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terça-feira, 31 de maio de 2011

Os faróis da banca-rota

Há pouco, nas TVs, Louçã, guru de Sócrates, mostrava-se "chocado" por se ir entregar à banca uma parte substancial da fatia de empréstimo chegado via FMI.

Louçã fica chocado ... e não é de estranhar porque ele acha natural que não se pague o que se deve. Aquilo com que Louçã são se arrepia é que o resto do dinheiro, essencial para nos manter vivos, terá também mais tarde que ser aos mesmos credores devolvido sem que ninguém saiba ainda por que máquina de criação de riqueza ele irá ser gerado.

Para Louçã, como para Sócrates, tudo é simples: exige-se aos credores que emprestem mais e exige-se que aceitem esquecer que emprestaram.

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