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sábado, 9 de junho de 2012

Chico-Esperto

Em Portugal temos um cromo muito típico: o chico-esperto.
O chico-esperto não é inteligente, mas é esperto. É um fura-bolos, é aquele maganão que usa a faixa da direita para ultrapassar e vem pela esquerda a fingir que vai em frente, para depois se meter na direita, já quase em cima do desvio.
É o gajo que está convencido que é muito mais esperto que os outros  e que se os outros não fazem as chico-espertices que ele faz, é só porque são burros e incapazes de ver aquilo que ele vê.
Em nenhum momento ocorre ao chico-esperto que há quem não faça chico-espertices, não porque as não "veja" mas porque entende serem erradas e na verdade pouco inteligentes já que, se todos as praticassem, seria o caos dos chicos -espertos.


O nosso estimado colaborador Carmo da Rosa, tem sido uma revelação, nos últimos tempos e a última façanha com que nos brindou, foi basicamente uma chico espertice, como  que a dizer: estes gajos são uns saloios, uns tapados, uns retrógrados, eu cá sou um gajo moderno, avançado, esperto que nem um alho, e já vos mostro como se ultrapassa pela direita.


Expliquemos.


O Carmo da Rosa assumiu as dores de corno de um troll que vem por vezes a este blogue, apenas com o objectivo de insultar e diminuir este vosso escriba. É uma obsessão. Como medida profilática, resolvi apagar todos os comentários do troll que contivessem referências ofensivas ou chocarreiras à minha pessoa.
É uma medida muito útil, já que priva o troll do seu prazer orgásmico de chamar nomes ao árbitro.
O Carmo da Rosa, como disse, assumiu as dores de corno e, vendo uma oportunidade de aparecer como cavaleiro andante da "liberdade de expressão", saltou, qual D Quijote, em defesa da sua Dulcineia.
O problema é que também se transformou num cavaleiro de triste figura, ao atacar moinhos confundindo-os com gigantes. Na sua cegueira apaixonada, não foi sequer capaz de distinguir "liberdade de expressão" de "insulto", enredando-se em contradições e estatelando-se no ridículo.
Foi então que D Quijote se transformou em Chico-Esperto. Já que aqui o Sancho Pança lhe apaga os escarros da Dulcineia, o D. Quijote, agora Chico-Esperto, trata de os colocar de novo online, nos seus próprios comentários e postes.


Acontece que eu não tenho nenhuma paciência para com chicos-espertos. Não os deixo entrar na fila, meto-lhes o carro à frente e aqui faço o mesmo.
Lixo com os escarros, novos ou em 2ª mão.


Por isso, CdR, não vale a pena. Cada vez que aqui plantar escarros em 2ª mão, serão varridos para o seu local próprio: o lixo!

12 comentários:

Carmo da Rosa disse...

Em Portugal além de chico-espertos temos é gente cobarde.

Só são heróis-do-mar-nação-valente-e-imortal antes do jogo começar e durante cerimónias oficiais, para inglês ver, depois é a tristeza que se vê, é o dispara e foge como faziam os turras em Angola…

Mas como é dia de bola, por hoje fico-me por aqui…

Unknown disse...

Gulpppppppppp!!!!!

Unknown disse...

Se quer tirar isso a limpo, CdR, na próxima vez que cá venha terei muito gosto em fazer uma demonstração, em espécie, do "toca e fica".


É pena que o CdR nem sequer se aperceba da figura patética que está a fazer.
Tanto quer parecer moderno, e progressista, e prá-frentex, que acaba a fazer a figura triste de certas idosas, incapazes de perceber que já não têm idade para vestir certas coisas

Carmo da Rosa disse...

José Carmo,

Continua com o seu festival muito próprio de cortesia e cavalheirismo! Em cada cinco palavras três são insultos…

E como mesmo assim pelos vistos a coisa não funciona lá muito bem por escrito - é obrigado a recorrer à censura, a arma dos fracos -, imagina agora que fisicamente teria mais possibilidades?

Ó inclemência, ó martírio, eu não digo que isto mais parece o recreio de uma escola primária!

Diga lá a verdade, tenho razão ou tenho razão?

Unknown disse...

"Em cada cinco palavras três são insultos…"

Insultos?
Então não é "liberdade de expressão"?

Unknown disse...

"imagina agora que fisicamente teria mais possibilidades"

Não imagino, tenho uma razoável certeza, de experiência feita e de qualidades atestadas pelo saudoso Mestre Ferraz.
Está, desde já, convidado a fazer a prova, da próxima vez que cá vier ver os atrasados quer não compreendem seu extraordinário génio.

Carmo da Rosa disse...

”Então não é "liberdade de expressão"?

Quer dizer, isto é uma questão teológica. Para mim liberdade de expressão, assim como para a Wafa Sultan, Salman Rushdie, Theo van Gogh e Pim Fortuijn, significa poder expressar livremente uma opinião divergente.

Mas para si, assim como para o Jusuf el-Qaradawi, Tariq Ramadan, Vladimir Putin e Jerónimo de Sousa, opiniões divergentes são naturalmente insultos que devem ser imediatamente censurados e os autores, se possível, eliminados…

”Está, desde já, convidado a fazer a prova,…”

A prova já foi dada, quem é cobarde intelectualmente não pode ser valentão fisicamente, estas coisas estão normalmente interligadas. Mas continuamos no campo de acção do recreio de uma escola primária!!!

As graves consequências da falta de tomates!

Ontem, com um pouco mais de coragem (mais 20 minutos), tínhamos ganho aos alemães que era um mimo.

Unknown disse...

" Para mim liberdade de expressão, assim como para a Wafa Sultan, Salman Rushdie, Theo van Gogh e Pim Fortuijn, significa poder expressar livremente uma opinião divergente."

Para mim também.
Mas opinar sobre o meu maior ou menor grau de estupidez, sendo livre, acarreta consequências, se estiver em condições de as aplicar.

De qq maneira, fica mais uma vez registada a contradição: Ah e tal, liberdade de expressão e rebeubeu pardais ao ninho. No momento seguinte vem para aqui choramingar que o estão a insultar.

Decida-se, porra!


"quem é cobarde intelectualmente não pode ser valentão fisicamente"

Por acaso não é verdade, mas essa é outra discussão para a qual lhe falta bagagem.
No caso vertente, estou à sua inteira disposição para lhe demonstrar in loco, que nem uma coisa nem outra.
Como vê, estou a dizer isto publicamente.
Na próxima vez que cá vier, é só marcar hora e local, caríssimo.

Carmo da Rosa disse...

”Mas opinar sobre o meu maior ou menor grau de estupidez, sendo livre, acarreta consequências, se estiver em condições de as aplicar.”

Precisamente. O Ahmadinejad, quando alguém opina sobre o seu (Jose Carmo) grau de estupidez, está-se nas tintas, e consegue ser democrata e muito tolerante. O pior é quando se opina sobre o grau de estupidez dele, Mamoud Ahmadinejad, neste caso isso acarreta consequências graves para quem opina – nada de mais natural segundo os seus (Jose Carmo) códigos…

Estou quase a perder as esperanças de que você algum dia compreenda a diferença entre Liberdade de Expressão e um reles insulto! Receio que vamos ter que saltar uma geração, mas acredito perfeitamente que a sua filha já aceitará diferenças de opinião. Você é um caso à parte: nunca foi obrigado a tomar posição a favor deste ou daquele regime (adaptou-se), nunca conheceu o exílio, além disso foi educado numa academia militar onde é incutido diariamente aos militares – tanto de esquerda como de direita - que o oficial tem lábios, o sargento tem beiços e o soldado raso tem focinho. Com este pedigree é evidente que se o soldado raso vier junto de si queixar-se que não pode tocar a alvorada, alegando uma infecção nos lábios, você verá nisto um insuportável insulto – nada de mais natural…

”De qq maneira, fica mais uma vez registada a contradição: Ah e tal, liberdade de expressão e rebeubeu pardais ao ninho. No momento seguinte vem para aqui choramingar que o estão a insultar.”

Nem imagina as lágrimas que me correm pela cara abaixo alagando o teclado – já vou no segundo - e fico aqui no exílio a soluçar como uma Madalena! O que me vale é o tinto (Paulo Laureano) e a bola…

” Por acaso não é verdade, mas essa é outra discussão para a qual lhe falta bagagem.”

Isso de bagagens e qualificações já sabemos que você tem o monopólio, por isso nem vale a pena discutir. Mas afinal o que é que não é verdade? Que é tecnicamente possível ser intelectualmente cobarde mas fisicamente possante? Talvez, mas olhe que é muito raro.

”Na próxima vez que cá vier, é só marcar hora e local, caríssimo.”

Eu sei que a maioria das pessoas acham este tipo de gabarolices de rapazola uma atitude muito distante da cortesia e do cavalheirismo que é aqui tão apregoado, mas confesso que não é esta a minha opinião. Porque vejo neste seu comportamento uma salutar abertura de espírito, uma mentalidade juvenil que tanta falta faz a outros, que se perdem em explicações metafísicas para demonstrar o evidente: dar porrada ou não dar porrada, eis a questão…

Unknown disse...

"O pior é quando se opina sobre o grau de estupidez dele"

Exacto. O insulto é isso mesmo: pessoal.
E é por isso que o ofendido pode, e só ele, em todos os países do mundo, queixar-se.
Portanto, segundo o seu especioso critério, todos os países do mundo estão a ver a coisa mal vista. Só o CDR a está a ver bem.
Os génios são assim. O unico do batalhão que leva o passo certo.


"você algum dia compreenda a diferença entre Liberdade de Expressão e um reles insulto!"

Eu e todos os legisladores de todos os estados de direito. Falta-nos a supina iluminação do CdR.


" academia militar onde é incutido diariamente aos militares – tanto de esquerda como de direita - que o oficial tem lábios, o sargento tem beiços e o soldado raso tem focinho."

Nota-se à légua que nunca esteve nem sequer a 10 Km de nenhuma. Só os tontos falam com tanta cagança, daquilo que não conhecem. Anda a ver muitos filmes... e fica patente que as suas ideias sobre as coisa têm a consistência dos slogans e dos preconceitos da cultura pop.

Para que conste, un dos principais deveres militares é (Artº 15º do RDM), "zelar pelos interesses dos subordinados".
É isto que se ensina e pratica, meu caro.
O que, para este seu amigo, implicou sempre, em operações e exercícios, por exemplo, ser o último a comer, só o fazendo depois de todos os seus subordinados terem comido, tendo até acontecido ficar sem nada.

Um dia, que tenha de dar pessoalmente aos pais de um soldado, a notícia da morte do seu filho, como já aconteceu a este seu amigo, conhecerá o significado da coragem moral.


"a as lágrimas que me correm pela cara abaixo alagando o teclado "

Se acha que este tipo de bostadas tem alguma piada, segue um conselho grátis: dedique-se a escrever epitáfios.


"Talvez, mas olhe que é muito raro."

O seu caso deve então ser essa raridade.



"a maioria das pessoas acham este tipo de gabarolices"

Curioso, mas parece que foi o CdR que veio para aqui gabar-se de ter uma coragem estratosférica, ao lado da qual todos os outros são cobardes e tal.
Instando a mostrar as cartas, ei-lo a gaguejar.

Cuspiu para o ar, aterrou-lhe na testa e agora já não gosta?

Conheço bem o género.
E o convite mantém-se, excusa de se revolver e rabiar.

Carmo da Rosa disse...

”E é por isso que o ofendido pode, e só ele, em todos os países do mundo, queixar-se.”

Em todos os países do mundo há gente que se ofende quando lhes chamam camarada-geral e que começam a disparatar, insultar e a censurar, mas com a evolução da medicina a tendência é para haver cada vez menos, à excepção dos países muçulmanos claro…

”Os génios são assim. O unico do batalhão que leva o passo certo.”

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus: génios é comigo, batalhões é consigo…

”Nota-se à légua que nunca esteve nem sequer a 10 Km de nenhuma [Academia Militar]. Só os tontos falam com tanta cagança, daquilo que não conhecem. (…)”

É bem possível, como dizia o famoso cantor francês George Brassens: ‘la musique qui marche au pas cela ne me regarde pas’. Mas será preciso morrer para ter uma opinião sobre a morte?

” Para que conste, un dos principais deveres militares é (Artº 15º do RDM), "zelar pelos interesses dos subordinados". É isto que se ensina e pratica, meu caro.”

Acredito que zelar pelos interesses dos subordinados esteja algures escrito no RDM com número e tudo. O problema é que os militares, em todos os países do mundo, são muito respeitadores de tradições e têm assim umas praxes e uns rituais muito interessantes que não estão mencionados no RDM. E é assim que os caloiros e cadetes levam tantas e tão poucas que por vezes até morrem… Uma chatice!

E depois é o oficial José Carmo, que nunca se cansou de repetir o Artº 15 do RDM aos cadetes, e que nada tem a ver com o assunto - estava no momento a tentar arranjar algo para comer - quem fica incumbido de ”dar pessoalmente aos pais de um soldado a notícia da morte do seu filho,”. Uma pincelada do camandro que exige realmente coragem e sangue frio: Inventar um acidente à pressa e sob pressão (o pára-quedas não se abriu e o rapaz partiu o pescoço na queda) e encontrar motivação para dizer à família com o ar mais sério deste mundo ”que o cadete em questão era uma excelente pessoa, inteligente, convivial, sensata e madura…

” Se acha que este tipo de bostadas tem alguma piada, (…).”

Está como o Nietzsche: Höflich, Allzu Höflich…

Unknown disse...

Você está claramente perturbado, Carmo da Rosa.
Lamento os seus problemas e fico por aqui. Tentar dialogar consigo deixou de ter qualquer interesse para mim.
Na taberna onde vou para comer caracóis, a conversa é, por vezes, mais profunda.
As suas piadolas são tão primárias que até nem parece a mesma pessoa que há uns tempos por aqui andava.

Não lhe responderei mais.

Mas o desafio mantém-se. Uma vez que se considera supinamente corajoso e tabela os outros de cobardes para baixo, sabe onde me encontrar e sabe tb que eu não faltarei.

Não era você que se gabava de ir ao encontro dos maus agitando o livrinho vermelho, para ser reconhecido?
Pois então, faça isso mais uma vez, que eu não faltarei.