Teste

teste

terça-feira, 25 de junho de 2013

Das avarias da democracia


[Comentário, completado, que deixei a determinado ponto de uma conversa mantida no FaceBook de Ramiro Marques]

Quem trabalha com sistemas industriais (ou equivalente) em que uma falha que acarrete grande prejuízo possa ocorrer sabe que tem que testar, frequentemente, não só os mecanismos automáticos de controlo de falha como a resposta humana em caso de crise. O maior inimigo deste processo é o excesso de confiança. Na política é a mesma coisa.

A democracia+capitalismo (pode haver capitalismo sem democracia as não há democracia sem capitalismo) traz bem estar e esse bem estar traz auto-confiança e os direitos básicos que a democracia assegura tendem a ser encarados como eternamente garantidos.O problema é que a natureza é mais destrutiva que construtora e, a prazo, a coisa fica em ruína.

Um dos mecanismos que as democracias sedimentadas têm permitido é não só a displicência das pessoas face à necessidade de a manter afinada como a displicência face à autoridade.

No texto que aponto, aplicado à escola, esse mecanismo é abordado. Acresce que, na escola como na política, nacional ou internacional, as coisas passam-se grosso modo da mesma maneira.


O grupo de Bilderberg nasce (ou melhor, hoje funciona como tal) de uma simbiose esquisita: a esquerda marxista globalista e capitalistas que vivem encostados ao estado (para além, naturalmente, dos idiotas estatais que lá vão, pensando que controlam o processo). A referida esquerda (um qualquer dos seus sabores que se odeiam de morte), que nunca deixou de ter aspirações a nível global (internacionalismo proletário) vê com bons olhos a intersecção entre estado e empresas criteriosamente escolhidas ciente que, chagada a hora, mandará nas empresas via força policial ou militar. Entretanto, vai garantindo fonte de financiamento (Buffets e Cª). Essas empresas, ou grupos empresariais, vão dando corda ao processo e vão sugando os estados cientes que a esquerda não chegará, regra geral, ao destino, porque a globalidade das sociedades (países) arrepiarão caminho face a exemplos como o da Venezuela.

Bilderberg é um caso entre muitos. Todos os organismos da ONU são um ninho de víboras, desde os que se dedicam ao clima aos que se dedicam ao direitos humanos passando pela alimentação.

O que há a fazer? Defenestrar a esquerda tal como ela existe porque, como há uma direita que insiste em estar ausente, há uma esquerda mantida acantonada pela esquerda internacional-proletária. Sem esta esquerda não haverá Bilderbergs (nos moldes de hoje) nem organismos absurdos como o IPCC ou aquela coisa puterfacta que, na ONU, 'mandou' que as pessoas comessem alforrecas.

Sem comentários: