It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Tese umbigal de urinol
No Educação do meu Umbigo:
Quem aprende em sistema dual vai para as empresas para fazer o favor
ao ‘sistema’? O Trabalhador é “útil” para a empresa sem que a empresa
seja para ele útil? E a empresa contrata-o por ser inadequado?
A ferramenta de criação de emprego é a competência de todos.
Se fossem trabalhadores inadequados não ocorrerá ao Paulo G. que ficassem esmagadoramente desempregados? Já lhe ocorreu que para além do projecto há que executar?
Alguma vez na vida surge, nalgum sítio, fábricas de "naves espaciais" sem que, necessariamente haja uma forte e competente indústria? Pensará Paulo G. que se começa pelo fim? Terá ele alguma vez ouvido falar em indústria integradora de recursos industriais sectoriais?
==========================
Comentário que ainda lá deixei (posição #19):
"Mas o caro Guinote é mesmo um cretino militante. Não é apenas por descuido, por deixar portas mal fechadas. É tacanho."
======== Posição #23:
Caro Guinote,
“técnicos de naves espaciais”
Onde é que o caro vê, assim … “naves espaciais”?
Houve a Apolo, coitada que consumiu gigantescos recursos, a Buran que ficou pelo caminho, o Space Shuttle, que consumiu gigantescos recursos, a Skylab que deu raia por todo o lado e fez gastar ziliões, a da URSS/Russos que caiu há uns anos, e a ISS, construida por meia dúzia de potências industriais e hoje em órbita.
Dá o caro, como exemplo, Portugal, como provável local de constituição de fábricas de naves espaciais para empregar técnicos portugueses?
O caro desconhece (pois claro) que as pessoas tendem a aprender aquilo que percepcionam como sendo coisa de futuro, e que o futuro se constrói com quem vai fazendo a poda e fazendo avançar as empresas?
Já experimentou sair do casulo e dar por aí umas voltas?
======== Posição #24:
E a ISS não é uma nave mas uma estação orbital.
Naves?
========
Alguns entusiastas do sistema dual alemão (e das suas réplicas) usam uma lógica curiosa… afirmam eles, como aqui, que nos países onde há sistema dual há menos desemprego jovem. E atribuem esse menor desemprego ao modelo educativo.Ao que parece, não lhes ocorre que há menos desemprego jovem porque há uma economia que gera emprego e absorve a mão de obra existente, sendo o sistema dual uma eventual ferramenta útil para alguns empregadores mas não a ferramenta de criação de emprego.Se não existirem empresas dinâmicas e empregadoras até podem instituir o sistema trilateral que… não dá.Isto é uma total inversão da lógica e da causalidade.
Se, por exemplo, existissem cursos de técnicos de naves espaciais em Portugal, isso não produziria emprego jovem. Apenas se existissem indústrias desse tipo.
A ferramenta de criação de emprego é a competência de todos.
Se fossem trabalhadores inadequados não ocorrerá ao Paulo G. que ficassem esmagadoramente desempregados? Já lhe ocorreu que para além do projecto há que executar?
Alguma vez na vida surge, nalgum sítio, fábricas de "naves espaciais" sem que, necessariamente haja uma forte e competente indústria? Pensará Paulo G. que se começa pelo fim? Terá ele alguma vez ouvido falar em indústria integradora de recursos industriais sectoriais?
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Comentário que ainda lá deixei (posição #19):
"Mas o caro Guinote é mesmo um cretino militante. Não é apenas por descuido, por deixar portas mal fechadas. É tacanho."
======== Posição #23:
Caro Guinote,
“técnicos de naves espaciais”
Onde é que o caro vê, assim … “naves espaciais”?
Houve a Apolo, coitada que consumiu gigantescos recursos, a Buran que ficou pelo caminho, o Space Shuttle, que consumiu gigantescos recursos, a Skylab que deu raia por todo o lado e fez gastar ziliões, a da URSS/Russos que caiu há uns anos, e a ISS, construida por meia dúzia de potências industriais e hoje em órbita.
Dá o caro, como exemplo, Portugal, como provável local de constituição de fábricas de naves espaciais para empregar técnicos portugueses?
O caro desconhece (pois claro) que as pessoas tendem a aprender aquilo que percepcionam como sendo coisa de futuro, e que o futuro se constrói com quem vai fazendo a poda e fazendo avançar as empresas?
Já experimentou sair do casulo e dar por aí umas voltas?
======== Posição #24:
E a ISS não é uma nave mas uma estação orbital.
Naves?
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domingo, 11 de novembro de 2012
A "europa" e as peregrinas forças "verdes"
Tal como aqui foi abundantemente previsto, Alemanha vai para o carvão e começa a comprar energia nuclear provenientes de centrais pareces-meias às suas fronteiras.
A energia eólica foi um total e absoluto FLOP.
A energia eólica foi um total e absoluto FLOP.
Afloramentos de FP-25 / ARA
Anda por ai uma esquerda em queixumes mas que suspira, a toda a hora e minuto, com as FP-25 ou ARA.
O comentador Stoude, deixou esta pérola no Educação do meu Umbigo, referindo-a como expurgada de "epítetos". Pois são estes os "epítetos" que aqui (no Fiel Inimigo) deixou.
Para esclarecer as coisas, transferi o comentário para o Educação do meu Umbigo, comentário que Guinote prontamente e compreensivelmente apagou.
Entretanto, o leitor Sysifo, do Umbigo, declarou-se muito agastado por não ver o referido comentário aqui no Fiel Inimigo. Curiosamente não deu pela falta dele, entretanto transcrito mas apagado no Educação do meu Umbigo.
O comentador Stoude, deixou esta pérola no Educação do meu Umbigo, referindo-a como expurgada de "epítetos". Pois são estes os "epítetos" que aqui (no Fiel Inimigo) deixou.
Para esclarecer as coisas, transferi o comentário para o Educação do meu Umbigo, comentário que Guinote prontamente e compreensivelmente apagou.
Entretanto, o leitor Sysifo, do Umbigo, declarou-se muito agastado por não ver o referido comentário aqui no Fiel Inimigo. Curiosamente não deu pela falta dele, entretanto transcrito mas apagado no Educação do meu Umbigo.
Malaguetas esquerdalhas em contabilidade criativa
Os blogs de professores
esquerdalhos andam em calafrios porque na história da comparação do
custo por aluno entre o sistema estatal e o privado de direito público
resulta ter-se percebido que, nas contas, não entrava a infraestrutura.
Para esses "dignos" representantes da classe, quando o estado constrói uma escola, o dinheiro que nela gasta é "investimento", logo não relacionável com o custo por aluno. Para eles o "investimento", é uma coisa que se faz, e ... pronto.
Ando há meses a chamar a atenção para o facto de num estabelecimento escolar público de propriedade privada, o dinheiro gasto em infraestruturas (instalações, por exemplo) tem que ser amortizado, seja a médio seja a longo prazo, pelas receitas que são, regra geral, as verbas que o estado atribui a esse estabelecimento em função de várias variáveis. Essas verbas, recolhidas ao contribuinte e destinadas às despesas com o ensino desse aluno, devem ser suficientes para garantir a subsistência à instituição privada.
Evidentemente que os detractores do ensino por privados estão fartos de saber que nos vários cálculos de custo médio por aluno, no que se refere ao estado, nunca o custo das instalações da parte estatal é tido em conta. O estado gasta com as escolas estatais as despesas decorrentes do seu funcionamento (salários, etc.,) e as decorrentes do investimento nos edifícios, mas, para eles, o dinheiro gasto nos edifícios é "investimento", não imputável ao custo por aluno. Temos portanto uma "comparação" em que, do lado estatal um tal "investimento" em edifícios não é imputável à despesa por aluno, e do lado privado, uma verba semelhante tem que ser suficiente para pagar também o investimento em edifícios.
Evidentemente que a "festa" gerada na Parque Escolar e pela anterior Ministra da "Educação" não ajuda nada à festa que os professores esquerdalhos pretendem manter. O custo por aluno subiu, na máquina estatal, a valores estratosféricos.
Um boato sobre uma eventual correcção de um estudo qualquer no sentido de incluir o custo das instalações nas despesas por aluno, deixou, o blog A Educação do meu Umbigo em polvorosa. Bem se tenta por ali afirmar que o assunto-base não é o da despesa mas o "princípio" que norteia a alteração de um estudo incluindo novas variáveis, mas quando se afirma que:
Entretanto há que chamar a atenção que o investimento estatal em estruturas relativamente novas mas recentemente demolidas para dar origem aos mastodontes "festivos", não faz desaparecer a despesa com o investimento anterior de nenhuma forma já amortizada.
Entretanto, umas quantas comentadoras luminárias reclamam que o "dinheiro do estado" deve apenas ser gasto nele próprio e nunca em escolas privadas pretendendo fazer crer que não sabem que o dinheiro não é do estado mas do contribuinte e que se destina a pagar todas as despesas inerentes ao ensino do aluno e não em função do gáudio da máquina estatal. O estado deve gastar o dinheiro do contribuinte de forma a que mais alunos aprendam mais, independentemente de o ser num estabelecimento estatal ou público de propriedade privada, e independentemente de contabilidades criativas nas quais o investimento estatal é pago com dinheiro caído do céu aos trambulhões.
Para esses "dignos" representantes da classe, quando o estado constrói uma escola, o dinheiro que nela gasta é "investimento", logo não relacionável com o custo por aluno. Para eles o "investimento", é uma coisa que se faz, e ... pronto.
Ando há meses a chamar a atenção para o facto de num estabelecimento escolar público de propriedade privada, o dinheiro gasto em infraestruturas (instalações, por exemplo) tem que ser amortizado, seja a médio seja a longo prazo, pelas receitas que são, regra geral, as verbas que o estado atribui a esse estabelecimento em função de várias variáveis. Essas verbas, recolhidas ao contribuinte e destinadas às despesas com o ensino desse aluno, devem ser suficientes para garantir a subsistência à instituição privada.
Evidentemente que os detractores do ensino por privados estão fartos de saber que nos vários cálculos de custo médio por aluno, no que se refere ao estado, nunca o custo das instalações da parte estatal é tido em conta. O estado gasta com as escolas estatais as despesas decorrentes do seu funcionamento (salários, etc.,) e as decorrentes do investimento nos edifícios, mas, para eles, o dinheiro gasto nos edifícios é "investimento", não imputável ao custo por aluno. Temos portanto uma "comparação" em que, do lado estatal um tal "investimento" em edifícios não é imputável à despesa por aluno, e do lado privado, uma verba semelhante tem que ser suficiente para pagar também o investimento em edifícios.
Evidentemente que a "festa" gerada na Parque Escolar e pela anterior Ministra da "Educação" não ajuda nada à festa que os professores esquerdalhos pretendem manter. O custo por aluno subiu, na máquina estatal, a valores estratosféricos.
Um boato sobre uma eventual correcção de um estudo qualquer no sentido de incluir o custo das instalações nas despesas por aluno, deixou, o blog A Educação do meu Umbigo em polvorosa. Bem se tenta por ali afirmar que o assunto-base não é o da despesa mas o "princípio" que norteia a alteração de um estudo incluindo novas variáveis, mas quando se afirma que:
Por fim e embora pareça óbvio, nem sempre é respeitado pelos decisores políticos o valor da qualidade do serviço público, seja gerido directamente pelo Estado ou contratualizado com os privados, e não meramente o princípio do menor encargo possível com algo que tem um valor que vai para além do simples materialismo contabilístico.... pretende dar-se a entender (para além no inevitável híbrido eduquês - salto qualitativo) que o estado deve pagar o suficiente para que o ensino seja de qualidade mas, o "materialismo contabilístico", é a cortina de fumo para deixar de fora do lado estatal as despesas com infraestruturas. É o tal "investimento".
Entretanto há que chamar a atenção que o investimento estatal em estruturas relativamente novas mas recentemente demolidas para dar origem aos mastodontes "festivos", não faz desaparecer a despesa com o investimento anterior de nenhuma forma já amortizada.
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Entretanto, umas quantas comentadoras luminárias reclamam que o "dinheiro do estado" deve apenas ser gasto nele próprio e nunca em escolas privadas pretendendo fazer crer que não sabem que o dinheiro não é do estado mas do contribuinte e que se destina a pagar todas as despesas inerentes ao ensino do aluno e não em função do gáudio da máquina estatal. O estado deve gastar o dinheiro do contribuinte de forma a que mais alunos aprendam mais, independentemente de o ser num estabelecimento estatal ou público de propriedade privada, e independentemente de contabilidades criativas nas quais o investimento estatal é pago com dinheiro caído do céu aos trambulhões.
sábado, 10 de novembro de 2012
Dos "defensores" dos alunos NEE
[Comentário deixado aqui, relativamente a um outro comentário da comentadora Emília Pestana.]
[Actualizado]
#18
Cara Emília Pestana,
A razão porque os NEE vêm sempre à baila quando se discutem assuntos referentes a escolas estatais ou de propriedade privada é outra.
Poucos casos, como o dos NEE, são alavancas para instalação de boys (há muitos tipos de boy).
O panorama não será geral mas é geralmente preocupante.
Começa por se descobrir alunos NEE por dá cá aquela palha. Depois cada aluno NEE trás consigo uma outra necessidade especial, a de mais boys. Esses "cargos" são particularmente atractivos porque são, regra geral, desempenhados em várias escolas permitindo que os "apoios" se encontrem em toda a parte e em lado nenhum excepto, por exemplo, nos respectivos consultórios (estatais, particulares ou outros).
Mas isto, sendo mau, não é o pior. O pior é que um aluno que lhes calhe nas teia e que em geral terá, quanto muito, uma pequeno problema orgânico facilmente ultrapassável a esforço próprio, passa a ser "caso especial", mantendo-se como tal até à maioridade e ganhando o "direito" de aprender apenas metade. Um dos 'achados' mais 'preciosos' é o disléxico.
Entretanto, aqueles que querem realmente ajudar alunos com problemas de monta vêem-se na mira dos boys a quem não interessa que demasiados problemas (reais) sejam resolvidos. Se forem, suspeitas poderão surgir.
No momento em que se discute se o ensino (falar-se em educação, neste momento, é puro pretensiosismo) deve estar a cargo de estabelecimentos estatais ou de propriedade privada, surgem, naturalmente, os mais acérrimos defensores da balda generalizada, utilizando novamente os alunos NEE como arma de arremesso.
[Outro comentário meu a Emília Pestana:]
#13,
Cara Emília Pestana,
A foto que nos deixa é verdadeira mas descreve apenas o cenário dos dias de hoje.
Muito embora eu esteja consciente que muitos deles não sabem de onde vêm, para onde vão ou ‘que horas são’, defendem o status-quo montado anteriormente. A ideia inicial era a de, à velha maneira socialista, se substituírem à burguesia que detinha os agora praticamente inexistentes meios de produção que criavam riqueza (efectiva, perdoem o pleonasmo). Intrinsecamente incompetentes, esta cripto-burguesia socialista apenas encontrou na máquina do estado o meio para pertencerem à burguesia possível que, inevitavelmente, tem vindo a ficar sufocada à medida que o estado foi tendo crescente dificuldade em apoderar-se do dinheiro dos outros.
Há, evidentemente, varias estirpes de cripto-burgueses. Alguns, o caso, por exemplo, da o caso da FENPROF/CGTPCP, usam a posição para disseminarem o cripto-fascismo. O cripto-fascismo deles apenas tolera a iniciativa privada (Hitler) até ao momento que que a podem contornar (Estaline). Quando estiver (lagarto, lagarto) assegurado o cripto-fascismo deixarão de gerar comunicados para disseminar proclamações que rapidamente se tornarão lei, escrita ou não.
Há portanto aqui, também, um cenário em que os defensores do status-quo são carne para canhão dos cripto-fascistas, tal como são os alunos, hoje, carne para canhão de toda esta cáfila numa promessa de proletariado que os sustentará nas urnas até que estas possam ser descartadas. Para eles, a democracia sempre foi burguesa.
[Actualizado]
#18
Cara Emília Pestana,
A razão porque os NEE vêm sempre à baila quando se discutem assuntos referentes a escolas estatais ou de propriedade privada é outra.
Poucos casos, como o dos NEE, são alavancas para instalação de boys (há muitos tipos de boy).
O panorama não será geral mas é geralmente preocupante.
Começa por se descobrir alunos NEE por dá cá aquela palha. Depois cada aluno NEE trás consigo uma outra necessidade especial, a de mais boys. Esses "cargos" são particularmente atractivos porque são, regra geral, desempenhados em várias escolas permitindo que os "apoios" se encontrem em toda a parte e em lado nenhum excepto, por exemplo, nos respectivos consultórios (estatais, particulares ou outros).
Mas isto, sendo mau, não é o pior. O pior é que um aluno que lhes calhe nas teia e que em geral terá, quanto muito, uma pequeno problema orgânico facilmente ultrapassável a esforço próprio, passa a ser "caso especial", mantendo-se como tal até à maioridade e ganhando o "direito" de aprender apenas metade. Um dos 'achados' mais 'preciosos' é o disléxico.
Entretanto, aqueles que querem realmente ajudar alunos com problemas de monta vêem-se na mira dos boys a quem não interessa que demasiados problemas (reais) sejam resolvidos. Se forem, suspeitas poderão surgir.
No momento em que se discute se o ensino (falar-se em educação, neste momento, é puro pretensiosismo) deve estar a cargo de estabelecimentos estatais ou de propriedade privada, surgem, naturalmente, os mais acérrimos defensores da balda generalizada, utilizando novamente os alunos NEE como arma de arremesso.
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[Outro comentário meu a Emília Pestana:]
#13,
Cara Emília Pestana,
A foto que nos deixa é verdadeira mas descreve apenas o cenário dos dias de hoje.
Muito embora eu esteja consciente que muitos deles não sabem de onde vêm, para onde vão ou ‘que horas são’, defendem o status-quo montado anteriormente. A ideia inicial era a de, à velha maneira socialista, se substituírem à burguesia que detinha os agora praticamente inexistentes meios de produção que criavam riqueza (efectiva, perdoem o pleonasmo). Intrinsecamente incompetentes, esta cripto-burguesia socialista apenas encontrou na máquina do estado o meio para pertencerem à burguesia possível que, inevitavelmente, tem vindo a ficar sufocada à medida que o estado foi tendo crescente dificuldade em apoderar-se do dinheiro dos outros.
Há, evidentemente, varias estirpes de cripto-burgueses. Alguns, o caso, por exemplo, da o caso da FENPROF/CGTPCP, usam a posição para disseminarem o cripto-fascismo. O cripto-fascismo deles apenas tolera a iniciativa privada (Hitler) até ao momento que que a podem contornar (Estaline). Quando estiver (lagarto, lagarto) assegurado o cripto-fascismo deixarão de gerar comunicados para disseminar proclamações que rapidamente se tornarão lei, escrita ou não.
Há portanto aqui, também, um cenário em que os defensores do status-quo são carne para canhão dos cripto-fascistas, tal como são os alunos, hoje, carne para canhão de toda esta cáfila numa promessa de proletariado que os sustentará nas urnas até que estas possam ser descartadas. Para eles, a democracia sempre foi burguesa.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
"A busca da chave"
(imagem obtida aqui)
Todos conhecem a anedota do homem que, perdendo à noite a chave à porta de casa, vai procurá-la debaixo do candeeiro da rua por aí ter luz. Os portugueses fazem isto há muito, insistindo numa solução nacional por sucessivos governos falhados, sem notar a realidade socioeconómica que passa ao lado.
Na recessão o pêndulo da popularidade anda mais depressa. O anterior Governo, que nos trouxe à crise, caiu em desgraça ao fim de uns anos. Foi substituído pelo actual que, após poucos meses de esperança, já o seguiu no descrédito. É espantoso, mas ainda há quem acredite que mudar o Executivo fará diferença. Há séculos que se repete o ciclo, sem que se aprenda. Continuamos fiéis adeptos do Estado mas violentos inimigos do Governo da altura. A política há-de ter a solução nacional, embora os políticos não prestem. O paradoxo merece reflexão, em especial no momento em que o Governo, de forma totalmente inesperada, conseguiu algo espantoso. E é violentamente zurzido por isso.
Em 2011, pela primeira vez desde 1950, o total da despesa pública desceu em termos nominais. Caso único nos últimos 60 anos, é fenómeno histórico que ninguém achava possível. A responsabilidade é partilhada, porque nesse ano o Ministério das Finanças foi dirigido por Teixeira dos Santos até 9 de Julho e Vítor Gaspar depois. Embora o maior esforço seja do segundo, a execução orçamental dos primeiros seis meses, de acordo com o Relatório do OE para 2012 (quadro II.2.1.), reduziu a despesa total em 1.9%, boa ajuda para a descida de 5,5% nominais no ano. Mais impressionante, o feito repetiu-se em 2012, em que haverá uma descida da despesa total em 10,2% nominais, algo a que ninguém vivo assistiu.
E não se prevê que volte a assistir, pois as contas para 2013 já dão uma subida nominal e real da despesa. Mas ao menos contaremos aos nossos netos que vimos o impossível: o Estado cortou a despesa duas vezes. Todos os Governos, em democracia ou ditadura, falam disso há décadas. Todos têm rigor e contenção, mas houve um que teve mesmo. E é considerado o pior Governo de sempre por causa disso. Não admira que ninguém o volte a fazer.
Governos criticados são a sina nacional pelo menos desde o Dr. João das Regras. Nunca se viu um executivo de quem a opinião pública tenha boa opinião e só será louvado anos depois, como argumento para atacar o sucessor. Mas há aqui algo errado. Ouvindo as opiniões comuns acerca da péssima qualidade das políticas e ministros, a única conclusão razoável é que Portugal está tão mal quanto o Zaire. Como constatamos que, mesmo com crise, somos mais ricos que a Coreia do Sul, alguma coisa falta na análise.
O motivo é que passamos a vida a procurar no lado errado. A capacidade da nossa sociedade e economia são espantosas e têm conseguido ao longo das décadas resultados únicos. Desta vez, perante o choque brutal da crise internacional e austeridade interna, de novo se estão a notar excelentes capacidade de ajustamento, flexibilidade e imaginação por parte das nossas famílias, empresas, trabalhadores e cidadãos. No meio dos sofrimentos fazemos maravilhas. Na taxa de poupança, balança externa, transformação sectorial, criatividade empresarial há efeitos rápidos e inesperados que, embora devidos ao choque e desespero, farão o País sair da crise. Só que ninguém nota por todos estarem fascinados com a dança nas cadeiras ministeriais.
Talvez o mais incompreensível seja encontrar tantos economistas que, esquecendo aquilo que aprenderam, se sentam à porta do Parlamento e ministérios, esperando daí o processo de desenvolvimento. Dado que o Estado tem de fazer dieta, é evidente para eles que a economia não poderá crescer, como se estivesse nas páginas do Orçamento a origem da dinâmica produtiva. Por isso boa parte das análises que ouvimos devem mais ao Conselheiro Acácio e Conde de Abranhos que a Adam Smith e Paul Samuelson. Os intelectuais portugueses continuarão a procurar a chave debaixo dos holofotes partidários. Felizmente a economia não espera por eles para arrumar a casa.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
"Gente fixe"
(foto obtida aqui)
Ainda Alberto Gonçalves, no DN:
Um daqueles grupinhos que passam a vida a brincar no Facebook e se queixam do desemprego instigou os adeptos da bola a entoarem Grândola, Vila Morena durante o jogo Portugal-Irlanda do Norte. Em prol do efeito cénico, a cantoria deveria acontecer aos 20 minutos e 12 segundos da partida (2012, percebem?) e, segundo os preponentes, visava exibir a "senha que nos uniu em lutas passadas", já que "ombro a ombro sabemos que outro caminho é possível e que iremos percorrê-lo". Bonito. Infelizmente, absurdo e pouco produtivo.
Por um lado, não se percebe porque é que se protestam salários mínimos de 500 euros e em simultâneo se recorre ao reportório do falecido "Zeca" Afonso, intérprete e autor inspirado por modelos de sociedade onde um trabalhador mataria a mãe a troco de um salário assim. Por outro lado, com a desertificação do Interior, a Grândola perdeu pertinência: quantos portugueses se estendem à sombra das azinheiras? Por fim, não se admite confiar tamanha responsabilidade a espectadores de futebol, os quais fatalmente se distraíram a contemplar linhas de passe e, aos 20.12 m, nem um pio se ouviu no estádio do Dragão. Não houve senha. Não houve luta. Não houve união. Não houve caminho alternativo. E, rezam as crónicas, até a selecção se arrastou no relvado.
Em matéria de resistência, nada como deixar o assunto ao cuidado das figuras da cultura. Em Portugal, "figura da cultura" significa algum indivíduo que alguma vez tenha recebido algum subsídio para produzir alguma coisa por que cidadão algum se interessa. São, pois, muitas figuras. Foram, pelo menos, as suficientes para compor as manifestações de sábado passado, ainda que, fora do Porto e de Lisboa, certas manifestações tivessem tanto público quanto os espectáculos regulares de muitas das figuras em causa.
O essencial, porém, é que tudo correu conforme o esperado. Na Praça de Espanha, Maria do Céu Guerra declamou aquilo que no Terceiro Mundo passa por poesia ("O que é preciso é gente/gente com dente/gente que tenha dente/que mostre o dente//Gente que não seja decente/nem docente/ /nem docemente/nem delicodocemente"). Uma menina que não conheço leu uma glosa do Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros (se não há um comunista à mão, arranja-se um "fascista": a "cultura" só não venera democratas). O marido de uma apresentadora de variedades que aufere 24 mil euros mensais na RTP desfilou preocupado com a pobreza. Os Deolinda tocaram Parva Que Sou. E principalmente brindou-se a multidão com a nova preciosidade saída da cabeça de Carlos Mendes: A Cultura Não Se Troi-ka, que serviu de hino e cartilha ideológica das festividades.
Por mim, levo sempre a sério um movimento fundamentado no pensamento filosófico do cançonetista que nos legou Siripipi de Benguela. Eis a filosofia: "Disparamos uma bala de ternura defendendo a cultura portuguesa/e outra bala mais acesa e mais dura contra a troika vai dizer não à tristeza." E o refrão acrescenta: "Somos mais gente fixe a dizer esta troika que se lixe." Por azar, nem o sr. Mendes nem a gente fixe em geral explica o que julgam restar do país depois de lixada a troika. Talvez imaginem uma folia permanente, na qual uma minoria convencida do seu esclarecimento usa o dinheiro da ralé para obter os privilégios que a ralé não alcança e não compreende. Ou seja, o costume. Não admira que a "cultura" à portuguesa viva agarrada ao Estado: no fundo, são igualzinhos.
(imagem obtida aqui)
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Juízes: Corruptos? Porque não?
Ficámos agora a saber que se quem ganhar menos que os juízes for corrupto, a sua conduta fica automaticamente justificada:
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) disse hoje que os magistrados judiciais temem que os cortes salariais constantes na proposta do Orçamento do Estado para 2013 podem "pôr em causa o princípio da independência".
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Guinotilinárias
"Afinal É Um Ramirílio", afirma Paulo Guinote. E vai mais além:
Quase pela certa, a suposta emília. Há tiques que não resistem a uma análise de conteúdo.
Por ramirílio, entenda-se um jovem investigador, com escassa obra publicada e nenhuma responsabilidade na formação de professores. É que poderiam pensar outra coisa.
Uma espécie de filho do rio d’oiro.
Terá batido com a cabeça? Talvez, voltando a bater, lhe passe. De qualquer forma, as melhoras.
Não há pior "europeu" do que aquele que sempre se recusou a ver
Excerto de uma notícia no jornal SOL (sublinhados meus):
(...)
“Segundo o livro This time is different, de Kenneth S. Rogoff e Carmen Reinhart, docentes da Universidade norte-americana de Harvard, que analisa as crises financeiras passadas, só nos últimos 200 anos existiram, pelo menos, 250 falências de países, alguns deles várias vezes.
A História revela sempre dados curiosos. Desde 1800 até aos dias de hoje, Portugal entrou em incumprimento seis vezes, Alemanha e França oito vezes e a Espanha 13 vezes. Os espanhóis, aliás, foram os que mais processos de falência perante os seus credores registaram em todo o Mundo. Já países como os EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda ou Suécia cumpriram sempre as suas obrigações perante os seus credores internos e externos.
Os dois autores estudaram ainda a duração da falência de um país, ou seja o número de anos em que este não pagou aos seus credores. A Grécia aparece em destaque com uma história de incumprimento único: desde 1839 até hoje, mais de metade destes quase 200 anos foram passados em default, adianta o estudo. No top dos campeões dos incumprimentos, segue-se a maioria da América Latina (40% dos últimos dois séculos em falência).
(...)
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
CIA Director Throws Obama Under The Bus
Central Intelligence Agency (CIA) director David Petraeus has
emphatically denied that anyone at the CIA refused to assist and give
support to former Navy SEALs who requested it three times, as referenced in emails that have come out, as the U.S. consulate in Benghazi was being attacked on the night of September 11.
sábado, 27 de outubro de 2012
Corrupção
Um leitor interessado perguntou porque não abordamos aqui a problemática da corrupção.
Sem vasculhar a resposta exacta que lhe terei dado e falando por mim, diria que se fala de vez em quando do assunto, muito embora não necessariamente dos casos de corrupção que vêm aflorando cada vez mais insistentemente. Talvez no blog-primo, o Ab-Logando, se tenha falado mais na coisa mas, voltando à minha resposta e sem prejuízo de não ter, de facto, afinfado as marretadas que me apetecia nos referidos casos (a vida tem que continuar), interessa-me mais a corrupção como um todo, como oxidação da simples lógica das coisas necessária ao ataque que a moral e a ética têm inexoravelmente sofrido de há muitos anos a esta parte, não só na generalidade do mundo ocidental como em Portugal.
Não sei se conseguirei algum dia falar do assunto com alguma abrangência, não sei se terei mesmo pedalada para tal tarefa que exige um fôlego que nunca tentei. Uma coisa é certa, a corrupção mora em nós todos de tal forma que me parece por vezes que só corrompendo os seus próprios mecanismos, quando identificáveis, se poderá, provavelmente, atenuar em parte os seus efeitos. Teremos provavelmente que nos contentar com a grossa e óbvia, formal, material e pontual corrupção, porque a outra, mais geral e genética, não tem, provavelmente cura no horizonte de algumas gerações. Os desgovernos que resultam da primeira são de monta, mas a segunda assegura o retorno ao generalizado desgoverno, eufemismo para insipiência em auto-determinação pessoal que, extrapolado para o colectivo, redunda nem pantanal em que todos berram sabendo de quê mas não porquê.
Pelo-sim-pelo-não, em jeito de início de conversa, aqui vai alguma 'literatura', transmitido pela TV PUC-SP em 20 de setembro de 1998.
Sem vasculhar a resposta exacta que lhe terei dado e falando por mim, diria que se fala de vez em quando do assunto, muito embora não necessariamente dos casos de corrupção que vêm aflorando cada vez mais insistentemente. Talvez no blog-primo, o Ab-Logando, se tenha falado mais na coisa mas, voltando à minha resposta e sem prejuízo de não ter, de facto, afinfado as marretadas que me apetecia nos referidos casos (a vida tem que continuar), interessa-me mais a corrupção como um todo, como oxidação da simples lógica das coisas necessária ao ataque que a moral e a ética têm inexoravelmente sofrido de há muitos anos a esta parte, não só na generalidade do mundo ocidental como em Portugal.
Não sei se conseguirei algum dia falar do assunto com alguma abrangência, não sei se terei mesmo pedalada para tal tarefa que exige um fôlego que nunca tentei. Uma coisa é certa, a corrupção mora em nós todos de tal forma que me parece por vezes que só corrompendo os seus próprios mecanismos, quando identificáveis, se poderá, provavelmente, atenuar em parte os seus efeitos. Teremos provavelmente que nos contentar com a grossa e óbvia, formal, material e pontual corrupção, porque a outra, mais geral e genética, não tem, provavelmente cura no horizonte de algumas gerações. Os desgovernos que resultam da primeira são de monta, mas a segunda assegura o retorno ao generalizado desgoverno, eufemismo para insipiência em auto-determinação pessoal que, extrapolado para o colectivo, redunda nem pantanal em que todos berram sabendo de quê mas não porquê.
Pelo-sim-pelo-não, em jeito de início de conversa, aqui vai alguma 'literatura', transmitido pela TV PUC-SP em 20 de setembro de 1998.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Festividades e foguetório
A propósito disto, comentário que deixei no FaceBook de Ramiro Marques:
Só sossegarão quando chegarem ao artigo 138 da Constituição.
Depois aplica-se o artigo 19-1.
Depois dinamita-se o país aplicando o 289.
Só sossegarão quando chegarem ao artigo 138 da Constituição.
Depois aplica-se o artigo 19-1.
Depois dinamita-se o país aplicando o 289.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
O santo justiceiro
Fazendo jus àquela observação de não me lembro quem, segundo o qual "Aos 20 anos, quem não é comunista não tem coração; aos 40 anos, quem é comunista não tem cabeça.", também eu, na minha juventude fui, não comunista mas "de esquerda". E Fidel Castro, não sendo o meu modelo, era, apesar de tudo, uma referência.
A célebre entrevista que ele deu, na Sierra Maestra, a um jornalista americano, nunca a vi, porém, até há pouco tempo, quando ela passou num canal de TV, a propósito do falecimento desse jornalista. O qual, aliás, revisitando Cuba passadas décadas, e revendo aqueles que ajudou involuntariamente a promover, se mostrou visivelmente constrangido.
E devo dizer que, se, na altura, eu tivesse tido acesso a essa entrevista, Castro jamais me teria enganado, ainda que jovem. E interrogo-me como foi possível que, a não ser por interesses inconfessáveis (de conveniência de "estratégia política" ou outros) ou por cegueira incurável, aquela postura de "pinta aldrabófilo", de charlatão arruaceiro, de chefe de gang de bairro, haja logrado ser entendida como a de um político e não como a de um mero aventureiro gingão, que após o triunfo, refinou hitlerianamente a sua imagem de orador até à máscara de estadista santificado pelo seu inacessível nível ideológico.
E como dizia o "super-homem nazi" (que não o de Nietzsche), quem tem por objectivo o homem de amanhã não está preso a qualquer ética.
Vem isto a propósito do que aqui se noticia:
Documentos dos serviços secretos alemães que eram sigilosos até esta segunda-feira indicam que Fidel Castro tentou contratar ex-oficiais das SS para treinar o exército cubano.
A procura da experiência de ex-oficiais nazis deu-se durante o episódio que ficou conhecido como a crise dos mísseis de Cuba, um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, que aconteceu precisamente há 50 anos. Os soviéticos decidiram instalar mísseis nucleares em território cubano, levando a que os EUA bloqueassem a ilha por ar e terra e exigissem a retirada do armamento nuclear.
Segundo os documentos agora tornados públicos pela agência de serviços secretos alemã (oBundesnachrichtendienst, conhecido pela sigla BND), Fidel Castro procurou aliciar, em Outubro de 1962 e com recompensas financeiras avultadas, quatro antigos elementos das SS para treinar as forças cubanas, acabando dois destes por aceitar e desembarcar na ilha.
“Como pagamento foram oferecidos o equivalente a mil marcos alemães por mês, em moeda cubana, e mais mil marcos alemães por mês, na divisa desejada”, que seriam depositados numa conta num banco europeu, detalham os documentos, citados pela BBC. Este pagamento era quatro vezes superior ao salário médio alemão da altura.
“Obviamente, o exército revolucionário cubano não receava o contágio de ligações com pessoas de passado nazi, desde que isso servisse os seus próprios objectivos”, observou o responsável pela investigação histórica no BND, Bodo Hechelhammer, numa entrevista ao jornal alemão Die Welt.
Os documentos revelam ainda que o regime de Fidel Castro abordou intermediários ligados à extrema-direita alemã para comprar armas a comerciantes belgas, com o propósito de ter vias alternativas para equipar o exército cubano e não estar dependente apenas dos soviéticos.
Notícia corrigida às 9h54 de 17/10: corrigida a citação no penúltimo parágrafo, que anteriormente era “Obviamente, o exército revolucionário cubano não receava o contágio de ligações com pessoas de passado nazi, desde que isso servisse os seus próprios objectivos”.
Segundo os documentos agora tornados públicos pela agência de serviços secretos alemã (oBundesnachrichtendienst, conhecido pela sigla BND), Fidel Castro procurou aliciar, em Outubro de 1962 e com recompensas financeiras avultadas, quatro antigos elementos das SS para treinar as forças cubanas, acabando dois destes por aceitar e desembarcar na ilha.
“Como pagamento foram oferecidos o equivalente a mil marcos alemães por mês, em moeda cubana, e mais mil marcos alemães por mês, na divisa desejada”, que seriam depositados numa conta num banco europeu, detalham os documentos, citados pela BBC. Este pagamento era quatro vezes superior ao salário médio alemão da altura.
“Obviamente, o exército revolucionário cubano não receava o contágio de ligações com pessoas de passado nazi, desde que isso servisse os seus próprios objectivos”, observou o responsável pela investigação histórica no BND, Bodo Hechelhammer, numa entrevista ao jornal alemão Die Welt.
Os documentos revelam ainda que o regime de Fidel Castro abordou intermediários ligados à extrema-direita alemã para comprar armas a comerciantes belgas, com o propósito de ter vias alternativas para equipar o exército cubano e não estar dependente apenas dos soviéticos.
Notícia corrigida às 9h54 de 17/10: corrigida a citação no penúltimo parágrafo, que anteriormente era “Obviamente, o exército revolucionário cubano não receava o contágio de ligações com pessoas de passado nazi, desde que isso servisse os seus próprios objectivos”.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Nivaldo Cordeiro: O irracionalismo econômico de Dilma Rousseff
A entrevista de Armínio Fraga publicada pela Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/72140-banco-central-tem-que-explicar-c...) e o artigo de Mailson da Nóbrega (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/72101-o-governo-desmonta-as-institui...) no mesmo jornal dão conta que o irracionalismo irresponsável tomou conta da política econômica. O regime fascista está se agigantando dia a dia no Brasil, por obra do PT. É questão de tempo a desordem econômica cobrar seu preço.
domingo, 14 de outubro de 2012
Pelo saneamento básico nacional
No Estado Sentido:
Portugal está podre. E está podre não só pela acção dos carrascos da nossa autonomia nacional, como pela omissão de todos os restantes. Em especial, de todos aqueles envolvidos na academia e na política, pilares fundamentais de qualquer democracia saudável. Já nem falo da qualidade do sistema de ensino. Refiro-me apenas à generalidade dos indivíduos que em maior ou menor grau controlam verdadeiramente estes dois círculos. Há académicos e políticos "bons", isto é, que independentemente do seu trabalho, são genuinamente boas pessoas, íntegras e honestas? Há, mas geralmente não são actores relevantes no controlo dos respectivos sistemas em que actuam. Os que verdadeiramente controlam, na sua generalidade são medíocres e mal formados. Portugal transformou-se num imenso esgoto onde a putrefacção tornou o ambiente irrespirável. Mas isto aconteceu não só pela acção destes ignóbeis indivíduos, mas também pela omissão dos restantes, e por estes compactuarem, ou melhor, compactuarmos, com aquilo que muitos de nós sabem que acontece, que é injusto, que é errado, mas contra o qual ninguém diz nem faz nada - sabendo-se que quem por aí envereda normalmente acaba em maus lençóis. E porque compactuámos e compactuamos com estas coisas, era apenas lógico que se tornassem dominantes e normais na sociedade portuguesa. Perdeu-se completamente o sentido de justiça em Portugal. O país é um enorme esgoto de corrupção, que começa no Governo e na Assembleia da República, qualquer Governo e qualquer Assembleia da República, e perpassa todo o aparelho estatal, o funcionalismo público, as autarquias e as universidades. A democracia portuguesa não se vai reformar, não só porque aos controladores do regime não interessa que se reforme, mas também porque nem sob protectorado, em estado de necessidade, se conseguiu reformar, já que o memorando de entendimento com a troika não tem sido cumprido no que à reforma do estado diz respeito. A III República já morreu, mas o seu óbito ainda não foi declarado. O regime vai implodir, mais cedo ou mais tarde. A quem eventualmente leia isto, digo apenas que não só não estou em Portugal, como provavelmente não estarei quando o regime implodir. Mas quando isto acontecer, se os portugueses e portuguesas, homens e mulheres livres e de boa fé, quiserem regenerar Portugal através de um regime assente nos princípios da liberdade e da justiça, que não compactue com aquilo que apodreceu a III República, contem comigo, naquilo que possa ser a minha parca contribuição para um futuro mais digno para todos os portugueses que aquele que actualmente enfrentamos. Tenham bem presente apenas isto: não se conseguirá empreender tal projecto se os senhores feudais que controlam actualmente o país forem mantidos no poder, nas estruturas que já referi. Sem um saneamento básico nacional, esta empresa estará falhada à partida.
Portugal está podre. E está podre não só pela acção dos carrascos da nossa autonomia nacional, como pela omissão de todos os restantes. Em especial, de todos aqueles envolvidos na academia e na política, pilares fundamentais de qualquer democracia saudável. Já nem falo da qualidade do sistema de ensino. Refiro-me apenas à generalidade dos indivíduos que em maior ou menor grau controlam verdadeiramente estes dois círculos. Há académicos e políticos "bons", isto é, que independentemente do seu trabalho, são genuinamente boas pessoas, íntegras e honestas? Há, mas geralmente não são actores relevantes no controlo dos respectivos sistemas em que actuam. Os que verdadeiramente controlam, na sua generalidade são medíocres e mal formados. Portugal transformou-se num imenso esgoto onde a putrefacção tornou o ambiente irrespirável. Mas isto aconteceu não só pela acção destes ignóbeis indivíduos, mas também pela omissão dos restantes, e por estes compactuarem, ou melhor, compactuarmos, com aquilo que muitos de nós sabem que acontece, que é injusto, que é errado, mas contra o qual ninguém diz nem faz nada - sabendo-se que quem por aí envereda normalmente acaba em maus lençóis. E porque compactuámos e compactuamos com estas coisas, era apenas lógico que se tornassem dominantes e normais na sociedade portuguesa. Perdeu-se completamente o sentido de justiça em Portugal. O país é um enorme esgoto de corrupção, que começa no Governo e na Assembleia da República, qualquer Governo e qualquer Assembleia da República, e perpassa todo o aparelho estatal, o funcionalismo público, as autarquias e as universidades. A democracia portuguesa não se vai reformar, não só porque aos controladores do regime não interessa que se reforme, mas também porque nem sob protectorado, em estado de necessidade, se conseguiu reformar, já que o memorando de entendimento com a troika não tem sido cumprido no que à reforma do estado diz respeito. A III República já morreu, mas o seu óbito ainda não foi declarado. O regime vai implodir, mais cedo ou mais tarde. A quem eventualmente leia isto, digo apenas que não só não estou em Portugal, como provavelmente não estarei quando o regime implodir. Mas quando isto acontecer, se os portugueses e portuguesas, homens e mulheres livres e de boa fé, quiserem regenerar Portugal através de um regime assente nos princípios da liberdade e da justiça, que não compactue com aquilo que apodreceu a III República, contem comigo, naquilo que possa ser a minha parca contribuição para um futuro mais digno para todos os portugueses que aquele que actualmente enfrentamos. Tenham bem presente apenas isto: não se conseguirá empreender tal projecto se os senhores feudais que controlam actualmente o país forem mantidos no poder, nas estruturas que já referi. Sem um saneamento básico nacional, esta empresa estará falhada à partida.
sábado, 13 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Uma proposta interessante...
... digo eu.
"Voto em Branco: Conta"
«CADA VOTO EM BRANCO PASSARÁ A CONTAR PARA UM LUGAR VAZIO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
O voto em branco passa a ser tratado como se se tratasse de um voto num partido.»
"Voto em Branco: Conta"
«CADA VOTO EM BRANCO PASSARÁ A CONTAR PARA UM LUGAR VAZIO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
O voto em branco passa a ser tratado como se se tratasse de um voto num partido.»
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Das opções de engenheiros e gestores que decidem onde alocar o capital
No Insurgente (excerto):
Na passada semana, o ministro das finanças anunciou mais um brutal aumento de impostos que castigará ainda mais os elementos mais produtivos da sociedade. Os 10% que hoje em dia já pagam mais de 80% do total de IRS passarão a pagar ainda mais. Estes são os 10% que marcam a diferença, que mantêm empresas e empregos no país. Por mais politicamente incorrecto que isto seja, não é o produto do trabalhador indiferenciado das linhas de produção que faz a diferença entre uma empresa ter ou não ter lucros, fechar ou não fechar, gerar ou não gerar emprego, mas as opções de engenheiros e gestores que decidem onde alocar o capital. É a qualidade intelectual e ética de trabalho destas pessoas que mais contribui para a geração de riqueza e criação de empregos. Em qualquer sociedade estas pessoas formariam, merecidamente, a classe média-alta. Os mais empreendedores poderiam aspirar a pertencerem à classe alta. É a existência deste sistema de incentivos individuais que permite a uma economia crescer, tirando o máximo partido das capacidades de de uma pequena parte dos indivíduos, beneficiando todos. Parte da pobreza do país deve-se exactamente à extorsão fiscal feita a estas pessoas, retirando-lhes o incentivo a trabalhar, inovar, investir. Sob a bandeira da caça aos ricos, atacam-se os mais produtivos (que podem ou não corresponder aos mais ricos), deixando o país com menos oportunidades de emprego e com um sector empresarial cada vez mais concentrado em sectores dependentes e protegidos do estado (até ao ponto em que, ironicamente, as taxas de imposto mais elevadas já não serão aplicadas aos mais produtivos mas àqueles que beneficiam da protecção estatal).
domingo, 7 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
Afirmações - 1
Mário Nogueira afirma que Nuno Crato "tem as mãos sujas".
Eu afirmo que Mário Nogueira é uma das enormes vergonhas deste país.
Eu afirmo que a FENPROF é uma das enormes vergonhas deste país.
Eu afirmo que a CGTP é uma das enormes vergonhas deste país.
Eu afirmo que, como cidadão deste país, tenho tanta vergonha de Mário Nogueira como tinha de Salazar.
Eu afirmo que, como cidadão deste país, tenho tanta vergonha da FENPROF como tinha de Salazar.
Eu afirmo que, como cidadão deste país, tenho tanta vergonha da CGTP como tinha de Salazar.
Fenprof "comemora" Dia do Professor com insultos ao ministro da educação
Comentários que deixei no ProfBlog:
Se um aluno insultar um professor sindicalizado na FENPROF, o professor colhe a tempestade que semeia.
Chama-se a estes "professores" gente em menoridade mental.
Quando se matricula um pimpolho deveria haver a possibilidade de excluir professores sindicalizados na FENPROF.
Haveria dois tipos de turma: turmas onde os alunos insultariam os professores e turmas onde essa possibilidade estaria fora de causa.
Enquanto professores alinharem em manifestações de insultos sem serem escorraçados pelos restantes, a generalidade continuará a ser tratada como rameiras. Uns portam-se como javardos, os outros como implicitamente apoiantes.
Caro Almada Negreiros,
A ser como afirma ["chamar mentiroso a alguém que mente é insultuoso?"], o país deveria juntar-se para insultar a FENPROF.
São o PCP e respondem ao PCP dizendo-se sindicalistas e são capitaneados por gente que pertence a um partido que defendeu e continua a defender os regimes mais sanguinários da história.
Toda a gente mente e ninguém como os que compõem a FENPROF mentiu mais. Defendem encapotadamente, nas aulas, tudo quanto cheira a socialismo, ajavardaram todo o ensino sempre na perspectiva da defesa dos mais fracos condenando os mais fracos à insipiência, odeiam a democracia a que chamam, em surdina, de burguesa, reclamam por investimento público a torto e direito sabendo que esse investimento terá por proveniência a dívida, etc, etc.
São gente estalinista, niilista, adoradores dos mais sanguinários, opressores, cleptocratas e facínoras regimes que o planeta alguma vez viu surgir.
A FENPROF representa hoje, em Portugal, o esclavagismo possível.
"Two legs bad, four lebs good".
A FENPROF são os porcos que procuram o triunfo.
Caro De Barroso,
Na URSS o adestramento e amestramento era feito enviando, por exemplo, cientistas ligados à exploração espacial para estadias de alguns anos nos Gulags, para que de lá saíssem embuídos nos mais ricos valores "humanistas".
A FENPROF defende que se saia da escola como se entrou pois, de outra forma, as pessoas ganhariam autonomia e dispensariam os timoneiros da classe operária.
Os professores da FENPROF, consciente ou inconscientemente (venha o diabo e escolha) alinham nesse desígnio e têm ajudado a criar hordas de deserdados da capacidade de poderem viver honradamente. A FENPROF é um instrumento de neo-esclavagismo. A FENPROF só vive havendo deserdados e amestra-os para se sentirem acolhidos na mostrenga e supervisionadora organização (PCP) para posteriormente adestramento na "arte" de suster no poder os respectivos dirigentes.
A FENPROF é uma das tropas de choque na batalha para a conquista do poder pelos porcos.
"Two legs bad, four legs good."
_________________________
Se um aluno insultar um professor sindicalizado na FENPROF, o professor colhe a tempestade que semeia.
Chama-se a estes "professores" gente em menoridade mental.
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Quando se matricula um pimpolho deveria haver a possibilidade de excluir professores sindicalizados na FENPROF.
Haveria dois tipos de turma: turmas onde os alunos insultariam os professores e turmas onde essa possibilidade estaria fora de causa.
Enquanto professores alinharem em manifestações de insultos sem serem escorraçados pelos restantes, a generalidade continuará a ser tratada como rameiras. Uns portam-se como javardos, os outros como implicitamente apoiantes.
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Caro Almada Negreiros,
A ser como afirma ["chamar mentiroso a alguém que mente é insultuoso?"], o país deveria juntar-se para insultar a FENPROF.
São o PCP e respondem ao PCP dizendo-se sindicalistas e são capitaneados por gente que pertence a um partido que defendeu e continua a defender os regimes mais sanguinários da história.
Toda a gente mente e ninguém como os que compõem a FENPROF mentiu mais. Defendem encapotadamente, nas aulas, tudo quanto cheira a socialismo, ajavardaram todo o ensino sempre na perspectiva da defesa dos mais fracos condenando os mais fracos à insipiência, odeiam a democracia a que chamam, em surdina, de burguesa, reclamam por investimento público a torto e direito sabendo que esse investimento terá por proveniência a dívida, etc, etc.
São gente estalinista, niilista, adoradores dos mais sanguinários, opressores, cleptocratas e facínoras regimes que o planeta alguma vez viu surgir.
A FENPROF representa hoje, em Portugal, o esclavagismo possível.
"Two legs bad, four lebs good".
A FENPROF são os porcos que procuram o triunfo.
_________________________
Caro De Barroso,
Na URSS o adestramento e amestramento era feito enviando, por exemplo, cientistas ligados à exploração espacial para estadias de alguns anos nos Gulags, para que de lá saíssem embuídos nos mais ricos valores "humanistas".
A FENPROF defende que se saia da escola como se entrou pois, de outra forma, as pessoas ganhariam autonomia e dispensariam os timoneiros da classe operária.
Os professores da FENPROF, consciente ou inconscientemente (venha o diabo e escolha) alinham nesse desígnio e têm ajudado a criar hordas de deserdados da capacidade de poderem viver honradamente. A FENPROF é um instrumento de neo-esclavagismo. A FENPROF só vive havendo deserdados e amestra-os para se sentirem acolhidos na mostrenga e supervisionadora organização (PCP) para posteriormente adestramento na "arte" de suster no poder os respectivos dirigentes.
A FENPROF é uma das tropas de choque na batalha para a conquista do poder pelos porcos.
"Two legs bad, four legs good."
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Os cangalheiros desta república
Sá sabíamos que a soberania de Portugal tinha sido ajavardada em favor da "europa" e, mais recentemente, e pelos mesmos mostrengos e cangalheiros, colocada na casa de penhores chamada troika.
Chega agora a confirmação oficial de que a república capitulou.
Chega agora a confirmação oficial de que a república capitulou.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Veneno rasca Expresso
No Ablogando:
Estive a ouver o jornalista de Economia da SIC José Gomes Ferreira fazer alguns comentários às medidas hoje anunciadas pelo ministro Vítor Gaspar, no telejornal das 20h daquela estação. Há minutos, ao abrir o portal SAPO, deparo-me com o destaque da responsabilidade do (por assim dizer) jornalExpresso, com chamada de atenção para um video no qual, em 30s, José Gomes Ferreira resumiria o que pensa sobre essas medidas.
Devo dizer que, em muitos anos de vida, raramente me deparei com uma manipulação tão grosseira e nojenta. Quem assistiu, como eu, ao telejornal dar-se-á conta de que o excerto seleccionado inverte por completo o sentido desses comentários.
O Expresso continua a ser, desde há dezenas de anos, um local escuso e mal-frequentado, que nem à qualidade de pasquim chega. Um exemplo da social-comunicação em que o parolismo viperino ganha, pela condição cultural do país, foros de jornalismo de qualidade. A qualidade dos dirigentes e "pensadores" do Portugal contemporâneo que nos levaram a onde nos encontramos.
Que parvo que eu sou...!
Nunca me teria lembrado disto, que encontrei aqui:
O director do Serviço Federal de Segurança (ex-KGB, FSB) da Rússia declarou que os incêndios florestais na União Europeia são obra da organização terrorista Al-Qaeda.
"Este método permite causar sérios prejuízos económicos e morais sem necessidade de preparação prévia de meios técnicos e sem despesas financeiras significativas", declarou Alexandre Bortnikov numa reunião internacional de chefes de serviços de espionagem, realizada na capital russa.
A estratégia das "mil picaduras" consiste assim em realizar várias pequenas acções em vez de atentados de grande envergadura.
“A probabilidade de os incendiários serem descobertos pelos serviços secretos é mínima", acrescentou.
Bortnikov disse também entre as forças sírias, que combatem o regime de Bashar al-Assad, e no Afeganistão se encontram elementos originários de repúblicas do Cáucaso do Norte russo. "Eles são para aí enviados pela organização terrorista Emirato do Cáucaso para "estágio", frisou.
O Emirato do Cáucaso é uma organização muçulmana radical que luta pela separação das repúblicas muçulmanas do Cáucaso do Norte da Federação da Rússia: Chechénia, Daguestão, Inguchétia, Daguestão, Cabardino-Balcária, Karachaevo-Cherkéssia.
"Este método permite causar sérios prejuízos económicos e morais sem necessidade de preparação prévia de meios técnicos e sem despesas financeiras significativas", declarou Alexandre Bortnikov numa reunião internacional de chefes de serviços de espionagem, realizada na capital russa.
A estratégia das "mil picaduras" consiste assim em realizar várias pequenas acções em vez de atentados de grande envergadura.
“A probabilidade de os incendiários serem descobertos pelos serviços secretos é mínima", acrescentou.
Bortnikov disse também entre as forças sírias, que combatem o regime de Bashar al-Assad, e no Afeganistão se encontram elementos originários de repúblicas do Cáucaso do Norte russo. "Eles são para aí enviados pela organização terrorista Emirato do Cáucaso para "estágio", frisou.
O Emirato do Cáucaso é uma organização muçulmana radical que luta pela separação das repúblicas muçulmanas do Cáucaso do Norte da Federação da Rússia: Chechénia, Daguestão, Inguchétia, Daguestão, Cabardino-Balcária, Karachaevo-Cherkéssia.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
400.000
Pela estatística da Google, implementada em Maio de 2009, o Fiel-Inimigo totalizou até hoje 400.000 leitores.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Alô, D. Rosa, alô, D. Rosa.
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Desconto de 15 por cento nas SCUT "é algum contributo"
Estou em crer que este tipo de medidas não vai trazer ao governo "problemas de comunicação". Todos vão perceber à primeira.
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Desconto de 15 por cento nas SCUT "é algum contributo"
Estou em crer que este tipo de medidas não vai trazer ao governo "problemas de comunicação". Todos vão perceber à primeira.
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Recusou as mãos, mas não recusou o cheque.
No 4ª República:
“Sempre fui uma mulher
coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência. Sou uma
mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos
dos trabalhadores”.
Maria Teresa Horta
Palavras de Maria Teresa Horta ao recusar receber das mãos do 1º Ministro o prémio que lhe foi atribuído pela obra “As luzes de Leonor”.
Recusou
as mãos, mas não recusou o cheque. Um cheque que essas mesmas mãos
assinaram, ao subsidiar a Fundação Casa Mateus precisamente no valor do
prémio e
com tal finalidade.
Mas Teresa Horta é de esquerda e corente: fez a tradicional
rábula, recusou a mão, mas aceitou o que lá vinha dentro.
"Jornalismo" estatal e propaganda
A militância de jornalistas em propaganda esquerdalha indignácara anda a perder toda a vergonha e a revelar-se sem limite.
Há uns tempos um jornalista da Lusa levou porrada por estar a tentar fotografar a cara de um polícia. Há poucos dias, um operador de câmara da TVI foi avisado, por um polícia, que não podia gravar a respectiva cara. A estação de TV, dando razão ao polícia mas sem deixar de exercitar o acto de propaganda, emitiu a manobra desfocando a cara do polícia.
Entre ontem e hoje, a correspondente da RTP em Madrid, Rosa Veloso, mostrou-se agastada por:
1 - Não a terem deixado, e ao operador de câmara, misturar-se entre os polícias
2 - Porque os polícias não traziam visível o respectivo número
3 - Porque "a polícia preferia usar os bastões ou disparos a usar megafones"
Em qualquer órgão de informação idóneo a jornalista seria despedida mas, em Portugal, tudo é possível por tempo indefinido.
Há uns tempos um jornalista da Lusa levou porrada por estar a tentar fotografar a cara de um polícia. Há poucos dias, um operador de câmara da TVI foi avisado, por um polícia, que não podia gravar a respectiva cara. A estação de TV, dando razão ao polícia mas sem deixar de exercitar o acto de propaganda, emitiu a manobra desfocando a cara do polícia.
Entre ontem e hoje, a correspondente da RTP em Madrid, Rosa Veloso, mostrou-se agastada por:
1 - Não a terem deixado, e ao operador de câmara, misturar-se entre os polícias
2 - Porque os polícias não traziam visível o respectivo número
3 - Porque "a polícia preferia usar os bastões ou disparos a usar megafones"
Em qualquer órgão de informação idóneo a jornalista seria despedida mas, em Portugal, tudo é possível por tempo indefinido.
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Como habitante da Holanda esta temática interessa-me particularmente , como devem compreender. Por essa razão dei-me ao trabalho de traduzir...
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O ódio aos judeus é recorrente, é milenar e mais intenso nas direitas e esquerdas extremistas. Perante a irracionalidade deste ódio, importa...