A estulticia sobre o qual o Lidador labora é a todos niveis interessante e merecia mais linhas. Podemos falar de uma casta de imbecis, desses que se babam nas conferencias de Boaventura Santos? Penso que sim. De nada vale desatar em imprecaçoes e insultos contra ceus e terra. A ciencia politica explica. A esquerda privilegia um modo de ser antropologicamente optimista, lacrimejando o conceito de uma humanidade naturalmente boa, corrompida pelas instituiçoes naturais. Num revisionismo setecentista com muitos sionistas e corporaçoes militares pelo meio. Acredita no "bom selvagem", ingenuo e inocente, uma criatura apagada e sem agenda, e traja-o com o keffieh. Que posso eu dizer. A burrice foi sempre imune à roda do tempo. Sorriu, finto os livros de Historia e passo para a biologia. Narra esta contactos concupiscentes entre homens e macacos, algures, no passado. Somos o fruto dessas horas de intimidade. O que explica muito. Fomos à lua, descobrimos planetas, fundamos civilizaçoes, mas lá no fundo, nos arcanos da alma, persiste um simio ocupado na busca da mao secreta que ordena o mundo.
PS É agora que a esquerda rasga o cartao partidario, poe em chamas as sedes do pcp e do be, enfim ganha juizo
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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16 comentários:
Oh lidador, a corja com que você se foi meter. Este nem escrever sabe. E não é nem 0.2% do que você é a insultar. Volte lidador (em "full-time"), que está perdoado.
DLM, você não tem estaleca para meter a pata numa conferência do BSS, quanto mais para o julgar.
You make pseudo political science right from the crapper. (Fica mais agradável em inglês.)
Que cagão!
"Acredita no "bom selvagem", ingenuo e inocente...
Eu acredito que há selvagens. Serei meio esquedista?
Draco
Ups. queria dizer esquerdista.
"DLM, você não tem estaleca para meter a pata numa conferência do BSS, quanto mais para o julgar."
Tem toda a razão, caro anónimo.
O Dr. Boaventura é de outra galáxia.
Vende muito bem a banha da cobra e lá vai endrominando os estultos que, por o serem não pescam patavina do que o homem diz e acreditam que a banha é elixir da longa vida.
Agora, o Dr Boaventura SS, diz realmente coisas de alta "estaleca".
Por exemplo, este "poema" é dele:
"...
entram chefes guerras caracóis
tesouras e pauzinhos
nas rachas das meninas
na catequese é em coro
e em filas
no escuro dos intervalos
medem-se as pilas
Boaventura tens quebranto...."
Isto sim, é "estaleca", e creio bem que o DLM não lhe chegará aos calcanhares. Sim que isto de andar a medir pilas no escuro, não é para qualquer um.
Felizmente temos o Dr Boaventura SS.
E os estúpidos que se babam à frente dele, claro.
Sem eles, seríamos fiéis a quem?
Caro anónimo das 3:24, não se amofine, cada coisinha cumpre uma intencionalidade e uma função ou em benefício das audiências, ou em benefício dos próprios.
Vou contar-lhe uma história.
Há uma peça muito famosa do séc. XVI, ‘Dr. Faustus’ de Christopher Marlowe. Essa obra tem levantado algumas perplexidades quanto à autoria, dada a irregularidade na concepção do texto. A 1ª e últimas partes foram escritas dentro do estilo isabelino e muito chegadas a Shakespeare, algumas cenas pelo meio são descartadas e utilizadas apenas para fazer a passagem da ‘história’.
E a que se deverá isto? A dois factores essencialmente: aos talentos dos autores e à intencionalidade da peça.
Enquanto que as partes que referi são uma reflexão sobre a ambição humana bla-bla-bla, as tais ceninhas interiores consistem em picardias corriqueiras, banalidades sem grande talento nem originalidade. E como eram por princípio obras para serem representadas perante as multidões londrinas, os acrescentos grosseiros, improvisados e escritos até pelos próprios truões eram frequentes, em função da eficácia junto do público. E nem todos seriam génios.
Ligando ao seu comentário específico em relação ao Mestre: já lhe tenho visto por aí cenas marlowianas, pelo que deduzo ser-lhe desconfortável a imitação de autores menores.
Caro DLM, creio que tocou num ponto fundamental: o fundamento biológico da esquerdice.
É um impulso básico de sobrevivência, aquele que leva os homens a definir uma pertença.
São por isso os genes que impelem o Homem a proteger os seus e a combater "o Outro".
Embora com excepções, em matéria de preferências humanas, o semelhante atrai o semelhante.
Segundo alguns psicólogos,( esta ideia vem referida por Niall Ferguson em a "Guerra dos Mundos" a repulsa pelo semelhante, pode indicar com alguma segurança, predilecções sexuais atípicas, cujas dimensões estatísticas no seio dos grupos humanos são basicamente as mesmas.
A mesmas dos grupos "do contra" (os estúpidos) que tendem à crítica intolerante da "sua" cultura e sociedade, ao mesmo tempo que manifestam excepcional tolerância e até empatia com o "Outro".
Traçar um cevtor a ligar tendências sexuais bizarras e cosmovisões esquerdistas do mundo, não é uma bizarria.
Há uma óbvia correlação.
O que talvez explique a razão pela qual o Dr BSS alimenta obsessões com a medição de pilas.
Traçar um cevtor (vulgo vector) a ligar tendências sexuais bizarras e cosmovisões esquerdistas do mundo, não é uma bizarria.
Há uma óbvia correlação.
My God, Edgar Hoover um esquerdista que escapou ao maccarthismo!
Ah, caramba, não posso dizer isto. É um comentário sobre pessoas.
ml, meu filho, todo o burocrata meticuloso é um obcecado.
Julgo saber que uma certa fixação anal está ligada ao carácter obcecado pelo pormenor.
O vector é um exemplo.
Veja como se apressou a salientar o pormenor. É uma pulsão irreprimível.
Norman Dixon escreveu um livro a falar disto.
E certamente não ignora a pulsão controladora de todos os burocratas.
Isso é tb a esquerda...uma ânsia de obrigar os outros a conformarem-se à virtude, tal como a interpretam.
Hoover, num país comunista, teria dado um excelente aparatchik (atenção ao pormenor).
E não só ele....
O BSS, por exemplo...e o Dr Louçã.
O Tio Adolfo, e o Tio Estaline, são tb exemplos claros do distúrbio obsessivo-compulsivo.
Se calhar tb se apressavam a colocar as letrinhas na ordem....
Meu caro lidador, pai-de-santo, pretende uma mãozinha amiga e que coloque aqui os inúmeros exemplos dessa tal fixação de que confessa sofrer? Olhe que é muito rápido e terei muito gosto em contribuir para uma catarse definitiva.
É fascinante essa sua pulsão autofágica.
Lidador, os fenomenos sociais conjugam-se no plural, passo a redundancia. A tribo é a redenção da humanidade sofredora. Somos benfiquistas, muçulmanos, de direita, portugueses, cristãos, tutsis, mas atenção, nada contra. É matéria para qual de um modo geral estou me marimbando. Mudando de agulhas. Rousseau revisitado, mastigado e embalado para consumo entre duas passas nos acampamentos do BE é um Hegel às avessas, o bom selvagem transfigurou-se e agora anda com cinto de explosivos à cinta em vez de uma folha para tapar as vergonhas, tal como Hegel e Rousseau esta gente muito pós-moderna despe o outro da sua essência humana. O outro passa a ser duas ou três banalidades, “oprimido”, “pobre”, “excluído”. Assim os bombistas-suicidas, coitados, são vitimas, sempre vitimas, uma reacção, sempre uma reacção. Podem lá ter agenda própria, helas, isso é para a filhadaputagem sionista
Isto nao é uma questao de grau, draco, todos temos os nossos selvagens
DLM:
"O outro passa a ser duas ou três banalidades, “oprimido”, “pobre”, “excluído”."
A mim, parece-me que o outro passa a ser ele próprio, menos que uma banalidade. A mim, parece-me que os BEs são apenas racistas (no sentido trivial).
Para os BEs, esse outro é apenas um ser inferior que nunca passará de ..., um ser que apenas existe em função de ..., em que, implicitamente, a existência de tal ser apenas se justifica enquanto houver um "opressor", "rico", "segregador".
Os BEs parecem alimentar o ego usando esse outro como combustível.
Os BEs parecem necessitar desse outro enquanto forma de garantir a sua existência. Como as carraças.
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da mao secreta que ordena o mundo
Sim, concordo, tb é uma forma de racismo.
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