Esta malta do socialismo chavista não destoa do esperado: é surrealista.
O Mugica já ouve vozes: não sei se será do além.
A Dilma diz que é um assunto interno da Venezuela (uma colónia de um ilhéu miserável): mudança incrível de "políticas". Nas Honduras e no Paraguai a terrorista meteu o bedelho e os seus sequazes da América Latina também latiram.
Sabem se algum político chaviano esteve a estagiar em Portugal nos anos 60/70? É que cá nunca disseram ao nosso Presidente do Conselho que já não era e faziam reuniões fictícias com ele para lhe dar a ideia de que ainda ocupava o cargo. O que os ditadores são capazes de fazer.
Tanto que alardeava que até estava na sua Constituição de 1933, plebiscitada com as abstenções a contarem a favor. Chamava-se Democracia Orgânica. E considerava-se um Estado de Direito. Em matéria de pergaminhos «democráticos» tomara o Chavez chegar aos calcanhares do Salazar.
O que o «democrata» Salazar não elogiava era a democracia liberal, com os partidos em guerra fratricida, como aconteceu no Liberalismo e, especialmente, na República. Mas «democrata orgânico», sim, considerava-se. Porque há muitos tipos de democracia, uns melhores outros execráveis, pois o conceito parte de dentro, dos próprios que o estabelecem, e de fora, dos que o caucionam. Portanto, o seu post é sectário, tal como o entendia o «democrata» Salazar, manchado pelo sectarismo ideológico-partidário. Não se pode condenar o Chavismo e elogiar ou esquecer o Fascismo ou o Nazismo. Assim como não se pode condenar estes e defender o Comunismo. No ponto dos sectarismos o «democrata» Salazar tinha razão mas apontava a pior solução: a tutela paternalista que nunca prepara nuinguém para a Democracia, a verdadeira, plural, não sectária, segundo as regras do Direito.
Treta. Odiava a democracia e declarava-o sem rodeios. Democracia orgânica existe tanto quanto conquistas civilizacionais com dinheiro alheio.
"Não se pode condenar o Chavismo e elogiar ou esquecer o Fascismo ou o Nazismo."
Pois. De facto pode meter todos no mesmo saco. São todos socialismo porque o fascismo é socialismo por entrepostas empresas espantalho. A esse respeito, embora Salazar também desconfiasse da iniciativa privada, era um dos regimes totalitários que mais se afastava tanto da vertente socialista de controlo directo como de controlo indirecto, o socialismo nazi.
As propostas socialista de hoje são cripto-nazi-socialistas até que as condições permitam que se instale um regime cripto-socialista e, novamente a seu tempo, socialismo puro e duro de ditadura do proletariado, leia-se. 'two legs bad four legs good'.
8 comentários:
Esta malta do socialismo chavista não destoa do esperado: é surrealista.
O Mugica já ouve vozes: não sei se será do além.
A Dilma diz que é um assunto interno da Venezuela (uma colónia de um ilhéu miserável): mudança incrível de "políticas". Nas Honduras e no Paraguai a terrorista meteu o bedelho e os seus sequazes da América Latina também latiram.
Sabem se algum político chaviano esteve a estagiar em Portugal nos anos 60/70?
É que cá nunca disseram ao nosso Presidente do Conselho que já não era e faziam reuniões fictícias com ele para lhe dar a ideia de que ainda ocupava o cargo.
O que os ditadores são capazes de fazer.
Mas o nosso Presidente do Conselho alardeava ser democrata?
Tanto que alardeava que até estava na sua Constituição de 1933, plebiscitada com as abstenções a contarem a favor.
Chamava-se Democracia Orgânica.
E considerava-se um Estado de Direito.
Em matéria de pergaminhos «democráticos» tomara o Chavez chegar aos calcanhares do Salazar.
Já naquela altura a constituição dizia o que lhe dava na gana.
Nunca o botas nem o que se lhe seguiu elogiou a democracia, quanto mais declarar que era democrata. Nunca.
O que o «democrata» Salazar não elogiava era a democracia liberal, com os partidos em guerra fratricida, como aconteceu no Liberalismo e, especialmente, na República.
Mas «democrata orgânico», sim, considerava-se.
Porque há muitos tipos de democracia, uns melhores outros execráveis, pois o conceito parte de dentro, dos próprios que o estabelecem, e de fora, dos que o caucionam.
Portanto, o seu post é sectário, tal como o entendia o «democrata» Salazar, manchado pelo sectarismo ideológico-partidário.
Não se pode condenar o Chavismo e elogiar ou esquecer o Fascismo ou o Nazismo.
Assim como não se pode condenar estes e defender o Comunismo.
No ponto dos sectarismos o «democrata» Salazar tinha razão mas apontava a pior solução: a tutela paternalista que nunca prepara nuinguém para a Democracia, a verdadeira, plural, não sectária, segundo as regras do Direito.
"Mas «democrata orgânico», sim, considerava-se."
Treta. Odiava a democracia e declarava-o sem rodeios. Democracia orgânica existe tanto quanto conquistas civilizacionais com dinheiro alheio.
"Não se pode condenar o Chavismo e elogiar ou esquecer o Fascismo ou o Nazismo."
Pois. De facto pode meter todos no mesmo saco. São todos socialismo porque o fascismo é socialismo por entrepostas empresas espantalho. A esse respeito, embora Salazar também desconfiasse da iniciativa privada, era um dos regimes totalitários que mais se afastava tanto da vertente socialista de controlo directo como de controlo indirecto, o socialismo nazi.
As propostas socialista de hoje são cripto-nazi-socialistas até que as condições permitam que se instale um regime cripto-socialista e, novamente a seu tempo, socialismo puro e duro de ditadura do proletariado, leia-se. 'two legs bad four legs good'.
Obama, outro cripto-fascista-socialista, quer agora igualmente ter acesso a um terceiro mandato.
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