Uma das figuras mais emblemáticas cá do burgo, caracterizada por ser recorrentemente acometida do virtuosismo de dar uma no cravo e outra na ferradura na suposição que, tudo misturado, resultará em pólvora que o nunca chamuscará, foi alvo de mais uma auto-perplexidade.
Tentei deixar um comentário aqui, mas, para não variar, o comentário não entrou à primeira e nas tentativas subsequentes depois faz surgir a mensagem que "parece que já disse isso". Aqui fica ele:
Não é errado apontar-se os dois pesos e duas medidas de quem mais perora contra algo que anuncia pretender fazer. É errado porque desvia a atenção para o que é fundamental. Não é, portanto, fundamental, apontar o erro crasso de quem mais perora contra algo que está certo?
Por exemplo. O capanga-mor da CGTPCP foi a Cuba festejar o aniversário e os sucessos da revolução cubana no exacto momento em que o estado cubano despede quase 1 milhão de trabalhadores. O gajo que em Cuba vê a coisa como uma conquista civilizacional vê a mesma hipótese, em Portugal, como a mais atentatória medida contra as conquistas civilizacionais.
E o caro pretende fazer crer que "Nem sequer sou suspeito de admiração pelo funcionamento interno do PCP".
Pela sua bitola, o assassinato de milhões de pessoas pela referência culturais do zote da CGTPCP, José Estaline, foi também ocasional por se ter passado há que tempos?
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
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