Dessa época, alguns paráfrafos deste blog, pelo O Lidador (com pedido de desculpa pelo abuso):
Daqui:
Face a este quadro, a luta de classes agudiza-se, convergindo na condenação e rejeição das políticas intestinais do grande capital e do imperialismo. A resistência generaliza-se e temem-se reacções desesperadas. O sindicalista Mário Nogueira prepara-se mesmo para se barricar frente ao Ministério da Educação, ameaçando limpar o rabo com fichas “deste modelo” de avaliação, ao passo que o Bloco de Esquerda está já a preparar para este Inverno um Acampamento de Verão, com a participação do Hélder do Milho, conduzindo workshops sobre métodos alternativos, pós-modernos e sustentáveis para limpar o cu, explorando a alteridade das barbas do milho livre de OGM.
Daqui:
O estúpido luta por “causas”, como é próprio dos estúpidos.
E, embora ele próprio não saiba muito bem que causas são, resume a coisa com meia dúzia de pastiches do “contra”.
Contra a América, e o capitalismo, e o neoliberalismo, e o “sionismo” e patati patatá, enfim a lengalenga habitual.
É por isso que podemos encontrar o estúpido debaixo de muitas farpelas.
Travestido de revolucionário, ataca carros e restaurantes “neoliberais”, e berra contra o Bush e o Blair.
Disfarçado de neonazi, devasta cemitérios judeus e berra contra o Bush e o Blair.
No traje ambientalista, ataca plantações de milho e berra contra o Bush e o Blair.
Em pose islamista, alça o rabo para o Bin Laden, usa lenço à Arafat e indigna-se com o Bush e o Blair.
Talvez seja desta que o lombo lhes fique a arder. De qualquer forma, é bom sinal. Em Espanha deu excelentes resultados.
Atenção, atenção, muita atenção, alçar o traseiro para Bin Laden já não funciona. Avariou-se.
2 comentários:
E muita sorte têm eles.
Se a coisa se passasse nos States, queria ver a malta a querer destruir o milho.... com o o agricultor de espingarda na mão, pronto a encher de chumbo o primeiro idiota que tentasse invadir a sua propriedade.
É que lá existe o direito de defesa da propriedade. Coisa que em Portugal parece que não há.
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