A "europa" caracteriza-se hoje pela bizarra bitola em que ninguém pode ter qualquer espécie de vantagem endógena relativamente aos restantes membros. Se o país A é bom produtor de trigo, há que o regulamentar para que a sua vantagem desapareça face ao país B, onde o trigo não cresce tão bem. Se o país B tem uma qualquer vantagem do ponto de vista dos recursos energéticos há que lha retirar para garantir igualdade de patamar em relação a um outro país A.
O resultado é que todos se vêm encalacrados no voluntarismo de aproveitar decentemente as vantagens próprias, e o que se torna prevalecente são as desvantagens comuns. O resto do mundo, em particular o oriental, ri-se a bom rir com a pacovice dos iluminados do 'comum' e, pouco a pouco, a "europa" vai-se tornando uma coisa esquisita, inviável, cheia de gente com a mania que o resto do mundo lhe deve loas.
Nigel Farage é um dos pouquíssimos deputados que tem o discernimento que se esperaria da generalidade. Este discurso é de referência.
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