Foto: CdR, Amsterdam-oost 2003
Dialogar?
Dialogar não é inventar frases e afirmações
que eu não fiz para depois malhar em cima! Dialogar não é enfiar 3 insultos em
cada 5 palavras! Dialogar não é censurar despoticamente os comentários e artigos
dos outros! Dialogar não é ameaçar!
Depois ainda se queixa que “na taberna onde
vai para comer caracóis, a conversa é, por vezes, mais profunda.” E a culpa é
certamente toda minha claro! José Carmo, você tem cá uma lata?
Como eu já disse e previa, a culpa é sempre do
soldado raso! A partir da mesma lógica não é preciso usar argumentos, porque a
culpa já está prevista nalgum artigo do RDM: o espírito de hierarquia prevalece
sempre, o oficial tem sempre razão… E, tal como o recruta no momento de receber
o seu salário, tenho que agradecer e demonstrar que a coisa tem MUITO INTERESSE PARA MIM,
e…. bater a pala em sentido...
José Carmo: ”Mas o desafio mantém-se. Uma vez que se
considera supinamente corajoso e tabela os outros de cobardes para baixo, sabe
onde me encontrar e sabe tb que eu não faltarei."
Nunca disse que era corajoso (outra das suas
invenções para ter que dizer!), disse sim que censurar é cobardia: Coloquei a 8
de Junho o poste CORTESIA, CENSURA, INTERNET, TENIS E FUTEBOL que você,
porque não lhe era favorável, retirou para um dia depois colocar o poste
Chico-Esperto, onde passou o tempo a dizer que eu, muito justamente, não passo
de um chico-esperto!!! Não acho esta atitude muito corajosa!
Corresponde a um boxeur querer combater, mas só se o adversário entrar no
ringue com as mãos atadas atrás das costas...
Mas além destas peripécias caricatas, o FIEL
INIMIGO foi uma construção democrática e, que me lembre, nunca houve eleições
de um camarada-presidente! Até mesmo a frase emblemática do FIEL, da Hannah Arendt, foi
democraticamente decidida e votada à aprovação geral. Hoje poderia facilmente
ser substituída por esta:
It is quite gratifying, to do everything wrong
and still not feel guilty at all; how noble!
José Carmo: ”Não era você que se gabava de ir ao encontro
dos maus agitando o livrinho vermelho, para ser reconhecido?"
Nem me gabei nem se tratava de um mau! Apenas um rapaz português que vive em Amesterdão há pouco tempo e com quem tive
uma troca de comentários no ARRASTÃO. O livro Vermelho, assim como a descrição
prévia de como vinha vestido, só serviu para nos reconhecermos durante o
primeiro encontro num café. Foi o Livro Vermelho como poderia ter sido um
garrafão de vinho… Depois deste primeiro encontro ele acabou por confessar que
afinal eu não era tão mau como parecia, até disse que eu era uma excelente
pessoa, inteligente, convivial, sensata e madura (mas por outras palavras).
José Carmo: ”(…) sabe onde me encontrar e sabe tb que eu
não faltarei."
Quanto ao nosso encontro não percebo porque
razão – ou melhor, até percebo: a hierarquia militar a vir à tona! –
tenho que ser sempre eu a deslocar-me? O meu endereço está na lista
telefónica de Amesterdão, além disso não tenho qualquer garantia que você
chegue a tempo e horas: no nosso último encontro chegou com mais de uma hora de
atraso! Os únicos que chegaram a tempo e horas foi o José Gonsalo e a minha
pessoa (mas eu já é costume, sempre fui assim…)
P.S. Mas por razões óbvias não me apareça cá
hoje. É dia do Senhor: tenho a casa cheia de esquerdistas para ver quatro horas
de Santa Bolinha…
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