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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Exportação de postos de trabalho

Dantes Portugal exportava, agora exportou postos de trabalho. Excelente exportação.

50 comentários:

DL disse...

São mais estúpidos que uma porta.

Anónimo disse...

é, devia se limitar a não sair do rectangulozinho, isto das "multinacionais" não combina nada conosco. embora isto não seja novidade, ja tem uns anos.

("a Efacec desenvolveu em simultâneo uma nova abordagem ao mercado internacional, ao focar a sua actividade em sete regiões consideradas mercados prioritários, onde pretende replicar as suas Unidades de Negócio: Estados Unidos da América; Região América Latina; Região Europa Central; Região Magrebe; Região África Austral; Espanha e Região Índia.")

RDoiro disse...

("a Efacec desenvolveu em simultâneo uma nova abordagem ao mercado internacional, ao focar a sua actividade em sete regiões consideradas mercados prioritários, onde pretende replicar as suas Unidades de Negócio: Estados Unidos da América; Região América Latina; Região Europa Central; Região Magrebe; Região África Austral; Espanha e Região Índia.")

Uma forma pós moderna de dizer: a Efacec prepara-se para viver fora de Portugal porque Portugal está nas últimas. A palavra-chave é "mercados prioritários".

Os portugueses emigram, as empresas também.

Anónimo disse...

(“Uma forma pós moderna de dizer: a Efacec prepara-se para viver fora de Portugal porque Portugal está nas últimas. A palavra-chave é "mercados prioritários".)

Não é verdade, mas também não interessa muito esse portuguesismo atrás das fronteiras, quando se vive num mundo em mercados abertos, essa de estar a abandonar o país, por “portugal estar nas ultimas” é uma opinião. É uma entre algumas empresas portuguesas, a obter a certificação em IDI , Investigação, Desenvolvimento e Inovação, num projecto sob coordenação da COTEC. Tem reconhecimentos externos quanto aos seus princípios, políticas e práticas de responsabilidade e com prémios obtidos internacionalmente, em espanha movimenta negocios de milhoes € para a união fenosa, movimentos nas áreas de energia e transformadores, dois parques solares fotovoltaicos, ganha contratos na área da protecção ambiental no valor de vários milhões € em Portugal e Espanha.

Qual o problema da internacionalização das nossas empresas? a facturação é boa para o pais seja ca ou la fora.

Anónimo disse...

So mais uma coisinha para ver a somparação se a nossa internacionalização é um facto recente. Tendo poucas empresas e marcas universalmente conhecidas. Vejamos por exemplo a comparação com outros paises, não temos uma Lego, uma Nokia, uma Macro, uma Nestlé, falando de algumas empresas oriundas de pequenos países, estas empresas estão presentes nos principais mercados mundiais e estabelecidas há dezenas de anos, sendo amplamente respeitadas, mesmo ao nível do consumidor final. Não encontramos situações semelhantes à escala portuguesa. E se aparecesse uma Efacec ou outra qualquer mais, é mau?

RioD'oiro disse...

"
Qual o problema da internacionalização das nossas empresas?"

Nenhum.

O problema não é aa internacionalização das NOSSAS empresas. O problema é a debandada.

As NOSSAS empresas internacionalizam-se tanto que desparecem daqui e deixam, a seu tempo, de ter qualquer ligação a Portugal (única forma de sobreviverenm, aliás).

É apenas uma deslocalização da coisa caseira com os ministros, feitos trolhas, muito satisfeitos.

Anónimo disse...

("O problema é a debandada.....a seu tempo, de ter qualquer ligação a Portugal (única forma de sobreviverenm, aliás ")

Mas qual debandada? isso é uma estatistica ou uma opinião? não estou a ver que sejamos assim tão competitivos e com capital para nos estabelecermos assim no estrangeiro. A internacionalização das empresas portuguesas é uma busca do eldorado, e tem que ter bases sólidas, em consequência de vantagens competitivas por parte dos seus promotores, a internacionalização é uma aventura arriscada que consome recursos financeiros e humanos escassos. Não pode ser empreendida como resposta a eventual insucesso no mercado doméstico, ou porque a empresa dispõe de recursos financeiros temporariamente abundantes, mas servir de projecção a vantagens exploradas no mercado doméstico ou noutros mercados pela via da exportação.

A medida que a experiência das empresas, individual ou colectivamente, vai aumentando, os empresários vão-se aventurando em novos mercados, empresas que começaram por se estabelecer em espanha depois avançaram para novos mercados como a cimpor ,petrogal. outras por exemplo começaram logo por pontos muito mais distantes como a polónia , jerónimo martins, marrocos ou macau e china, efacec. Ha situações de parceria com entidades locais, caso da jerónimo martins na polónia, mas as relações contratuais incluindo acordos de licenciamento ou franchising são raras.

Um dos factores que apontou que podia ter razão, prende-se com o uso de trabalhadores expatriados nos países de destino, onde é escassa a presença de expatriados portugueses, a fórmula predominante consiste na contratação e manutenção de gestores oriundos do país de destino, mesmo ao nível do director-geral da filial. A equipa de gestão obtém formação em portugal, onde se desloca frequentemente, mas é constituída maioritariamente por nacionais dos países de destino. Isso é explicado pela existência de um déficit de imagem de portugal enquanto país de origem de empresas multinacionais quer de notoriedade e experiência das empresas em fase de internacionalização, encontra-se uma diferença na utilização de expatriados com base nas regiões de destino. Os investimentos nos países da europa ocidental e américa do norte tendem a basear-se no recrutamento de nacionais desses países, nas economias menos desenvolvidas é mais frequente o uso de expatriados. Mas temos também variação em empresas e destinos, como a construção civil no norte de africa, onde a deslocação de empregados abrange desde dirigentes a operários, embora por períodos geralmente limitados.

Não vejo esse problema dos nossos empresários vingarem assim fora de portas, mas se tal fosse sigificava que tinhamos empresas competitivas a nivel internacional, autenticas multinacionais acho que contrariava todas as estatisticas.

RioD'oiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RioD'oiro disse...

"Mas qual debandada? isso é uma estatistica ou uma opinião?"

Parece que o estado de negação é geral ...

Anónimo disse...

("Mas qual debandada? isso é uma estatistica ou uma opinião?"

Parece que o estado de negação é geral ...")

Mostre la as estatisticas para vermos se as empresas estão a abandonar o rectangulozinho para não mais voltar. Sabe o senhor afirmou - "a seu tempo, de ter qualquer ligação a Portugal (única forma de sobreviverenm, aliás)- ."

Esta a fazer futurologia mas esta no seu direito, a mim não me preocupava nada ter empresas assim competitivas prontas a arriscar no mercado internacional, mas não é esse o problema. Ninguem arrisca fora quando falhou cá, o senhor não gosta é da internacionalização das nossas empresas.

Anónimo disse...

Parabéns à Efacec.
Penso que a questão fulcral é por que raio é que andam os portugueses a pagar as viagens e o tempo de um ministro para inaugurar empresas nos USA, quando a economia portuguesa está de rastos e o desemprego em Portugal é galopante. Não devia ser no combate a estes flagelos que o Governo devia estar a empregar tempo e dinheiro?

Anónimo disse...

(“Penso que a questão fulcral é por que raio é que andam os portugueses a pagar as viagens e o tempo de um ministro para inaugurar empresas nos USA,”)

Talvez tenha a ver com isto.

O fiep Sgps, s.a., é uma sociedade anónima, com capital social integralmente subscrito e realizado em dinheiro pelas seguintes entidades: estado 40% ,institutições financeiras 60%
e posiciona-se de forma a desempenhar um papel activo no reforço dos capitais próprios de projectos de internacionalização e a assumir os riscos associados à respectiva participação, quer entre o estado e o sistema financeiro, quer entre tais entidades e o mundo empresarial, e a facilitar as condições de internacionalização das empresas portuguesas, participar em montagem de estratégias entre as empresas, os bancos e estado , e servir de alavanca para o financiamento dos respectivos projectos de internacionalização.

RioD'oiro disse...

"Ninguem arrisca fora quando falhou cá,"

Estado de negação, não há dúvida.

Só o estado arrisca cá, com o resultado patente.

Anónimo disse...

("Ninguem arrisca fora quando falhou cá,

Estado de negação, não há dúvida.”)

Ah sim? então quais são essas empresas nacionais falidas que estão a investir em grande no estrangeiro.

É verdade, e se o senhor visse, todos os estados arriscam e encorajam as suas empresas em fase de internacionalização. O senhor só quer ver o que se passa no rectangulozinho. As empresas portuguesas internacionalizaram-se através das exportações e através do investimento no estrangeiro, ao investirem no estrangeiro, portugal já atravessou mais de uma fase, a primeira foi a concentração na europa, em espanha; a segunda foi os paises de lingua portuguesa, o brasil como mercado de eleição, e está a chegar uma terceira fase, em que portugal diversifica mercados para o investimento, de acordo com as melhores condições que eles oferecem. A previsão em alta de crescimento do pib em anos anteriores resultou do maior crescimento da internacionalização das empresas portuguesas, em particular do forte aumento das exportações, e com importantes ganhos de quota de mercado em países extracomunitários. Pelos vistos preocupa-o o investimento directo de portugal no estrangeiro, pois então continuemos cá com o nosso portugal dos pequeninos. As oportunidades de expansão / internacionalização como a do seu exemplo da efacec que aproveitou a oportunidade de os estados unidos renovarem as suas estruturas, ou os investimentos a leste derivados da privatização dos mercados, ou outros investimentos inovadores como a via verde por exemplo, se não se aproveitam perde-se a oportunidade, isso não quer dizer que as empresas estejam a fugir, mas que ideia.

Como dizia alguém, este é o melhor país do mundo para viver, mas é possivelmente o pior para ganhar a vida. Ainda vamos ver a história a dizer no futuro, que na década de 90 e principio do século XXI a economia portuguesa substituiu a emigração pela expansão das suas empresas, encontrando assim uma nova forma de crescimento. Seria até bom que isso acontecesse, pois significaria deixar de exportar mão de obra barata, como nos anos sessenta, e passar a exportar a capacidade empreendedora dos portugueses.

Ja agora deixo-lhe também um video com um programa deu na SIC Noticias, e fala de vários caso nacionais de internacionalizações, Jerónimo Martins, Martifer, Soares da Costa, Inapa, etc

http://www.clubeinvest.com/forumbolsa/forum-de-bolsa/(video)-internacionalizacao-de-empresas-portuguesas/msg38400/

Anónimo disse...

Parabéns caro Anónimo, pela sua visão correcta das coisas. Parece que toda a gente já percebeu que o blogueiro Rio Doiro deve pertencer ao clube português do bota-abaixo, nacionalista retrógrado, que só enxerga o seu umbigo, tal será a pança que não o deixa enxergar mais nada.

RioD'oiro disse...

"Ah sim? então quais são essas empresas nacionais falidas que estão a investir em grande no estrangeiro."

O anónimo deve achar que os empresários são estúpidos.

Investe no estrangeiro quem ainda pode investir e para evitar a falência e ainda quem tem uma actividade que se preste à internacionalização. Os barbeiros não fazem parte desse grupo.

Em Portugal podem falir, mas no estrangeiro aguentam-se. Quando muito ficam com uma actividade diminuta que lhes permita manobrar sempre que interessar.

Anónimo disse...

(“Os barbeiros não fazem parte desse grupo.”)

Engraçado que tenha falado em barbeiros, é o que o meu barbeiro diz. outros falam dos taxistas também. Haverá sempre duas dimensoes, as empresas limitadas ao rectangulozinho, genéro barbeiros e similares ( o meu barbeiro tembém não acha justo ter que praticar um preço que não chega a dezena de euros por acto praticado, e um médico advogado etc cobrarem dezenas pelos actos que praticam ) e as outras. O que o senhor denota, e não quer é a internacionalização das que podem projectar alguma coisa lá fora. Estas também deviam estar limitadas ao nosso espaço geográfico como os barbeiros e similares e não crescer. Mas qual Falencia qual quê, a sério que acha que essas empresas vão la para fora para fugir a falência? ora bolas. Divirta-se.

RioD'oiro disse...

"O que o senhor denota, e não quer é a internacionalização das que podem projectar alguma coisa lá fora.2

Não quero o bem dos outros trocado pelo meu mal. Nem eu nem o caro anónimo deveria querer.

Não quero que nenhuma empresa, nacional (dando de barato que se sabe exactamente o que isto é) ou estrangeira passe ao estrangeiro em detrimento de Portugal, o caso presente de forma óbvia e com o contentamento de um par de aparvalhados ministros.

Não quero que se invista fora por ser um suicídio investir dentro. E o caro anónimo?

Se já me agrada pouco que se deslocalize para locais em que a mão de obra é mais barata, muito menos me agrada onde ela é mais cara. E o caro anónimo?

Anónimo disse...

(“Não quero que se invista fora por ser um suicídio investir dentro. E o caro anónimo?”)

Quer dizer que as empresas que se internacionalizam investem fora por ser suicidio investir ca dentro, esse video que eu coloquei explica porque se procura outros mercados, quem lhe disse isso do suicidio? Suicidio são aqueles empresarios que fecham uma empresa falida e abrem outra ao lado para fugir a questões legais, suicidio sim para os trabalhadores, ou aqueles que nunca investiram nenhuns dos lucros obtidos nas suas empresas modernizando-as e equipando-as ou dando formação adequada aos seus funcionários. Uma das hipoteses de enfrentar a crise é ter novos mercados e obter novas receitas isso ja é do conhecimento de algumas empresas que estão a seguir esse metodo, ( Concerteza que um grupo como a jeronimo martins e outros internacionalizados tem acesso a mercados e receitas que um merceeiro de bairro por exemplo que só tem a clientela dos prédios circundantes não tem, e por isso, se esta clientela em face da crise se retrai nas sua compras o efeito nas receitas do merceeiro é imediato, não tem hipótese de suportar prejuizos por muito tempo com as empresas é igual excepto se tiverem maior mercado incluindo o externo), isso permite a essas empresas enfrentar melhor a crise é um facto, e dai?. Deve-se condenar essas empresas por no passado ou agora se terem lançado en novos mercados? Também estão presentes em portugal, por isso isto que o senhor diz não tem sentido no mundo actual. - “Não quero que nenhuma empresa, nacional (dando de barato que se sabe exactamente o que isto é) ou estrangeira passe ao estrangeiro em detrimento de Portugal,”. Ja agora o que faria proibia-as?


Mas ha empresas portuguesas a lançar-se em novos mercados como meio de enfrentar a crise procurando assim obter novas receitas, esta aqui.

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Empresas-portuguesas-abracam-internacionalizacao.rtp&headline=20&visual=9&tm=6&article=212270

Anónimo disse...

http://tv.rtp.pt/noticias/index.php?t=Empresas-portuguesas-abracam-internacionalizacao.rtp&headline=20&visual=9&tm=
6&article=212270

RioD'oiro disse...

"Suicidio são aqueles empresarios que fecham uma empresa falida e abrem outra ao lado para fugir a questões legais, suicidio sim para os trabalhadores, " ...

Caro anónimo,

Pretendia que uma empresa falida fosse mantida como? Com o dinheiro dos contribuintes?

Acha que uma empresa falida deve ser mantida para respeitar a legalidade? Que legalidade?

E se o empresário antes de fechar uma empresa falida abrir outra no estrangeiro está a internacionalizar?

E não é suicídio para os trabalhadores verem os seus impostos gastos com empresas falidas ou em vias de falir para, ainda por cima, verem o seu dinheiro internacionalizado com a bênção de um par de ministros?

"ou aqueles que nunca investiram nenhuns dos lucros obtidos nas suas empresas modernizando-as e equipando-as ou dando formação adequada aos seus funcionários. "

E então com que lucros acha o anónimo que os empresários abrem empresas?

E o anónimo faz alguma ideia se os "trabalhadores" estão dispostos a serem formados? Pensa que, na generalidade, estão dispostos a esforçarem-se para se formarem?

Desconhece que os "trabalhadores" na generalidade, não estão dispostos a mais que regimes como Novas "Oportunidades"?

E que diria o anónimo a um trabalhador que, em formação, declara não estar interessado porque, tendo ali sido "obrigado" a ir está "certamente" por interesse do patronato?

E que acha o anónimo das políticas prá-frentex que deixaram a justiça de rastos, a segurança de rastos?

E que acha da "educação" pós-moderna que cria zombies que em formação profissional não dão uma para a caixa?

RioD'oiro disse...

Anóninimo,

Poupe-me a vídeos de qualidade equivalente à dos seus comentários.

Anónimo disse...

Irra, que o rio douro é mesmo ESTUPIDO!

Anónimo disse...

(“Pretendia que uma empresa falida fosse mantida como? Com o dinheiro dos contribuintes?

Acha que uma empresa falida deve ser mantida para respeitar a legalidade? Que legalidade?”)


Ja que quer manter a sua e não ver mais, ao menos perceba o que lhe estou a dizer .

As empresas falidas que eu falo são falidas fraudulentamente, acho que o senhor entendeu mas fez que não, os exemplos são mais que muitos.


(“E então com que lucros acha o anónimo que os empresários abrem empresas?”)

Também não entendeu ou fez que não entendeu, os lucros a que eu me referia são lucros que uma empresa rentável e com gestão racional usa para se reorganizar reequipar etc, que são inovadores, criativos e constroem riqueza futura. E a riqueza, dependendo do sistema em que se vive, é acumulada numa empresa, numa instituição, numa fundação, e é, ou não é, reinvestida gerando retornos. O que se ve muito é empresas não pagarem salários irem a falência e os empresários podres de ricos.

(“E o anónimo faz alguma ideia se os "trabalhadores" estão dispostos a serem formados? Pensa que, na generalidade, estão dispostos a esforçarem-se para se formarem?”)

Talvez não estejam, mas tirando o governo e as novas oprotunidades que o senhor fala, o tal patronato pensa como o senhor, não vale a pena, mas ja valeu a pena no passado para candidatar-se e meter milhares ou milhões ao bolso com verbas destinadas a esse mesmo fim.

De resto não vale a pena comentar mais nada, pois o senhor é em tudo contra a internacionalização das empresas portuguesas, e mais, ve deslocalizações onde elas não existem, ninguém esta a fechar portas aqui para ir abrir la fora, estão simplesmente a buscar outros mercados diversificados , o que só é bom para elas no mundo actual, mas o senhor vê o mundo pequenino das pme´s e acha que não devemos passar disso.

Ha duas situações e dimensões que ja lhe tinha dito, No grupos económicos, é a possibilidade de ganhar dimensão ou massa crítica aproveitando mercados em grande crescimento para assim poderem concorrer com as grandes multinacionais europeias e americanas. Para os pequenos empresários, o objectivo passa geralmente por procurar mercados com um menor grau de concorrência e de exigência, para assim poderem obter aquilo que a entrada na união europeia veio tornar cada vez mais difícil em portugal, lucros e crescimento. Muitos dos pequenos empresários desenvolveram também movimentos de internacionalização, começaram por estabelecer trocas comerciais com novos mercados “o empresário do contentor”como ficou conhecido em africa, e acabaram por estabelecer parcerias com outros empresários portugueses e locais para o aproveitamento de oportunidades de negócio, arrancando com novas empresas ou adquirindo, nos processos de privatização, empresas locais .


Depois ha também outra situação, muitos empresários encontraram restrições que a pac da UE lhes impôs. Como não podem produzir na europa aquilo em que eram competitivos, devido às distorções à concorrência impostas por paises europeus, vão para a américa do sul e áfrica, beneficiando de apoios fornecidos por instituições financeiras de apoio à cooperação como o banco africano de desenvolvimento, banco mundial etc., e lá conseguem fazer aquilo que sabem e gostam de fazer e ca não podiam, e como a conversa ja vai longa e ja deu o que tinha a dar, pois fiquemo-nos pelo nosso portugalzinho que esse só o “estado” o safa.

RioD'oiro disse...

"As empresas falidas que eu falo são falidas fraudulentamente, acho que o senhor entendeu mas fez que não, os exemplos são mais que muitos. "

Só na sua cabeça alguém faz falir uma empresa capaz de dar lucro para abrir outra que dará ou não.

Desça à Terra. Largue os morangos com açúcar.

"mas ja valeu a pena no passado para candidatar-se e meter milhares ou milhões ao bolso com verbas destinadas a esse mesmo fim"

Então o anónimo já sabia que não basta despejar milhões na formação e que não basta que as pessoas se sentem a ouvir. Mas tenho para si uma novidade. O regabofe continua.

"De resto não vale a pena comentar mais nada, pois o senhor é em tudo contra a internacionalização das empresas portuguesas,"

O anónimo não percebeu rigorosamente nada. Eu sou contra a internacionalização da coisa que vai em debandada do território português.

Se eu fosse empresário nessas circunstâncias era o que teria que fazer, tal como o fazem os emigrantes: procuram local onde possam sobreviver.

A quase totalidade das internacionalizações são formas de emigração da empresa.

O estado (e os governos) de Portugal levou as coisas ao ponto em que apenas resta sair e apagar a luz. Você nem percebeu que o caso da Efacec a coisa tresanda a debandada com bênção ministerial. Depois debita verborreia de amanhãs empresariais cor-de-rosa como se tudo aquilo não fosse a fotografia do amanhã negro que nos espera.

Anónimo disse...

(“Só na sua cabeça alguém faz falir uma empresa capaz de dar lucro para abrir outra que dará ou não.”)

O senhor não conhece a serio muito do nosso mundo empresarial pequenino pois não, pois olhe que eu conheço alguns casos de “empresarios” que para fugirem ao pagamento de dividas fecharam a empresa deram falencia e abriram outra ao lado novinha e com outro nome, ja não era a mesma não é verdade, nunca ouviu falar em descapitalização das empresas fraudulentamente, isso faz parte da nossa pequenez.

(“Então o anónimo já sabia que não basta despejar milhões na formação e que não basta que as pessoas se sentem a ouvir. Mas tenho para si uma novidade. O regabofe continua.)”

Ah sim, não me diga? quem se abotoou com os fundos da formação vindos da europa e que meteu empresarios, sindicatos, politicos, tribunais etc etc, quem ficou com esses milhoes, quantos foram condenados? so perderam os trabalhadores em cujo nome e da sua formação se manobrou tudo isso, as facturas falsas as manobras com o iva, o senhor é que vive no mundo dos morangos.

(“O anónimo não percebeu rigorosamente nada. Eu sou contra a internacionalização da coisa que vai em debandada do território português”)

O senhor é que não percebe que há anos, bem antes da crise, e não tem vindo a acompanhar a internacionalização das empresas portuguesas, se assim fosse não apanhava uma noticia mais da efacec de implantação no estrangeiro como uma “debandada”, só na sua cabeça.

(“A quase totalidade das internacionalizações são formas de emigração da empresa”)

Ah, e as americanas francesas inglesas alemas espanholas etc. etc. que fazem isso são formas de que?

RioD'oiro disse...

"eu conheço alguns casos de “empresarios” que para fugirem ao pagamento de dividas fecharam a empresa deram falencia e abriram outra ao lado novinha e com outro nome"

Ai está uma excelente razão para se cavar daqui para fora.

À medida que os governos foram tornando inoperacionais a justiça e as polícias, o campo ficou a jeito para pasto de todo o tipo de trafulhas, bem ai jeito dos mentores da legislação.

Qualquer empresário cujo ramo de actividade se preste a passagem ao estrangeiro prefere levantar âncora a ficar e ser repasto das dívidas congeminadas pelos trogloditas que o anónimo refere. A justiça não funciona e ninguém está disposto a ficar 20 anos à espera de uma sentença que acabará por dar em coisa nenhuma.

"quantos foram condenados?"

Deviam ter sido muitos. Empresários professores e alunos. Todos alinharam na moscambilha tendo perfeita consciência que assim era.

"as facturas falsas as manobras com o iva"

... esqueceu-se dos subsídios aos formandos. Recebiam-nos assinando molhadas de cursos. Um regabofe.

"Ah, e as americanas francesas inglesas alemas espanholas etc. etc. que fazem isso são formas de que?"

No que nos diz respeito, chamamos-lhes deslocações. Fazem-no pelo mesmo motivo, mas há uns idiotas que para uns casos se indignam por serem deslocalizações pelos outros ficam satisfeitos por serem internacionalizações. Umas e outras vão deixando de cá produzir, mas os morangos são como palas nos olhos.

RioD'oiro disse...

... a propósito de formandos, uma das variantes, perfeitamente "legal" permite ainda hoje que vastos grupos de pessoas frequentem cursos anos a fio, sempre financiados (empresas, professores e alunos). Frequentem dezenas de cursos como chouriços. Acabam modas e bordados passam a confecção de enchidos, depois a maquilhagem, montagem de estofos, electricidade, higiene no trabalho, etc, etc. Há pessoas neste circuito há mais de 10 anos.

Mas fique descansado que o IVA bate certo.

RioD'oiro disse...

Veja lá se não é de nos internacionalizarmos todos:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1550776

.

Anónimo disse...

Esta-me a mostrar o caso de domingos nevoa é isso? Bem quando as coisas não são fundamentadas e bem estruturadas depois caem pela base, é um problema bem portugues. Foi isso que o tribunal da relação fez, Se eu for subornar um contínuo para me aprovar um projecto camarário e por lei esse continou não tem poderes para tal, eu, ignorante, burro, entreguei mal o dinheiro, fui burro ,escolhi mal a pessoa pois ela não podia fazer nada. Não subornei nada de facto para aquilo que pretendia, tinha a intenção e podia ter acontecido suborno de facto se a pessoa tivesse esses poderes, suponhamos dirigindo-me ao presidente. Mas isto é assim, como assim é com muitas das nossas investigações policiais ou judiciais que são feitas por amadores não obedecendo aos tramites legais e depois são destruidas por advogados experientes, mas a vida é assim Num mercado aberto os porfissionais também se contratam, e quem tem dinheiro contrata os melhores, o que nos pode impedir de morrer de uma doença banal, cair o tecto em cima, afundarmo-nos em processos juridicos ou outras problematicas da vida, podemos não gostar mas é assim. O que o senhor queria é que fosse condenada a intenção de suborno, se tal se passou ou como se passou eu estou a leste do processo.

Mas ja agora veja como o feitiço se pode virar contra o feiticeiro e virou num tribunal de braga

O senhor Sa Fernandes disse em publico

(“e para que estes senhores, estes bandidos, percebam que não vale a pena continuarem a ser bandidos”)

Bandido significa o que quando dirigido a outrém com quem se mantém ou menteve uma relação de animosidade e pronunciado em público para a comunicação social?

O senhor Sa Fernandes meteu a pata na poça e devia saber que não se chamam “nomes feios” a alguém que nos quer mal e ainda por cima frente a megafones para amplificar o efeito do insulto, porque esse outrém pode aproveitar a deixa de dar o braço a torcer e torce mesmo.

O senhor Domingos Nevoa só aproveitou e aconselhado não deixou cair a deixa e ai esta dirigiu-se a um tribunal e acusou o outro de lhe chamar nomes feios. O que deve fazer o tribunal? Estar vinculado pela decisão de outro tribunal de Lisboa em relação a factos passados do relacionamento entre os dois e diferentes e dizer que bandido é um nome afectuoso na linguagem portuguesa. se ainda lhe tivesse chamado corrupto que era o caso que estava a ser julgado.

Anónimo disse...

Como é que é?

(“Qualquer empresário cujo ramo de actividade se preste a passagem ao estrangeiro prefere levantar âncora a ficar e ser repasto das dívidas congeminadas pelos trogloditas que o anónimo refere”)

A ser repasto das dividas congeminadas pelos trogloditas enteriores? O que uma coisa tem a ver com a outra? o que é que pessoas serias e honestas tem a ver com vigaristas? São duas realidades, uma é coisa de policia e tribunais. O senhor não entende nada, estes empresários que eu referi só são de nome, estes empresarios são a nacional vigarice, abrem empresas para enriquecer rapidamente vigarizar o estado nos impostos descapitalizando-as, não pagando aos trabalhadores e falindo-as e a seguir abrem outras com outros nomes fugindo as dividas anteriores. Não são estes que tem a minima hipotese de se implantar no estrangeiro nem os empresários a serio investem e se internacionalizam por causa de fugir a isto, tem vergonha é? Quer o senhor dizer? e por isso fogem, ah. ah . ah. acorde. Veja as empresas que referi que se internacionalizam, que estão no estrangeiro que são de renome, tem clientes de nome, e produtos de renome que produzem ca e vendem la. E não abandonaram portugal ao contrario do que o senhor propagandeia.

("Ah, e as americanas francesas inglesas alemas espanholas etc. etc. que fazem isso são formas de que?".....No que nos diz respeito, chamamos-lhes deslocações...... Umas e outras vão deixando de cá produzir, mas os morangos são como palas nos olhos”)

Hã??.... Qualquer empresa que invista agora no estrangeiro e abra uma filial mas não fechando portas no local onde estava antes é uma deslocação? quais das nossas tem feito muito disso de não produzir ca? Mas focando o problema, devia perceber que as multinacionais não têm pais ou parafraseando um antigo patrão do antigamente o dinheiro não tem fronteiras e não funcionam em termos de país, mas a nível global.

Deslocação era se tivessemos aqui uma empresa e fechasse as portas aqui, para ir por exemplo para a china ou outro pais para ai fabricar os mesmos produtos por motivo de recursos humanos mais baratos. Se compararmos os perfis das nossas empresas com os dos países em que supostamente somos concorrentes, perceberemos algumas coisas. Assim, com aqueles concorrentes que utilizam mão-d'obra quase escrava e em condições de trabalho sub-humanas não somos capazes de competir e seria bom que nunca o tentassemos, pois isso seria um passo em direcção à barbárie e ao passado. Devia haver leis internacionais do trabalho, da OIT genero carta dos direitos humanos, subscrita pelos governos em que sempre que uma empresa se deslocasse e dentro do mesmo ramo de actividade que desenvolvia no pais de onde saiu anteriormente, não poderia pagar nivel salarial inferior aquele que praticava antes, desencentivando assim a deslocação por objectivos de mão de obra barata. Depois temos a competição com aqueles concorrentes que inovam, investem em pesquisa e desenvolvimento, em melhores condições e benefícios sociais para a generalidade dos trabalhadores, em formação, em gestão racional, em colaboração com o estado e com outras empresas para ganhar massa crítica e mercados. Bem, salvo raras excepções, também não nos aproximamos por grande culpa dos nossos empresários que apenas investem em carros de luxo, piscinas, imobiliário, amantes, e 'luvas' ou favores a autarcas e governantes ( o tipico portuguesismo vigarista ).

Anónimo disse...

(“... esqueceu-se dos subsídios aos formandos. Recebiam-nos assinando molhadas de cursos. Um regabofe.”)

Pois voltamos sempre ao mesmo, por uma coisa funcionar mal, e não ser fiscalizada adequadamente, ja não tem motivação para ser justa a sua criação,. Pelo facto de a atribuição dos subsidios serem vigarizados, (metodo tipicamente portugues), é porque a função para que foram criados não existia, deve-se acabar com eles. Não foi capaz de me dizer se se pode passar por mudanças tecnológicas, de uma fase industrial para uma fase mais avançada tecnológicamente sem haver formação adequada do pessoal, nem foi capaz de me dizer quais os patrões que fizeram isso. A europa mandou para cá milhoes para essa e outras finalidades, o chico espertismo portugues em vez de os aplicar meteu ao bolso, mas não foram os trabalhadores. Não foi capaz de me dizer quais os patrões que em portugal investem nos seus recursos humanos melhorando-os de modo a no futuro tirar melhor proveito. O que o senhor me parece querer dizer é que essa tarefa é do estado, mas como há má fiscalização e são mal aproveitados ( vigarizados novamente) não tem motivação de exisitir, deve –se acabar com eles, porque a culpa claro é dos trabalhadores que não querem aproveitar, (são uns vigaristas também ) pode ser de alguns, mas conheço casos de alguns que tiveram sucesso aproveitando, porque queriam subir na vida. O motivo não é acabar com as coisas se estas tem razão de existir, mas corrigir fiscalizar e se funcionam mal exigir a devolução se fraudulenta, isso é justiça, se os trabalhadores receberem apoio social, tiverem a possibilidade de obter formação profissional e reiniciarem a sua carreira profissional de novo em empresas competitivas e com uma gestão moderna isso é positivo. A solução que o senhor avança é a destruição de tudo isso.porque a coisa funciona mal, não diz é se tem razão para existir ou se precissa de ser aperfeiçoada.

Olhar para a nossa realidade empresarial e comparar o perfil das nossas empresas com o dos países que supostamente somos concorrentes, perceberemos que se queremos ser competitivos uma boa parte do tecido empresarial vai ter que sofrer profundas alterações. A questão não está em saber como é que empresas que não são competitivas poderão sobreviver pois a resposta é clara, manter más empresas é condenar os trabalhadores a maus empregos, adiar anos significa que esses trabalhadores irão para o desemprego anos mais velhos, isto é, verão a possibilidade de encontrar novo emprego fortemente reduzidas com tudo o que isso significa a nivel de desemprego e subsidios, la esta novamente.

Mas isto são outras historias, nós falavamos da internacionalização, o tempo volta para trás.

RioD'oiro disse...

"Bem quando as coisas não são fundamentadas e bem estruturadas depois caem pela base, é um problema bem portugues. Foi isso que o tribunal da relação fez,"

Isso é atirar poeira aos olhos.

Se a coisa estava 'empenada' foi empenada pelo menos pelo Ministério Público e Judiciária. São dois órgãos que fazem parte do sistema de justiça e da bandalheira (podendo ainda vir a perceber-se que o ninho de ratos se estende, também neste caso, à legislação e aos tribunais).

"O senhor Domingos Nevoa só aproveitou e aconselhado não deixou cair a deixa e ai esta dirigiu-se a um tribunal e acusou o outro de lhe chamar nomes feios."

Cá está o amigo anónimo a defender o comportamento dos tais empresários de fecham empresas para deixar toda a gente a ganir. Pela sua opinião expressa acima tratar-se-á apenas de "aproveitamento". Há, portanto, que "internacionalizar".

RioD'oiro disse...

... não twnho agora tempo para os dois outros comentários, mas deixo esta nota:

"o que é que pessoas serias e honestas tem a ver com vigaristas"

Tem a ver porque os vigaristas não vigarizam gambozinos. Uma terra onde com a complacência da justiça pulula a vigarice não só não é atractiva ao investimento estrangeiro como é atractiva à "internacionalização" de empresas portuguesas.

Anónimo disse...

Muito bem, apoiado.
Abaixo o rio douro: gajo quadrado, velho do restelo.

Anónimo disse...

(“Cá está o amigo anónimo a defender o comportamento dos tais empresários de fecham empresas para deixar toda a gente a ganir. Pela sua opinião expressa acima tratar-se-á apenas de "aproveitamento". Há, portanto, que "internacionalizar".)

Mas qual quê o senhor deturpa tudo, a justiça funciona com factos provados e obedece a tramites processuais que não verificados ou cumpridos podem comprometer toda uma investigação. Por isso eu acho que a nossa policia e ministerio publico muitas vezes são imprudentes e ignoram ou não cumprem isso e depois surgem as questoes levantadas por advogados experientes que invalidam essas partes processuais, por exemplo as escutas se não forem observados certos requisitos não são validas, apesar de elas existirem, elas existiram e nos sabemos o que se passou e disse mas temos de fazer como se não soubessemos para o nivel processual, mas não para o nivel pessoal de convicção de cada um.

Domingos nevoa foi acusado de corrupção, não chamou nomes ao sa fernandes mas este chamou nomes cometeu assim publicamente pela comunicação social (ainda mais grave) perante camaras o crime de ofensas ao bom nome, o caso é objectivo, e ele aproveitou e processou tinha as provas a frente de toda a gente. Não estou a defender ninguém estou a dizer como as coisas se passam e são.

RioD'oiro disse...

Ainda não tenho tempo para ler os outros anteriores comentários:

"Mas qual quê o senhor deturpa tudo, a justiça funciona com factos provados e obedece a tramites processuais que não verificados ou cumpridos podem comprometer toda uma investigação"

Mas qual deturpa qual carapuça. Estamos a falar da inadequação do país para criar, manter ou captar empresas. Os meandros do processo judicial são absolutamente irrelevantes porque quando um caramelo mata uma velha, é apanhado em flagrante e se livra do calabouço por erros sejam de que tipo forem, a justiça, para a defunta velha ou para outras velhas ainda vivas, falhou. E falhou completamente.

A qualquer pessoa (empresário ou não) pouco interessam os meandros processuais. O que interessa é saber se a justiça, no seu todo, é ou não funcional. No nosso caso, manifestamente não é.

Não é a justiça, não é a segurança, não é a defesa e não é o ensino, pomposamente chamado de "educação".

Anónimo disse...

(“ Não é a justiça, não é a segurança, não é a defesa e não é o ensino, pomposamente chamado de "educação".”)

Ah bom, sabe vou ser franco, gostei da sua presunção, e da sua pretensa sabedoria ao nivel dos morangos.

E sabe, há coisas a funcionar mal sempre haverá, precisam de ser corrigidas, o nivelar tudo pelo que esta mal, é que é a formula correcta nao? Antes estava-se pior, chegamos ao 25 abril com 90% de analfabetos e eramos um pais europeu. É claro que so estudava quem os pais podiam por a estudar, e no interior quem o padre ou a professora intercedia por ele, e a familia cedia, e muitas vezes porque podia economicamente fazer esse sacrificio, caso contrario tinha o destino traçado. É verdade que a massificação, toda a massificação cria problemas que com o tempo terão que ser corrigidos, as elites naturais sempre estiveram ao lado destes problemas antigamente e agora, antigamente por natureza, agora por escolha, estudam no privado ou no estrangeiro. É claro que se afrouxou nas exigencias com toda esta massificação, mas também é verdade que se tirou muita gente do analfabetismo, pode dizer que passaram a sofrer de ileteracia, dou de barato mas nem todos querem ser doutores, mas também é verdade que tomaram consciencia de si mesmos, não dependendo muitas vezes para se orientar de ninguém, nem se sentindo intimidados por qualquer borrabotas que sabe ler e escrever. Tornaram-se reinvindicativos e conhecedores dos seus direitos, muitos que assim conseguiram avançar e que o senhor denigre aqui, devem isso não ao antigamente. A justiça também podia funcionar melhor não era massificada mas era para quem podia la ir e pagar. O senhor pode falar contra a tal justiça que absolve assim e assado como no caso, bem, eu prefiro o império da lei ao império do homem, pelo menos no império da lei sei com o que conto, no império do homem tenho que contar com a arbitrariedade do mesmo homem. Que por natureza em questoes de poder nunca é boa.

Tcahuzinho, divirta-se e olhe estamos no tempo dos morangos, dão umas optimas sobremesas

RioD'oiro disse...

"e da sua pretensa sabedoria ao nivel dos morangos"

Eu bem tinha razão. Nesta conversa o anónimo era o exacto especialista em morangada.

"Tcahuzinho,"

O mesmo para si, divirta-se mas não se meta em assuntos do mundo real.

Anónimo disse...

estive na efacec ha uns anos e ja se falava nisto. simplesmente o custo de transporte do material é tão caro que tem mesmo de ser construida la uma fabrica. estupidos sao voces escumalha.

Anónimo disse...

(“Estamos a falar da inadequação do país para criar, manter ou captar empresas. Os meandros do processo judicial são absolutamente irrelevantes porque quando um caramelo mata uma velha, é apanhado em flagrante e se livra do calabouço por erros sejam de que tipo forem, a justiça, para a defunta velha ou para outras velhas ainda vivas, falhou. E falhou completamente....... A qualquer pessoa (empresário ou não) pouco interessam os meandros processuais. O que interessa é saber se a justiça, no seu todo, é ou não funcional. No nosso caso, manifestamente não é.”)

Pois esta a falar de propaganda não é? É moda, ve se que tem visto o plano inclinado do Medina.

Há três áreas onde os tribunais podem não responder atempadamente: nas falências, na cobrança de dividas e nos pedidos de patentes, os processos nos tribunais fiscais também são problema, e nos de trabalho. Vamos ver então, porque o senhor vem para aqui com o crimezinho das velhinhas que assusta os investidores, mas qual quê. O sistema judiciário é uma das instituições importantes para o bom funcionamento de uma economia de mercado, isso é correcto, garantindo direitos de propriedade e fazendo cumprir contratos. Assim, o que é preciso é fazer uma análise económica do sistema judiciário, em termos de entender como o funcionamento da justiça afecta o desempenho económico.

O que é um bom sistema judiciário deste ponto de vista? Consiste em pensar o sistema judiciário como um produtor de serviços consumidos pelos agentes económicos em suas atividades exclusivamente. Verifica-se que nesta perspectiva de abordagem o sistema judiciário é encarado como um serviço público (não como um poder responsável pela realização do estado democrático de direito) afecto aos jurisdicionados, as empresas como consumidores de decisões judiciais (não como titulares de direitos fundamentais).
Por outro lado, a preocupação com o mau funcionamento do sistema judiciário em relação à economia ignora que o aumento do número de processos e a morosidade da justiça decorrem, também, da crise do próprio estado, uma vez que o executivo e o legislativo colaboram, em grande parte, com muita litigiosidade, tendo em vista o excesso de pacotes económicos, tributários etc, ou a atitude das entidades estatais que, com frequência, violam o direito dos cidadãos e atingem, principalmente, os mais desprotegidos, recorrendo estes também.

Anónimo disse...

No tocante a esta morosidade da justiça em relação a economia, embora seja apontada pelas empresas, indivíduos etc. como o principal problema para a economia, há muitas e muitas empresas que têm um relacionamento ambíguo com a lentidão da justiça. Assim, nem sempre a demora em obter uma decisão é prejudicial às empresas, nas causas relacionadas com direito do trabalho, a lentidão é lhes benéfica. Muitos dos casos levados a justiça e que tornam a justiça mais lenta não se destinam a defender direitos, mas a explorar a sua morosidade e, assim, adiar o cumprimento de obrigações. Por outro lado também há empresas que recorrerem aos tribunais questionando a legalidade de impostos com o objectivo de adiar o seu pagamento.

Esta lentidão da justiça que encoraja o recurso ao sistema judiciário não é para buscar um direito ou impor o cumprimento de um contrato, mas para impedir que isso aconteça ou pelo menos adiar o cumprimento de uma obrigação. Somente no caso dos contratos e do direito comercial em que as empresas tem interesse em recuperar rapidamente créditos de credores, então a morosidade judiciária não é percebida como benéfica mas como entraves. Isso significa que há um círculo vicioso na morosidade, com um número grande das acções que enchem o sistema judiciário, contribuindo para a sua lentidão, estando muitas lá apenas para explorar a sua morosidade. Sendo assim.o que se , verifica é que muitos litigantes abusam do direito de acesso ao sistema judiciário e beneficiam com a morosidade,

Relatório do Banco Mundial: (“Muito embora o sistema judiciário não seja isento de culpa, tornou-se o bode expiatório universal para uma situação em que há outros que contribuem igualmente, se não até mais (...). O governo, as concessionárias de serviços públicos e os bancos contribuem e tiram vantagens dos próprios atrasos que criticam – uma vez que esses atrasos lhes permitem atrasar os pagamentos aos reclamantes Nesse contexto, a afirmação de que o mau funcionamento do sistema judiciário prejudica o desenvolvimento econômico deve ser visto com reservas”).

Pois é. Sabe que mais, tenho o fim de semana a vista. E olhe os morangos.

RioD'oiro disse...

Caro anónimo das 16:30 (porra, anónimos, arranjem um nick).

"Assim, o que é preciso é fazer uma análise económica do sistema judiciário, em termos de entender como o funcionamento da justiça afecta o desempenho económico. "

Serão precisas estas e/ou outras coisas. Haverá todo o tipo de razões para se estar a firmar a noção que a justiça está a ficar de rastos. O problema é que isso é conversa (eventualmente função) das pessoas 'da justiça'. Quem está de fora tem que decidir se avança para um país que parece um saco de gatos ou não. Quem está nessa posição não se preocupa (era só o que faltava) se é assim por esta ou aquela razão.

Todos os que estão directamente no sistema terão ou não responsabilidade, mas isso em nada diz respeito a quem sabe que muito provavelmente terá que recorrer a esse sistema.

Quem se deslumbra com o seu próprio umbigo pensando que olhos alheios o vêm da mesma forma comete um grave erro. Mais grave ainda se pensa que o olhar alheio só pode estar errado. Nesta perspectiva entra claramente em solipsismo.

RioD'oiro disse...

"há muitas e muitas empresas que têm um relacionamento ambíguo com a lentidão da justiça"

Claro que há, mas só se cai nesse ciclo vicioso se se entrar nele (dando de barato que depois de lá estar são precisas medidas draconianas para sair). Mas para não cair no comportamento ambíguo há que não cair no atraso.

... mas voltamos à mesma. Quem pode estar perante a eventualidade de aqui se instalar está-se nas tintas para a estirpe do problema. Pergunta apenas: os tribunais funcionam bem ou não? Esta é a questão incontornável.

Os parâmetros de decisão de quem decide só a ele pertencem. Não há nenhuma lei no mundo que leve um gajo qualquer que tenha o poder de decidir se instala ou não em Portugal uma fábrica de pentes para carecas a decidir desta ou daquela forma. Parece-me que os comentadores que aqui têm aterrado são incapazes de encarar essa pura realidade e insistem em tentar enquadrar a lógica decisória do hipotético empresário na sua própria lógica interna. É caso para perguntar: o que diriam se os empresários lhes dissessem como devem pautar as suas próprias decisões?

RioD'oiro disse...

"estive na efacec ha uns anos e ja se falava nisto. simplesmente o custo de transporte do material é tão caro que tem mesmo de ser construida la uma fabrica."

Veremos daqui por uns tempos se o custo de transporte será um obstáculo à importação.

Anónimo disse...

(“ .... para a estirpe do problema. Pergunta apenas: os tribunais funcionam bem ou não? Esta é a questão incontornável..... Os parâmetros de decisão de quem decide só a ele pertencem.”)


Pois é assim mesmo que os investidores funcionam quando querem construir uma fabrica para carecas ou escovas de dentes para desdentados,E a treta continua, a ver se entende o funcionamento do investimento e se os tribunais funcionam ou não e porque.


A ver se entende, não existe um sistema judicial próprio para os agentes económicos, por isso estes tem que se servir do sistema judicial geral embora este tenha especializações em normas juridicas próprias para determindaas actividades, como o direito economico e direito comercial por exemplo, mas o sistema não funciona em exclusivo para determinados agentes, portanto os agentes economicos tem que contar com a massificação e demora derivada de outros agentes. Uma das maiores dificuldades certamente é a questão temporal, as disputas judiciais nem sempre podem ser resolvidas no mesmo ritmo que acontece a atividade económica, para desagrado destes, por isso ter-se-ão neste caso dois valores, a segurança jurídica ou a eficiência pela agilidade. Difícil escolha. O sistema judiciário certamente é o principal regulador das acções humanas, os tribunais são os refúgios finais para que ocorra a garantia da aplicação das normas , mas também com decisoes justas e seguras.

Sendo assim a massificação do sistema e o acesso de todos pode gerar, e gera estrangulamentos quando não há outros mecanismos de resolver os litigios fora do sistema, como as arbitragens na america, a cultura reactiva, o desconhecimento e o pouco uso de métodos alternativos de resolução de conflitos pelos operadores do direito, tais como a mediação e arbitragem, proporcionam o aumento, a cada ano, da quantidade de litígios submetidos ao poder judicial, agravando ainda mais a ineficiência e a insegurança jurídica do sistema. Nos estados unidos por exemplo e ao contrário de cá, estes métodos são bastante difundidos, cmo na flórida onde a maioria dos conflitos são resolvidos pela mediação, com o uso do sistema de ADR, bem desenvolvido e anexado ao sistema judicial estadual, por isso nos estados unidos, o sistema judicial possui grande credibilidade, sendo considerado um dos mais eficientes do mundo, principalmente no cumprimento das leis civis, apesar de haver muitas críticas ao sistema criminal, mas não é este, o criminal, que moldam o investimento.

Por issso como diz o banco mundial a culpa do sistema funcionar mal, e ser por vezes lento e ineficiente deve-se muitas vezes aos próprios agentes económicos, que recorrem a ele excessivamente explorando por vezes a sua morosidade, e outras vezes entupindo com acções, a que eles próprios inadvertidamente deram origem ao não avaliar os créditos concedidos e a capacidade do cliente, basta ver no nosso caso há anos atrás com as operadoras de telemoveis, que davam telemóveis e celebravam contratos com toda a gente independentemente destes poderem cumprir, ou outros agentes económicos que financiavam também osconsumidores sem grandes criterios de avaliação quanto ao poder de cumprimento dos clientes e depois entopem o sistema judicial com acções de recuperação dos créditos muitas vezes irrisórios e sem nenhuma complexidade, que podiam ser resolvidos recorrendo à arbitragem, não existindo alternativa de arbitragem, vai se ao judicial que serve para tudo. Felizmente ja se deram alguns passos neste sentido muito poucos quanto a este tipo de resolução de conflitos.

Já agora soube que vão surgir dois novos tribunais especificos para resolver conflitos especializados em casos e questões economicas, por mim só tenho a desejar que funcionem bem e que contribuam para o descongestionamento judicial e se houver maiores opções de resolução de conflitos ainda melhor. Essa e a arbitragem por exemplo são soluçoes, outras como as citaçoes via postal em vez de andar atras dos sujeitos as penhoras electronicas a simplificação do processo executivo passos alguns ja dados.

Anónimo disse...

("Quem está de fora tem que decidir se avança para um país que parece um saco de gatos ou não.")

Mas os investidores não deixam de investir por causa de umas velhinhas que são assasinadas ou de penas brandas em politica criminal, os investidores investem quando tem factores principais que lhes dão garantias, como uma base jurídica, um clima político propício, estabilidade macroeconômica. Ou seja que garantam um bom funcionamento de uma economia de mercado, garantindo direitos de propriedade e fazendo cumprir contratos. Se a lei surge como uma das maneiras de se fazer valer um contrato, a economia pode ser vista como importante no desenho e na escolha do contrato. O que tem que se ter em mente é que tanto a propriedade como o contrato têm relevante importância seja para o direito seja para a economia, a possibilidade de transferir os direitos de propriedade afecta directamente o seu valor económico, mas este valor também será afectado pela existência ou não de sistemas de garantias que correspondem ao exercício dos direitos. Direitos de propriedade que não são perfeitamente seguros desestimulam os investimentos, o que traz consequências sobre a performance económica por isso não é a criminalidade que existe em numero elevadissimo por exemplo no brasil e ouros locais que afasta os investidores e que representam só em algumas cidades o dobro de consumidores da população portuguesa, mas sim as suas garantias, desse país, quanto a segurança da propriedade e cobrança e cumprimento de contratos. Por isso paises como a venezuela não atrai por ai além, os paises africanos enquanto envoltos em guerra civil igualmente e o brasil quando lula tomou o poder gerou interrogações só mais tarde dissipadas. Os investidores somente irão realizar investimento de longo prazo, em especial os altamente especializados quando e se estiverem seguros de que os contratos que garantem suas actividades serão corretamente implementados, e os direitos de propriedade respeitados.


Depois temos o outro problema. A morosidade, a corrupção, a impunidade, a ineficiência que desacreditam o sistema judicial como um todo. Tais fatos levam ao incumprimento das normas, a uma instabilidade institucional, o aumento dos denominados crimes de “colarinho branco”, a desconfiança da população com relação às leis, aos juízes, derivam de um judiciário ineficiente, moroso, burocrático do qual os agentes economicos fazem parte e não estão a leste. Verifica-se um ciclo vicioso. Quando a decisão judicial peca pela morosidade, os especuladores usam deste expediente para obter lucro financeiro, em detrimento do respeito aos direitos sociais e individuais. Tal situação é bastante comum na justiça do trabalho, por vezes a morosidade é utilizada de forma maldosa por alguns empresários, adiando o cumprimento das suas obrigações, em detrimento de direitos pessoais e sociais, somente com a utilização de artifícios jurídicos, tem-se que impedir também isto. tem-se que considerar ainda que aliada à demora há outras componentes como processos administrativos, tais como licenças ambientais, autorizações, licenças de instalação, de funcionamento, marcas e patentes, algumas decisões que devem ser realizadas por órgãos públicos, podem durar vários anos, o que também atrasa e dificulta o desenvolvimento sócio-econômico.


Temos também o problema da actualização das normas, normas reguladoras eficazes em determinados momentos podem tornar-se obstáculos ao bom funcionamento do mercado em outras ocasiões uma economia forte não é, por si só, o objectivo do
estado democrático de direito. A finalidade é sempre o social, a qualidade de vida, a valorização do ser humano e o respeito à sua dignidade. Por certo que só se alcançará tal objetivo por meio de uma boa economia. A economia é meio, não fim. Assim, não se pode desejar qualquer avanço que deixe de lado estes objectivos, atropelando a responsabilidade social e ambiental. Como ve os problemas reais são bem mais complexos que o preto e branco. Mas temos o colorido dos morangos. ufffffaaaaa

RioD'oiro disse...

"Pois é assim mesmo que os investidores funcionam quando querem construir uma fabrica para carecas ou escovas de dentes para desdentados,"

Isso mesmo. As pessoas pensam e decidem sem atenderem a doutas luminárias que pensam que só elas podem pensar.

A justiça não atende a necessidade das pessoas ... não serve para o que devia. O julgamento da justiça não é feito pela justiça. A jurisdição desse outro julgamento não lhe pertence.

Quanto ao resto, não vou tentar que chova no molhado. Se o anónimo não percebeu, já não vai perceber.

Anónimo disse...

(“Quanto ao resto, não vou tentar que chova no molhado. Se o anónimo não percebeu, já não vai perceber.”)

Ah ah ah, explique la homem, explique la. A mim não, porque para mim o senhor ja deu o que tinha a dar de comentario para comentario foi ficando tudo mais reduzido, mas quem sabe pode haver mais interessados nos seus pensamentos simplistas, e tenha atenção as velhinhas e aos malandros que estão ca fora, esses são os empecilhos dos investidores quando fazem uma abordagem do mercado onde investir.

E olhe os morangos que eu ja não tenho mais tempo para isto

Anónimo disse...

Fornication Under Consent of the King! Já não há pachorra para estes dois gajos.