"
Sobreviver para viver.
"Fechar o mundo islâmico (uma impossibilidade pratica) significa alimentar o monstro."
O mundo muçulmano em causa está fechado sobre si próprio e nem o sol entra. Alimentar o monstro é negar a sua existência. O cancro não desaparece se não for tratado, mesmo que ele não queira.
RioD'oiro,
Repito que é preciso mante-los sob controlo. Mas, em Roma há muito mais que romanos e inclusivamente mesquitas onde se reza e esta em paz. Por esse mundo fora também. Não vem dai' mal ao mundo. Mal, vem dos radicais dos dois lados.
Os israelitas sabem-no e revelam-no, mantendo a cultura árabe pacifica, em pleno equilíbrio dentro das suas portas. Em Portugal também o fazemos. Não é preciso exagerar os receios e sobretudo "dar gás" aos débeis de espírito do nosso lado. sobre esses temos o poder.
"Declara o norueguês heroi de quem quer que seja?"
A esquerda, particularmente a esquerdalha indignácara, pretende que a direita (sentido lato) aceite o norueguês como seu herói da mesma forma que eles aceitam, fraternalmente, o Hamas e equivalentes capangas, como gente tratável. A direita não aceita e, pela minha parte, que sou contra a pena de morte, não perderia o sono se lhe limpassem o sebo.
A esquerdalha não compreende que a coisa possa ser assim porque está formatada àquela coisa do preto e branco.
Mas, o caro JPS, ainda não respondeu ao desafio de O Lidador. Que faria no caso dos hipotéticos canibais que vivessem dentro de portas? Permitiria que eles, na melhor tradição da sua cultura, se comessem uns aos outros?
Alias, o louco norueguês, cometeu um erro de tiro no pé com a sua acção que prejudica a própria causa muito, ao enviar mail de mil emails poucas horas de cometer os atentados. Os nossos serviços secretos ficam assim a monitorizar os tais simpatizantes.
Jamais permitira que os canibais dentro das nossas portas de comessem entre si. A lei do estado é só uma e valida para todos.
JPS:
"Repito que é preciso mante-los sob controlo. "
E que faria o JPS aos que negarem ser "controlados".
E, já agora, é capaz de esmiuçar o que quer dizer com "controlo"?
Controlo quer dizer: lei, policia e repressão para quem não cumpra. Ja' se faz.
Desculpem os vários erros ortográficos nos comentários anteriores. Pouco tempo e pressa...
JPS:
"Os israelitas sabem-no e revelam-no, mantendo a cultura árabe pacifica, em pleno equilíbrio dentro das suas portas."
Essa é boa. Mantiveram fora de portas e a bazzoocada. Só entra (entrou) quem aceita as regras ou o caldo entorna-se.
Em Israel vivem os únicos árabes que, naquelas paragens, vivem em democracia. Que achem que querem os barbaças que vomitam ódio se pudessem? Fariam o que anunciam: afogariam todos os judeus no Mediterrâneo.
"Controlo quer dizer: lei, policia e repressão para quem não cumpra. Ja' se faz."
Mas isso é repressão anti-multiculturalismo, berram as habituais almas do multiculturalismo de serviço. Isso é implementar o monoculturalismo. Ou não?
"Desculpem os vários erros ortográficos"
Não tem qualquer importância, eu também devo ter afinfado alguns.
"Ja' se faz."
E deve fazer sem tréguas e sem "compreensões" cretinas. Quem não aceitar deve ser expulso. Deve mudar-se para onde se viva como eles gostam. Afinal, esta sociedade é, como referem, corrupta, sede a paneleiros, aceita fufas e não bate nas mulheres.
Você não vê qualquer problema que se assemelhe ao presente (intensidade e matiz) com outra qualquer comunidade. E são centenas.
Mais uma vez, repito, como sociedade multiculturalmente equilibrada numa situação de terrível dificuldade, Israel é um caso de sucesso. Contudo, mesmo ali há Controlo e Compreensão. São aceites as praticas pacificas de cultura diferente mesmo no caso dos muçulmanos. Porque havemos de fazer diferente?
Digo-lhe mais: expulsar quem fura o controlo e manter dentro quem se porta bem. E' o que esta a ser feito na maioria dos países ocidentais. A Sharia em Londres? Jamais passara'.
JPS:
"Porque havemos de fazer diferente?"
Nós (salvo seja - a Inglaterra, a Alemanha, a França ... outros não sei bem) temos sido diferentes porque nos temos desleixado.
Tem-se (multiculturalistas) encontrado todas as desculpas para não querer enfrentar o toiro pelos cornos. 'Fica para amanha, porque os venceremos pelo charme' ... !!!
Agora são milhões e a população sente inquietação e começa a reagir. Daqui dificilmente sairá coisa mansa porque tardia. E agora? Com milhões de 'canibais' dentro de fronteiras, que fará?
Estão criadas as condições para haver molho. Muito, mesmo.
A necessidade em impingir um "herói" norueguês à direita percebe-se porque tenta atenuar a tesão que se sente tentando implicitamente que fique firme que "afinal fazem o mesmo".
Eu não sei com irá a França, por exemplo, resolver a armadilha. Mas estão lá todos os condimentos para muuuuuito molho mesmo.
Mas, oh caro JPS. Não está ao corrente que houve em Israel umas quantas guerras para conseguir manter no território uma sociedade "multicultural" (como você lhe chama)?
E porque seria? Porque não deixaram eles entrar os muçulmanos (os tais e precisos barbudos) para posteriormente lhes aplicar o 'pacifismo multicultural'?
Ao buraco negro só há ir, não há voltar.
“No entanto vejo vantagens no multiculturalismo que não consigo entrever no monoculturalismo.”
O caro JPdS continua a bater na tecla do mono culturalismo , aponte-me por favor um texto aqui no fiel que proponha ou só que sugira o mono culturalismo como opção.
“Digo-lhe mais: expulsar quem fura o controlo e manter dentro quem se porta bem.”
Exactamente o que diz o Wilders. Nem mais nem menos.
E' o que esta a ser feito na maioria dos países ocidentais.
Não é verdade. Na maioria dos países ocidentais existe uma fractura violenta entre a esquerda e a direita (sempre apelidada de extrema direita) que continua a criar um impasse executivo.
“A Sharia em Londres? Jamais passara'.”
Não leu o link. A Sharia já lá está, presentemente a luta é legalizar a Sharia, como forma “alternativa de justiça.
Na Alemanha, aqui há uns tempos, queriam salas de culto dentro das escolas que NÃO poderiam ser partilhadas com os "sionistas". E horários que permitissem a "oração" na altura apropriada.
A esquerda achava bem ... na altura em que andava na caça às bruxas por causa dos crucifixos nas escolas.
No FI, em 2008:
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2008/03/integrao-dos-muulmanos.html
Há, à direita da página (mais ao fundo), um apontador de assuntos denominado "etiquetas". É só clicar em "Islão" ...
JPS, continua claramente a argumentar como se "multiculturalismo" fosse sinónimo de diversidade cultural e é por isso que, na minha opinião, pensa discordar de mim.
O “multiculturalismo” hoje é uma trincheira activa do combate ideológico.
A sua (do JPS) perspectiva é que se chama diversidade cultural e centra-se nos ganhos que podem advir da interacção de diferentes identidades e pertenças.
MUitas delas são potencialmente enriquecedoras.
A tradição da música afro-americana é hoje um elemento identitário dos EUA e Chinatown, longe de ser um hostil gueto chinês em Nova York, é um espaço convivial que favorece e enriquece a cidade.
Todavia nem todas as culturas logram estabelecer pontes. Culturas análogas aproximam-se, culturas diferentes afastam-se. E há um nível a partir do qual, o “nós” e o “eles” pode implicar um jogo de soma nula.
Nesta perspectiva, a existência de diferentes comunidades culturais no interior de uma sociedade pode comparar-se à diversidade genética. Em certos casos é uma mais valia, uma reserva que possibilita melhores respostas às ameaças e aos desafios, mas pode também, sob certas condições, catalisar o conflito e a desagregação.
A perspectiva de que eu falo é aquela que está na linha da frente do combate ideológico. É o conceito de “encarceramento civilizacional”, que define as culturas como determinantes (e não apenas influentes) no comportamento dos indivíduos, advoga a estrita preservação cultural, e assume a prevalência do carácter igualitário das comunidades culturais, sobre a igualdade individual.
O problema deste multiculturalismo, é que pode conduzir à guetização, à rejeição de valores de outras culturas e ao repúdio da integração. Se a cultura agregadora ( a nossa) não for assumida como tal, fica indefesa perante o crescimento de uma subcultura intratável que pode, a prazo, impor a sua cosmovisão às outras. A História ensina-nos que uma sociedade dividida em comunidades que recusam as regras nas quais assenta a vida em comum, dificilmente sobreviverá ao tempo.
Vistas deste modo, as comunidades culturais são como “pequenas ilhas” , sem pontes. O indivíduo no seu interior tem apenas a identidade da sua comunidade cultural, que não escolhe e o aprisiona logo ao nascer.
As perversões desta visão são agravadas pelo relativismo cultural que rejeita a comparação das culturas, postulando a insanável descontextualização de quaisquer juízos sobre as vigências de uma cultura diferente. O que acontece no interior de outra cultura é válido porque existe. O juízo fáctico sobrepõe-se ao normativo.
João Pereira,
Eu também concordo consigo, mas olhe que é muito difícil (não digo que seja impossível) conciliar ‘tolerância e abertura’ com ‘uma atitude militar firme’.
Atitude firme
Só foi possível falar da remota possibilidade de uma atitude firme, por exemplo na Holanda, (retirando o adjectivo ‘militar’ para evitar atritos e más-interpretações) depois da morte do político Pim Fortuijn (2002) e do cineasta Theo van Gogh (2004). O problema já se arrasta há muitos anos, mas uma atitude firme é coisa recente e é actualmente encabeçada por Geert Wilders, que por causa dessa sua atitude firme (verbal) tem que ser protegido 24 horas…
Actualmente, e em parte devido ao sucesso eleitoral de Wilders, já muita boa gente de esquerda tem (verbalmente) também uma atitude firme. Fazem hoje afirmações que nos anos 80 foram motivo para processar um político de direita chamado Janmaat, apenas por ter dito que ‘o barco está cheio’…
Na sequência do que acabo de dizer, não estou de acordo com o que afirma Riod’oiro quando culpa exclusivamente a esquerda dos problemas ou exageros do multiculturalismo. No caso holandês (nos países vizinhos passa-se a mesma coisa) há muita boa gente de direita que diz coisas que passariam muito bem no 5dias – não por motivos ideológicos, mas por um desajustado sentido de decência protestante. Um exemplo flagrante é o ex-Primeiro Ministro (Cristão-Democrata) Dries van Agt, que ultimamente descobriu uma vocação palestina e afirmou que se fosse mais jovem embarcaria nos barcos da ‘paz’ com destino a Gaza!
Tolerância e abertura
É impossível encontrar sociedades mais abertas e tolerantes que nos países do norte da Europa. Não são tolerantes e abertos porque são melhores do que os outros, mas porque já perceberam há muito que numa sociedade que funciona harmoniosamente todos lucram – o lucro, como sabe, foi aqui inventado. E como normalmente têm lucro com o que fazem e produzem, têm por enquanto dinheiro suficiente para subsidiar todo o tipo de programas de integração (uns acertados, outros autênticas aberrações).
Mas o problema com a tolerância é que as pessoas (estou-me a incluir neste grupo) originárias de países com regimes ditatoriais não encaram tolerância como algo positivo, mas sim com uma fraqueza. Uma cedência das autoridades para evitar chatices transforma-se rapidamente numa reivindicação intransigente. E neste capítulo os muçulmanos são imbatíveis. Temos o caldo entornado e os governantes sem saber o que fazer: um diz uma coisa, o outro diz outra, ninguém se entende e o Islão aproveita a confusão…
JPS,
Todos gostamos de ajudar os outros, mas vou dar-lhe um exemplo que reputo de verdadeiro.
Um qualquer direito de reunião de família permitiu que milhares de putos se juntassem aos pais em França até se ter percebido que a maioria deles era 'importada' para engrossar o cheque da segurança social. A França anunciou então testes de ADN para haver certeza de quem era filho de quem.
Como se distinguem aqueles que chegam a Lampedusa à míngua de comida dos que chegam com o intuito previamente afinado de pintar a manta?
CdR:
"não estou de acordo com o que afirma Riod’oiro quando culpa exclusivamente a esquerda dos problemas ou exageros do multiculturalismo."
Concedo que há muita direita apalermada. Tivemos cá, recentemente um ministro, Freitas do Amaral, que parecia saído das fileiras do Bloco de Esquerda.
RioD'oiro disse...
Na Alemanha, aqui há uns tempos, queriam salas de culto dentro das escolas que NÃO poderiam ser partilhadas com os "sionistas". E horários que permitissem a "oração" na altura apropriada.
Caro RdO, esse tipo de implementações abundam nas universidades e institutos superiores holandeses. Não raramente, propostas por holandeses entusiastas do multiculturalismo, com um fino sentido de antecipação.
Começou, que eu saiba, também pela exigência de um local de culto exclusivo, dentro da universidade. Hoje nos refeitórios universitários é obrigatório servir refeições que observem as regras islâmicas de confecção. O problema é que não para aí.
Recentemente, um professor catedrático, foi impedido pela direção da universidade de ler um texto, sobre o multiculturalismo, por ser demasiado polémico para a comunidade islâmica. Outra, um escritor Belga teve de interromper e abandonar uma palestra sobre o mesmo tema , por razoes de segurança. Os alunos islâmicos não estavam de acordo com a mensagem e ameaçaram usar a violência, caso a palestra continuasse.
O premio do ridículo é para uma das freguesias de Amesterdão que optou por retirar a cruz da mitra do “Sinterklaas” (uma espécie de pai natal holandês) para não ofender susceptibilidades. Ou, que dizer de um dos institutos superiores também de Amesterdão que aboliu as decorações de natal, mas propõe comemorar a festa do açúcar.
Não tenho uma lista preparada, mas acredite a lista é longa e vai continuar a aumentar.
Isto que diz o Godot é verdade. A demografia e a democracia irão inevitavelmente fazer triunfar o Islão na Europa.
Há milhentos casos de regras locais alteradas em conformidade, de acordo com a maioria islâmica nesses locais prevalecentes.
Há tempos uma postura municipal num county inglês, determinava que os enterros se fizessem com a orientação geográfica islâmica, porque a população islâmica assim o exigia e o resto da população não dava qq importância ao assunto.
Uma juiza alemã inocentou um magrebino porque o facto de agredir a mulher era típico da sua cultura e ela já sabia disso antes de casar.
É com estes pequenos passos que se vai desconstruindo a Europa que conhecemos...
E não há volta a dar: mais muçulmanos, mais influência política, mais regras e leis de acordo com essa influência.
Boa tarde,
Não tenho tempo agora para fazer mais comentários. Mas viram isto?:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1935724
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2011/07/comentario-de-godot.html
JPS:
"Mas viram isto?:"
Assim a olhómetro, filtrando o politicamente correcto, parece coisa de duplo sentido. Talvez, digamos, dizer o que deixará jihadistas em palpos de aranha e no local mais sensível.
Se ele dissesse o que se anuncia outro sítio qualquer seria relativamente trivial.
João Pereira disse: ”Não tenho tempo agora para fazer mais comentários. Mas viram isto?”
Vi sim, e acho que é uma clara provocação do primeiro-ministro norueguês, porque democracia, tolerância e abertura são coisas que não se falam numa mesquita – é haram….
http://en.wikipedia.org/wiki/Haraam
Lidador,
Não há apenas um conceito de multiculturalismo. E este não se confunde com diversidade cultural. Trata-se, isso sim, de política activa e dinâmica de gerir a diversidade cultural. Há o modo 5Dias, ou pior ainda Jugular de o conceber, e o modo de pensá-lo como forma de gerir a inevitabilidade da convivência de uma ou mais culturas e as suas zonas de conflito. É na inevitabilidade de convivência que mais me custa perceber o seu ponto de vista.
Não entendi ainda o que propõe fazer aos milhões de muçulmanos que vivem dentro das nossas fronteiras. Como devemos fazer em alternativa a uma integração tolerante e vigilante? Concorde comigo que a maior parte dos islâmicos aqui estabelecidos são pacíficos e estão perfeitamente integrados, mesmo mantendo a sua religião, hábitos e costumes. Repare que integração pressupõe cumprir a nossa lei. A maior parte cumpre e sofre as consequências se não o fizer. Com os radicais devemos ter mão duríssima sem complacência.
Concorda comigo em como a Europa está cada vez mais consciente das dificuldades de integração dessa mole de gente? Inclusivamente a maior parte dos governos actuais são de direita onde reside a melhor capacidade de gerir a defesa face às tentativas de abuso islâmico. Se quiser, pode considerar que o vosso aviso persistente e coerente (às vezes um pouco exagerado pois têm uma certa tendência a tomar a árvore pela floresta) tem produzido frutos. Esses frutos resultam também de uma interpretação não à-letra de avisos dos nossos mais radicais intelectuais, políticos e em geral, defensores da cultura ocidental. Temos avançado na prudência e controlo. Concorda?
Não me convencem que a sharia poderá ser aplicada dentro de território europeu apesar das várias tentativas por parte das comunidades muçulmanas. Quanto mais perto estivermos de o fazer, melhor reagiremos face ao verdadeiro conhecimento que ganhamos da cultura muçulmana. Se quiser que diga de outro modo, os “esquerdistas” ou “multiculturalistas” são parvos mas não completamente estúpidos quanto a realidade lhes acerta nas “fronhas”,
Outro problema sério, e isto daria para um livro, não um post ou comentário, é o modo como estamos a lidar com as várias guerras nos países muçulmanos. Estamos envolvidos até ao pescoço nas causas erradas: envolvidos no Iraque, Afeganistão e Líbia que oferecem menor risco “civilizacional” e assistindo ao crescimento do poder islâmico nos países mais perigosos, Irão, Paquistão e Síria.
Do meu ponto de vista, fizeram más escolhas, aqueles que mais advogam que nos devemos “fechar” e defender da cultura islâmica. Como os recursos são escassos não podemos chegar aos problemas mais importantes, pois ficámos pelos economicamente mais relevantes para alguns ligados ao nosso esquema de poder. Erro grave que haveremos de pagar a prazo. No meu entender começámos já a pagar.
Estamos agora a contrair devido à crise financeira e reduzimos (também graças a ter partido para guerras impossíveis de vencer) em muito os recursos necessários para enfrentar os verdadeiros perigos. Bush, por exemplo, exacerbou os medos para conseguir através do erário público fazer dinheiro privado. Isto parece-me evidente, certo?
É nesse exacerbar dos medos que está o risco maior. Esse risco é o de perdemos a frieza e objectividade para definir os nossos inimigos em função de prioridades estratégicas e tácticas correctas.
Do mesmo modo, se exacerbarmos os medos relativos aos nossos radicais como o norueguês, estamos também a cometer o mesmo tipo de erro. Indivíduos ou pequeníssimas percentagens de população chegam à comunicação social com estrondo quando cometem as atrocidades, mas não são o verdadeiro tecido. Este é muito mais sensato e acaba por construir equilíbrios de viabilização e solução dos problemas.
Por último, deixe-me dizer-lhe que de acordo com a história, vivemos em conflito com os muçulmanos há mais de mil anos e durante este período longo ganhámos muito com a cultura árabe. A sua decadência e estagnação é uma fase que temos de viver necessariamente e com ela suportar, mesmo sofrer, os seus estertores de agonia. Não é possível que fulanos próprios da idade média consigam viver no séc. XX. É simplesmente inviável e se assistirmos controladamente veremos certamente o seu fim. Cultural e tecnicamente somos mais fortes e capazes. Que acontecerá quando terminar o petróleo dentro de poucos anos?
Boa noite e bons posts.
"Repare que integração pressupõe cumprir a nossa lei."
Repare, João. As nossas leis, como lhe chama, não cairam do céu. São feitas por pessoas, mas buscam raízes nos valores de bem e mal decantados num cadinho clássico e judaico-cristão. A montante das leis estão conceitos de justiça e de ética que as enformam.
É assim, porque a maioria do nosso povo é como aqueles que fazem essas leis.
Quando as comunidades islâmicas que, de um modo geral, recusam a assimiliação, tiverem expressão demográfica suficiente, e isso parece inevitavelmente ir acontecer, as leis reflectirão a sua cosmovisão.
As "nossas" leis serão feitas de acordo com a lei divina, como acontece em todos os locais onde o Islão se torna expressivo.
Que fazer?
Perceber que estamos face a uma ideologia totalitária e totalizante e proibir a divulgação das ideias islamistas, controlando o clero islamista e os locais de culto islamico. Tornar, á força se necessário, a religiao islâmica numa religião como as outras, isto é, privada e sem componente política e militar. NUma palavra, reformando o Islão de fora, uma vez que por ele jamais se reformará.
islamização,
JPS:
"Trata-se, isso sim, de política activa e dinâmica de gerir a diversidade cultural."
Só para deixar a nota que esta frase é do mais perfeito eduquês e não tem significado substancial.
Parece esta lenga-lenga:
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2010/11/do-que-o-contrato-nao-e-obviamente.html
.
"Não me convencem que a sharia poderá ser aplicada dentro de território europeu"
Há não muito tempo, até o chefe da Igreja Anglicana preconizava isso mesmo.
Enterrar os mortos com uma certa orientação, é sharia. Está a ser feito em alguns locais do Reino Unido.
Tempo e local para rezas rituais em universidades inglesas, é sharia. Está a ser feito.
Há tempos um nosso navio de guerra, em missão no Corno de Africa, tentou comunicar com um esquife. Quem estava ao rádio era uma tenente. De lá responderam que não falavam com mulheres. E o comdt do navio obedeceu e tirou a tenente , metendo outra pessoa. Ele acha que fez muito bem, eu acho que fez muito mal e até já lho disse em público, na conferencia onde ele contou o episódio.
Há tempos foi proibida a exibição de obras de arte na Alemanha e no Reino UNido, porque ofendia a "sensibilidade muçulmana.
vê como a sharia vai sendo aplicada? É assim, aos poucos....
O Lidador:
"vê como a sharia vai sendo aplicada? É assim, aos poucos.... "
À medida que a demografia vai ajudando ou dito de outra forma, paralelamente ao avanço demográfico.
O avanço demográfico vai, por um lado facilitando o avanço, por outro, dificultando o retrocesso.
JPS:
"Não tenho tempo agora para fazer mais comentários. Mas viram isto?:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1935724 "
Voltando à coisa, é interessante. Um precedente interessante.
Imagine-se que se pretende fazer os mesmo em França, Alemanha, UK, etc? E como se vão ficar os 'alás' das mesquitas destes países? E como irá ficara relação entra as elites muçulmanas da Noruega e dos outros países? Estarão as secretas desses países a aproveitar o anúncio da palestra para avaliar a hipotética relação e variáveis entre as elites muçulmanas da Noruega e de outros países?
JPS
Que inocentinho me saíste, vires cá pregar princípios humanistas e citar o exemplo do político noruegues e da mesquita? De certeza que nunca leste os posts desta malta como deve ser.
MHG,
Aceito o ponto. Agora uma contruiçãozinha para o debate? Ou o cerebrozinho não chega lá?
JPS
"Agora uma contruçãozinha para o debate?"
Espero que percebas, é só leres os postes que vão saindo.
Boa sorte para "o teu debate".
MHG,
Isso nada acrescenta e retira espaço.
Acho, aliás, que o JPS merece uma chapelada.
É, esta com o chapéu enterrado ate ao pescoço
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