A polémica sobre o multiculturalismo na Holanda passou ultimamente a ser uma discussão mais sobre a forma e menos sobre o conteúdo, mas quase sempre sobre o Islão…
Depois do assassinato de Theo van Gogh, e depois das autoridades terem sido obrigadas a manter políticos, artistas de revista e os colunistas mais críticos 24 horas sob protecção, já (quase) toda a gente está convencida que algo está errado, que algo não bate certo. Até mesmo a Casa Real…
A rainha Beatriz, que nunca se pronunciou sobre esta temática, nem em 2002 (assassinato de Pim Fortuijn), nem em 2004 (assassinato de Theo van Gogh), gerou agora uma polémica paralela sobre o seu raio de acção político ao lembrar-se, no seu último discurso-de-Natal, de fazer um apelo a algo muito em voga actualmente: moderação no debate multicultural. Para alguns, a rudeza das palavras são um atentado à tolerância, e precisamente a tolerância é a imagem de marca da Holanda. Nas palavras de sua Alteza Real, ‘a tolerância faz parte da nossa herança cultural’.
Mesmo sem nomear concretamente seja o que for, todos os bons entendedores perceberam que a rainha se referia ao político de direita Geert Wilders. Este último, abandonou o partido liberal (VVD) em Setembro de 2004 porque não estava/está de acordo com uma eventual entrada da Turquia na união europeia, formou outro partido (PVV), e desde essa data, e agora sem restrições hierarquico-partidárias, diz o que lhe dá na real gana… O que o tornou o político mais bem protegido do país, mas também o mais odiado pela elite, que acha que ele alimenta o fogo da discórdia com as suas proposições irrealistas e macula a tão cantada ‘tolerância’ com as suas afirmações politicamente incorrectíssimas. Por essas e por outras já estão a criar um ‘cordão sanitário’ à volta do personagem. Tudo isto bem ao contrário de uma significante parte do eleitorado – 600.000, mas com tendência para aumentar – que acha que ele é o único que tem a coragem de agarrar o boi pelos cornos …
Faz parte do programa do seu partido: acabar com os passaportes duplos para membros do parlamento; suspender durante cinco anos a imigração de estrangeiros não-ocidentais; estabelecer um moratório de cinco anos na construção de mesquitas e escolas islâmicas; desnaturalizar e expulsar terroristas de rua marroquinos com dupla nacionalidade, assim como os seus familiares; conceder a nacionalidade holandesa depois de dez anos de permanência legal na Holanda, mas só para quem trabalhou durante todo esse período e não cometeu nenhum crime; fechar as mesquitas radicais e expulsar os respectivos imãs; impor a língua holandesa em locais de oração; proibir o uso da burka na via pública e o véu em funções públicas.
(Estas medidas têm que ser vistas à luz do contexto holandês, francês ou inglês. É evidente que em Portugal, onde a comunidade muçulmana se comporta de maneira exemplar, isto não faz sentido)
Geert Wilders disse ultimamente no parlamento que ‘se retirassem ao alcorão as páginas de ódio, quedaria apenas um livrinho tipo revista do Pato Donald’!!! Mas o mais grave foi ter dito que se deveria pura e simplesmente proibir o alcorão… Neste caso até os grandes críticos do Islão lhe caíram encima. ‘Proibir a leitura de livros, sejam eles quais forem, é uma atitude anti-liberal, não própria de uma democracia…’
A polémica está assim dividida entre os que acham que já não há remédio para os seguidores de Alá, indiscutivelmente Geert Wilders, que quer impedir a entrada destes no país, e os que acham que sim, que há remédio, mas para isso é necessário habituá-los à ideia de que se deve dizer livremente o que se pensa, apostando fortemente nos dissidentes. Mas também já vai havendo cada vez mais muçulmanos que, mesmo sem serem dissidentes, acham que ‘quem não está bem que se ponha’, o que vem dar razão aos anteriores. Um bom exemplo disto é o actual Secretário de Estado da Justiça pelo partido social-democrata e de origem marroquina, Ahmed Aboutaleb, que logo a seguir à morte de Theo van Gogh afirmou numa mesquita, em árabe, para que os seus compatriotas percebessem bem, que ‘todos aqueles que não partilham estas normas [democráticas], deviam tirar as suas conclusões, fazer as malas e partir’ - a partir desse dia ficou sob protecção do estado. Temos também os que acham que dizer a verdade nua e crua é contraproducente e, por isso, preferem uma política moderada de paninhos quentes que, diga-se a verdade, está bem enraizada na tradição holandesa, mas que, por enquanto, também é verdade, ainda não deu muitos resultados. E há mesmo um grupo para quem até há bem pouco tempo ainda não existia qualquer problema! Hoje já reconhecem que a multiculturalidade não é nenhum mar de rosas, mas dizem que a culpa é do Geert Wilders c.s., Israel e dos americanos… Para completar o quadro, há ainda por cá uns idealistas que por força das circunstâncias, a falta de proletariado oprimido, vêm nos atentados salafistas a tão almejada revolta da classe operária, e no Bin Laden um novo Che. Creio, mas não tenho a certeza, que em Portugal esta facção parece ser representada por Miguel Portas…
P.S.
Ah, já quase que me esquecia! Geert Wilders prometeu sair no fim de Janeiro com um filme sobre o Islão. Ainda ninguém viu o filme nem ninguém conhece o conteúdo, mas o Primeiro-Ministro e o ministro do interior demonstrando muita pouca confiança na tolerância islâmica, já o abordaram numa tentativa de dissuadi-lo – nem pó, o Geert não dobra nem um centímetro…
Depois do assassinato de Theo van Gogh, e depois das autoridades terem sido obrigadas a manter políticos, artistas de revista e os colunistas mais críticos 24 horas sob protecção, já (quase) toda a gente está convencida que algo está errado, que algo não bate certo. Até mesmo a Casa Real…
A rainha Beatriz, que nunca se pronunciou sobre esta temática, nem em 2002 (assassinato de Pim Fortuijn), nem em 2004 (assassinato de Theo van Gogh), gerou agora uma polémica paralela sobre o seu raio de acção político ao lembrar-se, no seu último discurso-de-Natal, de fazer um apelo a algo muito em voga actualmente: moderação no debate multicultural. Para alguns, a rudeza das palavras são um atentado à tolerância, e precisamente a tolerância é a imagem de marca da Holanda. Nas palavras de sua Alteza Real, ‘a tolerância faz parte da nossa herança cultural’.
Mesmo sem nomear concretamente seja o que for, todos os bons entendedores perceberam que a rainha se referia ao político de direita Geert Wilders. Este último, abandonou o partido liberal (VVD) em Setembro de 2004 porque não estava/está de acordo com uma eventual entrada da Turquia na união europeia, formou outro partido (PVV), e desde essa data, e agora sem restrições hierarquico-partidárias, diz o que lhe dá na real gana… O que o tornou o político mais bem protegido do país, mas também o mais odiado pela elite, que acha que ele alimenta o fogo da discórdia com as suas proposições irrealistas e macula a tão cantada ‘tolerância’ com as suas afirmações politicamente incorrectíssimas. Por essas e por outras já estão a criar um ‘cordão sanitário’ à volta do personagem. Tudo isto bem ao contrário de uma significante parte do eleitorado – 600.000, mas com tendência para aumentar – que acha que ele é o único que tem a coragem de agarrar o boi pelos cornos …
Faz parte do programa do seu partido: acabar com os passaportes duplos para membros do parlamento; suspender durante cinco anos a imigração de estrangeiros não-ocidentais; estabelecer um moratório de cinco anos na construção de mesquitas e escolas islâmicas; desnaturalizar e expulsar terroristas de rua marroquinos com dupla nacionalidade, assim como os seus familiares; conceder a nacionalidade holandesa depois de dez anos de permanência legal na Holanda, mas só para quem trabalhou durante todo esse período e não cometeu nenhum crime; fechar as mesquitas radicais e expulsar os respectivos imãs; impor a língua holandesa em locais de oração; proibir o uso da burka na via pública e o véu em funções públicas.
(Estas medidas têm que ser vistas à luz do contexto holandês, francês ou inglês. É evidente que em Portugal, onde a comunidade muçulmana se comporta de maneira exemplar, isto não faz sentido)
Geert Wilders disse ultimamente no parlamento que ‘se retirassem ao alcorão as páginas de ódio, quedaria apenas um livrinho tipo revista do Pato Donald’!!! Mas o mais grave foi ter dito que se deveria pura e simplesmente proibir o alcorão… Neste caso até os grandes críticos do Islão lhe caíram encima. ‘Proibir a leitura de livros, sejam eles quais forem, é uma atitude anti-liberal, não própria de uma democracia…’
A polémica está assim dividida entre os que acham que já não há remédio para os seguidores de Alá, indiscutivelmente Geert Wilders, que quer impedir a entrada destes no país, e os que acham que sim, que há remédio, mas para isso é necessário habituá-los à ideia de que se deve dizer livremente o que se pensa, apostando fortemente nos dissidentes. Mas também já vai havendo cada vez mais muçulmanos que, mesmo sem serem dissidentes, acham que ‘quem não está bem que se ponha’, o que vem dar razão aos anteriores. Um bom exemplo disto é o actual Secretário de Estado da Justiça pelo partido social-democrata e de origem marroquina, Ahmed Aboutaleb, que logo a seguir à morte de Theo van Gogh afirmou numa mesquita, em árabe, para que os seus compatriotas percebessem bem, que ‘todos aqueles que não partilham estas normas [democráticas], deviam tirar as suas conclusões, fazer as malas e partir’ - a partir desse dia ficou sob protecção do estado. Temos também os que acham que dizer a verdade nua e crua é contraproducente e, por isso, preferem uma política moderada de paninhos quentes que, diga-se a verdade, está bem enraizada na tradição holandesa, mas que, por enquanto, também é verdade, ainda não deu muitos resultados. E há mesmo um grupo para quem até há bem pouco tempo ainda não existia qualquer problema! Hoje já reconhecem que a multiculturalidade não é nenhum mar de rosas, mas dizem que a culpa é do Geert Wilders c.s., Israel e dos americanos… Para completar o quadro, há ainda por cá uns idealistas que por força das circunstâncias, a falta de proletariado oprimido, vêm nos atentados salafistas a tão almejada revolta da classe operária, e no Bin Laden um novo Che. Creio, mas não tenho a certeza, que em Portugal esta facção parece ser representada por Miguel Portas…
P.S.
Ah, já quase que me esquecia! Geert Wilders prometeu sair no fim de Janeiro com um filme sobre o Islão. Ainda ninguém viu o filme nem ninguém conhece o conteúdo, mas o Primeiro-Ministro e o ministro do interior demonstrando muita pouca confiança na tolerância islâmica, já o abordaram numa tentativa de dissuadi-lo – nem pó, o Geert não dobra nem um centímetro…
26 comentários:
"Creio, mas não tenho a certeza, que em Portugal esta facção parece ser representada por Paulo Portas…"
Miguel Portas, caro cdr...é irmão do Paulo, mas alinha pela equipa dos estúpidos.
Sim, Miguel Portas vê o mundo por essa cartilha. Há tempos foi a Beirute rojar-se e babar-se perante Nasralah, parecendo ignorar que se vivesse no tipo de sociedade que o Hezbolah procura criar, seria pendurado por um gancho em menos de um fósforo.
Quanto às medidas do Wilders, Hirsi Ali defendeu tb a maior parte delas, incluindo o encerramento compulsivo de todas as escolas islâmicas.
O partido dela, obviamente não concordou, apesar de ser mais do que sabido que se trata de instituições fascistas que ensinam o ódio às crianças inocentes, e lhes metem na cabeça que os judeus são porcos e macacos.
Islamitas sentem-se ofendidos com a camisola usada pelos jogadores da Juventus, por ter uma cruz.
Porra, a minha paciência está a chegar aos limites com estes cretinos fanáticos.
Ass. Draco
Caro cdr, pode alterar. Tem apenas que editar o poste, trocar Paulo por Miguel e publicar novamente.
Aproveite e ponha o título no cabeçalho apropriado.
As confusões com as portas são lixadas.
Na minha tropa, na instrução de helis, quando o heli se estava a aproximar do local e ficava a pairar o chefe de equipa dava a ordem "portas", para que cada um dos gajos que ia nas laterais abrisse as portas. Saltariam depois, à ordem, a um ou 2 metros do solo.
Um dia o infeliz chamava-se POrtas e entendeu que era para ele a ordem.
Saltou cheio de voluntarismo e partiu as pernas.
Com este ideário, não me parece que o Wilders vá longe...
Pesem os radicalismos islamitas na Holanda (que são reais e devem ser combatidos) é preciso mais bom senso do que um simples enunciar de medidas pseudo-radicais. Por alguma razão a rainha (que nunca fala, nem deve falar) se pronunciou. Tolerante ou não (tema para outra discussão) a sociedade holandesa deve ser suficientemente madura para não dar argumentos aos seus inimigos (neste caso, o Islão radical).
Como fazê-lo inteligentemente, é a grande questão.
"a sociedade holandesa deve ser suficientemente madura para não dar argumentos aos seus inimigos "
Portanto o meu amigo voa tão alto nas estratosfera que ainda não percebeu que a sua existência como cafre é argumento necessário e suficiente.
O que irrita os islamistas, meu caro, não é o que fazemos, é o que somos e o que representamos.
Se não lhe quer "dar argumentos", só tem duas soluções possíveis: ou se suicida, ou desiste de ser quem é e adopta o estatuto de dhimmi.
Qual delas escolhe?
Em referência aos estúpidos, há que reconhecer que o assassino de Pim Fortuijn é um belíssimo exemplar da espécie.
Usando a defesa dos direitos dos animais para encobrir o seu ódio à Liberdade do seu ideário de extrema-esquerda, disse em tribunal que tinha cometido aquele crime para impedir Pim Fortuijn de atacar as 'partes fracas da sociedade'.
No caso, o estúpido entendeu que as 'partes fracas' são os fundamentalistas islâmicos, aqueles mesmos que se acham no direito de matar as mulheres quando tal possa convir à honra (?) do homem, as obrigam a usar véu, lhes impõem com quem devem casar, lhes restringem o direito de herdar a metade do que herda um homem.
Portanto, a extrema-esquerda em apoio dos islamitas numa aliança temporária mas natural, frutífera e consequente contra a Liberdade. Faz sentido.
No caso da esquerda não extremista, há apenas que mudar o 'apoio' para 'tolerância'.
Inquestionavemlente, uma parte da humanidade tem propensão para dhimmi.
Lidador: a Holanda é uma democracia adulta e, mesmo em crise de identidade, saberá resistir à demagogia de Wilders, como resistiu a outros populistas no passado. O caso da Arian Hirsi Ali é completamente diferente e, por isso, ela foi perseguida pelos fanáticos muçulmanos e pelos fanáticos holandeses. Mas, estou de acordo que os radicais muçulmanos são contra a "nossa civilização". Só não estou de acordo é que todos os muçulmanos desejem isso. Penso mesmo que a maioria não o quer...
CdR: Proibir o "Corão", como de resto o "Mein Kampft" (que já está proibido na Holanda) só vai contribuir para a sua popularidade. Porque não desmistificá-lo? E já agora a "Biblia" e a "Tora" também. Resolvia-se o problema das religiões monoteístas de uma só vez.
Penso mesmo que é nos fanatismos religiosos que reside a "coisa". Certo?
"Porque não desmistificá-lo? E já agora a "Biblia" e a "Tora" "
Caro voador, acho que ainda não entendeu o "core" do problema.
O Corão não é igual aos outros livros sagrados.
É incriado, tem estatuto divino, e não é interpretável.
É fonte de direito.
É IMPERATIVO!
É por isso que não é igual...os outros livros sagrados recolhem escritos de profetas que, supostamente transmitem aquio que Deus lhes bichanou.
São interpretáveis. Não são fonte de direito.
Não são o substracto ideológico, social e politico de nenhum projetcto de sociedade.
Enquanto não perceber isto, descairá sempra para o relativismo e quererá comparar coisas que não são comparáveis.
Note, uma coisa é o Código Penal, outra é a aventura dos "Cinco nas Férias".
"Islamitas sentem-se ofendidos com a camisola usada pelos jogadores da Juventus, por ter uma cruz."
Para que se saiba, maomé destruía cruzes.
O actual símbolo do islão, o crescente, nada tem a ver com maomé.
E, pasme-se, até teve significado como símbolo cristão.
Como os maometanos se mataram debaixo de bandeiras com esse símbolo, também há motivos para se sentirem insultados pelo mesmo.
Como o maometismo não incentiva ao pensamento e á reflexão, antes pelo contrário, maomé disse para aceitarem fosse o que fosse que ele dissesse, os pobres dos coitados que se julgam maometanos nem reparam no que acreditam e no que usam.
Mas antes usarem um símbolo cristão do que a espada do corão.
Para que também se saiba, nenhum dos escritos originais foram guardados, havendo a máxima garantia de alá de que seriam preservados.
Conclusão: alá não era de confiança.
Mas a espada de maomé foi preservada.
Quer dizer, respeitaram mais uma arma do que as palavras de alá.
___________________________________
"alá é coisa má"
"islão não é religião"
"maomé deixou-se enganar e enganou"
"onde alá chegou tudo empestou"
DEUS há som um é o meu e mais nenhum. É um grupo muita fixe e tem uma grande pintarola. DEUS é Belga já os vi num concerto é por isso que eu acredito em DEUS. Os islamitas os cristãos os protestantes e o resto é treta! nunca os vi nem ouvi a tocarem com DEUS. São mas é uma cambada de aldrabões.
Carmo da Rosa. quando eu digo "som" é na realidade "só" o suposto erro foi muito bem corrigido digo suposto porque quis fazer uma ligação directa com o grupo musical (DEUS) que realmente existe e é realmente Belga, o "só" tem som. gostei do seu artigo e o tema é aliciante. Siga Carmo da Rosa, siga por favor.
@ Carmo da Rosa …”Também não estou de acordo com a proibição, mas não creio que o Alcorão tenha um problema de popularidade.”
Caro CdR. popular ou não, é um problema grave, é com esta ferramenta que milhares de crianças são diariamente doutrinadas nas escolas islâmicas, para odiar as sociedades que os acolheram.
É à luz deste contexto (o ensino primário na Holanda) que a proposta do Geert Wilders foi feita. Evidentemente que para tornar o livro aceitável para crianças, (segundo os “nossos” modelos) restaria apenas um livrinho tipo revista do Pato Donald.
Proibir as escolas islâmicas poderia, teoricamente, ser uma boa medida. E depois, qual será a próxima proibição? O "Alcorão"? Ou o "véu"? Talvez proibir as orações viradas para Meca? ou proibir a carne de carneiro...E seriam essa "medidas" o suficiente para acabar com o jihadismo? Não sejamos inocentes.
A leitura de Miguel Portas no SOL( passe a publicidade...) é um ovo de Colombo sobre as "ideias" dessa gente.
A Quando do enforcamento de Saddam, como epítáfio, escreveu esta maravilha:
"Como bom muçulmano, enfrentou sem medo o Além..."
Ora aí está como um ateu acredita no Além do Islão!!!( seja lá isso o que seja; será por causa das 72 virgens???).
E considera Saddam um bom muçulmano--talvez tenha razão--.
Cláudio Torres, ex comunista e actual BE como ele também alinha nas excelências do Islão.
Será que não bem uns copitos?
O Claúdio Torres é 'apenas' um dos grandes especialistas do Garb-al-Andaluz e provavelmente sabe do que fala. Digo eu.
O Dias Farinha é outro tipo que tem uma péssima inteligência das coisas, separar o papel histórico dos povos das suas pretensões políticas actuais. Também não deve ser grande especialista, sei lá.
Ora, Carmo da Rosa, quem se quer bem sempre se encontra, mesmo não sendo eu esse Mário.
Sem dúvida, CT e DF podem ser grandes especialistas de muita coisa.
Até da hipocrisia.
Como se pode "esquecer" a "cultura" que manda assassinar à pedrada mulheres que tenham relações sexuais fora do casamento e viver numa sociedade ocidental?
E isto nem é de agora: vem do livro "sagrado"!
E burkhas, poligamia,etc, não constam dos repertórios desses "especialistas2 do que quer que seja?
Decididamente, o empirismo não ilumina ninguém. Vamos lá separar as águas antes que haja inundação.
Se eu quero saber sobre a Idade Média, o al-Andalus, a civilização mediterrânica, as origens de Portugal, o nosso legado permanente, genético, linguístico, cultural, vou ao vol. I da "História de Portugal" do Matoso e consulto o Cláudio Torres. Ou consulto o Dias Farinha. Ou outros, nomeadamente os espanhóis. Ponto.
Se quero saber sobre o conflito actual, tenho que ir a uma infinidade de fontes, mas podemos principiar por uma selecção e avançar para o resto. Então temos os jornais do século XX o que, convenhamos, é ainda muito vasto. Seleccionamos para aí aos anos 30 e continuamos a subir, com especial atenção no pós-guerra. E lemos um ensainho pequenino do Edward Said, "The Clash of Ignorance". E mais uma preciosidade que tenho aqui em casa que, não mostrando à 1ª vista ligação imediata, speaks volumes sobre a questão: "Saudi Aramco and its world – Arabia and the Middle East".
E... e... e...
Se pretendo informar-me sobre os direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, ui, há um mundo por desbravar. E apraz-me verificar que subitamente, tarde e a más horas, todos começaram a interessar-se pela situação em alguns países islâmicos, nomeadamente na Arábia Saudita, um dos mais retrógrados e fundamentalistas. Finalmente e ao fim de décadas de compadrio sem o menor remorso.
Uma das poucas vantagens das crises é a relativo decréscimo da ignorância em que sossegadamente se vive.
"E lemos um ensainho pequenino do Edward Said, "The Clash of Ignorance"
Ah, já vejo onde o ml recolhe a burrice.
Ler e deglutir as patacoadas de Edward Said, só podia dar intoxicação intelectual.
Tempere isso com umas pitadas de Fouad Ajami, Salman Rushdie, Bernad Lewis e verá que os olhos se lhe abrem.
Edward Said...francamente.
Mais ridículo que citar o zote é fazê-lo como quem bate o às de trunfo.
Apre, que a ignorância não tem a mínima noção do ridículo.
O homem era bom era à pedrada.
OLhe ele aqui.
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Edward_Said_thowing_a_stone_at_Israeli_soldiers.jpg
Prezado lidador, e quem o investiu da aptidão para decidir quem são os zotes e quem não são? E quais as leituras a recomendar?
A sua cabecinha? A sua perpétua patetice? A sua não-noção da relatividade dos seus pensamentozinhos e dos seus comportamentozinhos? A fidelidade da sua prática às pregações moralizantes que derrama pelos sedentos de sabedoria?
Ora enxergue-se lá, que o esforço já lhe vai consumir a quota mensal de energias. Ou por outra, não se enxergue, deixe-se ficar assim. :))) Isto não tinha metade da piada se lhe desse de repente para a maturidade.
Ora ora, não precisa de amuar, mesmo tarde e a más horas vem sempre a tempo de entrar na reinação. A flexibilidade é o nosso lema.
Bom, sr. carmo, acha que até há sete, oito anos, ouvia algum vago protesto à larga maioria destas pessoas que agora enchem o mundo de vozeado e se indignam (finalmente) com a situação dos tais de direitos humanos, nomeadamente os das mulheres? É que em alguns países ela é milenar, sem que a pressão tivesse alguma vez aliviado. Essas pessoas, que então assobiavam distraídas, atestam agora o peito de ar e de burqas. Talvez há uns anitos, antes do endurecimento de posições, o seu contributo tivesse sido inestimável para fazer reverter a situação, agora terão que aguentar umas décadas até a chuva passar. E se acontecer como ao Aureliano Buendía (espero que tenha lido para não me acusar de encriptamento), vão esperar até envelhecer.
Arre que este ml, é um expoente da estultícia.
Ó homem, a malta está-sa nas tintas para a burga e o raio que os parta.
Eu, pessoalmente, estou-me borrifando para a maneira como os muçulmanos alçam o rabo e se tratam uns aos outros.
Chiça, que você é mais obtuso que um pedaço de granito.
A preocupação surge porque existe uma ideologia islamista que nos declarou guerra a NÓS, porra.
Acha que somos kufr, acha que somos decadentes, malvados, que bebemos cerveja e quer mudar-ns ou matar-nos.
Quer e faz.
A minha liberdade foi afectada já e a sua tb.
Nas ruas de Londres, Madrid, Paris, Amestertdão, etc, essa malta pretende marcar o passo.
Que imbecis como o ml os "compreendam" , intoxicados com as palermices do Said, especialista em pedradas ao judeu, faz-me desejar vibrar umas biqueiradas nas bimbas de tais palermas.
Você pensa que sabe do que fala?
Que tal ler umas coisas do Sayd Qutb?
Que tal ler sem tresleituras aquilo que Bin Laden y sus muchachos dizem e escrevem.
Está lá tudo, pá.
Quais burgas qual carapuça....o que eu não quero é que venham para a minha casa dar-me ordens a mim.
Porque é isso que estão a fazer.
Há perseguições, há assassínios, há a limitação da liberdade de expressão e movimentação, há medo.
Em que mundo vive você pá?
Eu, pessoalmente
Isso. O mundo aguarda ansioso.
Caro cdr, por mim não há problema.
Mas não se iluda.
Cromos como o ml, tendem a especializar-se apenas no registo do "contra".
Tipo parasita.. e bloco de esquerda: não tem projecto ou ideias proprias....limita-se a verbalizar discordância.
Como a minha sobrinha mais nova, que encontra sempre defeitos na sopa, embora não faça a mínima ideia de como fazer uma mais saborosa.
Meu caro sr. carmo, a clarificação é muito simples e indolor: que o mundo esteja o que se vê, que cada qual tenha que se albergar para não levar com umas ameixas em cima, bla bla bla, estamos de acordo. E nesta altura do campeonato nem interessa muito quem começou o quê, está na hora das trincheiras. Mas não venham com choradinhos de que são os direitos das mulheres, a democracia, a autocracia do Corão que leva estes novos cavaleiros andantes a investir por sua dama (esta espero que entenda, o Buendía digo-lhe depois e nem sabe o que perde).
Sejam francos, honestos e directos e não misturem o que é imiscível.
Já o Iraque levou por conta da democracia. Está-se mesmo a ver.
Ou acha que as diatribes anti-stress servem para alguma coisa? E é isso que vou lendo por aqui, aliás é nesta sequência que se desenvolve este post. Bom, parece que pelo menos servem para acalmar os nervos, concedo. Se têm um efeito benéfico em alguns, já se justifica a panaceia. Não temos é todos que tomar medicamentos que não nos fazem falta.
O que me vai na alma está já expresso por aqui. Mas se quiser que este blogue seja um imenso amén, não há qq problema. Para genuflexões há as igrejas.
O meu pseudónimo mantém-se, sou eu que o escolho, no offense. Não quer impor, para além do esquema formal para pensar a actualidade, também uma coisinha tão inofensiva como um nick, pois não?
Bom, o que diz o lidador, vale o que vale. Sempre valeu o que valeu. Um garnizé a cacarejar às canelas dos passantes, que se encarniça por falta de atenção. Sem ofensa, faz muita falta.
Se não se importa, prefiro fellow travellers. Apesar de tudo, ainda é melhor.
Nas ruas de Amesterdao uma amiga portuguesa tem sido varias vezes importunada, pelos simples facto de ser trigueira e como tal pode ser considerada de aspecto "arabe". Quem a importuna e insulta nao sao os intolerantes holandeses mas sim muculmanos que se insurgem contra o facto de ela nao usar trajes muculmanos. Isto passa-se nas ruas de Amesterdao.
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