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Parece que avança pela calada dos corredores do estado uma maldição medonha que rouba o sono e o oficio a tendeiros, tabernas e tascas deste país. Uma patifaria ignobil sem nome mas com sigla, como nas melhores utopias sanitárias. Pelo que leio nos jornais a peste negra abateu-se sobre portugal. O país anda em bolandas, agita-se e parte para o delirio. Corre impante a acusação de fascismo sobre a cáfila que nos (des)governa. Gentinha que se diverte na butte parisiense e literata se em Cambridge ergue o punho irado e dá à estampa a defesa da tradição. Calma, nada contra a tradição desde que não venha servida em pratos sujos e por mãos que não conhecem agua. Num abjecto terceiro-mundismo que pede meças ao Sri Lanka e ao Rwanda. Num país miseravel que clama por modernidade a cada cinco minutos é de lamentar que nao haja garganta para a engolir. A prazo, a asae terá os merecidos aplausos – aplausos de ocasião temo – em vez de insultos soezes. De resto, as feiras mensais na vilória são muito tipicas mas só de marrocos para baixo.
2 comentários:
Os donos dos cafés que traziam sopa feita de casa para servirem aos clientes também já foram avisados que não o podem fazer. Se insistirem, o pessoal da ASAE cobra-lhe uma multa 'in-loco' e ainda lhes fica com a sopa.
O que eu gostaria era ver a ASAE a convocar as televisões e a entrar de assalto nas grandes superfícies e a confiscar tudo o que é produto que não tem etiquetagem em português. O que cada vez mais vai havendo são embalagens que só vêm escritas em inglês e espanhol.
Pois, com os grandes o Governo não se mete.
Sim, e nao. Houve mais uns quantos. Antes fosse só o Antonio Barreto
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