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sábado, 2 de junho de 2012

O INSULTO DO BRIAN



Always look on the bright side of life 

Não é por as leis estarem gravadas em letra de forma em códigos penais que estão livres de interpretação ou de modificação. Como as leis sofrem de subjectividade cultural, são irremediavelmente interpretadas de maneira diferente em diversos países.

Até mesmo no mesmo país. Em Portugal eu poderia fazer uso da minha Liberdade de Expressão e afirmar que a Nossa Senhora de Fátima não apareceu em Fátima aos três pastores, mas anos mais tarde à minha pessoa em Oliveira do Douro: entre o Arco do Sardão e a fábrica do Salvador Caetano. Hoje em dia uma afirmação deste tipo já não ofenderia muita gente e o autor não correria grandes riscos. Mas basta recuar 40 anos no tempo, para que o lúdico da coisa seja imediatamente visto como um gravíssimo insulto, com todas as chatices inerentes para a minha pessoa… Isto só pode significar, para quem ainda duvide, que a percepção de insulto é extremamente subjectiva e dependente de vários factores.

THE LIFE OF BRIAN

Na noite de Natal de 1979 os Monty Python estrearam em Londres THE LIFE OF BRIAN, na altura um controverso filme sobre a vida de Jesus. À porta do cinema protestaram uma dezena de pessoas com cartazes e o filme foi inicialmente proibido em alguns municípios por insulto ao sentimento religioso dos cristãos. Mas como as pessoas iam ver o filme no município do lado, a indignação religiosa extinguiu-se rapidamente como as velas na capela de Nossa Senhora do Carmo.

É possível imaginar centenas de países em que esta estreia nunca teria sido possível na mesma data, ou mesmo hoje, passados já 33 anos (a idade do Brian). (Não me refiro a países muçulmanos). E seria uma pena, porque só esta curta cena do filme (Romans go home) é absolutamente genial.

Mas na beata Irlanda o filme foi proibido durante 8 anos e na Noruega durante 1 ano. Curiosamente, a proibição norueguesa aumentou enormemente a popularidade do filme na Suécia, que o apregoava como “o filme que é tão engraçado que os noruegueses proibiram”. Na Itália, na terra de Fellini (mas também do Papa) porca miséria o filme é visto pela primeira vez em 1990! Nos EUA, na terra do Santorum, o filme foi na altura também proibido (não sei quanto tempo!?), mas apenas em certos Estados do Sul. Provavelmente nos Estados onde a Klu Klux Klan imana tanto fervor religioso que as cruzes até pegam fogo espontaneamente...

A vingança de Judith 

Em Aberystwyth, uma pequena cidade do País de Gales com 20.000 habitantes The Life of Brian teve uma nova estreia 30 anos depois, em 2009! Em 1979 o clero da povoação não viu o filme com bons olhos e proibiu a projecção do satírico filme. Mas trinta anos passaram e Sue Jones-Davids foi eleita Presidente da Câmara. Não é que a senhora fazia parte do elenco! Tinha o papel de Judith, a namorada do Brian que andava aos pulos pelo ecrã toda nua. Parece que fez de propósito: abandonou uma carreira prometedora como actriz e cantora, trabalhou como uma moura na monótona política camarária de uma pequena cidade de província, para finalmente conseguir ser eleita Presidente da Câmara e dar agora uma lição aos conservadores da altura. Como dizem os ingleses ‘she stoops to conquer’ (humilhar-se ao princípio para dominar depois).

É possível que os povos que muito se indignam sejam (alguns deles) filhos de boa gente, não duvido, mas é precisamente nos países onde as pessoas perdem muito tempo com indignações, que há menos ORDEM e PROGRESSO. Por vezes há só ORDEM: a ordem do chicote.

Na verdade (atenção, apenas a minha verdade), esta susceptibilidade à injúria não é de maneira nenhuma, como afirma José Carmo, uma medida da nossa humanidade. Como há várias humanidades, há várias medidas. Uma grande parte da humanidade está doente. Tem graves problemas psíquicos e acredita ainda em fantasmas, e porque causa de fantasmas é capaz de matar. Neste aspecto estão bem abaixo do cão e do asno. E quando a parte da humanidade mais ajuizada, repreende a doente por matar por dá cá aquela palha, o que obriga a primeira a ter que receber milhares de refugiados por ano, os maluquinhos dizem que palavras ferem mais do que balas!!!

Estranho, porque temos aqui uma coisa em que se pode falar de humanidade como um todo. Nisto somos todos iguais perante Deus, Buda ou Alá: quem levar com uma bala de 9mm nos cornos não fica com mais saúde - isto em qualquer parte do mundo, seja qual for a crença ou cultura.



 

20 comentários:

Ladrilhador de cedofeita disse...

Convictamente: este tipo é um asno.

Não por ser burro (não conheço o homem) mas por ser teimoso.
Temos então um tipo que podendo não ser burro é teimoso.
Mas teimosia mais do que a conta, é burrice.

Por isso reitero aqui publicamente: este tipo é burro.

José Gonsalo disse...

Carmo da Rosa:

Passei por aqui por breves instantes e vi o seu texto. Voltarei, como lhe disse, dentro de uma semana, para acrescentar algo ao lhe disse no meu post anterior.
Quanto àquilo de que aqui trata, só tenho a dizer-lhe que o Carmo da Rosa continua a confundir alhos com bugalhos. Uma coisa é o insulto a um conjunto de valores com que alguém estruturou a sua personalidade a ponto de se lhe terem tornado vitais - por exemplo: os que se relacionam com crenças religiosas ou culturais e que se alteram de época para época histórica e mesmo de época para época da vida do indivíduo. Outra coisa é a agressão que visa o carácter do indivíduo - e esse é intemporal e universal. Porque para nenhuma época ou cultura nem para nenhum indivíduo deixaram de ser insultos termos como "canalha", "bandalho", "gatuno", "pulha" e por aí fora.
Isto é assim tão difícil de perceber?

Unknown disse...

CdR, não sei mais como lhe explicar.

No fundo é tudo tão simples:

Se eu lhe chamar burro, estou a ofendê-lo (mesmo que você diga que não se sente ofendido, a minha intenção é ofendê-lo. Processar-me ou não, é escolha sua). Isto porque você não é quadrúpede, nem ganachudo e eu estou pura e simplesmente a equiparar a sua pessoa com um animal tido por estúpido.

Se eu chamar que as suas crenças são idiotas, você até se pode sentir insultado, mas nenhum tribunal me condenará.


Porque é que tem tanta dificuldade em entender isto?

Unknown disse...

"e porque causa de fantasmas é capaz de matar. Neste aspecto estão bem abaixo do cão e do asno"



POis, está enganado.

Só o homem é capaz de matar por algo mais que os seus instintos. Um urso não mata se gozarmos com a mãe dele.

Eu sei que você não gosta de filosofia mas Hegel dizia que a disposição para matar e ser morto em nome de abstracções, é a medida da liberdade humana.

Só o homem faz isto, por símbolos, por bandeiras, por convicções.

Os outros animais lutam, mas apenas porque são prisioneiros do instinto.

POr isso, CdR, você está tão enganado.

Como dizia o Pessoa, sem a loucura que é o homem, mais que a besta sadia, cadáver adiado que procria?

E você acha mesmo que "progresso" e "moderno" é um comportamento humano igual ao do cerdo?

Acredite no que quiser, mas se chegámos onde chegámos, como espécie, é porque somos diferentes.

Somos livres dos instintos isto é, podemos agir sem ser por sua influência.

Unknown disse...

"Uma grande parte da humanidade está doente. Tem graves problemas psíquicos"

A típica conversa daqueles que se consideram de algum modo, melhores que os outros.

Eu tenho uma ideia.
Aquele tipo não concorda com ela.
Ou alguém lhe paga, ou tem um problema psíquico.

Se nos lembrarmos que a URSS internava muitos dissidentes em hospitais psiquiátricos, está explicada a coisa.

Se não concorda comigo, se não pensa como eu, só pode ter um problema psíquico.

Porque, obviamente, eu estou bem, eu sou moderno, eu vejo as coisas como deve ser.

É tão típica esta compulsão...

Unknown disse...

"Mas basta recuar 40 anos no tempo,"

Ou seja, recua a um tempo no qual Portugal não era um estado de direito, democrático.

Assim está bem.
Comparar carrinhos de linhas com sabonetes de calêndola, é sempre muito ilustrativo.

O que você pode dizer do seu país, nesta area, é que pune a expressão de ideias fascistas, tal como a Holanda pune a expressão de certas ideias não politicamente correctas (marxismo cultural).

Mas isso é mau.

Carmo da Rosa disse...

Jose Gonsalo,

Continua a confundir alhos com bugalhos, ou seja, liberdade de expressão com comportamento de tasca, de campo de futebol ou do recreio de uma escola primária… Realidades completamente diferentes!

Isto é assim tão difícil de perceber?

Jose Carmo,

Chamar burro a alguém pode ofender, mas também pode provocar apenas um encolher de ombros. Sobretudo quando não é explicado porque razão a dita cuja pessoa é burra – o que é normalmente o caso…

Chamar burro a alguém pode dar origem a um processo, mas é muito pouco provável: tem a ver com a pessoa que chama (trata-se de uma figura pública?) e com a pessoa que recebe o insulto (trata-se do Presidente da Republica, do Rei, de uma alta autoridade eclesiástica?). Não se trata de um automatismo, a jurisprudência não funciona como um computador!!!

Porque é que tem tanta dificuldade em entender isto?

Jose Carmo, ”Um urso não mata se gozarmos com a mãe dele.”

A prova incontestável que o urso é superior a muitos homens… É superior aos homens que dependem da pachacha da mãe, da irmã e da mulher para obter a honra que tanta falta lhes faz! Como deve ser triste viver em constante dependência de uma pachacha…

Jose Carmo, ” Eu sei que você não gosta de filosofia mas Hegel….”

Tenho a quem sair: ao Fernando Pessoa, que dizia que: ”Os poetas místicos são filósofos doentes, e o filósofos são homens doidos.” Eu vou apenas um pouco mais longe que o Alberto Caeiro e acho que não são só os filósofos, mas grande parte da humanidade tem graves problemas psíquicos…

Jose Carmo, ” E você acha mesmo que "progresso" e "moderno" é um comportamento humano igual ao do cerdo?.”

Não percebo a pergunta!!!

Jose Carmo, ”A típica conversa daqueles que se consideram de algum modo, melhores que os outros.”

Não é conversa é realidade. Sinto-me imensamente superior a gente que em vez de ver a Maria Sharapova a jogar ténis no Rolland Garros, passam o tempo a lapidar mulheres, a enforcar homossexuais e a queimar bandeiras americanas e de Israel. Mas também superior a gente que agora já acha que todas as culturas são iguais, mesmo os acima citados casos psíquicos que gritam Allá u Akbar por dá cá aquela palha…

Unknown disse...

"Chamar burro a alguém pode dar origem a um processo, mas é muito pouco provável: tem a ver com a pessoa que chama (trata-se de uma figura pública?) e com a pessoa que recebe o insulto "


Claro.
Como qq crime que não seja público, depende de queixa do ofendido.
Como um roubo, uma agressão, etc.
Não vejo onde quer chegar....



" o urso é superior a muitos homens…"

Bem, não é. A espécie humana é como é, indigna-se e valoriza abstractos, e o facto de estar no topo da cadeia alimentar, prova que é superior.
Que mais provas quer? Que moral esquisita você usa para dizer que um urso é superior a um homem?
Tem mais força?
Tem.
É mais rápido?
É.
Mas o sapiens é superior, lamento.



" mas grande parte da humanidade tem graves problemas psíquicos…"

Os outros, claro. Não são como eu, logo são loucos. Um pouco mais de modéstia fazia falta aqui, hem?


"Não percebo a pergunta!!!"

Pois não. Mas se fosse só a pergunta....

". Sinto-me imensamente superior a gente"

Mas sem razão aparente, o que é anda mais estranho.

José Gonsalo disse...

Carmo da Rosa:

"Continua a confundir alhos com bugalhos, ou seja, liberdade de expressão com comportamento de tasca, de campo de futebol ou do recreio de uma escola primária… Realidades completamente diferentes!

Isto é assim tão difícil de perceber?"

O que é difícil de perceber é como o CdR salta sofisticamente de um campo para outro conforme lhe convém. Quando alguém lhe fala em injúrias e insultos passa a resposta para o lado da liberdade de expressão em áreas como a religião ou a cultura. Quando alguém lhe diz que não é disso que fala, passa a resposta para a questão da subjectividade moral dos termos. Quando alguém perde a paciência, imita o Calimero porque ninguém compreendeu o que disse, afinal nunca disse nada do que disse, mesmo que o tenha dito, e passa a falar em campos distintos como ainda agora fez - coisa de que TODOS lhe andamos a falar desde o início.
Eu ando desconfiado é de que o Carmo da Rosa NÃO LÊ o que eu e José Carmo escrevemos, que apenas percorre as palavras. E vou dizer-lhe porquê - daqui a uma semana - a partir do que o meu amigo tem escrito. E se assim for...

Carmo da Rosa disse...

Jose Carmo,

O meu poste trata da censura inicial e da aceitação posterior do filme The Life of Brian, e sobre isto nem uma palavra, continua, comentário após comentário, a marrar na infantilidade de chamar burro a este e panilas aquele e suas possíveis implicações! Isto, além de demonstrar uma confrangedora falta de humor, começa a ser doentio… (Por outro lado, esta atitude insólita é humanamente compreensível, tendo em conta o estado actual da nação e as últimas performances da Selecção Nacional de Futebol)

”Que moral esquisita você usa para dizer que um urso é superior a um homem?”

Não foi o que eu disse! Ando desconfiado que as suas qualificações não lhe servem de grande coisa, ou então, em vez de ler interpreta! Eu disse que o urso era superior a um tipo bem definido de homem: É superior aos homens que dependem da pachacha da mãe, da irmã e da mulher para obter a honra que tanta falta lhes faz! DA PACHACHA SENHOR… O que é que a pachacha tem a ver com a cadeia alimentar?

”Os outros, claro. Não são como eu, logo são loucos.”

Tal como a história do urso, o não-sou-como-eu está inserido num contexto que é aqui abusivamente e desonestamente omitido…

A pergunta ”E você acha mesmo que "progresso" e "moderno" é um comportamento humano igual ao do cerdo?.”

PROGRESSO E MODERNO não são comportamentos! Talvez (mas não tenho a certeza!) você queira perguntar se eu acho que um comportamento progressista ou/e moderno (explicando o que entende por isso) é um comportamento igual ao do cerdo… E nesse caso talvez não seja supérfluo mencionar a raça do bicho: trata-se de um Pata Negra, Wessex ou Duroc…

Jose Gonsalo disse: ”Eu ando desconfiado é de que o Carmo da Rosa NÃO LÊ o que eu e José Carmo escrevemos, que apenas percorre as palavras.”

Garanto-lhe que leio, nem sempre com grande prazer, é verdade - estou sempre a tropeçar em peneiras e insultos mais ou menos velados -, mas sempre com curiosidade sociológica. E além de ler, respondo às perguntas que me são feitas, coisa que você não faz! Mas creio que no futuro vou fazer o mesmo: um curto comentário com insinuações mesmo que descabidas para quem é bacalhau basta. É que seguir a Maria Sharapova e o Federer ocupa-me o tempo quase todo…

Unknown disse...

"O meu poste trata da censura inicial e da aceitação posterior do filme The Life of Brian, e sobre isto nem uma palavra"

E porque razão haveria de dar uma palavra? Vi o filme, tenho-o em casa, gosto dele.

Que uns tipos não gostam? E então, quer que eu assuma as dores de corno dos outros?

" a marrar na infantilidade de chamar burro a este e panilas aquele"

Deve-se adaptar a mensagem ao seu receptor. Se você desdenha as filigranas ideológicas e filosóficas das diferenças entre ofensa a pessoas concretas e abstractos, tem de se usar uma linguagem simples que não ponha o CdR a fumegar.


" começa a ser doentio…"

Lá está, o CdR tem uma doentia maneira de considerar doentes todos os que não estão de acordo consigo.


" Ando desconfiado que as suas qualificações não lhe servem de grande coisa"

Claro que não. Apenas me qualificam para saber que pouco sei. Mas ainda assim, sabendo o pouco que sei, sei mais do que aqueles que nem isso sabem.

" É superior aos homens que dependem da pachacha da mãe"

Creio que é o caso de todos os seres humanos, de uma forma ou de outra, digo eu. O CdR está mais ligado ao lobi das cegonhas?

"O que é que a pachacha tem a ver com a cadeia alimentar?"

Bom tema. Ora faça aí um estudo e mande para cá, para eu aprender.

"está inserido num contexto"

Ah, pois, os contextos.



"E além de ler, respondo às perguntas que me são feitas"

Ler e entender são coisas diferentes.

O CdR lê, disso não restam dúvidas.
Já quanto ao resto...

Carmo da Rosa disse...

Jose Carmo: ”E porque razão haveria de dar uma palavra?”

Sempre seria mais agradável, mais cortês, mais cavalheiresco, mas sobretudo mais a propósito do que marrar constantemente nos burros e nos panilas! E se conhece o filme, e se ainda por cima gostou, estes detalhes deviam-no interessar, mesmo partindo de um dissidente! Que diabo, o que interessa é a mensagem, não o mensageiro! Não nos vamos agora comportar como a malta do Partido Comunista, pois não?

Jose Carmo: ” Que uns tipos não gostam?”

Quem são os tipos que não gostam? Alguém em particular?

Jose Carmo: ”O CdR está mais ligado ao lobi das cegonhas?”

Ah, já estou mais descansado, finalmente uma tentativa de fazer humor! Que pena, mas eu não me referia à pachacha como função biológica mas sim como depósito de honra.

Jose Carmo: "Ora faça aí um estudo [da pachacha na cadeia alimentar] e mande para cá, para eu aprender.?”

Tem a certeza que não vou ferir susceptibilidades?

Jose Carmo: "Ler e entender são coisas diferentes. O CdR lê, disso não restam dúvidas. Já quanto ao resto…

Faço o que posso, mas é possível que entender seja privilégio de pessoas com qualificações especiais – e pelos vistos qualificações que apenas podem ser obtidas em Portugal Continental (a silicon valley dos doutores). E já me deram a entender (e desta vez percebi logo à primeira) que quem permanecer mais de seis meses fora do país, perde imediatamente o necessário fingerspitzengefühl, está irremediavelmente estrangeirado.

O que vale é que um tal Lidador afirmou há dias no FIEL que eu era uma excelente pessoa, inteligente, convivial e sensata. Com um ‘pedigree’ destes – mesmo reconhecendo que ‘excelente’ e ‘sensata’ sejam exageros baseados em oportunismo ideológico - não há pacha… peço desculpa, não há doutor em filosofia que me meta medo…

Unknown disse...

"finalmente uma tentativa de fazer humor!"

Nem todos podem ser génios da comédia, CdR.

"não há doutor em filosofia que me meta medo…"

Pois eu, se calhar com maior sentido do ridículo, não me poria a discutir futebol com o José Mourinho, ou fotografia com o CdR.
Mas isso sou eu, que careço da revigorada autoconfiança que só os abençoados têm.
Os abençoados e os jovens acabados de sair da idade da borbulha, acrescente-se.
Esses são perfeitamente capazes de tentar ensinar o Pai Nosso ao padre, sem a menor ideia da figura que estão a fazer.

Unknown disse...

Pronto, CDR, foi a gota de água.

Apagarei todos os comentários deste troll que apenas visam fazer chocarreirices comigo.

Se não gosta, queixe-se.

Unknown disse...

Eu é que não vou ficar impávido, lamento.
Quem abusa, leva.

Streetwarrior disse...

Calma José Carmo....porra, agora até em casa se pintam as paredes de Azul!
Larguem o Lápis porrrrrrra.
Não me insulta quem quer, s'o quem eu deixo!
É isto que o Carmo vos anda a dizer ao tempo.

Carmo da Rosa disse...

Jose Carmo: ”Apagarei todos os comentários deste troll que apenas visam fazer chocarreirices comigo.”

Eu estou fodido com estes gajos!!!

Mas isto só vem provar o que tenho vindo a dizer: que a percepção de insulto é subjectiva e serve apenas para calar a boca de opiniões divergentes. Mas qual “chocarreirice” qual caralho? É ou não verdade o que está escrito nos comentários? Se é verdade pede novamente desculpa e passa à frente, se não é diz porque não…

José Carmo,

Não está em sua casa pois não? E se nao gosta de azeitonas fique à porta, mas faça o favor de voltar a colocar o comentário da ML. Apagar comentários no seu estaminé já é lamentável, apagar no meu é prepotência, falta de cortesia, de cavalheirismo e de educação – já para não abordar esta atitude em termos politico-ideológicos…

Porque quando você disse a 21 de Maio em VENTOS DE DISCÓRDIA:

Recordo-me de uma longa discussão que tive num café de Bruxelas, com um amigo, elemento do Comité Central do PCP, de quem tudo me separa em termos de ideias.

Com o TUDO estava a exagerar, não acha? Não haverá mesmo nada que os une? Nem uma tendênciazita para a censura?

Mas pronto, cada um com as suas taras. Conhece a expressão: ‘cada um mija com a sua’? Conhece. Pois é precisamente o que eu quero… De outra forma começo a imaginar que a sua preponderância para repetir constantemente o vocábulo panilas se trata de um lapso freudiano…

PS Como é possível que eu não possa retirar comentários nos seus postes e você nos meus? Será que o RioD’oiro lhe facilita o acesso?

Unknown disse...

POde espingardar à vontade, CdR.

Você ir de propósito repescar um comentário chocarreiro que me tem como alvo, não é algo que eu admita, se tiver poder para isso.
Tenho.
Uso-o.

Se não gosta, queixe-se. Já lhe disse o que tinha a dizer, se continua a fechar os olhos às evidências, feche.
Não sou cristão, quando me pisam, levam.

É a vida.

Unknown disse...

"é prepotência, falta de cortesia, de cavalheirismo e de educação"

Engraçado, você queixar-se de algo que tanto desdenha.
É tão fácil apanhá-lo nas suas contradições.



As coisas têm duas vias, CdR.

Eu ajo com as pessoas, tal como elas comigo.

Respeitam-me, eu respeito.
Batem-me, eu bato.

A partir do momento em que o CdR aceitou que eu fosse repetidamente insultado e ainda por cima, à boa maneira do idiota útil, tomou as dores de corno de quem o está a usar e a manipular de forma tão ostensiva, acabou-se.

Discuto todas as ideias do mundo com a maior paciência e consideração.
Não aceito que a minha pessoa seja objecto de discussão e alvo de chacota e injúria.
Aqui e na vida real.

Quem quer peixeirar sobre mim, só o faz se eu não puder dar um murro na mesa.

E se o CdR não sabe o que é a liberdade de expressão, talvez devesse ler uns livros daqueles que tanto desdenha, em vez de presumir que as ideias que tem, germinaram de geração espontanea na sua cabeça, na qual pensa ter todas as certezas que necessita.

Unknown disse...

E por favor, meta os seu lapsos freudianos na gaveta das brejeirices de taberna e vá projectar ooções de vida directamente para o seu espelho.