Comentário meu relativamente a este artigo de Ramiro Marques:
Entre o Piaçaba e o Precário, eu parece-me que, de uma forma ou outra, a maioria das turmas está entalada entre três infecções:
1 - Novos ou velhos, os professores deixaram de ter (ou nunca tiveram) em larga medida a técnica da coisa profissional.
2 - Os alunos são colocados em turmas que pressupõem já haver habilitações que eles, para além do papel, não têm nem por sombras.
3 - Os alunos há muito deixaram de viver no mundo concreto (o que existe versus aquele "ideal" que lhe tem sido pintado) e passaram a viver de virtualidades, entre elas a do computador.
Já fora da sala de aula, os alunos, na sua esmagadora generalidade, 'desligam' da sala de aula e mergulham a 100% no mundo troll do futebol, da chungaria, da tralha tecnológica aplicada a jogos de computador, do status da traparia de marca, do exercício do caudilhismo (ou aspiração a) na "sua" tribo.
A escola pactuou (e continua a pactuar) com estes desígnios de "afirmação de cidadania".
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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