Teste

teste

sábado, 26 de janeiro de 2008

Escola racista



Vou referir-me a brancos e pretos sem me preocupar com os que acham que referir pretos é "feio", que se lhes deve chamar negros. Não acredito na existência de raças, muito embora perceba que a palavra pode não ser usada em função da classificação científica dos animais.

Na escola em que andei não havia pretos. Não havia, porque (quase) não havia pretos naquilo a que então se chamava metrópole (se a memória me não falha). Recordo-me, aliás, quando um belo dia, na Boa Hora (Lisboa) vi uma preta e fiquei estarrecido. Eu tinha tido um acidente que me tinha provocado um derrame gigantesco na cara e me tinha deixado, por uns 15 dias, literalmente preto. Mas aquilo era demais. A minha mãe explicou-me que os habitantes de África eram assim e para não me preocupar.

À preta que vi atravessando a rua seguiram-se muitas mais pretas e pretos. Era o início da imigração das então colónias.

O tempo acabou por me permitir aprender que os pretos são pessoas cuja pele é substancialmente mais escura em resultado da acção de determinadas células que, sendo exactamente iguais às minhas, se entretêm pintar e escurecer a pele com muito mais intensidade do que as minhas células seriam capazes.

Fiquei ainda a saber que teria, hipoteticamente, mais genes de preto do que imaginava em virtude da assimilação da população escrava. Não era a primeira vez que me perguntava por onde andaria a descendência dos escravos. Julgo não estar longe da verdade se afirmar que nenhum branco, alfacinha de gema, tripeiro, escalabitano, algarvio, alentejano ou minhoto pode afirmar, com segurança, que não tem no seu passado recente descendência de preto (ou preta), pelo menos relativamente ao período iniciado pelos descobrimentos.

...

Passa o tempo e um belo dia vou parar a uma sala de aula onde há uma boa colecção de pretos de idades à volta dos 15. É uma escola “inclusiva”, em que o eduquês oficial discrimina o preto em função do seu bairro de origem e lhe “dá o direito” a aprender apenas metade. Uma escola “inclusiva” onde o branco tem consciência que chamar preto a um preto é racismo, mas ouvir um preto dizer que tem orgulho em ser preto e nojo do branco deve ser encarado como coisa resultante da “diversidade”.

É uma escola esquisita. É uma escola que apoia os que trazem para a sala de aula os mais espectaculares telemóveis e zingarelhos mp3 apesar de um conjunto de papelada permitir determinar serem de “zonas degradadas”. Se calhar são, o que é difícil é fazer perceber aos brancos que o preto que lhe diz na tromba que “só não tem um igual porque é parvo” e que “se fosse preto já saberia como o arranjar” que o roubo é coisa censurável.

É uma escola esquisita quando a violência perpetrada pelos intocáveis pretos se eterniza sem se conseguir saber quem são exactamente os pais, sem se saber onde moram exactamente, quem, de facto, toma conta deles.

É uma escola esquisita, que parece acreditar que tem a seu cargo pessoas que é incapaz de controlar, de ensinar, sequer de orientar. Afinal trata-se de gente “diferente”, que deve ser supostamente “integrada”, mas em “diversidade”. Uma escola que é suposto ensinar mas que aceita que não se aprenda e que, ainda por cima, aceita como válido tudo o disparate que o “diverso” debita, deitando mão à inatacável condição de “diferente”. Enfim, um exercício em que aquele que “tem que ser integrado” tem que continuar “diferente” porque ... sim.

... é apenas uma escola racista, no sentido que habitualmente se atribui ao termo, incapaz de perceber que o “diferente” é tão capaz como os outros. Uma escola que mais parece um instrumento de perpetuação do bom selvagem, apesar da selva e do modelo de sociedade (?) de onde é oriundo apenas lhe permitir uma subsistência periclitante que o levou a emigrar.

Enfim, uma escola onde tudo isto “faz sentido” mesmo tendo presente que a esmagadora maioria deles não conhece mais terreno (outro país) do que eu conhecia quando encarei a primeira preta: algumas ruas da cidade e a zona da província por onde habitualmente pastava perus.

21 comentários:

Anónimo disse...

Então temos uma escola multi-racista porque essa situação, branco vs preto, típica da área da grande Lisboa, se repete pelo país fora em versão branco vs branco e pontualmente branco vs cigano. E o que indicia afinal não um simples preconceito racial, mas uma pendência estrutural da escola portuguesa que se derrama por todas com igual empenho.

Escolas que apoiam os que trazem para a sala de aula [... ... ...] que continuar “diferente” para que a não-aprendizagem não seja impeditiva de estatísticas bonitinhas quanto a sucesso escolar, integração e taxas de abandono.

Tudo isto se repete monotonamente de alto a baixo de Portugal. Depois temos as particularidades, etnia, cultura, situação familiar e económica, etc, detalhes decorrentes da localização geográfica, que esgrimidos com mestria pelas entrelinhas da legislação dão anualmente mais uns milhares de ‘bem sucedidos’. E quanto às legítimas expectativas de futuro destes jovens, à noite logo se vê, alguns lá se derenrascam sozinhos, e entretanto os números a apresentar aos parceiros europeus já cá cantam. A falta de qualificação dos portugueses de que todos se queixam tem resolução f+acil e rápida.

Só talvez ainda um prémio extra, em desfavor dessas escolas pela província fora: esses ‘diferentes’ são colocados todos juntos, em turmas especiais com nomes de siglas, PIEF, CEF, PCA, etc., para que o sentimento de diferença se torne irrecuperável. E como exigência é palavra desconhecida, cada qual 'desexige' para seu lado. De resto, nada os distingue de alguns dos seus parceiros lisboetas a não ser a tal pigmentação da pele, que não passa aqui de um pormenor.

Somos o que somos e nem a copiar os exemplos estrangeiros nos safamos. Tudo isto tem a ver com as accelarated schools americanas. Lá parece que têm dado resultado, aqui os remendos só têm servido para lançar à sua sorte milhares de jovens sem qq ferramenta de sobrevivência.

RioDoiro disse...

ML:
"‘diferentes’ são colocados todos juntos,"

Por enquanto ainda não exactamente. Tanto quanto observo, ainda se metem lá uns brancos já 'apretalhados', digamos 'aderentes' à 'cultura' alternativa, mas que, cheira a manobra de encapotamento por todo o lado. Mas isso fica para depois.

"branco vs cigano"
Este caso parece ligeiramente diferente na medida em que os pais os retiram da escola logo que ... Aí, de facto, parece haver uma cultura algo diferente (independentemente de fazer sentido invocá-la ou não). No outro caso, é tudo artificial.

Parece que vão aprendendo enquanto convém, depois, ala que se faz tarde.

.

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro disse...

"É uma escola esquisita quando a violência perpetrada pelos intocáveis pretos se eterniza sem se conseguir saber quem são exactamente os pais, sem se saber onde moram exactamente, quem, de facto, toma conta deles."

Neste caso, enquanto estudante, tenho de concordar. Convivo diariamente com isto.

Hoje em dia, a agressão já se estende a todo o tipo de alunos 8aos professores tambem), sejam quem forem. O próprio conceito "bullying" tem vindo a ganhar importância.

Anónimo disse...

Por enquanto ainda não exactamente.
Por enquanto sim e eu refiro-me às escolas fora da grande Lisboa onde a quase totalidade dos que levantam as mesmíssimas situações que descreve são branquinhos da silva.
O princípio que norteia a formação destas turmas-sigla não é a etnia nem as dificuldades de aprendizagem, mas sim a fuga à escolaridade, o insucesso continuado, a degradação familiar e o perigo de cair nas malhas da exploração da mão-de-obra infantil, tudo associado a um comportamento problemático que decorre das situações anteriores. E aqui incluem-se brancos, pretos, ciganos. Mas como nada funciona como os bons propósitos dão a entender, porque há um aspecto básico que a escola portuguesa não consegue impor, a disciplina da aprendizagem, tudo descamba e no fim nem porcos nem dinheiro. Não é por serem pretos, não é por serem ciganos, não é por serem brancos, não é por serem de meios desfavorecidos (embora haja problemas económicos e sociais muito concretos ligados à aprendizagem, mas que necessita de tratamento independente), é simplesmente por incompetência do sistema escolar português.


Este caso parece ligeiramente diferente na medida em que os pais os retiram da escola logo que
Retiram as raparigas para casar por volta dos 13/14 anos. Mesmo assim já tiram cada vez menos senão o Rendimento de Inserção vai ao ar, mas os rapazes vão ficando até mais tarde.


Caro Pedro, quem vê uma, vê todas, porque o problema é prévio a quem frequenta ou não frequenta a escola. Poderá haver uma ou outra mais pacata, mas não tenhamos ilusões de que se trata apenas de uma questão de grau.

RioDoiro disse...

ML:
"mesmíssimas situações que descreve são branquinhos da silva."

Não nego que existam como as refere, mas a conversa de chacha da "diversidade" é com pretos, o que tende a segregar todos pelo tom de pele. O preto é "diverso", o branco, filho de pais desfavorecidos, etc. Depois o comportamento tribal faz o resto. Os brancos também formam a sua tribo, mas a "irmandade" tem mais força, sendo até algo respeitada pelos professores - coisas que o eduquês vai sedimentando.

Em relação aos ciganos, de acordo. São basicamente as mulheres.

.

RioDoiro disse...

ml:
"não um simples preconceito racial, mas uma pendência estrutural da escola portuguesa que se derrama por todas com igual empenho."

Há um preconceito racial camuflado em lenga-lenga de "diferença cultural".

Não é sistemático, evidentemente, mas não estou a falar de casos excepcionais. Onde há preto há africano, onde há africano há "diversidade cultural", há "cultura alternativa" e a reboque, toda uma parafrenália de comportamentos racistas quer dos próprios pretos quer do sistema em geral.

Claro que a história não acaba aqui, o resto virá mais tarde.

.

Anónimo disse...

Há um preconceito racial camuflado em lenga-lenga de "diferença cultural".
Pode haver, mas no caso do sistema educativo não me parece, a ‘lenga-lenga’ também é aplicada na referência a populações escolares etnicamente homogéneas.

O que será preciso fazer para que o processo avaliativo incorpore e valorize os saberes teóricos e práticos, as ciências e as técnicas e as humanidades, as referências às normas e culturas oficiais e aos valores e culturas marginalizadas? (ME)

De hoje em dia existem muitos padrões na escola portuguesa e a todos eles se atribui o direito à ‘diferença cultural’. Não quer dizer que seja uma escola multicultural, mas tenta ser integradora. Se o faz eficazmente, já é outra conversa, porque amalgama eduquês e especificidades. Mas fá-lo por incapacidade de gerir um universo vasto e complexo, onde a fricção entre as várias etnias é de diferente grau pelas razões que todos conhecemos.

Unknown disse...

Não foi o BE que há tempos veio com a ideia peregrina de fazer classes bilingues e multiculturais, em que a malta aprendia em crioulo e português, as "diversidades" culturais e não sei quê?

Está bem visto...até porque a filha do Dr Louçã, esse foi estudar lá para fora...para os infernos neoliberais.

Faz lembrar um famoso islamista, yusuf al- Qaradawi, que destila ódio infrene sobre os EUA, mas tratou de mandar 2 filhos para estudarem na Universidad do Texas e na Universidade da Florida Central.

RioDoiro disse...

ML:
"aplicada na referência a populações escolares etnicamente homogéneas"

Comparando com os alunos descendentes de africanos, que outra há que se lhe pareça?

Que outra "comunidade" se conduz como se ainda estivesse numa terra que nunca conheceu?

Que outra comunidade faz gala em inventar uma conduta que nem dos seus pais foi herdada?

A história da multiculturalidade, foi feita tendo quem em mente? Ucranianos? Ciganos? Espanhois? Alentejanos? Chinezes? Minhotos? Beirões?

O preconceito racial é evidente: Aos filhos de africanos tem que ser dado um tratamento diferenciado (leia-se no sentido do facilitismo) porque a sua realidade cultural não lhes permite compreender o que a escola lhes pretende ensinar. Isto é um atestado de menoridade mental a uma comunidade. Isto é racismo.

A um comportamento racista vai correspondendo outro.

.

RioDoiro disse...

O Lidador:
"a malta aprendia em crioulo e português,"

Pois foi.

Tou mesmo a ver os portugueses ou os chineses a aprenderem crioulo.

.

Anónimo disse...

Comparando com os alunos descendentes de africanos, que outra há que se lhe pareça?

Eu simplesmente mostro que a referência à 'diferença cultural' não é necessariamente racismo camuflado. Outros subgrupos levam a mesma etiqueta.

O facilitismo estende-se a camadas da população escolar em todo o país e excede ene vezes a comunidade de origem africana. As justificações são as mesmíssimas, os seus padrões culturais não lhes permitem compreender o que a escola lhes pretende ensinar.

RioDoiro disse...

"As justificações são as mesmíssimas, os seus padrões culturais não lhes permitem compreender o que a escola lhes pretende ensinar. "

Isso é racismo chapado.

"Padrões culturais" é um eufemismo.

Podiam usar o mesmo argumento para os segregar em transportes públicos, casas de banho, etc.

O argumento é idêntico ao que era usado na África do Sul. Nessa altura era racismo. Não é agora porquê?

"não é necessariamente racismo camuflado"

Pois não. É apenas segregação tendo apenas como base as suas origens étnicas.

.

Anónimo disse...

Bom, isto anda à roda e voltou ao ponto de partida. Eu repito: o facilitismo estende-se a camadas da população escolar em todo o país e excede ene vezes a comunidade de origem africana.

Por outras palavras, atravessa horizontamente camadas de alunos de todas as origens étnicas e atinge maioritariamente a branca, por ser a mais numerosa no país. Basta que esteja nas condições que expus logo no 1º comentário.
Que o facilitismo não beneficia os alunos, não beneficia (escola difícil, vida fácil; escola fácil, vida difícil).
Que o facilitismo não contribui para o sentimento de pertença à comunidade escolar, não contribui.
Que o facilitismo é racismo encapotado dirigida a uma única etnia, a dos africanos, não é.

Racismo socio/económico por cortar as pernas a uma larguíssima camada de jovens, brancos, pretos, amarelos, azuis, com boas capacidades de aprendizagem e que não podem prescindir de uma escolaridade exigente, pode ser.

RioDoiro disse...

"Que o facilitismo é racismo encapotado dirigida a uma única etnia, a dos africanos, não é."

A história do facilitismo sobrepõe-se a esta. E ainda mais um problema, entre muitos. É verdade que o problema do facilitismo atravessa tudo e todos. Mas é OUTRO problema.

O problema que refiro, o do racismo, tem como ponto de apoio um pretensamente "alternativo" modo de vida da população de ascendência africana.

A descriminação socio-económico é ainda outro problema.

Eu abordei UM problema, o do racismo, aliás em duas vertentes: a racismo da escola vai corresponder racismo no comportamento dos referidos alunos. Que o comportamento do aluno preto está, em grande maioria, pejado de comportamentos racistas (face a todos os outros) não tenha dúvida.

É ou não verdade que a escola se encolhe quando um preto diz ser de uma raça superior a todas as outras? Quem tem coragem para lhe fazer frente? Quem tem coragem, caso lhe faça frente, para enfrentar todo o gang? Quem tem coragem para se expor à ira do gang que, na sua maioria não pertence, sequer, àquela escola? Quem se expõe a andar na rua sabendo que os telemóveis funcionam e o gang conhece o momento exacto em que o professor sai da escola?

O comportamento racista da escola, bordejado em falácia modernaça, de cariz pseudo compensatório em função de "erros do passado", na baboseira do desemprego em função do local em que se vive e blá blá, desemboca num comportamento organizado que tira partido da coisa com resultados evidentes, embora de curto prazo.

A vida dessa malta é feita de curtos prazos.

Em boa medida, a escola é terreno do gang, e o mais notório e entrincheirado gang é composto por pessoas de pele escura.

.

RioDoiro disse...

... aliás, o problema da rendição às maravilhas dos islâmicos é idêntico. O mecanismo é do mesmo tipo. No caso dos islâmicos, a iniciativa foi deles. No caso contrário, da escola.

A debilidade existe. Foi criada em função de baboseiras compensatórias. Esse tipo de baboseiras foram claramente percepcionadas pelos islâmicos como uma ferramenta de infiltração bastante bem sucedida, aliás.

Há, por todo o lado, idiotas úteis de serviço.

A sociedade (ocidental em larga medida) embarcou nessa moda de "compreensão do diverso" (leia-se desculpabilização acompanhada de auto-flagelação) e o resultado está à vista.

A propósito, parece que o Papa ainda não expiou, convenientemente, os erros do passado.

.

NachtEldar disse...

Cara Equipa:

Acompanhei as sugestões do Lidador para a criação de um espaço para se expressarem, mas por distração só hoje o descobri.

Parabéns a todos pelo espaço - gosto dele e vou linkar - e cumprimentos.

Anónimo disse...

O post do Paulo Porto remata a questão.
A incapacidade das instituições portuguesas em lidar com comportamentos que saem do padrão - ME, Tribunal de Menores, Segurança Social, PETTI - estende-se a todos e todas as situações são tratadas de igual maneira: fechar os olhos e ir empurrando para a frente. Como disse anteriormente, a justaposição explosiva com outras fricções - raciais, sociais, etc. - é meramente geográfica e difere de região para região. Nuns sítios os negros, noutros os ciganos, na larga maioria do país os brancos. Com os mesmos argumentos.

Não se levantam problemas onde eles não existem, os islâmicos não entram nesta barca. Provavelmente lêem outra versão do Corão, não sei, mas não dão a mínima aberta de discursos inflamados aos Wilders portugueses.

Os tão gastos idiotas de serviço estão muito bem distribuídos por ambos os lados da barricada. E não digo infelizmente porque a maioria não passa de idiotas inúteis a pregar no deserto.

RioDoiro disse...

"A incapacidade das instituições portuguesas em lidar com comportamentos que saem do padrão"

Não se trata (apenas) disso. Trata-se da capacidade que o ME tem em criar comportamentos fora do padrão.

"Não se levantam problemas onde eles não existem, os islâmicos não entram nesta barca."

O ME não tem feito outra coisa. Temos a sorte de não ter (ter poucos) islâmicos. O caldo está lá, só não há bactérias.

.

Anónimo disse...

Trata-se da capacidade que o ME tem em criar comportamentos fora do padrão.

E quando não os cria, alimenta-os até ficarem bem gordinhos.

Por outro lado, não tenho qq motivo que me leve a pensar que o ME ande a acirrar particularmente os muçulmanos. E muito menos que se estes fossem em número superior aos cc de 30 000 actuais, se comportariam de modo agressivo.

Não acredito na maldade intrínseca de uma religião/cultura nem na bondade de outras. As religiões são o que os Wilders fizerem delas e os Wilders islâmicos são tão perniciosos como os Wilders cristãos. Têm uma agenda e nada os detém.

RioDoiro disse...

"Por outro lado, não tenho qq motivo que me leve a pensar que o ME ande a acirrar particularmente os muçulmanos."

De acordo. Deus o oiça. :-)

"E muito menos que se estes fossem em número superior aos cc de 30 000 actuais, se comportariam de modo agressivo. "

Inclino-me a ir por aí. Suponho que terá a ver com a origem deles.

.