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quarta-feira, 28 de abril de 2010

As baratas tontas

Tem muita graça ouvir o Ministro das Finanças reclamar o apoio da oposição (leia-se oposição à sua direita) para aplicação de medidas de sentido exactamente contrário às que implementou ao longo de anos.

A esquerda Cro-Magnon neo-socialista que sempre acusou o governo de implementar políticas sociais frouxas (a que eufemisticamente chama "de direita") reclama, convenientemente sem especificar, "uma outra política".
«Pensamos que a reacção relativamente a estas notações que são atribuídas deve ser a de reafirmar a soberania do nosso país e a de exigir uma outra política» ao Governo que não a de «definhamento da economia nacional», defendeu, por seu lado, o comunista Vasco Cardoso.
Entretanto Hugo Chavez, kamarada dos sete costados de José Sócrates, usa agora as armas do capitalismo opressor e neo-liberal para derrotar a reacção.

5 comentários:

Diogo disse...

Camarada Riodoiro,

Já se deu ao trabalho de pensar para quem trabalham estas agências de rating? Ou nunca pensou nisso?

RioD'oiro disse...

Diogo:

"Já se deu ao trabalho de pensar para quem trabalham estas agências de rating?"

Não me dei porque já certamente o Diogo pensou. Mas pensei para quem deveriam trabalhar:

1 - Para o Bloco de esquerda se se deslocalizassem para a cintura industrial de Lisboa.

2 - Para o Partido Comunista Português*. Neste caso participariam nas reuniões do respectivo Comité Central em particular nas que se debruçassem sobre os avanços do PREC. Neste caso teriam que se deslocalizar para a Marinha Grande e fazer uma formação em caceteirismo.

Para o PS, como assessores do Ministro das Finanças, para certificarem que a compra dos computadores Magalhães já deram frutos: permitiram o desenvolvimento de um projecto de engenharias que permitiu fazer rodar as hélices de metade das eólicas em sentido contrário por forma a obrigar as restantes a trabalhar a 100%.

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* O facto do dito partido se denominar "português" resultou de um bairrismo porque, como todos sabemos, o comunismo é "valor" de toda a humanidade - coisa a corrigir pelas agências em causa mal se internacionalizem para a Marinha Grande.

RioD'oiro disse...

... no caso do Bloco de Esquerda, as agências passariam a trabalhar para doutrinar os pimpolhos que quanto mais carne comerem mais assexuados serão e que só comendo palha seca se salvarão dos demónios do heterossexualismo. Se comerem pasto ficarão com género indeterminado (multilateral mas não se sentido Obama).

Anónimo disse...

As agencias de rating são o futuro da governação do planeta.

As agências de rating a quem prestam contas? fazem girar os mercados a seu prazer, ameaçam os governos valendo-se de um sistema financeiro obscuro e internacionalmente desregulado que no passado bem mais remoto foi negro e no mais recente foi salvo pelos governos , mais do que isso o que espanta é que um pais auditado e com contas e contabilidade apresentadas publicamente se tornem reféns de conjuntos de agências de rating, com agendas pouco claras e mais, directamente ligadas à crise actual que nunca previram, só quando estourou. Isto sim é que é astrologia. Não previram o queda do lehman brothers, aig, dubai, etc. Este capitalismo financeiro que ganha com isto da especulaçao e pouco produz focando-se aqui ou ali como abutres ( e alertando alarmando os investidores isto sim deve dar que pensar ) é que dita, estamos no bom caminho qualquer que seja o governo. Os que se rebolam com o rating e com a subida dos juros da dívida portuguesa, são uns imbecis. Muitos dos défices públicos não causaram a crise, os problemas agravaram-se substancialmente e resultam dos estados terem pago o descalabro financeiro tapando buracos e ajudando, assumindo o desastre provocado por outros. Mas ja ”juntou” ps e psd para pensar no assunto , Mas de resto não se aprendeu nada. A imagem dessas agências ficou seriamente comprometida por não terem percebido a crise iminente, por terem incentivado os seus cliente a investirem de forma arriscada e terem subestimado o potencial de países em desenvolvimento.

O director-geral do fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou que "não se devia acreditar demais" no que dizem as agências de notação financeira 'rating'.
As declarações ocorrem quando Grécia, Portugal e Espanha acabaram de ver revistas em baixa as notas atribuídas às suas dívidas públicas. Interrogado sobre o papel das agências de notação e o crédito que merecem as suas opiniões, respondeu que "reflectem o que recolhem [como informações] sobre o mercado (...) Não se deve acreditar demasiado no que dizem, apesar de terem alguma utilidade". E que utilidade, os especuladores estão de ouvido coladinho nelas. O bce ou a fed não pdoeriam assumir as suas funções? é necessário controlo, regulação. Ou este é um novo modelo de fazer dinheiro.

Mas o verdadeiro problema e drama de portugal agora e no passado é mesmo a incapacidade de gerar riqueza para pagar as despesas, e isto qualquer que seja o governo. Não é sustentável uma situação em que se tem uma dívida que não se consegue pagar, mas o criar alarmismo e lucrar com isso ajuda alguns. Todos os paises tem divida publica já que esta permite investir no país para que este gere mais riqueza futura, o que tem que acontecer é esta divida estar sob controlo.

Anónimo disse...

O palhaço do Rio doiro esqueceu-se se especular em relação aos partidos de direita.