Ora, se a dialética marxista, que nos divide em classes antagónicas e com interesses incompatíveis, não se demonstrou útil em parte nenhuma do mundo onde foi aplicada, inclusivamente em Portugal, é exactamente dela que temos agora de fugir, e é contra ela, e a sua lógica perversa, que temos de encarar a recuperação do país. Não vale, pois, a pena insistir na tecla dos «ricos» como causadores das desgraças dos «pobres», porque do que necessitamos em Portugal é de muitos «ricos», isto é, de pessoas que possam obter rendimentos tão elevados quanto o possível, fruto do seu trabalho honrado, das suas capacidades e dos riscos que correram com os seus investimentos para as aplicar e fazer render.
Esta é a única maneira do país abandonar o estado de miséria e de pobreza, para onde a luta de classes e o seu corolário natural do proteccionismo (dos «pobres» contra os «ricos») o conduziram. Vivemos há tempo demasiado a confiar ao governo a nossa protecção social (no trabalho, na saúde, na educação, no ambiente, etc.), a pagar para que ele o faça e, quando demos conta, é do governo que nos temos de proteger, como se de um larápio compulsivo, incapaz de deixar de nos roubar o que é nosso, se tratasse.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Belo tiro
Aqui (excerto):
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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