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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Os euro-bolivarianos

Os euro-bolivarianos querem redistribuir pelos pequenos. Se um agricultor que ficar acima do limite de redistribuição tiver dois filhos e entregar as terras aos filhos já cada uma das parcelas fica dentro dos limites de redistribuição.
Os euro-bolivarianos não gostam e tudo indica que armarão brigadas revolucionárias para punição dos culpados.

Da superioridade cultural do cristianismo


G. K. Chesterton

A nossa época é uma época profundamente obscurantista. E tanto mais obscurantista quanto mais se arroga a representação exclusiva e definitiva de um pensar objectivo, laico e humanista, isento de anteriores superstições impeditivas do acesso à verdade e à liberdade, às liberdades, espelho de uma imparável evolução da Humanidade.

Uma das ideias nela muito difundida é a de que todas as religiões se equivalem:

 - ou porque todas elas resultam de um apelo do e a um Transcendente comum e que, pela parcialidade e correspondente sectarismo de cada uma dessas visões, todas elas comungam de iguais virtualidades e culpas nos seus efeitos sociais e políticos - sobretudo culpas;

- ou porque se limitam a reflectir o temor e o tremor da humanidade, e benefícios em busca de uma protecção na luta contra os elementos hostis e ameaçadores da sua existência, antes deste dealbar da sua libertação pelo pensamento científico e respectivas conquistas;

- ou porque não passam de uma artimanha destinada a que uns quantos cimentem o seu poder sobre os restantes, manobrando-os e explorando-os mais facilmente e a seu bel-prazer;

- ou porque resultam de uma síncrese de todos estes factores, próprios, uma vez mais, de uma espécie que não atingiu, e estará ainda muito longe, da sua maturidade - e ainda que, céus!, se dirige já para as estrelas, podendo contaminar todo o universo com a sua moléstia moral.

Neste papaguear generalizado entre os eruditos e disseminado superficialmente através de uma vulgata dos conceitos – entre a maioria dos políticos e a restante população da civilização ocidental (mas só desta!) – com a preciosa ajuda dos jornalistas, esses aprendizes da informação que tanto têm contribuído para a generalização da confusão e da degradação, um dos pontos fortes da autoflagelação decadente da moda é que o cristianismo é uma religião como qualquer outra.

E não é.

Dizia Chesterton que os cristãos não são nem melhores nem piores do que os outros. Só são piores na medida em que teriam a obrigação de serem melhores.

Chesterton tinha toda a razão.

No cristianismo, e só no cristianismo, se encontra a raiz que levou ao surgimento do conceito de humanidade, de uma irmandade humana, pela ideia de uma cristandade universal – o budismo, ao dirigir-se a todos os homens mas ao fazer da salvação individual a sua pedra de toque, nunca foi capaz de o gerar.

E, mais ainda do que no budismo, é no cristianismo, e só no cristianismo, que a violência é condenada. Porque o é mesmo que em favor de Deus, quando Pedro é repreendido por Cristo ao puxar da espada para defender o Mestre. Porque Deus só é Deus de alguém enquanto for resultante do seu livre reconhecimento enquanto tal.

É no cristianismo, e só no cristianismo, que o estádio de desenvolvimento humano a que chamamos infância é valorizado pela boca do próprio divino, conferindo assim dignidade à totalidade da existência humana, dois mil anos antes do nosso tempo.

É no cristianismo, e só no cristianismo, como também Chesterton põe em relevo, que da boca do Enviado de Deus, um mero carpinteiro, saem não impropérios, ameaças, condenações e afirmações de grandeza, mas coisas do mais elementar bom senso, como um “que atire a primeira pedra quem ainda não pecou”. E em que, acrescento eu, o corpo é declarado como o Templo dos templos a Deus.

Estou a ouvir quem leia o que acabei de escrever a ripostar-me de imediato: “Mas, ó meu caro, não tem sido a história do cristianismo a negação de tudo isso ou, pelo menos, a sua negação quase total, a negação da vida? As crianças, por exemplo, não foram elas tantas vezes utilizadas, mal tratadas ou mortas no meio do fanatismo da cristandade? Não foram os não-cristãos tantas vezes perseguidos e aniquilados?”.

Sim.

Mas há nisso tudo uma diferença essencial, crucial.

É que os princípios nos quais dizem firmar-se os que o fizeram, os condenam sem equívocos, tal como Chesterton faz notar.

A cristandade terá, tal como os muçulmanos e outros o têm feito recentemente e por diversas vezes, sacrificado crianças e jovens para fins políticos e ambições pessoais, apresentando-os como “mártires do Reino de Deus”. Mas, ao contrário dos restantes, que nisso são sancionados pelos seus textos sagrados, o Evangelho faz desses cristãos mentirosos e condena-os a um julgamento divino inexorável.

A cristandade poderá ter sofrido poderes discricionários e prepotentes em nome de uma Cidade de Deus governada por iluminados de todos os matizes. Mas é nos textos cristãos – no “quem não é contra nós é por nós” (astutamente invertido pelo ditador Salazar) e no episódio da Paixão de Cristo que referi – que estão as sementes e as raízes da argumentação de John Locke em prol de uma sociedade democrática. A democracia ocidental tem a sua origem no cristianismo, não na “democracia” grega, assassina de Sócrates, o único democrata de Atenas, como ele sabia e disse aos seus juízes, incomodando-os e irritando-os.

A cristandade poderá ter depreciado o corpo como Templo de Deus, como o laboratório da Vida, criada por Deus. Mas essa depreciação e mesmo a sua mortificação é fruto (como qualquer estudante de Filosofia ou de Cultura Clássica o sabe) da infiltração dos misticismos grego e oriental, que consideravam o corpo como o túmulo da alma, logo no cristianismo dos primeiros séculos (“soma”, corpo, e “sema”, túmulo, têm a mesma raiz). Porque a sua glorificação vem, no Evangelho, na boca do próprio Cristo.

De facto, os valores que – ateus, crentes ou nem por isso – dizemos contemporâneos e as características que atribuímos aos seres humanos da futura humanidade diferente, tudo isso se encontra no Evangelho. Porque o cristianismo é diferente de tudo o mais.

Este o sentido da frase de Chesterton, para quem ele é a única religião que celebra a Vida, na acepção mais fundante do termo.

Defender os valores cristãos é, portanto, como se vê, defender e incentivar a evolução da espécie humana na própria óptica dos ateus e dos indiferentes e não o oposto, como o venenosamente prepotente obscurantismo reinante na nossa era pretende. E isto leva-me a um último aspecto não menos importante, o qual, em profunda relação com os anteriormente apontados, se torna também não menos decisivo.

O cristianismo é, enquanto religião do corpo, uma religião do finito e, por consequência, do limite. O mundo, qualquer mundo, é “o lugar” e por lugar entende-se algo de-limitado, de-finido. Donde se infere, por tabela, dois planos distintos inter-relacionados – tal como a pele é, em simultâneo, o que, separando-nos, nos liga inevitavelmente a tudo o mais. O mundo é o plano do limite, é “o caso”, na deliciosa expressão de Wittgenstein, o que faz com que tudo o que nele acontece tenha, necessariamente, limites.

O Cristo que toca os corações das boas almas de todos os credos e continentes, que anda na boca dos cantores de rock, nos discursos e cerimónias do correcto humanismo do Ocidente de todos os quadrantes políticos e que eu próprio pus em destaque, até agora, nas suas implicações mais profundas, é o Cristo compassivo, manso, misericordioso. A sua firmeza é a firmeza da resistência, de certo modo passiva, à barbárie, firmeza que afirma o que a esta se opõe.

O Cristo de que não falei e que todos eles, por diferentes motivos, procuram ignorar o mais possível é o outro, o que expulsou os comerciantes do Templo, chamando-lhes ladrões, virando-lhes as mesas e mesmo chicoteando-os. Coisa estranha, já que aparentemente contraditório não apenas com o fundamental da sua atitude e mensagem mas também com o facto de ser uma característica da Antiguidade que todos os actos fundamentais da vida humana, do comércio ao acto sexual que consumava o casamento, tivessem lugar no templo, assim ligando o mundo profano ao mundo sagrado, com o Templo no lugar de “pele” do profano.

Ironicamente, é a esquerda, na sua superficialidade, a que menos vira a cara e mais se aproxima de um enquadramento lúcido ao que é narrado. Na época, essa relação entre o profano e o divino estaria – dizem-nos os documentos que nos dão conta do ambiente religioso entre os judeus da época, divididos entre o judaísmo tradicional e o judaísmo helenizado, o ascetismo orientalizado e outras tendências que incluíam elementos das diferentes religiosidades presentes na região, num crescente clima de relativismo – muito desvirtuada pelo pendor para o mero comércio a pretexto do religioso.

Se Pessoa, na Mensagem, diz que no Portugal em que vive, “ninguém sabe que coisa quer/ninguém sabe que alma tem/ nem o que é mal nem o que é bem”, isto é, que Portugal, não tendo limites, não existe por falta de limite, por inexistência de de-finição que o faça existir, pela separação que o torne dinâmico (e note-se que definir-se é o oposto de tornar-se rígido), que o torne significativo, sinal da presença de algo vivo, Cristo age no mesmo sentido.

Cristo age e, pela acção, marca o limite a partir do qual deixa de ser possível estabelecer a ligação e a interacção entre o homem, a sua acção e o seu destino, isto é, deixa de ser possível criar vida entre o sentido e o valor que a serve e a mede. Ao expulsar os mercadores do Templo, não está a condenar os exploradores do povo mas a travar o esvaziamento da existência humana para o nível da mera sobrevivência animal, mais aperfeiçoada e sofisticada, a afirmar um conjunto de valores vitais.

Porque não é possível transigir sem que isso implique o desaparecimento e a morte de quem transige. E se são os vendilhões quem representa e concretiza tal degradação e perigo, cristianismo significa não unicamente resistência activa, mas acção clara de repúdio.

Este é um Cristo que estraga os “arranjinhos” sempre possíveis de serem feitos com o lado que fica melhor na “fotografia”, publicada pela comunicação social com a conveniente regularidade. É um Cristo inconveniente, incómodo, não contextualizável na hipocrisia funda que vivemos. É um Cristo que não serve ao farisaísmo humanista, porque é um Cristo afirmativo.

E se há algo que faz guinchar os vampiros da cultura ocidental da nossa praça, que vivem do esgotamento da sua vitalidade, mistificando-o sem escrúpulos para servir os seus fins, é uma afirmação de cristianismo.

Concordo com Montesquieu quando aconselha a que não se pretenda dizer tudo no que se escreve, para que também o leitor possa completar assumir o texto e as suas conclusões, pela compreensão e pelos raciocínios que com ele aproveitou para fazer. Limitar-me-ei, portanto, por esse motivo e por escassez de tempo, a sugerir a quem teve a paciência de me acompanhar até aqui, que imagine o que eu poderia dizer quanto ao que provavelmente seria, a meu ver, a acção de Cristo no caso do juiz que sobrepôs a sharia à lei americana, referido no post d’O Lidador.

Peço desculpa pelas gralhas que possa haver no texto, inclusive as de ligação, mas já não tive tempo para o rever.

Krugman Visitou o Congado; Causas e Omissões

Krugman visitou Portugal e recebeu o grau Honoris Causa atribuído por 3 - três - 3 universidades portuguesas.


Porquê?

1º Porque entre os defeitos dos portugueses está esta caraterística de lamber as botas a quem está na moda e junto ao poder. E alguém que tem uma coluna no NYT, ganhou um Nobel da economia e é socialista, está com certeza na moda e junto ao poder; claro que também está nos antípodas da razão, mas a razão não tem nada a ver com o caso;

2º Porque, segundo Krugman,
as long as we can borrow, were not broke, que se pode traduzir por “a pelintrice não é um defeito, é uma virtude, e se você não tem dinheiro para pagar o que deve e quer continuar a gastar mais do que recebe, fale com o seu Banco e peça outro empréstimo”. Um país em que os indígenas têm maioritariamente mentalidade de pelintra (termo popular para “novo-rico”) teria, necessariamente, de reverenciar o nobelizado autor de tamanha patacoada;

3º Porque Krugman é o mais mediático e persistente dos economistas keynesianos dos nossos dias, e Portugal é o mais notável e persistente dos países keynesianos dos nossos e dias, e les beaux esprits se rencontrent.


O que não se disse:

1º Não se disse que Krugman nunca foi capaz de prever a crise do excesso de crédito de 2008 cujas causas continuam a ser basicamente as mesmas que afetam atualmente as economias dos países ocidentais;

2º Não se disse que, nos EUA, a receita keynesiana (mais crédito e mais dinheiro impresso para “salvar” a economia) que Krugman advoga, está em plena aplicação e continua a encravar aquela que, por enquanto, é a maior economia do mundo.

3º Não se disse que o principal motivo que conduziu a economia portuguesa ao poço em que se encontra foi precisamente esta política keynesiana defendida por Krugman – aumento da despesa do Estado e endividamento dos particulares e do Estado para “estimular” a economia;

Não se disse que Krugman só agora descobriu que a adesão ao euro de países como a Grécia ou Portugal foi um erro. Claro que foi, mas quem é verdadeiramente competente na sua profissão não constata erros: prevê-os:

5º Finalmente, nos espaços noticiosos das TVs omitiu-se de forma intencional e manipulativa que, na opinião de Krugman, e em última análise, Portugal ganharia competitividade de modo mais indolor e assertivo através da saída do euro em alternativa a uma dolorosa redução de salários.


Para finalizar, confira imagens da festa de recepção da comunidade universitária de Lisboa a Paul Krugman.


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sharia na América


Ernest Perce é um ateu americano.
No dia de Haloween, junto com outros foliões, vestiu-se de "Zombie Maomé". Outros foliões estavam vestidos de "Zombie Papa", etc
Talaag Elbayomy, um muçulmano, ao ver passar os foliões, entrou no modo de jihad, carregou sobre Perce e deu-lhe uma sova.
Na verdade, Talaag agiu de acordo com a sharia. Não se pode fazer humor com o Profeta ou com a religião islâmica.
E tudo seria normal se o episódio tivesse acontecido num país muçulmano nos quais, de facto, a atitude de Perce é considerada crime.
Mas foi na América. A polícia interveio e o caso foi parar a tribunal, como crime de agressão. Tudo parecia encaminhado para uma normal punição do agressor.
Mas então entrou em cena o juiz Mark Martin.
E o que se passou foi surreal.
O juiz, de Corão na mão, admoestou severamente Perce porque, por aquilo que fez "em sociedades muçulmanas, seria crime passível de pena de morte"
Embasbacado, Perce ouviu o juiz dizer-lhe que "tendo tido a oportunidade de passar 2, 5 anos em países predominantemente muçulmanos, conheço razoavelmente bem a fé islâmica...em muitos países de língua árabe, algo como isto é completamente ilegal. Pode ser, e frequentemente é, punido com apena de morte".
E prosseguiu, imparável: "O que você fez foi esmagar completamente a sua essência, o seu ser. Ele achou isso muito, muito ofensivo. Eu achei isso ofensivo. Você ultrapassou os limites dos direitos garantidos pela 1ª Emenda"

E mandou arquivar o caso, recusando-se a ver o vídeo com a agressão e ignorando a participação policial.
Uau!

Não sei como irá evoluir este caso, há quem diga que o juiz é muçulmano, ele mesmo fez declarações que parecem indicar isso, embora posteriormente as tenha negado.

Mas o que importa aqui relevar é que o juiz aplicou descaradamente a sharia em vez da lei americana.
Em 1º lugar, recusou ver as provas e entre as declarações do muçulmano e do infiel, deu naturalmente mais valor às do muçulmano, que disse que tinha de fazer qualquer coisa mas que não teve contacto físico com Perce (é mentira, o vídeo desmente-o). É o que manda a sharia.

Em 2º lugar, inverteu imediatamente os papéis. O agressor (muçulmano) passou a vítima e a vítima passou a agressor.

Em 3º lugar, deu uma lição de lei islâmica ao agredido, explicando-lhe que, na sua opinião, na América também é crime "ofender o Islão", como acontece nos países muçulmanos. E basicamente recordou-lhe o seu estatuto de "dhimmi", isto é, se quiser ser "protegido", se quiser evitar ser vítima da violência dos muçulmanos, tem de agir de acordo com as suas regras, ou seja, de acordo com a sharia.
Em suma, deu implícita autorização a todos os muçulmanos na América, para atacarem todos aqueles que, nas suas opiniões, ofendam o profeta.

Em 4º lugar, explicou com toda a clareza que a fé islâmica não é apenas uma religião como as outras, mas algo mais, uma essência, uma cosmovisão.

Por último, afirmou aquilo que é o cerne de sharia: que se trata de uma lei superior até à Constituição americana, já que até a famosa 1ª Emenda, deve ceder perante ela.


Este caso é emblemático e ocorre na mesma altura em que Barack Obama, numa vertigem de desculpas, garantiu publicamente que os soldados americanos que queimaram lixo vário, entre o qual exemplares do Corão, serão responsabilizados.
Responsabilizados? Desde quando é crime no sistema penal americano, queimar um livro? Vai o Presidente americano aplicar a sharia aos seus militares?

Venezuela: banca rota

Mais um radioso socialismo a morder a lama. O Brasil vai pelo mesmo caminho.

O Empregado de Mesa Não Era Grego

Num jantar público, por acidente o empregado de mesa deixou cair um copo de cerveja nas costas da chanceler alemã:



O empregado de mesa não era grego, porque se fosse:
- tinha entornado a cerveja de propósito:
- dizia que a culpa era da senhora Merkel;
- exigia uma indemnização por perdas e danos;
- começava a gritar: “os teus avós entornaram leite na Grécia; pede-me desculpa já."

O empregado de mesa, tal como Merkel, só pode ser alemão porque, para um para outro, depois da asneira feita, a vida continua.

Medina Carreira - Manuela Ferreira Leite - OnO22



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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Rango: Um Libertário em Hollywood

"Rango" conta a estória de um lagarto vulgaríssimo forçado a superar-se para sobreviver.

É uma estória em que que bons, quando é preciso, são maus, em que os tontos têm de aprender a ter juízo para não serem terraplanados.

Em "Rango" a realidade ou se explica por aquilo que realmente é, ou não se explica. "Rango" é uma estória libertária.




P.S. "Rango" ganhou esta noite o Óscar para melhor filme de animação.

Quanto mais um tipo se baixa...


Numa base americana no Afeganistão, num dia de barrela, queimou-se lixo, papelada, etc.
Entre o lixo (e, na minha modesta opinião, no lugar adequado), estavam vários exemplares do Corão.
Para os muçulmanos, trata-se de um objecto sagrado. Literalmente!
Não apenas o conteúdo mas o próprio fólio. Aquela gente pode não produzir nada de útil, mas produz milhares de páginas de regras para manusear o próprio livro.
Tudo bem, cada maluco com a sua maluqueira.
Acontece que uns empregados afegãos ao verem que o seu lixo sagrado também estava a arder, fizeram o habitual escarcéu.
O que se seguiu vem nas notícias. Multidões de loucos de deus nas ruas, a berrar desalmadamente, mortinhos por desancar ou matar o primeiro infiel que lhe apareça à frente.
Como se os outros tivessem de se regular pelas suas regras, como se a a sua maluqueira corânica tivesse de ser seguida por quem se está nas tintas para o Islão.
Não lhes basta seguir as regras sobre o Corão, exigem à viva força que os outros se verguem também a elas.

Barack Obama e um séquito de respeitadores do Corão, vieram imediatamente a público, com estrepitosos e consecutivos pedidos de desculpas.
Com uma ressonância e rapidez que ainda não se viu, por exemplo, a respeito dos milhares de fiéis de outras religiões que estão neste preciso momento a ser mortos e perseguidos um pouco por todo o mundo islâmico.

Como é óbvio, quanto mais desculpas pedem, mais galvanizados ficam os doidos de deus. A cada pedido de desculpas segue-se mais uma revoada de patifarias indignadas.

Obama e a sua entourage são da escola do appeasement, numa gesta heróica que vem de Chamberlain e Daladier.
A história nada lhes ensinou. Nomeadamente que quanto mais um gajo se baixa, mais se lhe vê o cu.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Porque hoje eu também ponho música

O cientista que queria destruir os sionistas


A srª Bolouri Kashani, é a viuva de Mustafá Ahmadi Roshan.

O sr Mustafá já não existe.
Mas quando existia, era cientista nuclear e trabalhava no projecto nuclear "para fins pacíficos", iraniano. Começou a faltar ao trabalho no dia (11 de Janeiro de 2012) em que involuntariamente se apresentou a Alá, movido pelos gases expansivos de uma explosão.
Segundo os responsáveis iranianos, os que lhe passaram o bilhete paro o além, foram judeus e americanos.
Se bem que estes dois povos, e particularmente os seus serviços de informações (Mossad e CIA) sejam usualmente considerados culpados de quase tudo o que acontece no mundo e arredores, neste caso específico é provável que os aiatolas tenham razão.
O Sr Mustafá foi considerado shahid (mártir) e, segundo a contabilidade islâmica, estará neste momento a jogar à bisca com o Profeta e a ser gasalhado com 7 dezenas de huris, lá no paraíso islâmico.
A enlutada Srª Bolouri, ficou compreensivelmente despeitada, até porque não consta que as mulheres islâmicas tenham os mesmos direitos lá no além, isto é, não é provável que à espera de cada uma delas estejam 70 bigodudos talibans.
Em entrevista recente, pôs a boca no trombone e veio a público dizer que o respeitável Mustafá estava a trabalhar no pacífico programa nuclear iraniano, com o "objectivo final de eliminar Israel" (palavras da senhora).

Ora isto é mais uma prova (a somar aos sucessivos relatórios da AIEA) de que o programa nuclear iraniano é do mais pacífico que existe e vem dar razão aqueles que condenam os israelitas por estarem tão preocupados com ele.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Homossexualismo vs Civismo

Se lermos a notícia “cegos descriminados por não poderem conduzir automóveis” facilmente percebemos que se trata de idiotice acabada ou, de preferência, de uma piada. Damos naturalmente por adquirido que os interesses de quem circula na rua são superiores ao interesses casuísticos de grupos de portadores de deficiências específicas, e fazemo-lo sem pôr minimamente em causa o direito ao tratamento condigno desses grupos, nem tão pouco o tratamento especial ou justamente compensatório.

No entanto, numa sociedade envenenada pelo homossexualismo, a notícia “Casais homossexuais discriminados por não poderem adotar crianças” pode ser escrita sem o receio de que os leitores imaginem que se trata de uma piada.

Numa sociedade envenenada pelo homossexualismo, os envenenadores entendem que o direito dos homossexuais a adotar crianças é superior ao direito das crianças adotadas a viver num ambiente familiar em que possam dispor de um modelo de referências sexuais completo.

Contra o envenenamento da sociedade pelo homossexualismo há apenas uma resposta possível: aprofundar o tratamento justo, civilizado e igual atribuído à homossexualidade e aos homossexuais. Para isso, a homossexualidade e os homossexuais devem ser tratados com a mesma atitude justa, civilizada e igual que o nosso estado civilizacional reserva às outras deficiências ou deficientes. É bom ter presente quase todos somos portadores em maior ou menor grau de alguma forma de deficiência.

Ao contrário do que pretendem os homossexualistas, as regras de civismo também se aplicam aos homossexuais. A rejeição hoje no Parlamento de uma proposta de Lei de legalização da adoção de crianças por casais homossexuais vai neste sentido.


P.S. 2012,02,25

Atendendo a alguns comentários, assim como a algum “hatemail”, deixo a definição de deficiência que consta na Wikipédia em Português nesta data:
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência.”

Para desdramatizar a questão, declaro-me deficiente por necessitar de óculos ou
lentes para conduzir à noite e para ler. Declaro também a maioria das pessoas são portadoras de alguma forma de deficiência, além do que todos, sem excepção, somos potenciais deficientes.

Fakegate

Homem que se converteu ao cristianismo é condenado à morte no Irão.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DON'T EUTHANIZE ME...

 

Rick Santorum, um dos candidatos à presidência dos EUA, afirma nesta conferência de imprensa (ver vídeo) que metade dos casos de Eutanásia na Holanda não são voluntários!!!

Segundo ele os velhinhos por cá até evitam de ir ao hospital para não lhes darem uma injecção atrás da orelha! Mais criativo ainda: andam com uma braçadeira com o texto “don’t euthanize me”…

Toda esta verborreia de uma mente a precisar urgentemente de uma visita a um hospital (psiquiátrico) é para dizer que na Holanda matam velhinhos que é uma fervura, e é isso precisamente o que Obama também quer fazer!!!

Ai Santorum Santorum, quem te fosse ao pacote, e depois eutanásia claro… 

Quando o assunto começa a fazer parte das preocupações do Nouvel Obs, ...

[De um leitor atento que não sei se pretende ser identificado, recebi este mail]

Quando o assunto começa a fazer parte das preocupações do Nouvel Obs, então é porque a coisa está a atingir patamares de extrema gravidade.

Sabia que as jovens mulheres muçulmanas exigiram ser isentas das aulas de Biologia e Desportos, não sendo penalizadas nas suas notas finais?
(Fonte: Nouvel Obs)

- Sabia que os muçulmanos têm horários próprios que lhes são reservados exclusivamente para as piscinas?
(Fonte: Análise da Política)

- Sabia que as estudantes muçulmanas, no exame, conseguiram que legalmente possam ser acompanhadas por seus maridos e examinadas por uma mulher?
(Fonte: Nouvel Obs)

- Sabia que uma associação de muçulmanos, na Universidade de Paris, põe em causa o direito de um professor de "cultura ocidental" para julgar o trabalho de um estudante muçulmano?
(Fonte Express)

- Sabia que os muçulmanos estão a lutar por conseguir a abolição do Natal, em algumas escolas primárias?
- Sabia que os estudantes muçulmanos, usando como desculpa a lei da laicidade, pedem a remoção de árvores de Natal em várias escolas, mesmo nos jardins de infância?
(Fonte: Le Parisien)

- Sabia que os muçulmanos procuram obter a proibição de comer carne nas escolas francesas, onde eles são maioria?
- Sabia que os muçulmanos estão a exigir licença adicional, para as suas férias islâmicas?
- Sabia que os muçulmanos exigem salas de oração nas nossas escolas, nos liceus, ginásios e universidades?
- Sabia que os muçulmanos estão a exigir a amenização dos seus horários nas escolas, universidades e locais de trabalho, para a prática das suas cinco orações diárias?
- Sabia que os muçulmanos exigem uma revisão dos nossos livros de história, para incluir a história do seu país e da sua religião?
(Fonte: Nouvel Obs)

- Sabia que nos nossos livros didácticos, serão excluídas todas as referências a Charles Martel ou à Joana d´ Arc, a fim de não ofender os muçulmanos franceses?
- Sabia que os funcionários públicos muçulmanos exigem trabalhar com um chador?
- Acredita que médicas e estudantes de medicina muçulmanas exigem apenas tratar as mulheres?
(Fonte: Le Monde, Le Figaro)

- Sabia que os médicos são espancados se tratarem as mulheres muçulmanas, sem o consentimento de seus maridos
(Fonte Le Monde, Le Figaro)

- Sabia que nas faculdades, predominantemente franco-africanas do Magrebe, existem inscrições: "Morte aos Judeus", "Morte aos cristãos" ou "Viva o Bin Laden?
- Sabia que durante as manifestações contra a guerra no Iraque, alguns "pacifistas" muçulmanos exibiam retratos de Bin Laden ou Saddam?
(Fonte: As Verdades 4)

- Sabia que o selvagem chamado Djamel, que queimou viva a jovem Sohane, foi aclamado na sua cidade de Val de Marne, durante a sua presença na reconstituição dos factos?
(Fonte: JT de France 2)

- Sabia que os jovens negros e muçulmanos que queimaram vivo um guarda de segurança branco, num supermercado em Nantes (2002), não sentiram remorsos e mostraram-se orgulhosos?
(Fonte: Depoimento de advogado)

- Sabia que um manual de boas condutas " lícitas e ilícitas no Islão", vendido em França durante 10 anos, explica como um bom muçulmano deve bater na sua esposa: 'com a mão','chicote' ou 'pedaço de madeira?"
(Fonte: L'Express)

- Sabia que patrulhas de milícias islâmicas andaram nas ruas de Antuérpia e noutros lados para "monitorar maus policiais racistas brancos" e aplicar a sua própria lei?
(Fonte: Libération)

- Sabia que a nova legislação exigirá que a polícia, o exército e o serviço civil em geral, contratem com prioridade jovens imigrantes, tendo assinado com 35 empresas na França, (Televisão, Peugeot, grupos de alimentos e Casinos), um acordo para contratarem preferencialmente pessoal estrangeiro?
(Fonte: Governo e Sindicatos).

- Sabia que nas escolas secundárias as muçulmanas vestem as túnicas antes de ir para o quadro, para não despertarem qualquer desejo?
Que nas escolas primárias os pais muçulmanos recusaram deixar as suas filhas na classe de um professor substituto, devendo ser uma mulher a substituir a outra mulher professora? A escola teve que criar um compartimento sem janelas, para reconhecer as mães, cobertas da cabeça aos pés, antes de lhes entregarem os seus filhos?
(Fonte: Le Monde, 09/07/04)

- Sabia que nas escolas primárias, os alunos têm dois banheiros e torneiras separados, sendo uma reservada para 'muçulmano', e outra para 'francês' ou um funcionário local? Exigem que haja vestiários separados nos ginásios, porque, segundo eles, um circuncisado não pode despir-se ao lado de um impuro?

(Fonte: Le Monde, 09/07/04)

- Sabia que em outras comunidades religiosas (judeus, hindus, budistas, etc.) não há nenhuma reivindicação deste tipo ou equivalente? E nós, por agora e por poucos anos mais, a maioria, será que teremos que nos render e estar ao serviço, satisfazer, pagar e dar prioridade a este tipo de minoria?

Segundo estudos sérios, se nada mudar e não houver um movimento forte e sério, estaremos, e não por livre vontade, completamente islamizados.....
Era isso que afirmava Kadafi, a lenta islamização da Europa sem violência ...

Já pensaram se alguma destas situações era possível nos países deles?

Levanta-te EUROPA !

Paremos de pôr a ordem deles em nossa casa !

O Presidente Francês Sarkozy, está neste momento a lançar um debate sobre estas inadmissíveis exigências dos muçulmanos, e o que é ser francês, mas poderá ser já demasiado tarde...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Melhor é exp'rimentá-lo que julgá-lo / Mas julgue-o quem não pode exp'rimentá-lo (Camões)

Dez Anos Depois da Morte de Savimbi




Muitos de nós têm presente que, durante anos, a cleptocracia, a corrupção generalizada e o abuso do poder em Angola eram explicadas por um nome maldito: Jonas Savimbi; pois passam hoje 10 anos sobre a sua morte.


Em Fevereiro de 2002 Savimbi estava na província do Moxico, junto à fronteira com a Zâmbia, acompanhado por cerca de 300 guerrilheiros da UNITA divididos em três colunas sem recurso a comunicações rádio para evitar a deteção. O grupo especial do exército angolano que buscava Savimbi havia meses tinha finalmente informações exatas sobre a sua posição. No dia 22 de Fevereiro a coluna em que seguia Savimbi composta por cerca de 30 homens foi atacada.

O Estado-Maior do exército angolano declarou que Savimbi foi morto em combate, tal como os restantes guerrilheiros que o acompanhavam. Não é certo que tenha sido assim, mas talvez esta versão seja a que faz mais justiça à memória do irredento Savimbi, o “Mais Velho”, expressão honrosa que os ovimbundos lhe reservavam.


Com o fim da URSS, as ditaduras pró-soviéticas africanas imitam de modo próprio a transição do poder na Rússia. Em Angola a similitude é mais forte dada a existência de importantes jazidas petrolíferas em exploração e por explorar, num paralelo com a estruturação do poder em torno dos negócios do gás na nova Rússia. O MPLA mete o marxismo-leninismo no caixote do lixo da história; a distribuição de petrodólares pelas elites do regime passou a ser feita sem necessidade de explicações revolucionárias.

Vencida a ameaça soviética, a UNITA deixa de ter interesse militar para os EUA. Savimbi é convidado pelos membros da troika de observadores para Angola – EUA, Portugal e Rússia – a abandonar a luta armada contra o MPLA e a aceitar participar na suposta abertura democrática do regime. O convite a Savimbi era essencialmente a oferta de um lugar à mesa farta da pilhagem da riqueza do país. Todos, sem excepção, sabiam que se tratava de mudar alguma coisa para que tudo ficasse na mesma. Uma eventual recusa da UNITA em aceitar o status quo teria consequências muito sérias dentro e fora de Angola.

Os temores do regime e dos interesses económicos internacionais que ele alimentava confirmaram-se. Desde os Acordos de Bicesse de 2001 até às eleições de Setembro de 2002, foi sendo cada dia mais evidente que Savimbi não iria aceitar o lugar que lhe tinham reservado no redesenho da cleptocracia angolana. Bem pelo contrário, Savimbi usava os comícios eleitorais e abertura dos meios de comunicação para denunciar e pôr em causa a riqueza e o fausto da elite do MPLA em contraste com a vida miserável da generalidade da população. Deixou claro que tal situação só era possível porque as petrolíferas negociavam com um governo corrupto e que a comunidade internacional fechava os olhos à situação.

É esta postura que definitivamente diferenciou Savimbi no panorama africano; nenhum outro líder guerrilheiro abdicou das benesses que o exercício do poder traz para prosseguir uma guerra de libertação.

A partir daqui Savimbi foi um homem condenado. A “abertura” democrática culmina com a fraude eleitoral de 29 e 30 de Setembro de 2002 sob o respaldo da ONU em que o MPLA foi declarado vencedor. Na sequência da recusa da UNITA em aceitar os resultados eleitorais, em 31 de Outubro, um mês depois das eleições, começa o Massacre de Luanda que se vai prolongar por Novembro. Na capital do país, os quadros políticos da UNITA são assassinados, a guarnição da UNITA é dizimada, os corpos dos soldados são amontoados e queimados nas ruas, cerca de 50 mil angolanos oriundos das etnias do sul de Angola que viviam em Luanda são chacinados. Savimbi escapa porque não está na cidade.

Este crime ocorreu diante dos olhos dos representantes da ONU que, se nada podiam fazer para o evitar, deveriam ter feito tudo para expor os acontecimentos terríveis e apontar responsáveis. O Governo português, envolvido formalmente na procura de uma solução democrática para Angola, nunca denunciou, nem procurou explicações, nem lamentou o Massacre de Luanda. Como é fácil induzir, o primeiro-ministro português à data era o inevitável Durão Barroso.


Após o Massacre de Luanda, a UNITA regressou à guerrilha, agora decapitada dos seus dirigentes políticos mais qualificados. Em 1993 a ONU decretou um embargo à venda de armas à UNITA. O poder económico do Governo do MPLA crescia e contava com os serviços dos russos que pilotavam os bombardeiros e dos mercenários portugueses e sul-africanos que poucos anos antes tinham estado do outro lado da barricada e conheciam bem o terreno e as forças da UNITA. Os operacionais da UNITA que desertavam de uma guerrilha sem possibilidade de vencer e ingressavam no Exército angolano foram também um contributo para o desequilíbrio de forças.

A UNITA deixou de ser uma ameaça militar mas continuou a fazer-se ouvir através das delegações internacionais. Para resolver esta questão, a ONU decretou novos embargos desta vez ao movimento de fundos dos representantes externos da UNITA. Este golpe na rede diplomática da organização debilitou definitivamente a capacidade de a UNITA denunciar a situação interna angolana.

Entre o regresso às matas e a morte de Savimbi passaram dez anos de lento e inexorável declínio da resistência armada angolana contra a ditadura e a plutocracia do MPLA. Ainda houve tempo para mais negociações, incluindo os protocolos de Lusaka. Por natureza ou teimosia, é possível que Savimbi não fosse capaz de distinguir derrota de rendição.

Tal como no caso do silêncio sobre o Massacre de Luanda, a ONU nunca condenou o Governo angolano pela tortura e bombardeamento indiscriminado de civis na zona de influência da UNITA, o que incluiu o uso de armas químicas.


Após a morte de Savimbi terminou o pouco que restava da guerra civil em Angola. A incorporação dos elementos históricos da UNITA na vida política angolana e acantonamento dos guerrilheiros representaram uma atitude de reconciliação do regime globalmente bem sucedida.

Passados dez anos sobre a morte de Savimbi o poder continua a ser detido por uma elite corrupta e cleptocrática estruturada em torno José Eduardo dos Santos que exerce o cargo de Presidente há 33 (trinta e três) anos. O resultado das únicas eleições entretanto realizadas (2008) assemelha-se a um “remake” de outros totalitarismos: o partido do Governo ganhou com 80% dos votos.

Mas nem tudo ficou igual, alguma coisa mudou; nos meios de comunicação social internacionais, sobretudo nos portugueses, deixou de haver bode expiatório e relativismo moral para explicar a cleptocracia, a corrupção e a miséria generalizada em Angola, tão ou mais gritantes hoje do que antes da morte de Savimbi.


Se algum dia houver Liberdade em Angola, Savimbi terá uma estátua em Luanda.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Olavo de Carvalho: O eterno futuro


[Olavo de Carvalho, transcrição de parte de uma aula]

[Clicar e avançar para 11:35] É da própria natureza do processo revolucionário não saber exactamente onde vai chegar porque se uma revolução tivesse metas absolutamente definidas ela poderia ser julgada a partir da realização ou não dessas metas mas se ela admitir isso ela tem que admitir também uma autoridade soberana acima dela, quer dizer, ela vai ser julgada. Mas um processo revolucionário que aceita ser julgado por uma ordem externa ele elimina-se a si mesmo então, seria algo contraditório.

A revolução é ao mesmo tempo a força que conduz o processo e ela tem que ser ao o tribunal de última instância. Só ela é tribunal de última instância então ninguém a pode julgar desde fora. Então, não é possível, jamais, uma força externa à revolução que seja a própria população julgar a revolução e absolver ou condená-la, saber se ela atingiu os seus resultados ou não.

Por outro lado como a dialéctica interna do movimento revolucionário consiste em você se arrogar no presente uma autoridade que vem do futuro, de um estado futuro ao qual a revolução está tendendo, então, naturalmente, o futuro é que passa a ser o juiz mas acontece que ao mesmo tempo como o único juiz possível é a própria elite revolucionária, então a elite revolucionária se identifica com o futuro e, naturalmente, para onde essa elite se desloca também o futuro se desloca com ela. Então você vai empurrando o futuro com a barriga, o futuro nunca chega e então a revolução nunca pode ser julgada. Isso quer dizer que também daí decorre uma consequência, também inevitável, que é a perfeita irresponsabilidade histórica que é inerente a todo o processo revolucionário. Nenhuma elite revolucionária pode jamais responder pelos seus feitos porque ela não tem perante quem responder, não há um tribunal perante o qual ela possa responder. O tribunal é o futuro mas, ao mesmo tempo, o futuro é personifica o futuro é a elite revolucionária. [13:50].

Quando as pessoas perguntam como é possível depois de tanta violência, tantos crimes, tantos fracassos da história do comunismo o pessoal ainda se apresenta em público defendendo o comunismo com a mesma cara de pau como se nada tivesse acontecido. Então o observador leigo imagina que é uma espécie de hipocrisia mas eu digo que não é hipocrisia isso é uma estrutura inerente ao processo revolucionário. [14:18]. Assumir a responsabilidade pelo que você fez só é possível dentro de uma ordem social no qual haja uma instância julgadora que não é a mesma força agende do processo. [14:32].

Quem não pára de ser apanhado com a boca na botija?

Peter Gleick

Os melancias.
Porque eles próprios sabem que têm que começar a cometer outros crimes, para esconder os crimes que andaram a cometer nos últimos anos!!!
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Purga purga ou a cisão dos gangs do grupúsculo

A extrema esquerda ajusta contas com a extrema esquerda.

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Paul Simon

Alarmismo nuclear

No Facebook de Ramiro Marques:
Jornalistas fizeram hoje uma visita à central nuclear de Fukushima. Foram retiradas do local 80 mil pessoas. Não morreu ninguém devido às radiações. A central ficou severamente danificada devido ao tsunami. Ondas de 21 metros atingiram a cidade de Fukushima. O Japão, sem recursos naturais, vai manter as centrais nucleares.
Observando o medidor fotografado na notícia:


Repare-se na imagem do medidor de radiação. A legenda diz:
"Potentially deadly: A radiation monitor indicates 102 millisieverts per hour at the plant, more than 100 times the acceptable level"
O problema é que o aparelho, se estiver a medir Sieverts, está a medir microSieverts e não milisieverts (1 milésimo do que diz a legenda).

Se o aparelho estiver a medir microrem, 100 microrem corresponde a 1 miliSievert.

Do lado esquerdo do display estão as unidades de medida. Não consigo perceber qual delas está seleccionada mas as escolhas são milirem ou microSievert.

Uma coisa é certa. Se o aparelho estiver a medir microrems, a legenda refere 100x mais do que o aparelho mede. Se estiver a medir microSieverts, a legenda refere 1000x mais do que o aparelho de facto indica.

A ser Sievert's, a radiação é alta mas está no limite para quem trabalha nestas coisas. Tem que ter cuidado com o ar que respira e deve andar com máscara. Para que a radiação baixe terá que chover.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Monckton: conservadores, "europa", fascista-"libertários", ONU, aquecimento global.

... de quando a direita se tornou ... enviesada (em português corrente deixou cair os tomates):

The Fukushima Nuclear Reactor Accident: What Happened and What Does It Mean?


The talk will describe (technically, but in laymen's terms) what happened at the Fukushima reactors during and after the disastrous March 11 earthquake and tsunami, what the radioactive releases have been and what they mean, and what the path forward seems to be at the site. The potential implications that these events might have upon the future of nuclear power in general will also be discussed.

Últimas sobre Fukushima: Fukushima Status, WNN, MIT NSE Nuclear Information Hub, BNC, WNA, IAEA, ACNEN

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quem sai aos seus...

Porque amanhã é Domingo: Janis Joplin - Summertime


Summertime and the livin' is easy
Fish are jumpin' and the cotton is high
Oh, your daddy's rich and your ma is good-lookin'
So hush, little baby; don't you cry

One of these mornings you're gonna rise up singing
And you'll spread your wings and you'll take to the sky
But till that morning, there ain't nothin' can harm you
With daddy and mammy standin' by

One of these mornings you're gonna rise up singing
And you'll spread your wings and you'll take to the sky
But till that morning, there ain't nothin' can harm you
With daddy and mammy standin' by

É o aborto, estúpido

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Então, a regulação apaga?

No Eco-Tretas:
Nota: A ERSE resolveu apagar o documento que referencio neste artigo... O que terão eles a esconder??? Podem ver que ele até ainda é referenciado nesta pesquisa do Google, sendo ainda visível um previsualização desse PDF, podendo-se igualmente confirmar a sua referência noutros sites da Internet... Se alguém precisar, tenho cópia.
 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Síria: Entre a Escuridão e as Trevas

The Christians in Syria face a dilemma. They are morally obligated to support the protestors, but if Assad falls, sectarian strife could ravage the country and Islamic terrorists will target Christians as they have in Iraq and Egypt. If they support Assad and he falls they could be targets for revenge. That is why the Christian community in Syria is largely silent, not knowing what to do.

Na Síria, a ditadura de Assad, que beneficia dos apoios de conveniência da Rússia e dos Ayatollahs do Irão, dará lugar nos próximos meses ou semanas a mais uma “primavera” de tons muitos escuros e em tudo semelhante às que "floriram" no Egito ou na Líbia. Faz, portanto, todo o sentido a preocupação do Patriarca da Igreja Católica Síria citado acima (fonte).

Tal como no caso da perseguição aos dhimmi na Síria, quer sejam de nacionalidade síria, quer sejam refugiados cristãos fugidos da perseguição no Iraque, a perseguição generalizada e o assassinato de cristãos não é notícia no Ocidente nem no resto do mundo. Este é um dos mais importantes e mais ignorados sinais de auto-ódio e de decadência ocidentais.