Uma das mais insignes forças de cariz fascista e anti-semita, o Bloco de Esquerda, sempre pactuou com o despesismo e com toda e qualquer engorda do estado. Na hora da verdade, mesmo perante a manifesta falta de dinheiro, sempre o Bloco de Esquerda defendeu o despesismo que resultaria, evidentemente, numa maior corrida do estado ao crédito bancário nacional ou internacional.
A razão deste frenesim era óbvia: para o Bloco de Esquerda toda e qualquer engorda do estado vinha a calhar porque se apresentava como paladina da "defesa dos direitos adquiridos".
Estamos hoje prestes a levar uma marretada de realidade para a qual o Bloco propõe uma alter-realidade.
Pelo Bloco de Esquerda, José Gusmão afirmou que «a situação é grave», mas ressalvou que os pareceres das agências de “rating” não têm «nenhuma credibilidade».O Bloco de Esquerda propõe então a redefinição do metro.
Para o bloquista, as agências de “rating” são um instrumento de «ataque especulativo que está a ser conduzido contra o euro». Por isso, continuou, esta situação «exige da União Europeia a concertação de uma política económica anti-crise a a constituição de uma agência de “rating” pública à escala europeia».
31 comentários:
O Bloco de Esquerda ainda não percebeu (isto deve-se a uma crónica constipação mental marxista) que quem não tem credibilidade não são as agências de ‘rating’, mas o Estado português.
Chapelada!
Concordo e está linkado.
Emron sabem o que é, quem defendia a compra de da divida publica da Islandia pouco tempo antes de este país entrar em falência, quem defendia a compra de acções do L.B uns dos maiores bancos americanos que foi á falência.
Em suma agências de rating, especuladores como George Soros, e outros do mesmo estilo, merecem realmente defensores e credibilidade como os autores deste blogue
Augusto:
"Em suma agências de rating, especuladores como George Soros, e outros do mesmo estilo, merecem realmente defensores e credibilidade como os autores deste blogue "
Então não há qualquer problema. Se lhe desaparecer o dinheiro do bolso, relaxe, porque será apenas um percalço de credibilidade.
Credibilidade
(“Moody s e S&P investigadas pelo Senado por favorecerem "ratings"
As duas maiores agências de notação financeira dos Estados Unidos, Moody s e Standard & Poors, estão a ser investigadas pelo Senado por suspeitas de que foram influenciadas pela banca de investimento para favorecerem os "ratings" atribuídos a títulos de dívida”)
Credibilidade?
Não sei o que esperam os políticos para começar a pôr ordem nos mercados.
Mas estaremos mesmo mal se a saúde da nossa economia depender da capacidade de sensibilizarmos especuladores. É que os especuladores e os mercados tratam-nos da saúde. Felizmente ja ha quem esteja a dar alguns passos, as agências de rating fazem parte da historia economica americana desde o inico do seculo XX, e não previram nenhuma crise. Foram importadas para a europa nos anos 90, sem qualquer controlo. E sempre houve quem não gostasse do euro.
A actividade das agências de notação financeira na Alemanha passará a ser monitorizadas regularmente pela Agência Federal de Controlo de Serviços Financeiros (BaFin), decidiu hoje o Conselho Federal (Bundesrat) do país. Os custos da monitorização terão de ser assumidos pelas próprias agências de notação, prevê-se no diploma hoje aprovado pela segunda câmara legislativa alemã, formada por representantes dos governos dos 16 Estados federados. A partir de 2011, será criada uma nova agência a nível da União Europeia para controlar as agências de rating, e o BaFin cessará então esta actividade.Parte da responsabilidade na crise financeira internacional, iniciada com a falência do banco norte-americano Lehman Brothers, em finais de 2008, tem sido atribuída às agências de rating.
As agências são acusadas de terem participado na estruturação de produtos financeiros a que depois atribuíram nota positiva, embora alguns deles se tenham revelado ruinosos. Para evitar tais conflitos de interesses, as agências de notação deixaram de poder avaliar a solvência de empresas para as quais desempenhem simultaneamente o papel de conselheiras. Se prevaricarem, terão de pagar coimas que vão até um milhão de euros, prevê a lei aprovada no Bundesrat, emanada de uma directiva europeia. O diploma institui ainda que as agências de rating sejam submetidas a uma análise pericial, uma vez por ano. Além disso a BaFin pode ordenar outras sindicâncias sem motivo e sem pré-aviso.
Ha quem ande a pisar a cauda.
"Não sei o que esperam os políticos para começar a pôr ordem nos mercados."
Parece que será mais ao contrário.
Os políticos entregam-se de alma e coração aos mercados, Depois reclamam que ele mordem.
Bastará que os governos ignorem os mercados, que não recorram aos seus serviços, que já não têm que aturar os mercados.
Enquanto for preciso gastar, gastar, gastar ...
Esta discussão da regulamentação ja ganhou força em 1999, com a IOSCO ao propor aos seus países-membros um código de conduta de livre adesão para as agências de rating, visando principalmente proteger o investidor e garantir a qualidade e integridade do processo de elaboração de um rating, a noção de regulação como uma interferência, conduzida principalmente pelo Estado, é aceita pela maioria dos economistas. Essa interferência teria como objectivo principal a protecção do interesse público sobre interesses económicos específicos e particulares.
O produto que essas empresas de rating vendem é informação, basicamente enquadrando as instituições e países em uma escala que ilustra o risco a que estão susceptíveis, bem como acabando por orientar as decisões dos investidores, influenciando-os fortemente. Na época, principio do seculo XX , as indústrias necessitavam levantar capital para os seus negócios por meio de sócios capitalistas, e as agências de rating auxiliavam os investidores, os sócios capitalists a ponderar os custos e benefícios envolvidos na operação
Mas o rating afecta a capacidade de uma empresa conseguir empréstimos financeiros, e afecta a decisão de investimento de fundos de pensão e de fundos de investimento em geral, bem como influencia o valor das acções negociadas em bolsa de valores, as agências de rating mantém uma característica , que evidencia ainda mais o poder por elas detido na economia, a concentração de mercado. Actualmente, há agências que têm em sua carteira de clientes com 78% das empresas da indústria norte-americana e a Standard & Poor’s é responsável por 66% da América corporativa.
Quando iniciaram as suas actividades, a remuneração das agências de rating provinha principalmente da receita oriunda de assinaturas pelos serviços prestados. Assim, um cliente pagava uma assinatura e recebia os relatórios. Com o progresso e recurso a meios electronicos, tornou-se impossível o controle pelas agências da disseminação no mercado dos seus produtos. Assim, as agências mudaram a forma como seu negócio estava até então estruturado e a sua receita passou a ter origem nas empresas que eram avaliadas, os honorários pagos por emissores constituem em alguns casos quase a totalidade da receita. A actual estrutura de negócios das agências está misturada com conflitos de interesses. Quando os emissores remuneram pelos seus ratings, as agências podem inclinar-se a melhor avaliá-los, uma vez, que as empresas podem ameaçar contratar uma outra agência. Por isso , as agências de notação deixaram de poder avaliar a solvência de empresas para as quais desempenhem simultaneamente o papel de conselheiras. Se prevaricarem, terão de pagar coimas que vão até um milhão de euros, prevê a lei aprovada no Bundesrat.
Ha quem pense que este mundo é uma selva e que nada se deve regular no sistema financeiro, e no qual assenta o sistema capitalista, depois de 1929 e com todos os elementos a vista o presidente hoover recusou-se a regular o mercado e a intervir, argumentando que o mercado autoreguraria-se por si, foi preciso mais 4 anos de descalabro total ate 1933 quando o presidente roosevelt decidiu fazer alguma coisa para lançar a economia e criar bases que atenuassem possiveis crises futuras, mas o mesmo pensamento de selva ainda existe em muitas mentes ( Bastará que os governos ignorem os mercados, que não recorram aos seus serviços, que já não têm que aturar os mercados. Enquanto for preciso gastar, gastar, gastar ...). Pois mas depois quando a crise chega batem a porta, e viu-se na américa, a injectar capital para salvar o que se podia e não alarmar o resto da mercado evitando uma reacção em cadeia, na inglaterra, na belgica, frança, holanda, alemanha, portugal, a islandia que faliu. Todos os governos foram chamados a “contribuir “ para acalmar os mercados financeiros. Por isso os governos devem ignorar os mercados. E continuam a pisar o rabo.
"Essa interferência teria como objectivo principal a protecção do interesse público sobre interesses económicos específicos e particulares."
As agências de rating e o que elas pensam não diz respeito aos governos, diz respeito a quem empresta dinheiro aos governos e aos países.
O que as agências de rating pensam diz respeito a quem confia nelas e quem confia é quem empresta dinheiro.
Os governos e os idiotas de serviço podem não gostar das agências mas isso é bom sinal para elas e para quem confia nelas. Nunca me passaria pela cabeça confiar no advogado da parte contária.
... se os idiotas não confiam nas agências criem outras que ficarão a uivar para o éter.
(“As agências de rating e o que elas pensam não diz respeito aos governos, diz respeito a quem empresta dinheiro aos governos e aos países. O que as agências de rating pensam diz respeito a quem confia nelas e quem confia é quem empresta dinheiro.”)
Devia ser devia, mas não é. E na recente crise quem não tivesse raizes sólidas ia tudo na enxurrada, como o lehman brothers etc, não havia ancora nenhuma com o dinheiro dos contribuintes. Por isso mesmo é que estão a ser investigadas pelo senado norte americano, de facto quem confia nelas é quem empresta dinheiro, e quanto mais depressa esse dinehrio se multiplicar e tiver retorno melhor para os especuladores (investidores).
(“se os idiotas não confiam nas agências criem outras que ficarão a uivar para o éter.”)
É o que já estão a fazer, aliás Já tinha escrito.
(“na Alemanha passarão a ser monitorizadas regularmente pela Agência Federal de Controlo de Serviços Financeiros (BaFin), decidiu hoje o Conselho Federal (Bundesrat) do país..... A partir de 2011, será criada uma nova agência a nível da União Europeia para controlar as agências de rating, e o BaFin cessará então esta actividade..... O diploma institui ainda que as agências de rating sejam submetidas a uma análise pericial, uma vez por ano. Além disso a BaFin pode ordenar outras sindicâncias sem motivo e sem pré-aviso.”)
A crise financeira não é a crise do capitalismo. É a crise de um sistema afastado dos valores fundamentais do capitalismo, dos que de certo modo o traíram, o anticapitalismo não oferece nenhuma solução para a crise actual, o inimigo não é o capitalismo, mas o anticapitalismo. A crise do capitalismo financeiro não supõe a do capitalismo como tal. Não é um chamamento a sua destruição, o que seria uma catástrofe, mas a sua moralização. Não pode ser a lógica do lucro a qualquer preço.
Em regimes de livre mercado, a regulação é, em teoria, uma das formas de corrigir falhas de mercado que comprometem a eficiência na alocação de recursos, permitindo alcançar um nível mais alto de bem estar social. Nem todas as actividades económicas são igualmente afectadas por falhas de mercado e, consequentemente, nem todas requerem o mesmo grau de regulação. No mercado financeiro, essas falhas são tão graves e presentes que a regulação é vista como essencial para garantir o seu bom funcionamento e, em certo grau, a sua própria existência.
Ai essa cauda como atrapalha.
"E na recente crise quem não tivesse raizes sólidas ia tudo na enxurrada, como o lehman brothers etc, não havia ancora nenhuma com o dinheiro dos contribuintes."
Curioso. Quando as agências argolaram apontaram-lhes o dedo. Agora não argolam e apontam o dedo.
Caro anónimo,
A esquerdalha e o idiota-útil-europeu estão preocupados com as agências porque sabe que a opinião delas interessa a quem tem dinheiro para emprestar e sabe, também, que quanto a isso nada pode fazer.
E é a quem empresta que elas têm que prestar contas.
O resto é folclore e verborreia para tentar tornar verdadeiro o que é falso.
As agências podem ter um comportamento demasiado à defesa e os governos podem reclamar. Podem reclamar e podem não ser ouvidos.
(“O resto é folclore e verborreia para tentar tornar verdadeiro o que é falso.”)
Pois , estavamos la para 50 lugar como possiveis não cumpridores, de repente sem nada que o fizesse prever nem que a economia real se alterasse drasticamente, e com as medidas de crise aprovadas pela união europeia passamos para os 10 primeiros lugares de risco. Se eu tiver varios credores e cumprir os meus compromissos até a data sem falta, mas de repente alguém fazendo futurologia, diz que eu vou deixar de cumprir, é natural que estes credores todos fiquem alerta e me digam, o preço dos seus juros vai ser maior, assim sem mais nem menos conexão com alteraçoes da vida economica real ou qualquer incumprimento todo um pais vai suportar mais divida.
"de repente sem nada que o fizesse prever nem que a economia real se alterasse drasticamente, e com as medidas de crise aprovadas pela união europeia passamos "
Nada se alterou drasticamente mas a união aprovou medidas de crise ...
Há anos que as alterações se vinham a avolumar no sentido do drástico.
("Há anos que as alterações se vinham a avolumar no sentido do drástico.")
É mesmo não é? foi assim mesmo do dia para a noite
"Foi com perplexidade que assistimos aos recentes cortes no rating da República Portuguesa por duas agências de notação financeira, a Fitch (há poucas semanas) e, agora, a Standard&Poor`s, alimentando a especulação e sem que nada se tenha alterado nos últimos tempos que justifique tal decisão, uma situação que vai afectar gravemente o custo da remuneração da dívida soberana portuguesa nos mercados internacionais"
Todos nos como pais e cidadãos fomos afectados mas isso agora não interessa nada.
"É mesmo não é? foi assim mesmo do dia para a noite "
É o que sempre se diz quando, finalmente, falta a comida no prato.
("É o que sempre se diz quando, finalmente, falta a comida no prato.")
aha, e o senhor nem se importa quem tira mais esse bocado e de que modo o tira.
esta bem pronto. ja chega.
"aha, e o senhor nem se importa quem tira mais esse bocado "
Só importa se o país tiver trabalhado o suficiente para justificar o 'bocado'.
"e de que modo o tira. "
Nada mesmo. Deixo essa estética para a esquerdalha. Mas dou-lhe dicas. Mao teve excelentes ideias sobre como matar o máximo com o mínimo de esforço ou, ainda melhor, obrigando as vítimas a esforçarem-se ao máximo antes de morrerem de fome.
pois eu julguei que estavamos a falar de agencias que de um momento para o outro poe os especuladores a tirar-nos o que lhe deviamos o que é justo mas, e ainda mais do bolso e acirram todos os credores( especuladores) contra nos. Mas não, é um golpe de Mao(s)entre matar minimos e maximos.
continua pisar a cauda.
"de um momento para o outro poe os especuladores a tirar-nos o que lhe deviamos o que é justo mas, e ainda mais do bolso e acirram todos os credores( especuladores) contra nos."
Cretinice.
Se o crédito fosse bom esse risco não existia. Há sempre um momento em que a realidade se impõe como marreta.
Quando o devedor é honrado há credores que o procuram oferecendo melhores condições que as oferecidas pelos "especuladores".
("Se o crédito fosse bom esse risco não existia.")
O problema é esse é que os agiotas aproveitam-se dos fracos não dos fortes, olhe para a divida de outros paises maior e mais vulneravel. porque sera.
ai essa cauda. tenho mais que fazer tchau.
"O problema é esse é que os agiotas aproveitam-se dos fracos não dos fortes"
Não é dos fracos, que fracos eles não querem para clientes.
Os agiotas aproveitam-se dos parvos. Daqueles que têm mais tesão que mangalho.
Simplesmente boçal.
Alvíssaras, o anónimo percebeu finalmente. Como se diz em novilíngua, era um problema de inadequação de linguagem perante o receptor.
O Grande macaco é imbom. o diabo é que se calhar esta com duplipensar e a vaporizar a eurásia.
eh eh eh
"vaporizar"
Belo peido.
Ora nem mais, com ignorante de novilingua é isto, Dupliplusbom, com duplipensar, mais inconsciência é ortodoxia. E agora uma pergunta, sabe jogar bilhar? Se sim então va dar uma volta ao bilhar grande se não vá dar banho ao cão. Acho que isto ja devia ter entendido ha muito.
Continuadamente boçal.
"Continuadamente boçal."
Cumprimentos RioDoiro.
Quanto ao sistema de dívida pública (ao moribundo) é uma forma necessária e não casual ao desenvolvimento do capitalismo, e de economias de mercado, em termos gerais corresponde à parcela do sistema de crédito responsável em termos funcionais pelo financiamento dos Estados, Assim, todos os valores que de alguma forma circulam na economia, sejam reais, sejam títulos referentes a valores a serem realizados no futuro, sejam títulos de capital fictício, tudo tende a se concentrar em alguns poucos reservatórios.
Do ponto de vista da economia política da dívida, a questão que se coloca, é o facto das escolhas que geram endividamento público não serem feitas por um governo maximizador do bem-estar social. Por outro lado, o problema do endividamento permanente ou do financiamento dos gastos governamentais por meio de déficits crónicos, pode ser encarado como uma questão moral. A moralidade das acções individuais e públicas exige determinado autocontrole. Déficits públicos crónicos indicam falta de disciplina e são, portanto, indicadores de ausência de controle. O que em nos é cronico independentemente dos governos.
Mas o problema da moral da dívida pública está representado principalmente no que se refere à possível transferência de agravantes para gerações futuras, na ausência de herança de activos e de altruísmo intergerações na economia. A tese da neutralidade da dívida, portanto, perde qualquer sentido prático se houver, pelo menos, egoísmo intergerações. O problema moral implícito à dívida pública remete, portanto, ao estudo da natureza dos processos de escolha que a geram. Se o Estado não é um maximizador da função de bem-estar social mas simplesmente um conjunto de facções que se organizam politicamente para tomar as decisões ditas públicas, torna-se necessário a interpretação da dívida e dos seus aspectos morais dentro de alguma perspectiva em economia política.
O impacto da divida pública sobre o bem-estar da geração presente e futura depende, é claro, do tipo de gasto que é realizado a partir da emissão de títulos do governo. Caso a divida corresponda a investimento e, portanto, um fluxo futuro de renda,o impacto sobre o bem-estar é distinto daquele que surgiria de uma dívida gerada para consumo improdutivo. Investimentos do governo podem, dependendo da relação entre taxa de juros e taxa de crescimento, aumentar a reserva de capital , em consequência, as gerações futuras poderão até mesmo desfrutar de maior consumo. Neste sentido, se à dívida não corresponde uma queda do bem-estar das gerações futuras, ela não representa portanto um problema moral. A transferência de benefícios para o futuro, caso se parta de uma racionalidade hedonista, é um bem, não um mal.
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