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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Occupy Whatever but the Whitehouse"

Os participantes dos movimentos Occupy Wall Street querem ocupar tudo menos a Casa Branca, a sede do poder executivo americano. Estranho? Nem por isso.

Os movimentos Occupy são ações de rua da esquerda americana e contam com a condescendência do presidente Obama. Com o “Ocupar Tudo Menos a Casa Branca”, o Governo desvia a atenção dos americanos dos resultados desastrosos das suas políticas de esquerda: intervencionismo económico, degradação do dólar com a impressão ininterrupta de notas para pagar a dívida externa, aumento incomportável das responsabilidades futuras do Estado. Os resultados deste socialismo americano estão aí: níveis de desemprego elevadíssimos, empobrecimento, transferência de poder e potencial da América para outros lugares do mundo onde a Liberdade é uma miragem.

Para poder prosseguir impune no sentido do fracasso, a esquerda necessita intimidar subliminarmente os americanos e fazê-los “ver” o volante nas mãos do passageiro do banco de trás. Para tanto, os movimentos Occupy Wall Street, além de crescerem em violência, acusam e perseguem fisicamente os conservadores e liberais pela degradação económica a que o socialismo vai conduzindo o país; é importante a visualização dos vídeos na notícia deste link.

Todos perdem com o socialismo da Administração americana? Não, os mais ricos ganham e financiam os serviços prestados pelos idiotas que, além de úteis, os fazem rir.

21 comentários:

Unknown disse...

Chama-se a isto, dar bazukadas nos próprios pés.
O radicalismo esquerdista que está a ficar patente no movimento, tem como consequência o cada vez maior repúdio da maioria da população.
Como se costuma dizer, se vires o teu inimigo a cavar a própria sepultura, deixa-o trabalhar.
E mete-lhe uma câmara e um microfone à frente, acrescentaria eu.

Sérgio Pinto disse...

Meses depois e o nível de idiotices por linha continua elevado como sempre.

Não tenho tempo nem paciência para uma decomposição de cada linha, portanto fica só isto:


aumento incomportável das responsabilidades futuras do Estado

A sério? Então explique, caro prodígio, o que leva as 'yields' das obrigações do Tesouro (americano) de longo prazo a manterem-se a níveis historicamente baixos. Não sei se você percebeu, mas na frase de cima está basicamente a dizer que a dívida pública é insustentável - isso dever-lhe-ia dizer algo sobre o efeito que tal teria sobre as 'yields' exigidas pelos investidores. Tenho ideia de ver membros deste blogue a citar profusamente o Martin Wolf, em tempos idos - arrefeceu-se esse entusiasmo todo?


degradação do dólar

Exactamente em que consiste isto? O que é uma moeda 'degradada'? Está a querer falar de desvalorização (face ao Euro, por exemplo)? E isso é mau para os EUA, num contexto como o actual, exactamente porquê?


níveis de desemprego elevadíssimos, empobrecimento

Que seriam maiores sem nenhuma intervenção estatal - o estímulo orçamental, como muitas pessoas avisaram desde o início, era pequeno de mais (além de ser largamente constituído por 'tax breaks', ideia particularmente estapafúrdia no contexto em causa): bastava olhar para o 'output gap' para perceber isso. Exactamente que modelo económico tem em mente? Nenhum, não é? Sobra o slogan absurdo, ao melhor estilo do partido republicano...

Unknown disse...

"está basicamente a dizer que a dívida pública é insustentável"

What?
O aumento das responsabilidades futuras tem de estar ligado à dívida?
Em sua casa, é assim que planeia futuras despesas para, por exemplo, mandar um filho estudar para fora?
Já pensou que pode haver outras opções, que não passem pelo endividamento? Por exemplo, trabalhar mais, arranjar outro emprego, poupar no tabaco, etc?

"Que seriam maiores sem nenhuma intervenção estatal"

Lá está o argumento falacioso:
Correu mal? Bem, mas podia ter corrido pior.
Assim, meu caro, nunca se poderá criticar nenhum mau resultado, porque há sempre um pior cenário para o comparar.
Jé pensou que podia ter corrido melhor?
E como fica o seu fabuloso argumento, nesta situação?

Sérgio Pinto disse...

Lidador,

Poupe-se a truques semânticos e analogias sem cabimento. Se se diz que um Estado aumenta incomportavelmente as suas despesas, a evolução das yields não seria uma descida para níveis históricos - como é evidente, isso não aconteceria se houvesse dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida pública (americana, no caso) - e é isto que é afirmado pelo seu correlegionário. Já agora, não foi você quem, em tempo, elogiou abundantemente, o Martin Wolf? Experimente lê-lo agora (supondo que antes também o leu...).


Jé pensou que podia ter corrido melhor?

Experimente ler o que eu escrevi em vez de responder a fantasmas (afinal, uma das coisas que referi foi precisamente o facto de haver diversos economistas a avisar que o estímulo era pequeno demais e tinha uma componente grande e provavelmente ineficaz de 'tax breaks'). Ou seja, correu mal (ainda que melhor do que teria corrido se a resposta fosse não fazer nada) precisamente pelas razões que os críticos que apontavam a pequena dimensão do estímulo (face à dimensão do problema) indicaram.

Se quer um contra-exemplo, pode sempre usar os países que aplicaram receitas de austeridade fiscal neste contexto recessivo: Grécia, Irlanda, Letónia, Portugal - os resultados brilhantes sucedem-se. Ah, e a coisa anda a correr bem no RU com o Cameron, sim senhor. E pode pegar em 1937 com o Roosevelt, se quiser.

E pode começar aí a apontar exemplos de austeridade expansionária numa recessão. Eu já tenho a cadeira, portanto posso esperar...

Unknown disse...

Caro SP, caso ainda não tenha entendido, estamos em terrenos não mapeados. Sim,a receita manda actuar em contraciclo. Foi assim que Roosevelt e Hitler actuaram,usando o Estado como motor da economia. Resultou bem, naquele tempo.
Mas não agora porque....não há dinheiro.
Os EUA podem imprimir dinheiro, claro, e é o que fazem até certo ponto.

E sim, isso é benéfico para as exportações. Mas péssimo para a credibilidade do dólar como moeda franca. E arriscam-se a não ter quem compre os bonds.

Quanto ao seu 2º argumento, tem de reconhecer que é falacioso. Não se pode comparar o que de facto aconteceu com um cenário que não aconteceu e que resulta apenas de uma crença pessoal.

Você acredita que o resultado foi mau, mas bom relativamente ao que poderia ter acontecido. É a sua crença.
Outros acreditam que o resultado foi mau, porque deu maus resultados.
Estes trabalham com factos, você trabalha com crenças.

Tire daí as suas conclusões.

Sérgio Pinto disse...

E arriscam-se a não ter quem compre os bonds.

Basear-se em crenças é dizer algo como isto quando as yields das OT's a 10 anos andam pelos 2%. Tem um problema real (crescimento fraco e desemprego elevado, ambos em resultado de um evidente choque do lado da procura) e prefere preocupar-se com um problema inexistente. Enfim, a conversa dos "bond vigilantes", que já foi mais do que enterrada - mas algumas ideias zombie nunca morrem...


Você acredita que o resultado foi mau, mas bom relativamente ao que poderia ter acontecido. É a sua crença.
Outros acreditam que o resultado foi mau, porque deu maus resultados.


Mais jogos semânticos.
1)Pode comparar os países em que foi dado um estímulo fiscal bastante moderado (como os EUA) com aqueles em que foram aplicadas receitas de austeridade (Grécia, Irlanda, Portugal, Letónia, RU na era Cameron; EUA em 1937, Argentina pré-2002, etc.) Onde é que acha que houve melhores resultados?

2) Consegue dar algum exemplo de austeridade expansionária num contexto recessivo e em que o recurso a políticas monetárias convencionais já não está disponível (as taxas não descem abaixo de zero...)?

3) As pessoas que trabalham com factos (e com modelos, em vez de slogans) avisaram que a dimensão do estímulo teria que ser muito maior, tendo em conta o tamanho do 'output gap'; também avisaram que 'tax breaks' eram claramente menos eficazes que investimento directo num momento em que se pretendia suprir uma quebra da procura agregada (por razões que presumo serem óbvias); as pessoas que trabalharam com slogans começaram a gritar acerca da hiperinflação ao virar da esquina (isso inclui o Peter Schiff, que tanto gostavam de citar por estes lados) e dos 'bond vigilantes' (apesar das yields se manterem a níveis baixíssimos) - consegue perceber em que lado é que está a cair?

4) Sobre a história das águas não navegadas (o que não é propriamente verdade): http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/10/11/why-believe-in-keynesian-models/

5) Os advogados da austeridade e imobilidade do Estado estão essencialmente ligados aos "Real Business Cycles" e demonstraram estar consistentemente errados em tudo o que disseram desde 2007 (além de que a própria crise e as causas que lhe subjazem já seriam por si só suficientes para arrumar com os pressupostos de tal corrente). Por outro lado, economistas que não só avisaram para o que estava a vir como conseguiram evidenciar ter razão nas previsões que foram fazendo nestes últimos anos pertencem basicamente a correntes de pensamento opostas ("New Keynesians", "Post Keynesians", correntes ligadas ao ramo de 'behavioral economics', etc.). Uma vez mais, você escolhe o lado dos que mostraram estar errados...

Paulo Porto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Porto disse...

Este ano a dívida dos EUA superou o PIB. Também este ano a S&P desceu o rating dos EUA de AAA para AA+. A continuar por esta via de aumento da despesa e de endividamento é previsível que tudo piore.

Responsabilidades futuras: o obamacare vai ter um impacto extremamente elevado nos encargos previsionais do orçamento, usando só as projeções para os próximos anos. O aumento de impostos será muito elevado, desviando a capacidade de poupança (capitalização) de particulares e empresas para o pagamento de mais impostos. Sem acumulação de capital não há investimento produtivo, sem investimento produtivo não há crescimento económico sólido (aquele que não se baseia em bolhas especulativas sustentadas pelo socialismo bancário atual).

Degradação do dólar; é o resultado de alguns países virem a substituir a moeda americana na valorização de contratos internacionais.

Krugman, os Stimula, e o falhanço dos dois;
Krugman acredita que o aumento da despesa pública traz crescimento económico, mesmo que tal coisa seja sustentada com financiamento bancário e/ou impressão de papel-moeda. O problema é que apesar dos biliões que já foram gastos pelo governo americano, a recuperação é pouco notória além de que está precisamente a impedir o crescimento saudável da economia. Confrontado com a falta de resultados da aplicação da teoria nos níveis de desemprego e no aumento do PIB dos EUA, o frustrado Krugman disse que uma ameaça de ataque de extraterrestres tiraria o país da estagnação. Isto foi há três meses, veja aqui:

http://www.humanevents.com/article.php?id=45585

Conclusão: quando um teórico diz que a sua teria precisa de extraterrestres para que se possam ver os resultados da sua aplicação, ele fecha qualquer possibilidade de discussão sobre o valor da teoria ou sobre a honestidade intelectual do teórico.

Sérgio Pinto disse...

Este ano a dívida dos EUA superou o PIB.

Bom começo! É uma afirmação curiosa, tendo em conta que os dados do Banco Mundial (http://data.worldbank.org/indicator/GC.DOD.TOTL.GD.ZS) para 2009 põem a dívida em cerca de 67% do PIB. Mas, se calhar, os briefings do Partido Republicano apontam para 17% de défice público em 2010 e 2011. Enfim, primeira frase, primeiro erro.


ambém este ano a S&P desceu o rating dos EUA de AAA para AA+. A continuar por esta via de aumento da despesa e de endividamento é previsível que tudo piore.

E...? O Japão, há não muito tempo, também viu agências de rating descer-lhe a notação da dívida pública para o nível do Botswana. E que efeito é que isso teve sobre os custos de financiamento do governo japonês? Nenhum. E, enfim, nem vale a pena relembrarmos a notação dada a alguns daqueles maravilhosos CDO's, inteiramente merecedores de um AAA.

Enfim, o ponto é que o custo de financiamento de longo prazo dos EUA é baixíssimo (como seria previsível, numa país com moeda própria, sem o menor perigo de espirais inflacionistas, e em que se espera que as taxas de juro continuem em níveis muito baixos, dado o mau estado da economia). Como é evidente (ou deveria ser), se o seu blá-blá sobre a insustentabilidade da dívida tivesse um pingo de verdade, o governo não enfrentaria agora um custo de financiamento a 10 anos de 2%. Tem algum argumento contra isto ou vai continuar a debitar pedaços avulsos de fé?


Degradação do dólar; é o resultado de alguns países virem a substituir a moeda americana na valorização de contratos internacionais.

Passando por cima do impacto relativamente pequeno que isso teria, ainda que acontecesse, qual é a ligação causal entre a substituição do dólar enquanto moeda de reserva (por qual, já agora?) e a política monetária expansionista? Palpites, não é? Modelos, estudos, seja o que for, nem vê-los.


Krugman acredita que o aumento da despesa pública traz crescimento económico, mesmo que tal coisa seja sustentada com financiamento bancário e/ou impressão de papel-moeda.

Na verdade, para representar bem a posição do Krugman, devia explicitar que ele defende políticas expansionárias no contexto actual, mas que dá clara primazia a políticas fiscais.


O problema é que apesar dos biliões que já foram gastos pelo governo americano, a recuperação é pouco notória além de que está precisamente a impedir o crescimento saudável da economia.

Já respondido. O Krugman (e vários outros) avisaram ex-ante que a dimensão do pacote de estímulo à economia era claramente insuficiente face à dimensão do 'output gap'. Se continua a marrar na austeridade como via para o paraíso num contexto recessivo e depois de um enorme choque negativo do lado da procura, pode começar a dar exemplos de países em que a austeridade expansionária, em contexto semelhante, tenha funcionado.

(cont.)

Sérgio Pinto disse...

quando um teórico diz que a sua teria precisa de extraterrestres para que se possam ver os resultados da sua aplicação, ele fecha qualquer possibilidade de discussão sobre o valor da teoria ou sobre a honestidade intelectual do teórico

Como o próprio explicou (e como seria evidente para qualquer pessoa com dois dedos de testa e os mais elementares conhecimentos de história), trata-se de uma mera analogia com o que foi necessário para sair definitivamente da Grande Recessão: uma ameaça suficientemente grande para que a burrice da fixação nos défices fosse inteiramente secundarizada face a uma necessidade absoluta de um gigantesco investimento público.

Krugman explained it this way:

"Think about World War II—that was actually negative social product spending and yet it brought us out ... If we discovered that space aliens were planning to attack and we needed a massive build-up to counter the space alien threat, and inflation and budget deficits took secondary place to that, this slump would be over in 18 months. And then if we discovered, "whoops, we made a mistake," we'd [still] be better... There was a Twilight Zone episode like this, in which scientists fake an alien threat in order to achieve world peace. Well, this time we need it to get some fiscal stimulus."

http://blastr.com/2011/08/nobel-prize-winning-econo.php

RioD'oiro disse...

Quando se pede dinheiro a alguém não se ganha o direito interferir sobre a opinião e critérios que o emprestador tem relativamente a quem pede. É ao contrário.

Unknown disse...

"O Japão, há não muito tempo, também viu agências de rating descer-lhe a notação da dívida pública para o nível do Botswana. E que efeito é que isso teve sobre os custos de financiamento do governo japonês? Nenhum."

Não tenho mto tempo para descascar as suas imprecisões, mas basta esta, para dar conta das falácias em que constantemente incorre.

A dívida japonesa é esmagadoramente interna ou seja, o Estado deve sobretudo aos seus cidadãos. Como é evidente, isso implica que esteja pouco dependente das notações das agências de rating, já que estas são sobretudo opiniões consultivas seguidas pelos "emprestadores" estrangeiros.
Ṕor exemplo, em Portugal, as pessoas que compram dívida do estado (obrigações do tesouro e outras) estão-se genericamente nas tintas para as notações. Compram porque acreditam que o estado paga e porque acham o juro atractivo.

O Japão tem essa vantagem: a dívida pública é essencialmente interna.

Unknown disse...

Já agora SP, deixe lá a sua fixação no Krugman.
Trata-se de um economista profundamente marcado pela ideologia, e que perde a objectividade científica quando opina em termos ideológicos.
Foi moda, como o Stieglitz, mas a aura do Nobel não torna sagradas todas as tonteiras que lhe sacodem as meninges.

Leia outras coisas, leia o contraditório que outros lhe fizeram e talvez entenda que as verdades apaixonadas em que você acredita são mais matéria de religião do que de ciência.

Os resultados do revivalismo keynesiano estão à vista. E dizer que, face a um fracasso, é necessário mais do mesmo, é apenas má fé.

Faz lembrar aquele atleta de orientação que anda perdido e que, em vez de parar, recuar a um ponto conhecido e recomeçar, insiste em andar para a frente, na esperança de que a baliza lhe vá aparecer miraculosamente à frente. (e olhe que eu sei do que falo, a compulsão para andar em frente é poderosa)

Paulo Porto disse...

@SP

Este ano a dívida dos EUA superou o PIB.
“Enfim, primeira frase, primeiro erro.”

Vc cita dados de 2009. Entretanto devia ter pensado que o Bush III anda a “estimular” a economia. Só isto era suficiente para vc ir procurar melhor. Fica aqui uma entre “n” notícias sobre o tema:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2021782/US-debt-deal-China-downgrades-Americas-AAA-credit-rating.html


“E...? O Japão, há não muito tempo, também viu agências de rating descer-lhe a notação da dívida pública para o nível do Botswana. E que efeito é que isso teve sobre os custos de financiamento do governo japonês? Nenhum.”

Foi com conversas dessas que nós, os italianos, os gregos e os espanhóis chegámos onde chegámos. E os franceses vão juntar-se ao grupo, pode tomar nota. Sabe, quando caminhamos precisamos saber onde o caminho nos leva, e não apenas onde estamos no caminho.


“Na verdade, para representar bem a posição do Krugman, devia explicitar que ele defende políticas expansionárias no contexto actual, mas que dá clara primazia a políticas fiscais.”

Até o Krugman percebe que se se esbulha muito as empresas e os grandes capitalistas dos EUA eles vão aplicar o dinheiro fora do país. De resto, note que a analogia resulta apenas da frustração de ele ver que o resultado das políticas “expansionistas”, dos bailouts e do aumento de impostos em curso nesta administração serem nulos. Os únicos beneficiários são os maus gestores e os George Soros deste mundo.

Por fim o engodo de que precisamos de guerras e de aumento de despesa para que a economia cresça. Vc devia procurar ler fora da sua toca. Dê uma olhada aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=gG3AKoL0vEs

Sérgio Pinto disse...

Não tenho mto tempo para descascar as suas imprecisões, mas basta esta, para dar conta das falácias em que constantemente incorre.

Não há imprecisão nenhuma e você e o PP foram, como de costume, apanhados a falar de assuntos que desconhecem. Anos depois, a táctica mantém-se - começar a disparar em várias direcções, a ver se alguém se esquece das calinadas dos comentários anteriores. Eu não me pronunciei sobre quem detinha ou deixava de deter a dívida japonesa. Noto que continua a passar por cima do facto de as yields das OT's a 10 anos andarem pelos 2% - níveis historicamente baixos.

Quanto ao resto, poupe-se ao ridículo de presumir que sabe o que leio e de me recomendar literaturas alternativas. Melhor faria em responder a qualquer um dos pontos que foram abordados em comentários anteriores, em vez de continuar a cuspir incessantemente a sua fé, indiferente à realidade que o rodeia.

Ainda mais ridículos são as suas tentativas de atacar pessoalmente o Krugman e o Stiglitz (veja lá se pelo menos acerta no nome) quando é notoriamente incapaz de responder a qualquer argumento que eles tenham utilizado.

Sérgio Pinto disse...

Vc cita dados de 2009

Sim, e você cita dados que simplesmente não existem. Simples conhecimentos de matemática bastar-lhe-iam para concluir que, se a dívida pública ascendia a 67% do PIB em 2009, seria preciso que houvesse défices gigantescos (mais de 17% em cada ano, supondo que o PIB se mantivesse constante) e a falta de conhecimento é tal que esses números lhe parecem plausíveis. Enfim, sobra em fé (naturalmente irracional), o que falta noutras dimensões.


Foi com conversas dessas que nós, os italianos, os gregos e os espanhóis chegámos onde chegámos.

Mais um 'argumento' sem sentido. Portugal, Espanha, Grécia e Itália não têm moeda própria, ao contrário dos EUA ou do RU. É assim tão complicado entender isto?

E porque não explica o facto de as yields estarem em níveis reduzidíssimos?


aplicar o dinheiro fora do país. De resto, note que a analogia resulta apenas da frustração de ele ver que o resultado das políticas “expansionistas”, dos bailouts e do aumento de impostos em curso nesta administração serem nulos.

Mais uma evidência que desconhece o assunto de que fala. Ele (e vários outros) opuseram-se de forma inequívoca à forma como os bailouts foram efectuados. Como é evidente, os bailouts (particularmente da forma que foram feitos) não têm nada a ver com as políticas de investimento público necessárias para recuperar a economia. Mais uma vez (a ver se desta entra), tanto ele como vários outros avisaram (ex-ante) que a dimensão e composição do estímulo seriam claramente insuficientes.

Entretanto, você continua sem dar exemplos de austeridade expansionista - o que no deixa de ser curioso, tendo em conta o enorme número de países que embarcaram nessa ideia zombie desde 2007.

Paulo Porto disse...

@SP

Meu caro, se vc acredita mesmo que aquele gajo que vc encontrou na cama com a sua mulher é homossexual e estavam os dois a fazer terapia do sono, não serei eu quem lhe vai querer estragar a fantasia.

Há uma coisa que concluo. Vc é ateu, de outro modo empregaria melhor a necessidade que todos temos de acreditar em qualquer coisa.

Sérgio Pinto disse...

Caro PP,

Quando alguém lhe fala de factos, você refugia-se na fé, debita slogans, e começa a falar de batatas, como se isso isso estivesse intimamente ligado com o tema em discussão.

A sua necessidade de acreditar em algo é evidente - de tal forma que o isola completamente da realidade e o remete para um mundo alternativo, onde as contradições abundam. É a vida...

Unknown disse...

SP, já o estou a reconhecer. Você era aquele que começava a discutir um assunto e daí a minutos já estava a bolçar insultos.

Não tenho paciência para si.
Já lhe expliquei que os yelds não são para aqui chamados e que a insustentabilidade a prazo não se resolve com emissão de dívida, mas com a geração de receitas ou a restruturação das despesas.

Você aprendeu a escrever yeld, e aí vai disto, é yeld para trás e yeld para a frente, a querer mostrar que fala estrangeiro.

Sobre o Japão, veja se entende. O facto da a dívida japonesa ser interna, torna as notações das agências de rating inúteis. Elas só seriam (serão) importantes se o Japão quiser emitir dívida nos mercados exteriores.
Por isso, argumentar com o Japão, como você tentou fazer, é uma asneira.

E sim, recomendo-lhe outras leituras menos sectárias. É uma lição para a vida. Você só será capaz de sustentar argumentos quando confrontar os salmos com outras perspectivas.
A não ser que queira apenas missas, mas isso é lá consigo e é matéria de fé.

Sérgio Pinto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sérgio Pinto disse...

O amontoado de erros do costume, ao qual adiciona invenções sobre o que outras pessoas disseram (pérolas incompreensíveis e sem sentido como esta: "a insustentabilidade a prazo não se resolve com emissão de dívida").

Factos, zero; números, idem; questões respondidas, nem uma; algo que se assemelhe a um modelo, nem sombras. Sobra a fé.

E, já agora, escreve-se "yield" (eu sei que você nunca pescou grande coisa de inglês, mas não se preocupe, por esta lição não paga). E sim, continua sem explicar o nível baixíssimo a que estão nos EUA (e pode aproveitar para ver quanto desceu desde o downgrade), tendo em conta a extraordinária afirmação acerca da insustentabilidade da dívida pública (e não se enterre mais com o Japão - não só não me está a ensinar nada e eu nunca disse que a dívida japonesa era primordialmente detida por investidores estrangeiros).

E poupe-se ao ridículo de falar em insultos quando não consegue fazer um único comentário sem fazer considerações pessoais sobre o seu oponente - já basta que os seus pseudo-argumentos sejam reduzidos a pó no embate com a realidade, escusa de se enterrar mais a choramingar porque alguém lhe responde num tom semelhante ao que usa.