Relativamente à "europa" considerações minhas deixadas no Facebook de Ramiro Marques:
"provando que não somos todos iguais, nem as pessoas nem os países."
Pois. A "europa" é uma 'construção' ideológica absolutamente artificial e contra-natura. É uma 'construção' equivalente à URSS sem utilização explícita de força mas com implícita utilização, por via legal, da mesma força, pela mesmo tipo de gente em posição fundamentalmente anti-democrática.
A história resulta das 'gentes' serem diferentes. O que daqui e da "europa" resulta, é o seringamento dos mais incipientes e/ou menos numerosos pelo pensar dos mais significativos. A "integração" é uma falácia para assimilação.
Estas coisas nunca foram discutidas porque o politicamente correcto tornou este assunto absoluto tabu. A livralhada da escola está cheia desta seringada. A "europa" pretende não apenas sem implantada 'de facto' mas implantada 'in cerebrum'.
A hegemonia deste "pensamento" deixou a direita sem massa crítica para, sequer, respingar. Era o "desígnio de todos os povos da europa".
Internamente a esquerda via um filão de dinheiro sem fim .... A direita (parte dela) ia-se, aqui e ali, mostrando céptica, a restante ia alinhando pensando poder pôr água na fervura!! A "europa" comprava as consciências alimentando a teta que a esquerda reclamava. Entretanto, regulava, sufocava, regulamentava, sufocava, legislava, provocava a debandava de postos de trabalho e investimento. Lançava alcatrão sobre o que ainda mexia "defendendo o ambiente" com eólicas e disparates afins.
Tudo foi parando começando pelos elos mais fracos. Todos devem a todos e todos devem muito, muitíssimo a gente que está fora da "europa", os pobres devem muito mais a toda a gente.
A esquerda, suspira em, e, por convulsões pelo "é agora!". Querem a revolução proletária! Nutrem os descontentes com mais descontentamento amestrando-os em técnicas de lamentação, pedinchice, vitimização, ... por culpa dos que já não estão dispostos a alimentar a teta-canal de manutenção de dependentes para os quais ela se auto-institui de guardiã, salvadora, orientadora .... enfim, neo-escravatura.
Estas coisas foram sendo paulatinamente implementadas da maneira como se cozem sapos: devagarinho até estejam cozidos sem disso se aperceberem. Com graveto a escorrer, não há travão que funcione nem realismo que se afirme. O social é irresistível para o que recebe e para o que se mantém no canal ... que vai tentando segurar eternamente.
O corte do crédito faz a esquerda ver periclitar o sonho eterno e ela estrebucha como uma barata tonta tentando manter as rédeas já não do canal mas de um virtual canal, em jeito de esperança eterna, ressuscitável mal chegue ao poder.
As pessoas, aturdidas pela marreta da realidade e pelo divórcio entre a anunciada expectativa e o dinheiro que lhes sobra, .... bom, aqui temos duas importantes nuances: o partido do estado e quem o alimenta. O estado tem muito mais dependentes que contribuintes líquidos. É a receita pata o ouroboros.
A democracia só se aguenta caso possa ser paga. À excepção dos regimes de esquerda, muito regime não democrático permitiu aumento bem-estar social e de riqueza ao ponto de acabar em democracia (Chile de Pinochet - o Chile de Allende era equivalente à Venezuela de Chavez, apesar das rosnadelas da esquerdalha). A mesma coisa por regime esquerdalho nunca aconteceu. Acaba sempre tudo à porrada e com muitas valas comuns quer de fome quer de porradaria generalizada.
"A banca hipervalorizou o imobiliário (avalia agora por 25 aquilo que avaliava por 100 há 5 anos)."
A banca valorizou, porque a procura era monumental e o dinheiro 'aparecia'...!!! É a receita para o desastre. Não 'aparecesse' o dinheiro e a banca não valorizaria. Essa aparição de graveto fazia parte da "construção europeia".
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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