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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

EUA vs UE - Enfrentar e Vencer


Desde há alguns anos que a economia americana se vai distanciando da economia da UE apesar da crise que se seguiu aos atentados de 11 de Setembro e apesar do elevado custo do esforço da guerra no Iraque.

Agora os EUA estão a lidar com uma nova crise em três frentes: a crise nos mercados financeiros decorrente da insolvência de várias entidades especializadas em crédito de alto risco; o mercado de habitação em queda, e os preços do petróleo em alta.

O presidente Bush anunciou no passado dia 18 medidas para enfrentar e vencer estas novas dificuldades e fazer a economia crescer mais. Para esse efeito, os EUA vão baixar os impostos para os particulares e beneficiar fiscalmente as empresas que investirem.

A justificação é simples, como por regra são simples as coisas importantes. Disse Bush:
“To be effective, a growth package must include tax incentives for American businesses, including small businesses, to make major investments in their enterprises this year. Giving them an incentive to invest now will encourage business owners to expand their operations, create new jobs, and inject new energy into our economy in the process.
To be effective, a growth package must also include direct and rapid income tax relief for the American people. Americans could use this money as they see fit -- to help meet their monthly bills, cover higher costs at the gas pump, or pay for other basic necessities. Letting Americans keep more of their own money should increase consumer spending, and lift our economy at a time when people otherwise might spend less. “

É interessante a comparação desta política económica com o que se passa na UE. Em particular no caso português, de notar que aquilo que os americanos vão fazer para estimular a economia é rigorosamente o contrário do que o Governo de Esquerda de Sócrates está fazendo. Os resultados estão à vista.

Na UE a economia cresce muito lentamente, suficientemente devagar para não conseguir diminuir o volume do desemprego. A estrutura económica europeia está sobrecarregada de organismos estatais caros, há desperdício de recursos importantes em subsídios escandalosamente mal atribuídos, as famílias estão sobrecarregadas de impostos. Como não há coragem política para assumir modelos falhados e enfrentar o problema da brutalidade da despesa pública, vai-se mexendo na taxa de desconto do Euro para incentivar a economia. Mas não chega.

Estabelecida mais uma crise, os EUA têm capacidade para a atacar de frente e avançam. A UE enreda-se por muito menos e marca passo no meio de muita conversa.

Estes assuntos são devidamente afastados das opiniões públicas nacionais na UE. Vai-se disfarçando a coisa diabolizando o Bush, andando assim as pessoas a ler que ele é muito mau, que é o diabo, que até cheira a enxofre como disse Chavez, esse benemérito dos pobres (parte dos estúpidos acreditou, a outra parte não acreditou, mas pelo menos ficou contente). O Bush também está a aquecer o planeta, diz o Al Gore, este como benemérito da atmosfera e outra luminária dos estúpidos; viaja por mundo e meio e vai enchendo os bolsos de dinheiro e a atmosfera de CO2 emitido pelo seu jato particular, mas como diz mal do Bush, isso não interessa nada.

Enquanto decorrem estas manobras de diversão, a generalidade dos americanos vai vivendo melhor e com melhores perspetivas do que os europeus. Em seguida dados comparativos do PIB per Capita, taxa de desemprego e peso dos impostos nos vencimentos em 2006:
EUA 43800 4.8% 29.1%
Alemanha 31900 7.1% 51.6%
Portugal 19800 7.6% 36.2%
Usamos a Alemanha por ser a economia mais poderosa da UE; se tivéssemos usado a média europeia, os indicadores seriam ainda piores, exceto a carga fiscal, cerca de 42%.

Ao mesmo tempo, os bem instalados do eurocentrismo vão pintando a manta. Fazem festas e cerimónias para assinar tratados que têm medo (justificado) de referendar, dizem que a UE é cada vez mais uma grande potência económica mundial. E se não fosse o petróleo estar tão caro (por causa do Bush, claro) tudo iria de vento em popa. Com a China, a India, o Brasil, a crescerem tão rapidamente, com o crescimento de longo prazo dos EUA acima do europeu, com um Euro estruturalmente caro e com economias pouco competitivas como resultado dos níveis de fiscalidade demasiado elevados, vamos ver quando e como vai acabar a imposturice.

39 comentários:

Anónimo disse...

Curiosos exemplos... Porque não juntar aí Noruega, Suécia, Finlândia ou Dinamarca? Parece que têm bastantes impostos, o peso do estado até é grande e aquilo funciona bem.
E porque não juntar aí o indíce de Gini ou o Índide de Desenvolvimento Humano, por exemplo?

Paulo Porto disse...

Caro S.Pinto

Juntemos, então e pela mesma ordem - PIB per Capita, taxa de desemprego, peso dos impostos nos salários:

Dinamarca 37,100 3.8% 41.4%
Suécia 32,200 5.6% 47.9%
Finlândia 33,500 7.0% 44.6%

Como se pode reparar, algo melhor do que a Alemanha, mas com exclusão da taxa de desemprego na Dinamarca, tudo pior que nos EUA.

Não se deve usar a Noruega porque este país não está englobado nas estatísticas da UE. a Noruega não pertence à UE, os noruegueses rejeitaram em referendo a adesão em 1972 e 1994. A Noruega não partilha a sua soberania com a UE; partilha apenas com a UE a liberdade de movimento de pessoas, bens, serviços e capitais, como membro do chamado Espaço Económico Europeu.

Por fim, repare que não estou dizendo que se vive mal na UE. Disse antes que se insiste num modelo que necessariamente conduz à impossibilidade de competir economicamente com outros blocos económicos.

Jeremias disse...

OLha que lindos que eles estão na foto... O ventriloquo Cheney e o seu boneco tonto...

Porque não colocas tambem o coeficiente de Gini como sugere o Sérgio Pinto... Não queres ver os EUA ao mesmo nível de Moçambique, do Senegal ou do Camboja?

Esqueçamos lá as megafornunas e o capital empresarial e analisemos o nível de vida do cidadão médio americano... Aquele cidadão que foi incapaz de pagar as hipotecas e deu origem à crise financeira que agora atravessamos... De certeza que esse cidadão não ganha 48.000 dolares por ano... Porque se o ganhasse o mercados financeiro mundial não estaria em pânico como está hoje...

Paulo Porto disse...

Jeremias

Lá porque vc está ao nível do chimpa da sua foto não quer dizer que os EUA também tenham de estar ao nível do Senegal, não se baralhe.

Quanto à crise do crédito de alto risco, procure melhor e vai verificar que a lei das falências individuais nos EUA protegeu melhor os devedores que os credores, ainda que isso tivesse levado a uma crise no sistema financeiro. Muitos que não cumpriram com as suas obrigações há dois e três anos estão de novo a levar a vida para a frente, com ou sem recurso ao sistema financeiro. Por cá, as coisas são bem diferentes, para poir.

Luís Oliveira disse...

[Lá porque vc está ao nível do chimpa da sua foto não quer dizer que os EUA também tenham de estar ao nível do Senegal]

LOL!


100% de acordo com o conteúdo do post, não era certamente este o contraponto a que se referia...

Unknown disse...

As "comparações" que uma certa tribo antiamericana faz, são sempre interessantes.

Comparam toda a América com as melhores partes da Europa.

Comparam a Califórnia com a Europa?
Claro que não.

Comparam, Nova York com Budapest?

Não...os marmelos usam a estatística para prosseguir uma agenda.

E o que dá comparar toda a amostra com o 3º quartil.

Unknown disse...

E é aliás espantosa a cegueira de gente que não entendem que nos últimos 30 anos a América cresceu continuamente e que são hoje mais poderosos e ricos do que alguma vez foram

Os ceguetas, não se lembram de que a nova economia nasceu na América, num momento em que os marxistas culturais davam ( mais uma vez), por prestes a cumprir a velha profecia de Marx, face a um Japão avassalador, o perigo amarelo que parecia omnipotente.
~
E não entendem que os ciclos de expansão recessão são inevitáveis e que uma recessãozinha na América, significa miséria no resto do mundo, a começar na China que, se não vender para a América, aterra de chofre.

Os estúpidos são impermeáveis...

Anónimo disse...

Americanos não perdem tempo: a Reserva Federal baixou a taxa base de referência em 0,75 pontos percentuais.
Bush prepara plano de estímulo à economia.
E os "media" "esquecem" que Clinton entregou a W. Bush os EUA em recessão.

Uma análise singular da influência dos sub prime na Europa pode ler-se em www.mentesdespertas.blogspot.com.

Anónimo disse...

Caro Paulo,

Mas você está a tirar conclusões apenas de três indicadores, o que é algo perigoso, dado que muitos outros dados relevantes ficam de fora, daí que me tenha referido àqueles outros dois índices.

Por exemplo, mesmo que houvesse total linearidade total entre PIB per capita e salários ou rendimentos para as famílias, o muito maior nível de desigualdade nos EUA em relação aos escandinavos poderia implicar (e isto é meramente exemplificativo, pq não conheço os números) que apenas os rendimentos dos 20% mais ricos nos EUA seriam superiores aos rendimentos dos 20% mais ricos nos nórdicos, sendo que, no entanto, os 80% menos ricos que se seguem seguintes viveriam melhor nos escandinavos.
Por outro lado, tb poderá ter que ser levado em conta o facto de, nesses países, um número muito superior de serviços ser providenciado pelo Estado, ao invés do que se passe nos EUA (pense em despesas com saúde ou educação, por exemplo).

Anónimo disse...

E o que te esqueces também, lidadorzinho, é que se a China deixar de vender para os EUA, por exemplo, também poderia deixar de acumular reservas e desfazer-se dos muitos dólares que tem vindo a acumular, o que não seria especialmente agradável no caso de a coisa já não estar bonita para o lado americano.

E ignoras o facto de a última recessão nos EUA não ter causado quaisquer problemas ao crescimento da China...

Unknown disse...

Caro SP

1- quando foi a última recessão nos EUA?

2-Para quem venderão os chineses, se o seu principal comprador deixar de comprar?

3-Sendo detentores de grandes reservas de divisas em dólares, a não ser que sejam suicidas, diga-me uma boa razão para a China querer queimar os seus tesouros, vendendo dólares e contribuindo para fazer baixar o seu preço?

Você acredita que o futuro está fácil para a China?

Engana-se. Basta uma recessãozinha nos seus principais compradores, para que as enormes assimetrias e a pobreza extrema em que vivem milhões de chineses, possam descambar para conflitos e explosões sociais.
Mesmo com crescimento constante e elevado, com milhões de pessoas a passarem da pobreza extrema para níveis de vida aceitáveis ( os malefícios da globalização), em 1995, registaram-se cerca de 10 000 protestos públicos e em 2005, mais de 70 000.

Imagine o que acontecerá se houver uma aterragem forçada?

Mao está sempre à espreita...

Paulo Porto disse...

Caro Sérgio

Vc pode ir até onde as asas do wishfullthink o quiserem levar. Mas se é daqueles para quem o preço da honestidade intelectual é superior ao do preconceito, então, deixe-se ficar pelo PPP (PIB Per Person).

Até porque, se reparar, usar indicadores específicos para evidenciar a realidade da forma que mais nos convém pode ser o caminho mais curto para distorções maiores.

Por exemplo. Suponha que eu quero demonstrar que é melhor viver em Portugal do que na Suécia. No entanto, o PPP sueco caminha para o dobro do PPP português. Então eu digo que o PPP sueco está distorcido, porque só o rendimento da família proprietária da Volvo distorce a média do PPP (e distorce mesmo). Resolvo então usar uns indicadores de desemvolvomento humano que me vão dar um jeitão, repare:
-a taxa de suicídio na Suécia é mais elevada do que em Portugal;
-o número de telemóveis por pessoal em Portugal é mais elevado do que na Suécia.
Conclusão: os portugueses vivem melhor do que os suecos, quero lá saber do PIB.

(Não divulgue isto. Se o Sócrates souber ainda o vamos ver usar este argumento para mostrar ao pagode o sucesso do seu Governo. Aldrabão como sabemos todos que ele é, é bem capaz de dizer isto na televisão, e sem se rir.)

Por estas e outras usam-se indicadores como o PPP. Não é um indicador perfeito, mas na ausência de indicadores perfeitos, e dado que estamos a tratar de grandes números, é internacionalmente reconhecido e usado como aquele que mede com mais rigor a criação de riqueza de uma economia.

Anónimo disse...

(Não divulgue isto. Se o Sócrates souber ainda o vamos ver usar este argumento para mostrar ao pagode o sucesso do seu Governo. Aldrabão como sabemos todos que ele é, é bem capaz de dizer isto na televisão, e sem se rir.)

Caro Paulo Porto, um bom sarcasmo é melhor de que levar um pontapé nas costas; o Socrares se lê isto...
Quanto a mim, já à muito tempo não dava tantas e tão boas gargalhadas à custa desse palermoice (refiro-me ao mentiroso, não ao filosofo).
Draco

Anónimo disse...

Lidador,

1 - Foi em 2001.

2 - Uma recessão não implica que deixem pura e simplesmente de comprar, como aliás se viu na última. E os EUA fariam o quê, deixavam simplesmente de ter os bens que anteriormente compravam ou iam buscá-los a outro sítio?

3 - Sem ser por razões de retaliação política muito fortes, claro que não se vão desfazer dos dólares de um dia para o outro. Mas é perfeitamente lógico que tratem de diversificar as suas reservas, de modo a suavizarem o impacto da descida do dólar.

É normal que haja muitos mais protestos públicos, pq também há maior abertura, não me parece que se possa extrair qq conclusão catastrofista daí. Aliás, acho que o principal problema que têm é o de gerir a sua própria economia, de forma a não a deixar sobreaquecer.

Anónimo disse...

Caro Paulo,

Desculpe, mas é precisamente por ser apenas um indicador, e com muitas limitações, que não me parece que alguém alguma vez o tenha usado para concluir taxativamente que é preferível viver no país A, em relação ao país B.
Parece-me que fará mais sentido usar, se se pretender tirar conclusões desse tipo, um índice que agregue vários indicadores. E, convenhamos, os exemplos que lhe dei tinham um bocadinho mais de relevância do que o número de telemóveis per capita...

Paulo Porto disse...

Caro Sérigo

Aceitemos, assim, as nossas divergências quanto à melhor forma de medir o bem estar que as economias geram.

Permanece um problema - o problema de fundo - que fica para lá de critérios de medição: as economias da UE são as que crescem menos, ao mesmo tempo que se agrava a sua incapacidade de competir pelo facto de o peso da fiscalidade desabilitar as empresas da UE de competir com as empresas americanos e das economias emergentes.

É cada vez mais barato importar, é cada vez mais caro produzir, há cada vez mais impostos para pagar. Isto é fruto de um modelo eurocentrico com fracasso anunciado. Fingir que isto não está a acontecer é enterrar a cabeça na areia.

Unknown disse...

Caro Sergio, em 2001 não houve qq quebra do PIB, apesar da produção industrial ter baixado 5%.
Na verdade a economia cresceu em 2001.
Chamar a um abrandamento de alguns meses "recessão" revela que os seus apregoados conhecimentos de economia apresentam algumas lacunas graves, ou então vê apenas aquilo que quer ver e a realidade não é parte da sua equação.

Em 2001 os EUA sofreram um golpe que teria sido catastrófico para economias menos flexíveis.

A inflação continuou a descer e as taxas de juro estavam nuns impressionantes 1,25%.

O consumo interno continuou a crescer e as importações idem.

Recessão?

Recessão será quando os americanos deixarem de comprar.
E aí tanto a China, como os países exportadores como a Alemanha, Japão, OPEC, etc, sentirão de imediato o efeito caos.
Uma espirradela em New York, pneumonias mortais na Asia e na Europa.

Você tem de perceber uma coisa: a economia americana é a mais complexa e flexível que existe.
Adapta-se mto bem aos choques e passa pelos ciclos económicos com uma facilidade impressionante.

Depois da "recessão" de 2001, em 2004, o PIB já crescia em termos reais a uma notável taxa de 3,9% ao ano.
Uma elasticidade notável, que os mentecaptos presos no edificio conceptual marxista ( ainda que não se apercebam disso) não conseguem compreender, razão pela qual renovam ad eternum as mesmas "profecias" do Tio Marx.

Imunes à realidde, claro.

Anónimo disse...

Lidador,

Quando dizes que Chamar a um abrandamento de alguns meses "recessão" revela que os seus apregoados conhecimentos de economia apresentam algumas lacunas graves só me resta lamentar que não saibas sequer a definição de recessão. Como ando com pouco tempo e não estou para me cansar, deixo apenas uma referência de uma fonte insuspeita, a CNN (novembro de 2001):

NEW YORK (CNN/Money) - The world's largest economy sank into a recession in March, ending 10 years of growth that was the longest expansion on record in the United States, a group of economists that dates U.S. business cycles said Monday.

The National Bureau of Economic Research (NBER), composed of academic economists from Harvard, Stanford and other universities, joined a chorus of economists and investors who were saying that a recession had already begun. The group posted its decision on its Web site.


Trata mas é de ganhar juízo em vez de andares por aqui a dizer alarvidades.

Unknown disse...

"Tecnicamente, para que a economia de um país entre em recessão, são necessários dois trimestres consecutivos de queda no PIB. Se o PIB crescer pouco, pode-se falar até de estagnação econômica, mas não de recessão."

Bem,meu caro, se quer definições, ai tem esta da wikipedia, isto para não lhe plantar na frente com coisas mais complexas, porque já deu para perceber que de economa percebe tanto como eu de renda de bilros.

O PIB caíu nos EUA em 2001?
Não, subiu.
Por isso embrulhe e aprenda.

Anónimo disse...

Caro Paulo,

Está a tomar os países da UE como um todo, um bloco homogéneo que, na realidade é muito heterogéneo.
Se se focar em exemplos concretos, penso que é possível ver que há diversos modelos diferentes que apresentam bons resultados. O caso dos países nórdicos poderia ser um indicador de como não haverá necessariamente uma correlação entre impostos/peso do estado e crescimento económico, dado que além da boa performance económica, apresentam excelentes indicadores sociais (em termos de fracas assimetrias ou de dominarem os rankings de desenvolvimento humano), ao mesmo tempo que apresentam economias das mais dinâmicas e competitivas do mundo. Por outro lado, claro que poderia também argumentar com a Irlanda, que tb conseguiu bons resultados com um modelo muito diferente.

P.S. De referir também que, curiosamente, pequenos países com um elevado grau de abertura (comércio) externo, mais integrados na economia mundial, tendem a ser os que mais peso estatal têm (caso dos nórdicos e da Holanda, por exemplo), o que contraria um bocado a ideia do estado grande, mau e ineficiente.

Anónimo disse...

Obviamente que os teus conhecimentos se limitam à wikipedia. Se calhar, o melhor é ires avisar o pessoal lá do NBER, para eles pararem de dizer asneiras. Aliás, melhor q isso era despedi-los a todos e contratarem-te para o lugar dessa cambada ignorante.

E nem pela definição que aqui arranjaste percebes que o PIB não tem necessariamente que descer, em termos anuais, para o país entrar em recessão?

Unknown disse...

Caro sergiom aguardo então que me explique porque é que os EUA entraram em recessão em 2001, como afirmou.
Se não é pedir muito, diga-me quais os requisitos técnicos que se verificaram e que caracterizam uma situação de recessão.

É só para saber se estamos a utilizar os mesmos postulados.

Como deve imaginar, citar o Joaquim das iscas e o jornalista da CNN, não é, para o comum dos mortais, indicador suficiente.

Ora então sou todo ouvidos.

David Lourenço Mestre disse...

Nao sei o que perdi mas convem lembrar que há varios criterios, do pouco que eu sei, para uma recessao. De modo geral nao implica um crescimento negativo, que nao é o caso dos EU nos ultimos dois trimestres e o proximo, que teve um crescimento ao que parece de 1,2%, no entanto estão lhe a chamar recessao

Luís Oliveira disse...

[uma fonte insuspeita, a CNN]

LOL!


[O caso dos países nórdicos poderia ser um indicador de como não haverá necessariamente uma correlação entre impostos/peso do estado e crescimento económico, dado que além da boa performance económica, apresentam excelentes indicadores sociais]

Ah, os países nórdicos... São agora o novo recipiente da fé estatista, fé antes depositada na Albânia, em Cuba e em muitos outros países, e que cada vez encontra menos pátrias de acolhimento. Com o Folkhemmet de saída, onde irá parar a seguir?

Luís Oliveira disse...

[no entanto estão lhe a chamar recessao]

Para os "jornalistas económicos" qualquer espirro cosntitui uma recessão.

"Abrandamento" não vende tantos jornais, vá lá saber-se porqueê.

Carmo da Rosa disse...

Luís Oliveira disse...
Ah, os países nórdicos... São agora o novo recipiente da fé estatista, fé antes depositada na Albânia,

Realment! (tem que ser pronunciado à francesa) Muito bem visto...

osátiro disse...

O PIB americano ainda está a crescer...embora menos.
Mas estão já a tomar medidas para evitar uma recessão.
Exactamente porque é uma economia aberta, livre iniciativa,mercado.
A China o yuan ainda tem cãmbio fixado administrativamente, coisa que até o rublo já abandonou!
como é que eles sabem o valor real da moeda?

Anónimo disse...

Lidador,

Tal como disse o David Lourenço Mestre, a definição técnica de recesão não é universal (tal como não são muitas outras coisas, basta ver as discrepâncias entre os valores obtidos para coisas como a taxa de desemprego pelo Eurostat ou por órgãos nacionais).
O NBER, como saberá (e bastaria ver a composição do board), tem 'alguma' autoridade no que toca a assuntos económicos. A definição que usam de recessão é diferente da que apresentaste, no sentido em que se baseiam em dados mensais, creio eu, e usam mais dados além do PIB.

De qualquer forma, a definição que deste - diminuição consecutiva do PIB em dois trimestres - é também muito usual. Como já referi no post anterior, o NBER 'decretou' que a recessão começou em Março de 2001, tendo acabado em Novembro do mesmo ano, segundo os critérios que eles usam para definir uma recessão. Ainda assim, mesmo usando o critério por ti apresentado, verifica-se uma contracção do PIB em dois trimestres consecutivos, ou seja, ocorreu uma recessão. Para confirmar isso mesmo é só vir a http://www.nber.org/reporter/fall03/ e observar o gráfico relativo ao Real GDP

Anónimo disse...

Caro David,

Não lhe posso dar 100% de certeza porque, obviamente, não conheço todas as definições de recessão, mas creio que qualquer uma delas implica um crescimento negativo, não durante um ano inteiro, mas durante algum espaço de tempo minimamente relevante (meses, trimestres, etc.)

Anónimo disse...

Oliveira,

É normal que não faça a menor ideia do que anda por aí a dizer, já se tornou um hábito, mas as decisões e publicações do NBER não têm nada a ver com jornalistas. Como deveria saber, o Feldstein ou o Bernanke não cursaram Comunicação Social.

Veja lá se tem mais tino e diminui a ânsia de debitar alarvidades.

Anónimo disse...

Sátiro,

O que é que a política cambial da China tem a ver com o que quer que seja?

Unknown disse...

Caro sergio, é verdade que o PIB caíu num certo período de 2001.
POde-se chamar recessão, claro, mas será talvez melhor chamar-lhe recessãp pouco profunda, porque no somatório do ano, o PIB cresceu.

Para o que nos interessa, tal "recessão" não afectou minimamente o padrão de consumo americano, pelo que não teve efeitos significativos na procura.
Assim sendo, as ondas de choque nas economias exportadoras foram mínimas.

Uma verdadeira recessão, daquelas profundas que não acontecem há já muito tempo, mas que podem acontecer sem que se façam avisar, e que baixe o consumo americano, será muito pior para nós do que para eles.
Os chineses venderão menos, as japoneses tb, os alemães tb, fábricas fecharão, petróleo será menos vendido, haverá menos turistas, etc.

Não tenha dúvidas....quem de facto sentirá o choque são economias como a chinesa, a russa, a venezuelana, etc, que dependem exclusivamente da exportação, em alguns casos de um único bem.

E você, que está aí a salivar com o mal dos americanos, rapidamente sentirá a saliva secar.

Ficará feliz?
Talvez.
Há gajos que ficam felizes se, suicidando-se, sujarem o fato do inimgo com os seus miolos.

E não há nada mais estúpido do que um gajo que não sabe quais são os seus verdadeiros interesses.

Anónimo disse...
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RioDoiro disse...

Phishing

Anónimo disse...
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RioDoiro disse...

.. phishing

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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