Extrato de artigo de Viriato Soromenho Marques publicado hoje no DN:
"Com a mesma população que tinha ao tempo da República de Weimar, mas sem o impulso da sua vibrante comunidade judaica, exterminada ou exilada pelo Holocausto, a cultura alemã de hoje é, na comparação, pobre e sem brilho. Onde estão os filósofos, os escritores, os cientistas, os músicos, os cineastas, de ascendência judaica, que fizeram a grandeza universal da Alemanha até1933?"
A opinião que segue requer a leitura integral do artigo, aqui.
Imaginem alguém que descreve com todo o rigor uma bicicleta mas omite a descrição das rodas e o modo como elas permitem que a bicicleta se mova.
A descrição de VSM sobre a relevância dos judeus e as consequências que o anti-semitismo tiveram na Europa é muito exata. Mas o autor do artigo omite que o anti-semitismo na Europa de hoje é propulsionado pela islamização do continente e pelo marxismo cultural que promove o auto-ódio pela raiz judaico-cristã.
Mas isto é apenas "uma roda da bicicleta", falta a "outra roda".
A matriz do federalismo na UE é o tal marxismo cultural. Com o suicídio do comunismo, o islamismo passou a ser o melhor aliado do marxismo cultural para destruir as raízes nacionais e judaico-cristãs da Europa. Portanto, o avanço político do federalismo europeu tem sido acompanhado pela concessão de um enquadramento político e legal relativizado para a cultura islâmica que vai invadindo a Europa.
Para quem tenha dúvidas de que as coisas são assim mesmo, a relativização do crime anti-semita de Toulouse feita pela baronesa Ashton (reponsável da UE para os assuntos externos) é esclarecedora: “When we think about what happened today in Toulouse, we remember what happened in Norway last year, we know what is happening in Syria, and we see what is happening in Gaza and other places — we remember young people and children who lose their lives.”. Miserável.
É claro, a omissão da religião do criminoso no texto de VSM também é esclarecedora; para quem não saiba, ou apenas desconfie, VSM é um federalista fanático.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 21 de março de 2012
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