No artigo citado no post anterior, a dado passo o autor refere-se ao “fascismo” como mais um dos períodos históricos atravessados pelo neo-feudalismo em Portugal. O emprego do termo “fascismo” pode ser justificado por dois motivos: cedência ao politicamente correto, ou recurso a um termo forte para tornar mais abrangente a tese.
Sem qualquer cedência ao politicamente correto, como por aqui fazemos todos, a quasi-ditadura de brandos costumes católicos que caraterizou a II República não foi fascista no sentido estrito do termo. É certo que existiram laivos coreográficos de fascismo por alguns poucos anos, mas Salazar, percebendo que os fundamentos do regime estavam ameaçados pelos fascistas propriamente ditos, tratou de resolver o problema.
Fica a possibilidade do uso da palavra “fascismo” em sentido lato. Nesse caso, são fascistas todos os regimes em que as eleições são simulacros controlados pelo partido predominante, a comunicação social está submetida ao poder executivo, e em que a propriedade privada e a atividade económica são constrangidas e estão à mercê das estratégias e interesses da elite instalada. Portanto, e em sentido lato, Angola, Bielo-Rússia, Rússia, Venezuela e outros mais, são países fascistas.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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5 comentários:
Quando pensamos que já vimos tudo:
"Mário Soares, enquanto Presidente da República, condecorou-o a título póstumo, em 10 de Fevereiro de 1994, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo seu «entranhado amor pela liberdade»."
Fazxavor de colocar Portugal na lista de paises não democraticos.
@RD
Condecorou quem?
@SW
Vc eh pior que eu.
Fico mais descansado.
PP:
"Condecorou quem?"
É o que aparece escrito no link.
E aqui também:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Rolão_Preto
.
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