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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Portugal e os maravilhosos tótós

Vivemos numa época em que saltam tótós de todas as esquinas. A esta, a da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas, canta o mor João Pedro Soares:
«Se estamos a retirar verbas a este circuito económico interno nacional e estamos a retirar essa verba do bolso das pessoas e dos consumidores, naturalmente que isso vai fazer que o valor de baixa da Taxa Social Única não vá compensar a falta de mercado», adiantou.
Não ocorre ao "representante" que bastará que os seus representados entreguem ao trabalhador a verba que o Estado lhes vai deixar de cobrar para anular o nefasto efeito anunciado? Que está ele à espera para se virar para trás e propor o que evitaria os arrepios que lhe correm pela espinha?

Entretanto diz mais:
«farão com que algumas grandes empresas, que têm muitos empregados, vão encaixar valores que nem conseguimos contabilizar».
Quererá isto dizer que as empresas que ele representa gostariam de encaixar idênticos valores tendo menos trabalhadores?

O Tribunal Constitucional e a escravidão ao impossível

Relativamente à recente caldeirada entornada pelas medidas do governo, aqui fica um comentário que deixei no FaceBook de Ramiro Marques:

Há uns 20-25 anos, a PT ficou em condições técnicas para enviar com a factura a listagem das chamadas telefónicas realizadas.

Pouco tempo depois, uma senhora que tinha um part-time extraconjugal ficou escamada com a PT por ter permitido, pela factura, que o marido ficasse a saber da sua apetência pela especial interactividade.

A senhora apresentou queixa aos tribunais reclamando que era abusivo que uma pessoa (o assinante) tivesse conhecimento dos números para quem outra pessoa do mesmo agregado ligasse.

A coisa escalou até ao Tribunal Constitucional pois tratava-se de uma invasão da vida privada. O TC deu razão à senhora e as facturas passaram a conter apenas alguns dígitos dos números de telefone sendo os outros substituídos por 'x'.

O tempo passou e passou a ser possível aos próprios telefones instalados em cada casa a memorizar todos os números ligados e duração da chamada. A coisa voltou ao TC e ele sentenciou (de memória): já não sendo possível manter a privacidade por manifesta impossibilidade de proibição da existência desse tipo de aparelhos, a sentença anterior (a inicial, da senhora que gostava de part-times) fica sem efeito.

sábado, 8 de setembro de 2012

Os funcionários públicos não pagam impostos

[Em resposta a uma leitora, deixei esta nota (aqui retocada) no FaceBook do Professor Ramiro Marques]


Na Função Pública ninguém paga impostos.

Imagine que ganha 4000 euros e recebe 1000. Dirá que paga 75% de impostos. Quer isso dizer que a sua entidade patronal (o Estado) vai entregar 3000 (que lhe descontou) a alguém? Não. Entrega-lhe 1000 e estamos conversados.

Imagine agora que ganha 2000 euros e recebe 1000. Dirá que paga 50% de impostos. Quer isso dizer que a sua entidade patronal vai entregar 1000 (que lhe descontou) a alguém? Não.  Entrega-lhe 1000 e estamos conversados.

Imagine que ganha 1000 euros em chapa batida sem, portanto, pagar impostos. Continua tudo como dantes.

Aliás, há uma 20 e tal anos os funcionários públicos não pagavam impostos e o mundo funcionava. Só que à população esta coisa fazia muita confusão e às Finanças problemas para uniformizar software. Vai dai, e Cavaco, salvo erro, resolveu (de memória) aumentar a FP em 30% passando a cobrar, em impostos (cerca de 23%), o valor desse aumento. O estado podia ter-lhes aplicado um aumento de 100% cobrando 50% de impostos que tudo ficaria na mesma (faça as contas). Podia ter aumentado 300% e passado a cobrar 75% de impostos (faça igualmente as contas para ver que é verdade).

Quando o estado aumenta os "impostos" aos funcionários públicos está-lhes, simplesmente, a baixar o salário. Pura e simplesmente a baixar o salário.

Na coisa privada não é assim porque o dinheiro de impostos não fica nem na mão do trabalhador nem da entidade patronal, vai todo parar a uma terceira entidade: o estado.

....

Conviria que os funcionários públicos e os professores em particular tivessem disto pormenorizada noção para deixarem de fazer as figuras tristes que fazem.

Tira aqui põe ali

[Deixei este comentário no FaceBook do Professor Ramiro Marques]

"Os trabalhadores do estado e do setor público ficam na mesma; is trabalhadores do setor privado têm uma redução salarial de 7%."

Não será exactamente assim.

À entidade patronal, descontar esses 7% e entregá-lo ao estado ou ao trabalhador é a mesma coisa. É despesa.

Vão seguir-se duas coisas:

1 - Haverá empresas que entregarão ao trabalhador os 7% que anteriormente entregavam ao estado para que seja o trabalhador a entregar ao estado essa quantia, haverá empresas que não o farão. Umas poderão ou não*, outras porque, podendo, não quererão.

2 - Vamos ver se os sindicatos explicam aos trabalhadores que essa possibilidade está em cima da mesa.

* Arrecadando esses 7% a empresa pode melhorar, de facto, melhorar a sua competitividade.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Da bolha socialista de canudos furados

[Ligeiramente retocado]

Toda a gente gostaria que todos os alunos 
fossem bons alunos, mas isso não acontece. E não acontece apenas por haver eventuais problemas de maus hábitos, ambiente familiar, etc, mas porque alguns, felizmente poucos, (não falo nos casos mais graves) não dão uma para a caixa. Não dão e, seja ou não politicamente aceitável referi-lo, todos têm disso consciência. Todos, à excepção dos inconscientes ou militantes do solipsismo.

Os maus hábitos, ambiente familiar, etc, podem ser contrariados mas a escola não o está, regra geral, a fazer também por razões ideológicas que remetem para a militância na pura estupidez. É a história da "outra cultura" que a nada corresponde porque essa "entidade" apenas se manifesta em locais onde os alunos nunca tiveram contacto substantivo com essa dita cultura. No local de origem desse fantasma nada se passa como se diz pensar (evidentemente que há disso consciência, mas o politicamente correcto...).

Voltando aos que infelizmente não dão uma pr'a caixa, cedo se percebe que a coisa não pode, de forma alguma ir longe. A estes casos há que atribuir mais ou menos atabalhoadamente o 4º ano e despachá-los para algo que não meta papel e caneta, muito menos computador. Há que se criar saída para estes casos ou serão casos para sempre encravados seja em que turma for. Quando mais "progredirem" mais encravados ficam. Seja qual o canudo que lhes seja mais ou menos administrativamente atribuído, nunca esse facto será tido em conta fora do âmbito do Estado. Já toda a gente sabe que os canudos que por aí circulam tem várias utilidades mas nada garantem. Não são pura e simplesmente tidos em conta sem dupla verificação pela hipotética entidade patronal. Os que não corresponderem à promessa ...

Mutatis mutandis, a mesma aproximação é perfeitamente aplicável aos restantes níveis de ensino remetendo os alunos que não dão uma para a caixa para outras saída apropriadas. Neste caso acabaríamos com uma 'saída airosa' para o 4º ano, outra para o 9º, outra para o 12º, etc.

Na minha opinião, quem saísse 'airosamente' no 1º ciclo sairia com o 4º ano, quem saísse 'airosamente' no 9º ou antes de lá chegar ficaria com o 6º, quem saísse 'airosamente' do 12º ficaria com o 9º. Em qualquer dos casos seria enviado para uma via alternativa que lhe permitisse adquirir conhecimento para viver honradamente obtendo um grau académico que não se confundisse com os existentes mas que correspondesse a uma verdade. Uma Educação Real.

Entretanto, alguém se convenceu e ajudou a convencer que por mais estapafúrdia que fosse a via académica escolhida pelo aluno, seria função da "sociedade", eufemismo para Estado, resolver-lhe o problema dando-lhe emprego (não necessariamente trabalho).

Aparentemente convencidos de que tudo é possível, batalhões de alunos tiraram canudos que não têm qualquer aplicação prática para mais que casos pontuais. Foram enganados e deixaram-se enganar.

Um licenciado em sociologia faz uma pós-graduação em teatro. Muito giro. E vai fazer o quê e onde?

A verdade é que tudo está feito para que alguém saiba (espera-se) fazer alguma coisa apenas quando ganhar um diploma de uma qualquer faculdade e nessa ilustre posição está sistematicamente à espera de um lugar de chefia que nunca aparece.

Uma boa parte dos encravados são os que entraram na faculdade mas não têm unhas para trepar ao poste do presunto. Desistem, não serão parvos de todo mas não sabem fazer nada de substantivo. Por que não podem eles frequentar formação profissional no Estado que, para além do já conseguido 12º lhes dê uma certificação profissional para o exercício de um ofício ou profissão?

Por que não pode um aluno que não consegue trepar ao 12º sair com o 9º dando entrada numa alternativa ao nível do 9º?

Por que não pode um aluno que não consegue trepar ao 9º, sair com o 6º e entrar numa alternativa ao nível do 6º?

Por que não pode um aluno que não consegue o 6º entrar numa alternativa ao nível dos que saíram com o 4º ano 'emprestado'?

Por que carga de água insistir que todos têm que chegar ao 12º, uma boa parte dos quais arrastando-se e atrapalhando os restantes? Os próprios nada ganham, os restantes, também não.

É evidente que a coisa não se pode perpetuar, não se pode manter um aluno em formação profissional (ou o que se lhe quiser chamar) indefinidamente. A ser assim, dê-se-lhe uma abébea ao primeiro canudo (com limite de tempo), aplique-se uma propina à segunda, uma propina correspondente ao valor real da coisa à terceira e, se estiver disposto a pagar, que continue toda a vida a "estudar" por sua conta e risco.

Entretanto, estão as novas escolas da Parque Escolar em condições de receber equipamentos para ensino profissional? Terão que ser demolidas? Terá sido uma forma de tentar perpetuar a inexistência de outras vias de ensino? Pura estupidez? Apenas para "festa"?

[Também publicado aqui]

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Tesla workshop to become lasting memorial

Nikola Tesla electrified the world with the creation of alternating current and then fell into obscurity, dying penniless in 1943 on the 33rd floor of the New Yorker Hotel in Manhattan. But despite the fact that his fame was eclipsed by other inventors, he was never entirely forgotten: a group of enthusiasts have long tried to give this eccentric genius what is his due. [Aqui, via XMM]

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Let's change the face of British politics - Nigel Farage in Dudley





http://twitter.com/#!/Nigel_Farage
• Nigel Farage speaking at a public meeting at The Mill Theatre, Dormston Sports and Arts Centre, Sedgley, Dudley, 16 July 2012

• Speaker: Nigel Farage MEP, Leader of the UK Independence Party (UKIP), Co-President of the 'Europe of Freedom and Democracy' (EFD) Group in the European Parliament - http://nigelfaragemep.co.uk

domingo, 2 de setembro de 2012

Lord Christopher Monckton

Just Right - 242 - Lord Christopher Monckton - Robert Vaughan - March 22, 2012

Sobre educação, lógica, verdade, ciência, religião, política, etc.



"Lord Christopher Monckton was interviewed by Robert Vaughan on March 20, 2012. The interview was aired on Just Right #242 on March 22, 2012. Topics include: how has education and journalism changed since he left school, what is the solution to the Islamification of the West, and his motivation to take on climate change proponents, philosophy, the Conservative Party of Britain, and the United Kingdom Independence Party (UKIP)."

Nivaldo Cordeiro - STF: o Estado é maior que o partido



"Ontem foi um dia histórico, no qual o STF completou a condenação de João Paulo Cunha e os demais réus do mensalão. A fala sóbria, didática e lógica do ministro Cesar Peluso marcou a sua despedida como magistrado, em momento de inspiração. Mas o que realmente emocionou foi o libelo ético-político do ministro Celso de Mello, como quem dissesse, falando em nome da Corte: o Estado é maior que o partido. O ministro Gilmar Mender se perguntou "como puderam fazer aquilo com o Banco do Brasil". Emendou dizendo que nunca caímos tão baixo em práticas políticas. Vê-se que a Corte puxou para si o papel que outrora estava reservado aos militares, de dar um basta na orgia de corrupção. A maioria sólida calou os dois únicos ministros alinhados com as ordens partidárias, Ricardo Lewandowski e Dias Tóffoli. A situação desses dois está insustentável perante a opinião pública e os cultuadores das letras jurídicas. O STF deu um brado de força e ordem. Enquadrou a semente maligna do totalitarismo."

Mas que coisa mais verde!

Merkel’s Green Shift Forces Germany to Burn More Coal

Na Alemanha 2.200MW a carvão queimado já está em funcionamento e mais 10.000 MW a carvão e gás já vem a caminho.

O plano, para já, inclui mais 26 centrais a carvão, justamente as que mais CO2 produzem.

A tregédia do euro numa lição: redistribuição



Da saga do eterno e bem socialista investimento "virtuoso" ...

O TVG Los Ângeles - San Francisco.


O "estímulo", "estímulo", "estímulo", "estímulo", "estímulo", "estímulo", "estímulo", .....




Conversa entre Olavo de Carvalho e Cesar Maia

[A qualidade de som de Cesar Maia é má]


A situação no Brasil e deste na América do sul.


Dilma tenta ajudar Chaves via Foro de S. Paulo.


Dilma tenta incorporar o Brasil no bloco bolivariano.


Brasil aposta em obras públicas sem significado macro-económico para tentar esconder que a economia brasileira está parada, que a indústria perdeu competitividade internacional, que a taxa de investimento relativo ao PIB caiu para 17%, da situação delicada da economia brasileira, com bolha de crédito, ...

As novas formas de organização dos comunistas globalistas.


O PT controla directamente todos os fundos de pensões.

O PT como isco ao crony capitalism ... como fazia Hitler, colocar o empresariado de joelhos.

A esquerda e a ocupação de espaço na media, ensino, cultura, etc, etc.



Nivaldo Cordeiro: A social democracia e as eleições nos EUA



Os EUA são o país em que a social-democracia, em crise no mundo todo, não alcançou hegemonia, de sorte que podemos ter, nas próximas eleições, a chegada ao poder da plataforma política republicana, comprometida com o desmonte do Estado gigante. Será uma ruptura e uma resposta à crise que assombra a mundo todo, com a derrocada da social-democracia. Os impactos podem ser muito poderosos, inclusive gerando referencial teórico e político para que o conservadorismo surja como contraponto e solução para a crise mundial. A esquerda social-democrata perderá a hegemonia. Se a crise for resolvida com a receita conservadora poderemos ter um projeto político para o futuro consolidado, por muitas décadas.

Corrupção: socialismo

No Estadão, por Demétrio Magnoli, via Nivaldo Cordeiro:


 A assinatura da deputada Nice Lobão - campeã em faltas na Câmara e esposa do ministro Edison Lobão, protegido de José Sarney - no projeto de lei de cotas nas instituições federais de ensino superior e médio é um desses acasos repletos de significados. Por intermédio de Nice, a nova elite política petista se abraça às elites tradicionais numa santa aliança contra o princípio do mérito. Os aliados exibem o projeto como um reencontro do Brasil consigo mesmo. De um modo perverso, eles têm razão.

 Nunca antes uma democracia aprovou lei similar. Nos EUA as políticas de preferências raciais jamais se cristalizaram em reservas de cotas numéricas. Índia e África do Sul reservaram parcelas pequenas das vagas universitárias a grupos populacionais específicos. O Brasil prepara-se para excluir 50% das vagas das instituições federais da concorrência geral, destinando-as a estudantes provenientes de escolas públicas.

 O texto votado no Senado, ilustração acabada dos costumes políticos em voga, concilia pelo método da justaposição as demandas dos mais diversos "amigos do povo". Metade das vagas reservadas contemplará jovens oriundos de famílias com renda não superior a 1,5 salário mínimo. Todas elas, em cada "curso e turno", serão repartidas em subcotas raciais destinadas a "negros, pardos e indígenas" nas proporções de tais grupos na população do Estado em que se situa a instituição. Uma extravagância final abole os exames gerais, determinando que os cotistas sejam selecionados pelas notas obtidas em suas escolas de origem.

 Gueto é o nome do jogo. Só haverá uma espécie viciada de concorrência entre "iguais": alunos de escolas públicas concorrem entre si, mas não com alunos de escolas privadas. Jovens miseráveis não concorrem com jovens pobres. "Pardos" competem entre si, mas não com "brancos" ou "negros", detentores de suas próprias cotas. Cada um no seu quadrado: todos têm um lugar ao sol - mas o sol que ilumina uns não é o mesmo que ilumina os outros. No fim do arco-íris, cada cotista portará o rótulo de representante de uma minoria oficialmente reconhecida. O "branco" se sentará ao lado do "negro", do "pardo", do "indígena", do "pobre" e do "miserável" - e todos, separados, mas iguais, agradecerão a seus padrinhos políticos pela vaga concedida.

 Nice Lobão é apenas um detalhe significativo. O projeto reflete um consenso de Estado. Nasce no Congresso, tem o apoio da presidente, que prometeu sancioná-lo, e a bênção prévia do STF, que atirou o princípio da igualdade dos cidadãos à lixeira das formalidades jurídicas ao declarar a constitucionalidade das cotas raciais. O Estado brasileiro desembaraça-se do princípio do mérito alegando que se trata de critério "elitista". Na verdade, é o avesso disso: a meritocracia difundiu-se no pensamento ocidental com as Luzes, junto com o princípio da igualdade perante a lei, na hora do combate aos critérios aristocráticos de promoção escolar e preenchimento de cargos no serviço público. Naquele contexto, para suprimir a influência do "sangue azul" na constituição das burocracias públicas, nasceram os concursos baseados em exames.

 O princípio do mérito não produz, magicamente, a igualdade de oportunidades, mas registra com eficiência as injustiças sociais. Os vestibulares e o Enem revelam as intoleráveis disparidades de qualidade entre escolas privadas e públicas. Entretanto, revelam também que em todos os Estados existem escolas públicas com desempenho similar ao das melhores escolas particulares. A constatação deveria ser o ponto de partida para uma revolução no ensino público destinada a equalizar por cima a qualidade da educação oferecida aos jovens. No lugar disso, a lei de cotas oculta o fracasso do ensino público, evitando o cotejo entre escolas públicas e privadas. Os "amigos do povo" asseguram, pela abolição do mérito, a continuidade do apartheid educacional brasileiro.

 O ingresso em massa de cotistas terá impacto devastador nas universidades federais. Por motivos óbvios, elas estão condenadas a espelhar o nível médio das escolas públicas que fornecerão 50% de seus graduandos. Hoje quase todos os reitores das federais funcionam como meros despachantes do poder de turno. Mesmo assim, eles alertam para os efeitos do populismo sem freios. O Brasil queima a meta da excelência na pira de sacrifício dos interesses de curto prazo de sua elite política. Os "amigos do povo" convertem o ensino público superior em ferramenta de mistificação ideológica e fabricação de clientelas eleitorais.

 No STF, durante o julgamento das cotas raciais, Marco Aurélio Mello pediu a "generalização" das políticas de cotas. A "lei Lobão" atende ao apelo do juiz que, como seus pares, fulminou o artigo 208 da Constituição, no qual está consagrado o princípio do mérito para o acesso ao ensino superior. Mas a virtual abolição do princípio surtirá efeitos em cascata na esfera do funcionalismo público, que interessa crucialmente à elite política. As próximas leis de cotas tratarão de desmoralizar os concursos públicos nos processos de contratação, nos diversos níveis de governo.

 A meritocracia é o alicerce que sustenta as modernas burocracias estatais, traçando limites ao aparelhamento político da administração pública. Escandalosamente, a elite política brasileira reserva para si a prerrogativa de nomear os ocupantes de centenas de milhares de cargos de livre provimento, uma fonte inigualável de poder e corrupção. A ofensiva dos "amigos do povo" contra o princípio do mérito tem a finalidade indireta, mas estratégica, de perpetuar e estender o controle dos partidos sobre a administração pública.

 O país do patrimonialismo, do clientelismo, dos amigos e dos favores moderniza sua própria tradição ao se desvencilhar de um efêmero flerte com o princípio do mérito. Nice Lobão é um retrato fiel da elite política remodelada pelo lulismo.

* SOCIÓLOGO,  É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP.
E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@UOL.COM.BR

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Querubins em pimenteiro


Carlos Pimenta, engenheiro e ex-secretário de Estado do Ambiente*, defende que deve haver concorrência no mercado dos combustíveis e está optimista quanto à liberalização do mercado da electricidade.
Mas que coisa tão gira. Aquele que está à frente da EDP renováveis, cujos preços exorbitantes de energia cobrada aos clientes são garantidos por legislação, preocupa-se porque nos sectores dos combustíveis ... não há concorrência.

Haverá alguma relação esta outra coisa esquisita, cuja utilidade é igualmente inexistente, e este surto de comichão de Carlos Pimenta?


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*Governo PSD - Cavaco Silva e posteriormente deputado ao Parlamento "Europeu" também pelo PSD onde muito galhardamente lutou contra a falta de respeito pela dignidade das galinhas e outros animais de capoeira não partidária.

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Para outras tiradas orgásticas da referida personagem seguir estes links:

Carlos Pimenta e a passagem

Referendo Irlandês a Lisboa

Se bem percebi

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Homens devem poder recusar paternidade

No Insurgente:


Discordo da proposta porque discordo da existência de um “direito a abortar” mas, no contexto do aborto livre, a lógica da argumentação parece-me fazer todo o sentido: Homens devem poder recusar paternidade
A lei portuguesa devia reconhecer aos homens o direito de recusar a paternidade de um filho nascido contra a sua vontade. A tese está contida na investigação A igualdade na decisão de procriar, defendida por Jorge Martins Ribeiro, no âmbito do mestrado em Direitos Humanos na Universidade do Minho.
Na óptica do investigador, é uma questão de igualdade. “Do mesmo modo que a mulher tem o direito legalmente reconhecido de abortar ou não abortar, perante uma gravidez não planeada, o homem deve poder decidir se quer ou não ser pai”, sustenta.
Desde 1967 que o ordenamento jurídico português (alicerçado no direito da criança a conhecer a sua identidade e ascendência biológica) impõe a obrigatoriedade de o Estado, perante o registo de um recém-nascido sem identificação do pai, desencadear uma acção oficiosa de paternidade, mesmo se contra a vontade dos progenitores. Neste âmbito, os presumíveis pais podem ser sujeitos a um teste de ADN e, sendo este positivo, à obrigatoriedade de perfilharem a criança. “Criou-se assim uma geração de pais à força”, sustenta o investigador, insistindo que, “do mesmo modo que um homem não pode coagir uma mulher a abortar, esta não devia poder coagir o homem a ser pai”. Quanto ao superior interesse da criança, “um sistema que permite o não nascimento por via de um aborto também pode permitir o nascimento sem atribuição da filiação paterna”.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Thomas Sowell - The Quest For Cosmic Justice

There are two conflicting concepts of justice. One is unattainable.
(1999 - Harvard Club, NY)



Minuto 12:23 -  [Minha tradução livre] - "De alguma forma, as pessoas que são apanhadas pela visão da justiça cósmica, são também vítimas porque após terem demonizado outras pessoas eles vêe-se impedidos de voltar à estaca zero e reexaminar as evidências e descobrir se aquilo que defenderam produziu o resultado que pretendiam ou outros, totalmente diferentes. Ficam fechados dentro da sua visão por haver demasiado em jogo que lhes permita pensar em algo diferente."

- Estás à procura de quê? - Não sei ... o meu capitão só me mandou procurar!

É muito interessante assistir a este espernear da justiça relativamente ao "desaparecimento" de documentos sobre a aquisição de submarinos no Ministério da Defesa.

Há perguntas que não podem deixar se ser feitas aos fiteiros:

1 - Demoraram meia dúzia de anos a dar a alarme?

2 - Estiveram a dormir este tempo todo ou precisavam justificar o banzé de um processo que não leva a coisa nenhuma?

3 - Fizeram desaparecer a papelada para poderem deixar uma acusação eternamente no ar?

4 - Não sabem mesmo onde pode ser encontrada a papelada?

....

Já agora, coisas giras sobre as quais a esquerdalha indignácara barafustou mas que 'parece', entretanto, ter-se esquecido:
Francisco Louçã "sugeriu" à Justiça que "procure nas 61 mil fotocópias" que Paulo Portas "levou para casa" quando abandonou a pasta da Defesa o contrato dos dois submarinos comprados à Alemanha durante o Governo PSD/CDS-PP. 
Já perceberam porque respondeu Paulo Portas, com aquele sorriso maroto, que estava de férias? Já perceberam porque não insistiram os "jornalistas", limitando-se ao frete 'do que parece mas não é'?

Fukushima, continuação do retorno à normalidade

Doses de radiação absorvida em Minamisoma abaixo da dose anual de radiação de origem natural.

Levantada ordem de evacuação.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Forças a(r)madas

Progressive organizations behind White House policy have crafted specific, second-term plans for President Obama to transform the U.S. Armed Forces into a social work-style organization designed to combat “global warming,” fight global poverty, remedy “injustice,” bolster the United Nations and increase “peacekeeping” forces worldwide.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Gerald Celente on Eurozone Reckoning Day and dropped charges for Goldman Sachs!

Buraco Obama vai despejar mais dinheiro

Obama quer agora despejar dinheiro por cima de tudo quanto é indústria. Quem lhe suceder ponha os olhos no que aconteceu pós Sócrates.

“I said, I believe in American workers, I believe in this this American industry, and now the American auto industry has come roaring back,” he said. “Now I want to do the same thing with manufacturing jobs, not just in the auto industry, but in every industry.
“I don’t want those jobs taking root in places like China, I want those jobs taking root in places like Pueblo.”

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Portugal: esquerda cripto-fascista


A esquerda é hoje, em Portugal, toda ela, uma só, apesar de separada por ódios mais ou menos tribais, clubísticos, de gang. Toda ela aspira ao poder total e, toda ela, pretende que o estado seja dirigente, timoneiro, dono do país, de todo o país. Toda a esquerda, não importa o gang, pretende viver com a democracia apenas até estarem reunidas as condições para acabar com ela, independentemente da fachada formal, consequentemente também a prazo. Mais, esta esquerda pretende que o país alinhe num esquema de governo mundial apoiado na ONU e pelo pretexto do homem ser culpado pela eminente destruição do planeta [... mas isso fica para outra altura].

A esquerda é cripto-fascista hoje para ser fascista amanhã e socialista depois, pretendendo a ditadura do proletariado, entenda-se, do seu auto-instituído proletariado, natural e forçosamente dominando a mão de ferro, incontornavelmente, quem se lhe oponha, pelo ferrete da acusação de "atentado aos mais elementares direitos civilizacionais". Nada que não tenha acontecido uma mão cheia de ocasiões nos últimos 100 anos.

Há hoje, como nunca, uma clivagem partidária entre a esquerda caceteira e fascista, e a direita mole, envergonhada, contaminada, auto-castrada. Apesar de talvez a mais clara clivagem esqueda-direita desde o 25 de Abril, à medida que a esquerda se tem revelado, a direita tem-se acobardado, apesar de, hoje, menos "social-democrata". O CDS é uma coisa indistinta, intragável.

À esquerda, o partido que se perspectiva chegar chegar ao poder, o PS, constitui-se marioneta e bombo da festa da pancadaria que as tribos concorrentes lhe desferem por "ceder aos desígnios da direita", preferindo projectar sobre as consequências das medidas que defende o fantasma "neo-liberal". Tendo sempre como fundo um socialismo mal explicado que "de rosto humano" já foi, o PS, entalado entre o socialismo que percebe de imediato inviável e uma ainda incontornável iniciativa privada, opta pela via fascista para o socialismo alinhando em todo o putrefacto caminho da fusão estado-privados, sempre convencido que 'controla'.

Na fusão, quer pelas malfadadas PPPs quer por protecção legal especial e directa a seleccionadas empresas, o PS tropeça no espelho que os seus, inevitavelmente infiltrados 'para lá' e ´para cá', algemando o governo, o estado e o contribuinte à perícia da coisa privada. Esta tentativa de fusão não é politicamente inocente porque, colocando as empresas de regime sob "protecção" estatal, o PS pensa poder vir a expandir os tentáculos do socialismo, por enquanto pela via fascista, acompanhando uma pretendida expansão dessas empresas por toda a economia e enquanto, paulatinamente, arreia a marreta da regulamentação controlada pelas ASAEs de fila nas restantes empresas, crescentemente debilitadas, algemadas, nacionalizadas em termos de decisão por via de imposta regulamentação e de proventos pela via do fisco. A perícia dos gestores das empresas de regime entrosados com os mais ferrenhos do partido, promitentes luminárias da coisa proletária, garantindo sucesso aos próprios estatela o país na inviabilidade económica do processo a que as outras tribos se apressam a aplicar o ferrete "ataque neo-liberal".

...

Na passada semana alguns casos espelharam bem esta estratégia. No caso da energia eléctrica, a implementação, pelo PS, do inenarrável processo "eólicas" de que resultou a mais imunda exploração dos proventos do trabalho do contribuinte e que estatelou o PS no passeio da fama por responsável pela barbárie económica que do seu "projecto de independência energética" resultou, vem reclamar que ... houve um falhanço da política energética!

No caso de Alqueva, projectado elefante branco que ficará, felizmente, na prateleira dos projectos "virtuosos" cuja implementação felizmente borregou, o PS vem querer saber junto da CGD, a razão da não atribuição de 1000 milhões de euros ao projecto, querendo ainda saber, dos promotores, porque razão não há condições como se, no presente estado de coisas, houvesse condições para uma megalomania daquelas. Diz o PS estar preocupado com o desemprego que dali resulta, dando, por um lado, a entender que alguma vez ali houve emprego (talvez promessas em forma de jobs for the boys) e, por outro, deixando claro que não sabe que um projecto falhado, apesar de dar emprego a uns quantos gera, sistematicamente, muitíssimo mais desemprego que emprego.

No terceiro caso, o da RPP solar, outro projecto megalómano em que o estado estava metido até às orelhas e que tresanda a investimento"virtuoso" e em que, não havendo dinheiro privado, havia "vontade política" para 'se' avançar com a despesa de ... 1000 milhões de euros, 128 milhões, para começar em projecto, assumidamente à conta do estado.

...

E que responde a isto a direita partidária? Basicamente nada. No mínimo, se quisesse começar a falar em língua de gente, teria que começar assim: "Esses filhos da puta, ..." ....

Yes ... she is

Relativamente a este outro post, tenho estado a ouver (aconselho, pelo menos a partir de 1/4), esta obra dos Yes, em boa medida interessante.

Aos 1:46:25 Rick Wakeman responde da forma mais politicamente incorrecta merecendo destaque (tradução livre): "A razão porque, apesar de dizermos que algo que nunca vai acontecer acabar por acontecer, deve-se ao facto de cada homem ter um lado feminino e cada mulher um lado masculino. Este é o nosso lado feminino e o que nos permite mudar de ideias".

James Hansen - still cooking the books

Clicar a imagem

Gaysismo e mentalidade revolucionária

No Ablogando:

"Texto de referência de Olavo de Carvalho, transmitido a 25 de Julho e 1 de Agosto de 2011"



Genesis - The Lamb Lies Down On Broadway

No fim dos anos 60 e anos 70, o rock evoluía para algo mais rebuscado, trabalhado, rico, sofisticado, apelidado de rock progressivo, sinfónico, etc*. Este The Lamb Lies Down On Broadway, como Selling England By The Pound e em boa parte, A Trick Of The Tail, a par, na mesma época, de alguns albuns dos Pink Floyd e Jethro Tull  foram, para mim, o pináculo dessa época. Os Emerson, Lake & Palmer e The Doors fizeram também obra, mas mas menos consistente. Os Yes, afirmam muitos, terão tido um papel igualmente importante mas eu ainda não consegui digerir esse assunto. De qualquer forma, o assunto por ali ficou sendo o panorama, desde aí, mais ou menos desolador.

Este género caracterizava-se por (traduzido da Wikipedia):
  • Alterações abruptas de tipo de compasso e acorde
  • Compassos assimétricos como 5/8 e 7/8
  • Ritmos muito complicados
  • Letras de temas recorrendo à fantasia e ficção científica
  • Albuns (discos completos) constituídos por uma secessão de trechos intrincadamente ligados
  • Instrumentos musicais pouco habituais
  • Canções organizadas fugindo ao típico arranjo verso-refrão-verso-ligação-refrão
  • Melodias inspiradas na complexidade da música clássica, jazz e tradições não ocidentais
  • Utilização de sintetizadores (antigos), efeitos de som e outras 'novidades'

Sobre a Obra


Album


Todos os albuns estão disponíveis, no Youtube e na sua forma integral (use a opção "Long (20~ minutes)".

*Houve e há, como nestes é de esperar, discussão à volta do mais apropriado nome de género a aplicar a cada caso. Os género dos Pink Floyd tendia, por exemplo, a ser considerado "psicadélico".

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Lord Monckton & Marc Morano expose phantom "climate refugees" & sea level rise


Buraco Obama não tem mesmo vergonha - Himmler não faria melhor

The Despicable New Ad From President Obama's Super PAC


FOX NEWS - Will Authorities Abuse Skype?



Traduzindo por miúdos, o Skype permitia que uma conversa pudesse ter lugar sem que o conteúdo fosse escutado.

O que este tipo de discurso oficial significa é que o algoritmo de encriptação do Skype será modificado de forma a que as autoridades passem, para além da informação sobre contactos (quem fala com quem), a ter acesso às conversas.

Se nos Estados Unidos estas coisas ainda vêm à tona, na "europa" tudo será feito pela calada.

Entretanto, há alternativas Open Source ao Skype.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

John Stossel - Real World Effects Of Minimum Wage

Sobre o salário mínimo.

Thomas Sowell - Our Intellectual-In-Chief

Da mania do canudo para todos.


Sobre Obama, a habilidade de chamar subsídio à não aplicação de mais imposto.
Sobre Obama, educação e educação em propaganda.
Sobre os iluminados que pensam saber como as coisas devem ser feitas.

John Stossel - Where The Jobs Are

O problema do ensino profissional e técnico-profissional.

Drawing back the Financial Iron Curtain to a Beautiful Anarchy w/Jeffrey Tucker!

John Stossel - Better Ideas In Education


California - Afterburner with Bill Whittle: Going Out of Business!


Robert Studley Forrest Hughes, 1938-2012


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sementes de Muralha

No Ablogando:

O socialismo de hoje pretende, em geral, que o estado tenha “influência” sobre todo um país e que, já agora, todos os outros lhe sigam as pisadas num movimento de internacionalismo solidário. O socialismo de ontem pretendia a mesma coisa com menos rodeios.

O fascismo alemão, deixando de lado as razões motivantes, queria a mesma coisa mas, a “influência”, clama-se SS. O estado central, comandado por Hitler, usava as SS para se assegurar que as suas ordens eram cumpridas, método naturalmente extensível aos que com ele trabalhavam para conseguir aquilo sobre que, evidentemente, teriam que prestar contas ao Führer. As SS eram a ferramenta que permitia ao estado mandar nas empresas sem nunca pôr em causa, directamente, a propriedade privada.

Socialismo e nazismo comungavam do desígnio de tudo controlar, um mais directamente outro menos. O nazismo obtinha melhores resultados porque, apesar dos empresários estarem sob ordens directas do estado, conseguiam o instável equilíbrio de manter as coisas a funcionar.

O novo socialismo, que tem empestado a “europa”, é muito parecido com o nazi mas gosta de se apresentar de pantufas. Quer mandar nas empresas, controlar os cidadãos e até mandar nos mercados de economia internacional. Não tinha, no entanto, usado de força para-legal, preferindo usar a própria lei.

Bruxelas é um ninho de fascistas, a comissão outro, o parlamento europeu o organismo amanuense.

Bruxelas é controlado por comissários não eleitos e que escapam ao controlo democrático, a comissão europeia é eleita à porta fechada e em lista única, e até outros dois espantalhos, um tal presidente e uma ministra dos negócios estrangeiros, aparecem no mesmo balcão por onde bem poderia passear-se Estaline.

Os órgãos que substituem as SS são as agências de verificação de cumprimento de regulamentação entre as quais a nossa ASAE é excelente exemplo.

As empresas têm donos mas estão extremamente limitadas na suja capacidade de decisão por regulamentação totalitária e opressiva, vigiada por uma parafernália de ASAEs. O fisco, por sua vez, directa ou indirectamente nacionaliza mais de 50% da pouca riqueza ainda criada.

Por volta de 2008 deu-se um passo que, pelo menos na Península Ibérica e EUA redundaram naquilo que agora parece claro: a existência de forças para-legais ou claramente ilegais mas que, por força de quem está no poder se tornam para-legais. O culto do líder assegurou o mecanismo de prestação de contas que na Alemanha de Hitler imperava.

Sócrates, Zapatero e Obama são, entre outros, três excelentes exemplos da tirania que se foi implementando e implantando.

Nos EUA tornou-se claro que Obama vai muito para além de presidente (não se sabendo, inclusivamente, quem é ele exactamente), e a sua actuação tem-se pautado por bruxedos de todo o tipo sempre escondidos em cortinas de propaganda ou simples embargo presidencial a documentação clarificante e em assuntos que em nada se relacionam com a defesa. O culto do líder a todos coloca ao serviço da causa. Em apoio aos seus desígnios recorreu da subida generalizada de impostos directos e indirectos, o endividamento como nunca galopante, a implementação de projectos grotescos e a regulamentação sufocante.

Em Portugal, o culto ao líder Sócrates foi mais que evidente, nem faltando o cognome de “querido líder”. Avançou na mistura e tentativa de comando estatal em empresas privadas (PPPs), aplicou com ênfase voluntarista a regulamentação de Bruxelas muito para além da funcionalidade original, fez explodir o nível de impostos, endividou o país até à raiz dos cabelos, e, sabe-se lá como, conviveu com uma espécie de para-serviços-secretos que parasitava os legítimos serviços-secretos.

Em Espanha, com Zapatero, tudo basicamente decorreu como em Portugal. O mesmo socialismo infiltrante instalado em empresas, os mesmos projectos disparatados, os mesmos impostos, o mesmo endividamento, e, ficou agora a saber-se, os mesmos para-serviços-secretos.

O socialismo solidário em que a “europa” parece ser pródigo, tentou passar à fase em que a legalidade será apenas o primeiro braço na muralha de aço.

domingo, 5 de agosto de 2012

Coisas do capitalismo - McLaren

Como os trabalhadores ganham a vida construindo carros super-caros e, ainda por cima, mais baratos.


E, reparem, a lata dos trabalhadores. Têm carros e tudo. 'Malandros', rosnarão os esquerdalhos, 'mas não são super-carros'. Não são super-carros mas não são Trabants, construidos nos paraísos socialistas onde os escravos trabalhadores nenhum carro podiam ter porque um Trabant, por aquelas paragens, era tão improvável poder ser comprado quanto no inferno capitalista um McLaren barato. Abaixo, de Trabant, só se fosse um par de patins.

NASA TV em directo - chegada do Curiosity a Marte

Actualizações, aqui.


Socialismo

Já se discute se a ausência de cadeira legal no carrinho dos pais pode ou não levar à perda da custódia.

Escolas de Valência preparam-se para cobrar 1,45 € / dia aos alunos que levem lancheira de casa para comer na escola.

San Bernardino, CA Declares Bankruptcy 3rd California City to do so & other U.S. Cities will Follow


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Onde levam as galinhas?

No Ablogando:

Parece que para os lados do Islão deixou de ser pecado levar onde levam as galinhas desde que se destine à nobre missão arranjar espaço para 'lá' meter (enfiar?) bombas que de outra forma não caberiam (será melhor dizer 'entrariam'?).



Os velhos cintos de castidade explosivos são hoje Cheap Thrills.

Este mundo está perdido. E se eles começam a gostar?

Marc Morano on 'Your World' on August 2, 2012


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Pat Condell: The ugliest newspaper in Britain




More scurrilous lies from the shameless Guardian
http://honestreporting.com/israel-made-me-beat-my-wife/

The Guardian's Jewish problem
http://cifwatch.com/2012/07/24/guardians-jewish-problem-paper-praises-extreme...

Guardian writer plumbs the moral depths
http://www.guardian.co.uk/world/2011/oct/19/israeli-lives-more-important-pale...

The Guardian's anti-Semitic explanation for the Shalit deal
http://honestreporting.com/the-guardians-anti-semitic-explanation-for-shalit-...

Guardian readers' editor on... averting accusations of anti-Semitism
http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/nov/06/averting-accusations-of-a...

The Guardian acknowledges anti-Semitism... or does it?
http://honestreporting.com/the-guardian-acknowledges-anti-semitism-or-does-it/

How could the Guardian give a platform to a genocidal fascist?
http://hurryupharry.org/2012/06/12/how-could-the-guardian-give-a-platform-to-...

Hamas leader's op-ed enforces Guardian's anti-Israel message
http://www.algemeiner.com/2012/06/08/hamas-leader-haniyehs-op-ed-enforces-gua...

The Guardian turns the world upside down again
http://hurryupharry.org/2012/06/13/animus-and-inversion-the-guardian-turns-th...

Left-wing bias written in the BBC's DNA, says newsreader.
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1349506/Left-wing-bias-Its-written-BB...

According to the BBC, Israel has no capital city
http://www.thecommentator.com/article/1424/according_to_the_bbc_israel_has_no...

Guardian editorial defends anti-Semitic preacher
http://cifwatch.com/2011/07/01/on-anti-semites-and-their-enablers-guardian-ed...

The Guardian and David Miller
http://www.spittoon.org/archives/11291

Islamophobia silencing Musilms?
http://frontpagemag.com/2012/bruce-bawer/islamophobia-silencing-muslims/

You can download an audio version of this video at
http://patcondell.libsyn.com/

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Nivaldo Cordeiro: Os limites da revolução gramsciana



"A disposição do STF de não permitir procrastinação do julgamento do mensalão nos leva a meditar sobre os limites do processo revolucionário gramsciano, em curso no Brasil. Vimos que, no âmbito do Poder Legislativo, o núcleo duro de resistência está no PMDB, que impediu a renovação da CPMF e o terceiro mandato do presidente Lula. No Poder Executivo é a própria limitação orçamentária, que obsta os delírios distributivistas mais radicais. E, no caso do marxismo cultural, as chamadas "forças vivas da Nação" impedem os delírios abortistas e gaysistas do PT. No âmbito do Poder Judiciário o julgamento do mensalão deu a palavra: ele vai acontecer, provando que ninguém está acima da lei. Mesmo que não haja qualquer condenação, o fato do julgamento ocorrer é prova de que as instituições estão operando e os inimigos da sociedade aberta sofreram uma derrota histórica. Aguardemos o julgamento."