
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Gatos, Ganzas e Neo-liberais no Armário
Explicando melhor para quem não ler o post: o blogueiro quer que o consumo de cannabis seja livre. Mais do que isso, ele escreve que só não mantém uma plantação da coisa no quintal porque os instintos animalescos da gata lá de casa se antecipam ao agricultor (isto é, o próprio blogueiro de esquerda faz uma declaração de interesses e confessa-se proprietário agrícola e capitalista) e o felino come-lhe as plantas.
Aqui temos, pois, mais um perigoso capitalista que prefere não investir a ver os frutos das suas aplicações de capital serem desviados a favor de um parasita oportunista, ainda que este parasita oportunistas seja o animal de estimação.
Mas não é só isso, é ainda pior.
Fica evidente que por trás de cada socialista, bem lá no fundo, esconde-se um perigoso liberal, alguém que acha que “eu sei melhor do que o Estado o que é melhor para mim”. Agora é só deixar cair os blocos de preconceito que entrevam, encravam e emperram o raciocínio e o mundo ganha mais um potencial Reagan. O que falta para dar este passo fatal? Talvez deixar de fumar ganzas. Sugiro em alternativa um charuto de quando em vez e um ou dois whiskies velhíssimos à temperatura ambiente.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Obama e os memorandos
Os avanços de Barack Obama na questão dos interrogatórios duros, são um enorme erro de cálculo.
Obama autorizou a publicação dos memorandos que continham os pareceres legais que respaldavam as técnicas de interrogação mais polémicas.
Éticamente parece bem e é sempre agradável colocar alguma distância entre nós e a lama do mundo. Gostamos todos de frango assado, mas nada de matar ou sequer ver matar o animal.
O problema de Obama é que ele tem de lidar com o mundo real e, ao abrir a caixa, libertou forças que não controla nem pode voltar a meter dentro da caixa.
As pessoas normais estão-se nas tintas paras as subtilezas éticas e jurídicas e o que querem é saber se os métodos foram /são eficazes na prevenção de atentados.
Obama mandou publicar os memorandos, mas não os documentos que, segundo a CIA, provam o incálculável valor da informação obtida, na luta contra o terrorismo islâmico. (agora rebaptizado para um anódino "Man made disasters")
Sim, é verdade que o fim não justifica os meios, mas que vá o Obama explicar a um americano médio que não é correcto assustar um terrorista com um gafanhoto para saber onde ele e os seus compinhchas andam a planear colocar umas bombas.
Se Obama fosse intelectualmente honesto, teria de tornar pública toda a informação. E referir claramente quem é o culpado de quê.
Não o fez. Sem saber para onde se virar, acorreu a desculpar os agentes que executaram as técnicas (o que é bastante discutível) e sugeriu que se deve centrar a culpa nos responsáveis políticos da Administração Bush.
É um campo minado no qual Obama entrou sem se aperceber. Perseguir juridicamente uma Administração cessante nunca aconteceu nos EUA e se avançar por aí, abrir-se-á uma guerra total entre partidos que nada de bom trará à América.
Opinar do alto da burra sobre a maldade do Bush, Cheney, etc, é um bordão intelectual da esquerda europeia e americana. Fica bem em certos círculos. Mas trata-se de uma realidade bem distante da partilhada por uma opinião pública que entende como normalíssimo que um pai de famílla dispare a sua caçaadeira contra um assaltante que apanha dentro da sua propriedade.
Se Obama não queria perder o controlo das coisas, nem chegar às últimas consequências, não devia sequer ter publicado os memorandos.
Quis satisfazer a sua base de apoio esquerdista e ao mesmo tempo não criar divisões profundas na sociedade americana.
Conseguiu o contrário. A esquerda tonta quer ver sangue e os adversários polítcos vão cobrar-lhe tudo.
Os agentes da CIA vão evidentemente pensar duzentas vezes antes de executarem determinadas acções.
E se sobrevier um atentado de razoável dimensão, Obama terá muito que explicar...
terça-feira, 5 de maio de 2009
"A lousy economy, glum voters"
Inevitável deixar uma citação de parágrafo e meio e figura anexa que vale por mil palavras:
"GDP per head has fallen from almost 80% of the EU average ten years ago to just 75% in 2008. Far from catching up, Portugal has fallen further behind—unlike others in the EU (see chart).

"Part of the problem was that joining the euro in 1999 pushed interest rates too low. The Portuguese borrowed heavily to buy houses, cars and airline tickets. Easy credit and rising wages sucked in imports, swelling the current-account deficit to 12% of GDP last year. Productivity failed to keep up. Instead of compensating for a limited domestic market, exports have remained stubbornly stuck at 30% of GDP—less than in most comparable small EU countries."
Em poucas palavras uma análse certeira e arrasadora sobre dez anos de despesismo estéril sob a capa imaginada salvítica da UE. São seis parágrafos sobre um país que mantém como mentalidade "estar bem é fingir que se está bem, e haja quem faça por nós".
Os estrangeiros continuam a ser quem melhor nos percebe.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Da re-educção
Um dirigente da CGTP teve os tomates que se impunham e, no momento, pediu desculpa a Vital Moreira pelas agressões que lhe foram aplicadas.
Muito a contra-gosto, Carvalho da Silva engoliu o sapo e lá soluçou um esfarrapado pedido de desculpas.
O PCP nem pensar. Para o PCP tratou-se de um exercício de legítima defesa face ao despudorado ataque do mercenário a soldo do algoz capitalista e imperialista.
Na máquina de tempo, rebobinada, Vital Moreira teria defendido o envio do intruso à re-educação para o
#RoD, esquerda, cacetices, estúpidos, ontens-que-ficaram-roucos
O negócio justo
#RoD, armagedões, aquecimento global, emprego verde, estúpidos, esquerda
domingo, 3 de maio de 2009
Os amanhãs do Sec. XIX
Uma escolaridade de onze a treze anos é geralmente considerada como adequada e necessária. Há já muito que em Portugal deveria vigorar esta norma. Aplauso, pois. Mesmo considerando que a noção de “escolaridade obrigatória” é obsoleta. Na verdade, esse imperativo aplicava-se aos pais que, desde o século XIX, não estavam facilmente predispostos a dispensar os filhos de trabalhar. Hoje, a educação é mais um direito social do que uma obrigação. Admita-se, todavia, que a escola compulsiva ainda faz sentido.Por António Barreto [aqui].
#RoD, Ensino, arqueologia educativa
sábado, 2 de maio de 2009
Eles mentem, eles perdem
É de morrer a rir ouvir Zapatero defender a renomeação de um dos sulfurosos da cimeira da guerrrrra: Durão Barroso.
Qual será a posição de Freitas do Amaral?
#RoD, Zapatero, Europa, guerrrrra, estúpidos, esquerda, bushistas
O pão que o diabo amassou
#RoD, esquerdas, cacetice
Comentários-armadilha
Vou isolar esses 'comentários' para evitar dissabores aos leitores.
#RoD, Intendência
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Herdeiros de Fortuyn

"Quem ganhará a batalha pela alma da Europa Ocidental? Os Islamofascistas e os seus apaziguadores multiculturalistas, muitos dos quais parecem acreditar que a sua missão não é defender a democracia, mas sim ajudar a efectuar uma transição sem dificuldades para a Shariah? Ou os amantes da liberdade herdeiros de Pim Fortuyn?"
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Sol de Inverno
terça-feira, 28 de abril de 2009
Do mundozinho que convém explorar
No outro dia, ia eu muito lampeirinho apanhar um táxi que me conduziria directamente à felicidade, quando de repente ouvi o meu nome berrado muito alto. Era um conhecido do tempo do neolítico que, pelos vistos, estava muito satisfeito por me rever. Lá exprimia ele o seu júbilo enquanto eu meditava noutra coisa, até que uma expressão sua me despertou dos pensamentos radiosos com que me entretinha: “Sabes, apesar de tu seres de direita…” (e seguia-se um elogio vago à minha pessoa).
Sempre me interessou muito esta fórmula “apesar de seres de direita”, que ouvi vezes sem conta. Por acaso, ainda no outro dia, ao jantar com um casal amigo – esses do tempo do paleolítico (inferior) -, o tema tinha vindo à baila, e discutiram-se exemplos concretos, com amplo proveito. Confirmei mais uma vez, à pala de um caso que me respeitava, que quando o visado não se encontra presente e a sua, por assim dizer, fisionomia política é apresentada aos outros, ele deixa de ser de direita e passa a incluir-se na “extrema-direita”. Votar-se na (primeira) AD, por exemplo, ou dizerem-se, naqueles longínquos tempos, umas banalidades de base social-democratas eram sinais inequívocos de pertença à raça.
Mas não é isso que é interessante. Interessante a sério é o “apesar de”. Há um mundozinho aqui que convém explorar. Porque não se trata apenas de, através da fórmula, assinalar a perversão política do outro e a nossa própria integridade. É isso, também, mas não é só isso. É sobretudo afirmar tacitamente que o critério decisivo na apreciação do outro é de natureza política e que qualquer coisa que se pense dele deverá a esse critério ser subordinado. Vale a pena notar que em circunstâncias um bocadinho a puxar para o excepcional esta maneira de pensar arrisca-se a ter consequências desagradáveis. Aí, o “apesar de” muda de aspecto. Passa a ser “apesar de seres uma óptima pessoa”, e o que se segue pode não ser lindo.
Dir-me-ão que também há os “apesar de seres de esquerda”. Há, certamente, mas são muito menos. Por uma razão simples. A direita é mais avessa à paixão política do que a esquerda, e duvida, na maioria dos casos - e nalguns deles duvida com imensíssima razão -, da sua própria bondade moral. O que, podendo em muitas situações ser nocivo, tem pelo menos o mérito óbvio de introduzir na cabeça um niquinho de cepticismo que é muito bem-vindo nestas coisas. A esquerda é incomparavelmente mais estanque e propensa ao delírio de virtude.
O meu amigo do neolítico não me estava certamente a ameaçar com aquela simpática franqueza. Mas, noutro contexto, estaria. Como estaria vária gente que conheço. Por essa e por outras é que não sou “de esquerda”.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Da velha medição de crâneos no pós-modernismo
A revelação Susan Boyle levanta outra revelação que não podem passar em branco.
Muito meio de comunicação social, muito meio “artístico”, em particular do bom “povo” de esquerda, relaciona a veia artística de senhora à improbabilidade de qualidade no seu desempenho face à expectativa em função das ‘medidas’ que lhe tiram.
Regra geral relaciona-se a forma dela vestir, de se conduzir, a forma como se (ou não) penteia, a linha ‘parola’, ‘antiquada’, 'pré-moderna', enfim, relaciona-se o visual à improbabilidade dela ser ou não capaz de fazer o que faz.
Se a senhora tivesse argolas nos lábios, no umbigo, na língua, na vulva, subiria na tabela de probabilidade. Se usasse calças descaídas deixando brotar banhas acompanhadas de tatuagens, preencheria requisitos mais que suficientes para fazer parte dos eleitos.
Hoje, porque ela teria mudado de visual, a comunicação social anunciava, em tom de vitória, a adesão da senhora às teorias que fundamentaram o espanto. Talvez. Mas com ou sem a colaboração dela, a xenofobia anda à solta.
O direito ao saco de plástico
A administração Obama, que entretanto recuou e parece não querer ouvir falar em matéria relacionada a prisioneiros de guerra (combatentes inimigos), vem agora propor que seja retirado o direito a detidos de foro não militar a serem assistidos por um advogado caso o requeiram. Este direito tem implicações em julgamento porque todas as declarações sem presença de advogado não poderão ser usadas em tribunal.
O que mais espanta é o cariz de um dos argumentos usados em defesa da proposta. Segundo o Departamento de Justiça, nada de especial estará em causa pois o detido apenas falará se quiser.
A proposta chegou ao supremo por arrastamento de um caso em que um preso, sem a presença de um advogado, prestou declarações que o incriminaram levando-o a ser sentenciado à pena de morte.
sábado, 25 de abril de 2009
Nós?
Nós europeus.
Nós europeus? Nós?
Parece andar por aí à solta uma eleição para europeus.
Não sei exactamente a quem respeita, mas quem a dinamiza anda nervoso. Parece estar em cima da mesa a possibilidade de os "nós" serem poucos.
A "esquerda" é bem capaz de averbar uma vitória, relativa que seja. Projectos radiosos não faltará. Legislação controleira, quinquenal ou não, não faltará,
Os governos passarão a ter que ter em conta (ainda mais) a assembleia construtora das coisas giras e belas, a forma pós-moderna dos amanhãs que cantam.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Multilateralismo Obama
Obama diz: ou concordam comigo e fazem o que quero ou levam nos cornos.
Bush, claro, era mais unilateralista, tinha ímpetos imperialistas e achava-se Deus.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
O Mandador
Mas descansai, almas sensíveis aos gelos. Se o Sol continuar sossegadinho e a temperatura continuar a baixar, há uma evidente solução para este "
Afinal o CO2 que era "determinante" no caso do aquecimento será igualmente determinante para "controlar o clima" e fazer subir a temperatura. ...ou talvez não. Nesse caso, produza-se ainda mais.
Coisas giras. Há até quem já proponha chamar a esta época solar o Mínimo Gore.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Dos apontadores
Um tentáculo do poder saltou de imediato a defender a "privacidade do cidadão".
E não se teria o tentáculo lembrado da lista de devedores às Finanças, dos devedores à Segurança Social, das intromissões na vida privada do cidadão comum pela parte do estado, do vasculhamento da sua vida bancária? E não se terá lembrado da história das doações de pais para filhos?
Neste caso, em que José Sócrates é poder, suponho até fazer sentido publicar, na internet, todas as suas escrituras e movimentos bancários. Talvez assim os palermoides de esquerda percebam o valor da vida privada alheia (a sua é sagrada). Dito de forma mais directa, talvez assim os idiotas em geral e também alguma direita sem tomates perceba que aquilo a que anteriormente se chamava 'cidadão anónimo' tem também direito a vida privada.
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* Texto revisto
A ONU como guardiã dos direitos humanos
O racista Ahmadinejad:
Os representantes da Comunidadede Europeia abandonaram a sala. Talvez tenham aprendido algo sobre a ONU.
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
Dos apontadores
Diz o Primeiro Ministro que não aceita política a recadinhos nem bocas de quem apenas sabe dizer 'por aí não' sem apontar caminho.
Pois, caro Engº, é exactamente esse o problema. Do que menos Portugal precisa é de timoneiros.
Portugal não carece de apontadores de caminhos para progredir. Precisa que os apontadores de caminhos saiam de cima. Que desapareçam. Que deixem que o país possa funcionar.
Portugal precisa que a Assembleia da República o Governo e o Estado saiam de cima. Que encolham. Que deixem de sugar. A máquina estatal portuguesa é um cancro que mina toda a sociedade alocando para si a vasta maioria da riqueza que a tanto custo se vai criando derretida em "missões de justiça social" que não mais fazem que distribuir pobreza. Nem os mais básicos serviços, como a justiça e a segurança (para não falar da defesa) funcionam.
Sr Primeiro Ministro, está a passar-se consigo aquilo que se passou com um agente da autoridade quando o Presidente Mário Soares lhe disse: "Sr Guarda, DESAPAREÇA".
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domingo, 19 de abril de 2009
Alvíssaras
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O PR e a maior concentração de autistas em Portugal
Veio o Presidente da República dizer que:
Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que, na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais já existentes ou que hipotecassem as possibilidades de desenvolvimento futuro e os direitos das gerações mais jovens.Aos olhos do comum mortal o PR tem razão. Aos olhos da esquerda patética a afirmação é perplexizante.
A afirmação é perplexizante porque, aos olhos da esquerda palermoide, basta ocultar a realidade para que os problemas estejam resolvidos. A esquerda-das-coisas-boas-e-belas "pensa" que a realidade é apenas uma projecção do entendimento a que essa mesma esquerda se acomete em relação à realidade. Uma espécie de pescadinha de rabo na boca em que os dentes transformam a excrescência fecal em mundo radioso.
A esquerda nunca perceberá onde está o erro grave porque o PR apenas enunciou o mecanismo "natural" das coisas classificando-o como erro muito grave.
Para a esquerda todos os disparates têm natural desfecho em sucessos pela simples razão de terem tido origem em "boas intenções" derimíveis pelos "correctos métodos de avaliação".
Para a esquerda patética, o perpectuar dos desequilíbrios sociais são consequência (imposta por forças ao serviço do mais obscuro pré-modernismo) da impossibilidade material em implementar os seus doutos desígnios e não resultado deles. Haverá, portanto, que os aprofundar porque, "evidentemente" o futuro sorrirá.
sábado, 18 de abril de 2009
Confraternização
... curioso ainda ninguém ter aparecido a reclamar que os marines agiram ao arrepio do direito internacional, da ONU, das resoluções da ONU, que agiram unilateralmente, que nem sequer consultaram os "aliados", que usaram armas de urânio empobrecido, que nem sequer levaram o assunto ao Conselho de Segurança da ONU, que usaram bombas de fósforo ...
Pouco tempo depois forças holandesas abordaram outro barco de onde libertaram 20 reféns e detiveram 7 piratas. Talvez para evitarem a ira de Ana Gomes, os holandeses, após almoço confraternizatório com o inimigo, libertaram os piratas porque, referem, não teriam poder legal para os manter sob custódia. As notícias não explicam se teriam poder legal para disparar sobre os piratas, matando-os, eventualmente.
Pelo sim pelo não, recomenda-se vivamente aos marines americanos o visionamento de A Guerra de 1908 para ficarem a saber como fazer guerra sem vítimas. Convém que não se encha a guerra de moscas.
Parabéns aos holandeses. Do gesto, humano QB, resultará certamente o reencontro em idêntico cenário para nova almoçarada.
O dólar morreu. Viva o dólar.

Mugabe abandonou o dólar do Zimbabwe. Chegou o momento da revolução socialista projectar no negrume das profundezas a tão pérfida e nefanda palavra.
Surpreendentemente, não é apontada qualquer outra moeda ...
Será manobra da CIA? Será manobra da América para "impor" a moeda do imperialismo
[via Blasfémias]
PS.
Atenção, ambientalistas, a queima das velhas notas vai produzir CO2 suficiente para fazer disparar (mais uma vez) o aquecimento global. Ursos: alaaaarme.
Timoneiro

Talvez 1 ano após o aparecimento do cartaz acima acima, em que o MRPP defendia a "democracia popular", o "educador" apoiava Ramalho Eanes à Presidência da República.

Enfim, coisas da "razão". A esse respeito, a "esquerda" nada mudou.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Contra os canhões, cavar, cavar

Aí por volta de Agosto de 2008, Obama veio à Europa, "pátria" do multilateralismo, informar que, unilateralmente, enviaria para o Afeganistão as tropas que estavam no Iraque. Esteve, por essa, quase a perder as eleições. A Europa rejubilou. Havia agora homem onde antes havia macaco.
Obama ganhou as eleições e voltou à Europa, "pátria" do multilateralismo, chamar a atenção dos "aliados" que, em materia de dar e levar porrada, havia que haver solidareidade e marchar para o Afeganistão. Não explicou muito bem se as tropas estacionadas no Iraque iriam para casa ou se continuariam onde estavam.
A Europa, "pátria" do multilateralismo rejubilou: estava ganha mais uma batalha. Tinha sido vergado o monstro imperialista, obrigado agora a pedir batatinhas.
Na Europa, "pátria" do multilateralismo, as batatas são demasiado caras, fruto, certamente, das fulgurantes políticas da PAC e Obama levou nega. Não haveria mais tropas do velho continente no Afeganistão. De facto, Obama tinha feito, à Europa, a "promessa eleitoral" de enviar mais tropa para o Afeganistão não tendo referido que a Europa se deveria via a apresentar à parada.
O Afeganistão, terra em que todos os perceitos em multilateralismo foram respeitados, terá que ficar quase exclusivamente a cargo do Tio Sam expurgado agora de toda a mancha de imperialismo, cerificado, aliás, pela nega europeia.
Entretanto José Sócrates, um dos mais afanosos multilateralistas, aliás de mundial gabarito, apoia a recandidatura do sulfuroso Durão-a-peste-da-cimeira-da-guerrrrra e o cabeça de lista do partido de socretínico-magalhácio às eleições para o muro-das-lamentações-em-matéria-de-voos-da-CIA berra: BLASFÉMIA.
#### Nota muito importante. O berro acima deve ser lido em surdina para não perturbar o insigne deputado, em introspecção proto-ideológica aqui, logo abaixo.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Inclusividade masturbatória
“Existem meninos que dão entrada no Hospital Fernando da Fonseca com fome e em más condições de higiene e de vestuário e outros que chegam bem arranjados, mas mal alimentados”.Um computador a cada criança. Uma carcaça a cada cão.
Traçando o perfil destas últimas famílias, Madalena Barros disse que são sobretudo famílias monoparentais que “gerem um bocadinho mal o orçamento que têm” e não querem ser “diferentes dos outros”.
São mães com “a escolaridade obrigatória ou nem isso” que se preocupam mais com “a imagem do que com os cuidados básicos”.
“Andar com uns ténis rotos ou umas calças usadas estigmatiza-os como pessoas carenciadas”, elucidou Madalena Barros, acrescentando que muitos destes casos são de crianças entre os quatro e os seis anos.
Estas famílias “valorizam muito o aspecto, mas deixam cair as coisas importantes e fundamentais”, como a alimentação, a saúde e a educação, o que “compromete o bem-estar das crianças”, sublinhou.
Confortem lá os cachopos dizendo-lhes que em energias "alternativas" somos os maiores. Mas não lhes digam quem as paga nem quantos pratos de sopa se comprariam com os altos desígnios em matéria masturbatória anti-CO2.
Ah, e não se esqueçam: tudo isto são coisas da direita do diabo.
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Modelo de realidade
Sobre a reengenharia da realidade há aqui uma excelente citação:
…it has become standard in climate science that data in contradiction to alarmism is inevitably ‘corrected’ to bring it closer to alarming models. None of us would argue that this data is perfect, and the corrections are often plausible. What is implausible is that the ‘corrections’ should always bring the data closer to models.
Também a José Sócrates a realidade parece nada interessar e é sistematicamente torcida de forma a estar de maré aos altos desígnios do timoneiro. Embora as coincidências sejam mais que muitas, a esquerda trauliteira continua a afirmar que ele é de direita.
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quinta-feira, 9 de abril de 2009
Puzzle
Quando um governo qualquer falou em genéricos as farmácias e os médicos opuseram-se. O governo cascou nas farmácias e os médicos por estarem contra os genéricos.
Depois tentou que os doentes pudessem optar por genéricos à revelia do médico. O Infarmed tratou de gerar uma lista de princípios activos para permitiria estabelecer a compatibilidade entre medicamentos. As farmácias opuseram-se, os médicos também.
Depois tentou obrigar os médicos a prescrever pelo princípio activo. As farmácias opuseram-se, os médicos idem.
Depois as farmácias entraram no negócio dos genéricos e ... o governo opõe-se a tudo o que queria anteriormente. Os médicos estão com o governo.
Desisto.
Levou nas ventas e ainda não percebeu
E que dizer da "independência política" das ONGs?
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terça-feira, 7 de abril de 2009
A ética da amargura
Acabado o trabalho conversei com um homem que empilhava placas em fardos.
Contou-me que se tratava de um trabalho que exigia perícia para que as placas ficassem bem arrumadas. E contou mais. Contou que nessa matéria ele podia ser tão bom que, noutro belo dia, tinha até sido abordado por um potencial comprador no sentido de que a cortiça fosse bem compactada, "bem compactadinha". E que até lhe tinha inicialmente pago um almoço.
Contou também que o comprador tinha voltado daí a uns dias para se certificar que a coisa estava a ser feita a preceito e que, além do almoço da praxe, "até" lhe tinha deixado ficar uns cobres.
O operário mostrou-se contente por ter podido demonstrar as suas habilidades em matéria de enfardamento. E mais, demonstrou ter feito valer a perícia "obrigando" o comprador a uma despesa significativa. Dúvida não ficava que a despesa era justificada pela competência.
- Mas porque carga de água queria ele a cortiça tão excepcionalmente bem compactada? - Perguntei eu.
- Porque além de poupar no transporte leva mais cortiça. A cortiça é vendida ao metro cúbico.
Evidentemente que não se trata de um história de corrupção. Tratava-se apenas de fazer valer o valor do operário prejudicando quem lhe paga em favor de quem paga a quem lhe paga.
Numa primeira análise parece que além do Chico esperto se ficou também a rir o Chico estúpido. Mas não tive coragem para tentar averiguar ao certo qual o Chico de onde tinha partido a iniciativa.
Pelo mundo do politicamente correcto, a chico-esperteza é sempre do capitalista, do patrão, do empresário. O empresário comprador foi o algoz que abusou da ética do operário, coisa justificada por se tratar de uma medida contra um outro empresário, necessariamente igualmente algoz.
...
Aparecem regularmente alminhas que reclamam pela falta de ética, pelo analfabetismo, pelo clientelismo e mais uns quantos cancros que por aí circulam. O que dificilmente deixam escapar é um gemido por falta de moral e, nesta circunstância, o queixume vem, quase de certeza, pelas bandas da esquerda.
Quem mais que a esquerda, globalmente do BE ao PS, mais ataca o comportamento não necessariamente do foro da lei, mas que assenta em valores éticos e morais? Será preciso lembrar as futuristas medidas de destruição da família? Do casamento por quotas? Da liberalização do aborto? Da substituição do papel da família pelo papel da escola e do estado? Da delapidação da autoridade dos pais, dos professores, dos mais velhos, dos agentes de autoridade pelo "activismo" de tudo quanto ataca o respeito por aquilo que tem mais sustentação ética argumentando que as excepções justificam o derrube, da economia baseada no valor real das coisas em troca pela fé pela qual todo o investimento estatal resulta na criação de empregos?
Que dizer da lata com que se aponta a "falta de capacidade" da iniciativa privada em encontrar negócios lucrativos substituindo-a pelo investimento estatal, esse sim, capaz de perceber onde florescerá a árvore das patacas como se não se tratasse de um assalto ao bolso do contribuinte?
E aquela peregrina ideia de redistribuir riqueza antes de a produzir?
E aquela recorrente ladainha pela qual tudo quanto é ideia estúpida está automaticamente abençoado porque “vai utilizar energias renováveis”?
Irrita-se a esquerda contra a existência de paraísos fiscais mas nem uma lagrimazita face ao inferno fiscal que ela zelosamente faz crescer empoleirando simultaneamente nele os seus aranhiços.
Que dizer da "escola" que defende o papel do estado e dos "competentes" organismos na definição dos correctos progenitores para rebentos cujos pais insistam numa educação à revelia das "aspirações da humanidade"?
E, finalmente, que dizer da imbecil tentativa de substituição das pessoas por Magalhães (amen)?
E depois há o rebéu-béu das carpideiras esquerdoides, e mais não se quê, e que o substrato é fraco e que a ética anda pelas ruas da amargura, e blá blá blá ...
... hhmmmm.
domingo, 5 de abril de 2009
O teleponto-II
Agora, naturalmente, o segundo (and counting):
Afional, Bush deixou seguidores.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
A sério que a paciência se está a esgotar

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Como habitante da Holanda esta temática interessa-me particularmente , como devem compreender. Por essa razão dei-me ao trabalho de traduzir...
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O ódio aos judeus é recorrente, é milenar e mais intenso nas direitas e esquerdas extremistas. Perante a irracionalidade deste ódio, importa...