Há mais de três décadas que andamos a doutrinar as crianças e jovens num processo de inversão de valores a que eu chamo de educação mariquinhas. Os resultados estão à vista: falta de resiliência, fraqueza de ânimo, vontade fraca, inconstância, irresponsabilidade, falta de respeito, imprudência e incapacidade para resistir à frustração.
Habituámos os nossos filhos e alunos a dependerem da gratificação imediata e eles tornaram-se incapazes de esperar por resultados que, no imediato, não geram prazer.
A dependência da gratificação imediata é o resultado de um processo de habituação gerado pela educação mariquinhas.
A criança faz uma birra porque quer a satisfação imediata de um desejo e os pais reforçam os comportamentos inadequados dando-lhe imediatamente o que ela quer.
A masculinidade e a feminilidade foram substituídas, em casa e na escola, pela androgenia. Os pais pelos paizinhos. As figuras masculinas com autoridade foram engolidas pelo tsunami do relativismo radical. Os pais e os professores, esgotados e confusos, deixaram-se levar pela onda mediática que reforça a tolerância e a ausência de padrões. Sem Deus, tudo nos é permitido, sem padrões, tudo se torna igual.
A firmeza substituída pela cedência. A verdade pela mentira. A responsabilização individual pela vitimização. Socializam-se os prejuízos e privatizam-se os benefícios. Pais e professores são pressionados pela cultura popular, veiculada pelos media tradicionais, para colocarem passadeiras vermelhas por onde quer que as crianças e jovens passem. Tirar do caminho das crianças e dos jovens todos os obstáculos, todas as tarefas difíceis. Exames? Não que traumatizam e criam desigualdades. Trabalho durante as férias? Não que isso é exploração de mão de obra infantil e juvenil. Responsabilizar civil e criminalmente os jovens criminosos? Não que isso é pura vingança e racismo social.
Esgotados e confusos, vencidos pela barbárie.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Educação mariquinhas
Ramiro Marques no seu melhor. Infelizmente parece-me que a generalidade dos professores não se deixou apenas levar mas, por ideologia, foi parte fundamental na dinamização do processo. Vai ser duro abandonar esse submarino.
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5 comentários:
Obrigado pela referência. Já estou à espera da pancada que há-de vir: emails de ódio, ameaças e insultos nos blogues da esquerda.
Os esquerdalhos andam ultimamente um bocado tontos. Já só atiram cocktails Molotov sem tentarem balbuciar mais que um par de guinchos.
Devem estar a pensar sobre como reagrupar.
Aqui, pelo FI, eles vão voltando sempre com novos nicks não vá dar-se o caso de levarem nas trombas com o que afirmaram antes. Quando, por exemplo, me meti no assunto de Fukushima, foi o fim da picada. Mas continuei e o tempo veio a dar razão à razão. O silencio, entretanto, é sepulcral.
Um dia destes hei de voltar à carga com os acampados, aka espojados, aka indignácaros. Aquilo está moribundo mas só se perdem as que caiem ao lado.
A tática do da esquerda é ir inventando ameaças de catástrofes, criadas pelo capitalismo, está claro, e quando se verifica que não houve catástrofe nenhuma, como foi o caso da central nuclear japonesa em que os únicos mortos foram provocados diretamente pelo tsunami, metem a viola no saco. Com as alterações climáticas é a mesma coisa. A mentira está-lhes nos genes.
Excelente análise. Theodore Dalrymple não faria melhor.
Não posso estar mais de acordo!Excelente análise!!!
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