É verdade que o presente governo foi empossado há muito pouco tempo, mas também é verdade que há canalhisses fáceis de "implementar".
Vejamos esta canalhice do ministro da economia.
"criação de um imposto verde (um imposto sobre as emissões de carbono)"E com que fim?
"para melhorarmos a competitividade das nossas exportações"E como?
"Reduzindo as contribuições fiscais e sociais afectas ao factor trabalho"... e substituindo-as pelo imposto sobre o carbono, a pagar por todos.
Na verdade pretende-se aumentar a competitividade das empresas portuguesas indo ao bolso do cidadão - o que é coisa correcta (os portugueses ganham acida do nível de produtividade). O que não é correcto é não ter tomates para o afirmar, preto no branco, sem paranóias de coisa "verde".
A douta luminária afirma ainda:
"os subsídios e os apoios extraordinários que têm vindo a ser concedidos às eléctricas nacionais têm de ser gradualmente retirados"Mas ao Financial Times refere:
“The rule of law is sacred to us.” (a lei é, para nós, sagrada)Ainda bem que as leis são sagradas e que os contractos são para cumprir. Mas, não se tinha disso apercebido quando referiu que os apoios extraordinários teriam que ser gradualmente retirados? Ou pensava que os privados investidores nas eólicas avançariam para um negócio ruinoso sem a almofada do estado (leia-se impostos cobrados na conta da energia eléctrica - cerca de 50%) convertida em contracto e directamente entregues ao produtor de bicho "alternativo" e "renovável"?
Quando terá um governante tomates para afirmar que a "independência energética" (supostamente) implementada nos está a custar o dobro da dependência?
1 comentário:
Boa pedrada Rio.
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