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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sem Terra à vista

Neste nosso (façamos de conta) Portugal, o disparate tornou-se endémico. Qualquer artolas diz qualquer coisa e uma caixa de ressonância de infinitos mas não menos encanudados artolas amplifica e 'aperfeiçoa' a calinada.

Pareceria razoável haver esperança que, tornado patente o disparate, as coisas se aplacassem apurando-se-se as inevitáveis ilações, mas assim não é. O disparate volta de novo, ainda mais disparatado, e, novamente as caixas de ressonância voltam a gongar para, novamente, serem desmascaradas.

E ficará a coisa, desta vez, por aqui? Não. Nem pensar. Voltará certamente a exercitar-se a tentativa de desempenamento do somatório dos anteriores disparates por via de novo e mais-que-perfeito disparate.

Ponham-e agora na posição de um potencial investidor, dos que Portugal tanto precisa para ver se alguém consegue começar a trabalhar para criar alguma da riqueza que, irremediavelmente e numa primeira e longa fase, permitiria aplacar os credores que não mais estão dispostos a alinhar no nosso regabofe de investimentos estatais "virtuosos". Que povo, pensarão eles, será aquele, que não se governa, que não se deixa governar, mas que insiste em governar-se por conta dos dinheiros alheios e que tudo tempera com orgias de parvoeira num estratosferico vórtice?

Pretenderá em particular esta especial-e-detentora-de-canudos-sem-fim tuga gente, chegar à estratosfera para de lá declarara que algo de errado se passa com os "especuladores" por lá se sentir uma tremenda falta de ar? E, pensarão ainda os "tenebrosos" capitalistas, se são os mais supremamente encanudados os mais afoitos luso-cosmonautas, como raios-e-coriscos serão os outros?

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