It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Auto-Estima Islâmica em Alta

Perplexidades na "europa"
Evidentemente que é de esperar que as bruxas da "democracia" na "europa" ferrem os dentes na Eslováquia.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Coptas, Islão e "dhimmis"
No Egipto, a chamada "Primavera Árabe", mostra ao que vem e a razão pela qual os verdadeiros muçulmanos a saudaram e por ela lutaram . Trata-se basicamente de uma deriva islamista, ajudada pelos habituais idiotas úteis, como já tinha acontecido no Irão. Recorde-se que, neste país, o Xá foi derrubado por uma aliança entre islamistas e comunistas, os quais, uma vez Khomeyni instalado no poder, foram perseguidos e massacrados.
Os media europeus, salvo raras excepções, pintaram os acontecimentos, não como os viam, mas como os queriam ver. Ainda me recordo do tom empolgado e apologético de alguns jornalistas, em plena Praça Tahrir, falando da utopia que aí vinha, pão e liberdade para todos, a generosidade dos "jovens", etc. Ao mesmo tempo, fechavam os olhos aos activistas da Irmandade Muçulmana que por ali se passeavam e fizeram até por relatar o menos possível a violação colectiva de uma jornalista americana por dezenas de "jovens", por alguém ter sussurrado que era judia. ( não era).
A repressão e a morte dos coptas e outros cristãos, agora tão publicamente testemunhada, não é um facto novo, bem pelo contrário. Outrora a esmagadora maioria da população, a chegada do Islão, implicou para eles aquilo que a sharia prescreve: uns converteram-se, outros fugiram, outros morreram, outros permaneceram com um estatuto de cidadãos menores, "dhimmis", protegidos, desde que paguem a jizzya e aceitem as limitações do seu estatuto. Que é, basicamente, a de escravos, umas vezes mais bem tratados, outras vezes não. A aceitação do estatuto de dhimmitude, implica a suspensão da jihad. Todavia, segundo a lei corânica, basta que um dhimmi de uma comunidade infrinja os deveres dos seus estatutos, para que a jihad prossiga.
É o que está a acontecer no Egipto. Alguns coptas não aceitaram bem a destruição de algumas igrejas, aproveitaram para reclamar comtra o seu estatuto de escravatura, e a jihad recomeçou. O Exército ( onde os cristãos não podem entrar) atacou com ferocidade ( que contrasta com a passividade com que deixou atacar e destruir a Embaixada Israelita) e a televisão apelou aos muçulmanos para virem para a rua.
O que se seguiu é conhecido. E o que se seguirá também: os cristãos serão paulatinamente postos no seu lugar e reduzidos à normal "dhimmitude". A prazo desaparecerão, como já desapareceram da maioria dos países islâmicos.
O que espanta, nisto tudo, é que os líderes europeus, a imprensa e os habituais defensores das " boas causas", que berram e protestam desalmadamente quando um palestiniano morre numa troca de tiros, façam vista tão grossa às gigantescas limpezas étnicas que os países muçulmanos levam a cabo, não de forma ocasional e espúria, mas aplicando deliberada e paulatinamente os conceitos típicos do Islão.
Os mesmos políticos que estão a encher a Europa de imigrantes muçulmanos, sem se darem conta de que, a prazo, estão a importar estas terríveis conceitos.
Ainda ontem foi dado à estampa, pelo Instituto Montaigne de Paris, um estudo no qual se constata que alguns bairros dos suburbios de Paris já funcionam segundo a sharia e que o Estado francês já ali não manda, de facto.
Em Lérida, numa zona onde a comunidade muçulmana jé é significativa, têm morrido dezenas de cães, envenenados, e jovens muçulmanos atacam quem ande na rua a passear o cão. O imam local pediu mesmo à autarquia a proibição de cães no espaço público, porque "ofendem o Islão" e não permitem aos muçulmanos exercerem a sua "liberdade religiosa".
Hoje são os cães, amanhã os infiéis. A história confirma este padrão. Onde o Islão assume o poder, não há espaço para outros.
Os indignácaros e a mania de estipular o que outros devem fazer
Há meses que discutem o regulamento em "assembleias populares" que acabam sistematicamente em reuniões por falta de quorum.
Durante estes meses, do seu "trabalho" destaca-se umas tantas "resoluções" anti-semitas e a intenção, pasme-se, de fazerem uma horta.
Meses passaram e nem uma couve plantaram. Nada. Se calhar estão a tentar plantar couves no Facebook.
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domingo, 9 de outubro de 2011
O mundo-ervilha dos alunos rumo ao mundo-ervilha
Neste blogue tenho dado exemplos do modo como certos manuais escolares, operacionalizando as orientações da tutela, que, por sua vez, operacionalizam um certo modo de conceber a educação escolar, procuram ser documentos atraentes, simpáticos, politicamente correctos, direccionados para a preparação dos alunos para a (ou para uma certa ideia de) vida quotidiana próxima, concreta, real, a partir da (ou daquilo que se supõe ser a) sua vida quotidiana próxima, concreta, real. Parte-se do que pensam, sentem e fazem para se abordar o que pensam, sentem e fazem.
Ler o resto.
Catastróficas profecias de imbecis famosos (4)
«In searching for a new enemy to unite us, we came up with the idea that pollution, the threat of global warming, water shortages, famine and the like would fit the bill»
-- Clube de Roma, The First Global Revolution, 1992
«Na busca de um novo inimigo que nos unisse, surgiu a ideia de que a poluição, a ameaça de aquecimento global, a falta de água, a fome, e outras coisas afins serviriam na perfeição»
A esquerda pós-racista
A próxima eleição presidencial americana pode ser entre um mestiço, Obama, incensado pela esquerda mundial por ser "negro", e um negro, Cain, republicano dos quatro costados.
Prof. Dr. Vincent Courtillot Präsentation
A teoria dos raios cósmicos foi, entretanto, demonstrada no CERN.
Da orgia entre demónio e salvadores do universo
Aqui está um belo apanhado destes protestos contra o capitalismo da extrema-esquerda americana. Faz-me recordar os muitos elogios que li por aí (inteiramente merecidos, diga-se) da esquerda anti-capitalista a Steve Jobs, talvez o maior expoente do capitalismo e da inovação da economia norte-americana das últimas décadas. Continuem com a mesma coerência rapazes.
Entretanto (pela mesma fonte), os mesmos indignácaros que se "indignaram" quando o "império" não protegeu os mudeus iraquanos tentaram vandalizar o National Air and Space Museum do Smithsonian.
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sábado, 8 de outubro de 2011
Martifer cobra impostos: 1,234 milhões de €
SCUTs ... e o fogo tentado apagar por indigestão
É um excelente exemplo daquilo em que resulta a implementação de "direitos", "políticas de desenvolvimento", "políticas de igualdade", etc, etc, paradigmas do socialismo requentado dos derrotados da cortina de ferro.
Qual o erro? Aplicar impostos para gastar em determinada coisa e depois gastá-los noutra. Gastá-los em coisas inconfessáveis, coisas que revelariam que os impostos anteriormente lançados ou não taparam os buracos em que os governos os despejam ou foram parar a novos buracos igualmente inconfessáveis mas "garantidamente" inexistentes.
Porque têm as SCUTs que serem pagas? E será que ficam desta vez mesmo pagas? Já subiram os combustíveis para pagar as SCUTs, já se subiu o IVA para pagar as SCTUs, ..., ...,
Bastaria que o estado entregasse as concessionárias o imposto sobre os combustíveis consumidos nessas vias para que elas ficassem pagas em menos de um fósforo. Mas o princípio do utilizador múltiplo pagador dá nisto, em coisa nenhuma. A ausência de estanquidade (estanquicidade?) entre a cobrança de impostos e o local anunciado para sua aplicação permite que toda o graveto se esfume sabe-se lá onde. É o estado-bombeiro atirando tudo ao fogo na esperança de o apagar por ... indigestão.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Proposta para Prémio Nóbel da Paz (método Al Gore)
Conforme chama a atenção O Lidador (em comentário), o Prémio Nobel da Paz não é atribuído pela academia sueca mas mas um comité do Parlamento norueguês. Pois muito bem.
O Lidador refere ainda: "Trata-se de um comité socialista, onde pontifica, como supremo decisor (o presidente, Thorbjorn Jagland), um antigo contacto do KGB e ex-vice presidente da Internacional Socialista."
Pois muito bem. Pois muito bem. ... pois muito bem, uma ova. E como saio eu agora desta? Ora, ora ... perdido por um perdido por cem. Proponho que passe a ser atribuído pelo Zimbabwe. A Assembleia Geral da ONU aprovaria de imediato e por aclamação.
A conta-calada
A 9 dias da apresentação do Orçamento de Estado 2012 diz o Diário Económico que o governo não sabe como evitar a subida do preço da electricidade em 30% para consumidores domésticos e 55% para empresas. Relembre-se que a subida do IVA que acontece este mês não afecta as empresas, que o conseguem deduzir, porém o aumento previsto para 2012 incide sobre a própria tarifa.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Mas que coisa revolucionária mais gira: não há papás nem mamãs para ninguém
O governo declara ainda que a medida de destina a evitar ferir susceptibilidades de diferentes "tipos" de família.
Parece que os homossexuais (coitados) se sentem ... discriminados. E parece também que o obâmico governo acha que obrigar uma pessoa a não ver reconhecido que tem pai e mãe não é discriminação.
E ninguém lhes dá com um gato morto na cara até o gato miar?
Steve Jobs - 1955-2011
Ainda hoje me parece que os Mac's estão 10-15 anos à frente dos (vulgo) PCs.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Militância centitante
Revolução popular …
Levantai-vos, oprimidos de todo o mundo …
… ladainhas antigas.
Bem, a história é hoje substancialmente diferente. Naquela altura, em pleno vigor da cortina de ferro e malgrado aquilo que afirmava quem de “lá” conseguia escapar, o socialismo era uma conquista do homem novo.
No ocidente os eternos idiotas úteis papagueavam o que os seus dirigentes iam beber à terra do leite e do mel para regurgitarem no Hotel Vitória. Cunhal era, em Portugal, o único dirigente dessa esquerda com importância no terreno. Havia excrescências esquerdalhas(1), mas eram trocos de folclore. O PC reinava.
O tempo passou e a cortina de ferro caiu sob o peso da sua própria ferrugem debilitante da zenital estrutura.
Em quase todo o mundo desenvolvido os partidos comunistas desapareceram ou ficaram relegados a curiosidade observável à lupa. Em Portugal não. O PC local minguou, mas aguentou-se pelas bandas dos 10%.
O anquilosamento do PC era notório e as anedotas às “cassetes de Cunhal” eram coisa trivial. Até nesse campo tudo era velho.
Surgiu entretanto o Bloco de Esquerda. Prometia-se uma nova esquerda, pressupondo-se que sem parafusos calcinados. Sol de pouca dura (evidentemente).
O PC podia ser, e é, um partido anquilosado, mas está no terreno, trabalha no terreno. Trabalha. Não é trabalho político meritório porque defende uma ideologia totalitária, defende a negação da democracia. Mas o que tem e representa é tecnicamente conquistado e mantido no terreno. O BE vive da ocasião.
Os BEtinhos nada fazem. Como abutres apenas esvoaçam esperando uma oportunidade para, de para-quedas, se apresentarem como kapitães da malta. Da malta, como quem diz, da malta do PC.
O PC não gosta, evidentemente, e há escaramuças. A cena da provocação do 1º de Maio (há 2 anos?), a cena do ejecção dos indignácaros que aproveitando a manifestação anti-NATO da Intersindical tentaram misturar-se e armar pancadaria e foram isolados pela Intersindical em colaboração com a Polícia de Choque. Em jeito de desafio, a visita de Carvalho da Silva a uma concentração de indignácaros no Parque Eduardo VII. Como no basquet, uns e outros trocam cotovelada a cada salto para posse da rubra bola.
Os BEtinhos nada valem. São uma fumarada de esturricada e charral teoria tentada aplicar ao trabalho alheio.
Este cenário é conveniente porque enquanto marrarem uns com os outros manter-se-ão em acções “simbólicas”.
A Intersindical continua a conseguir juntar uns milhares, cada vez menos, mas os indignácaros apenas umas dezenas, por vezes centenas (enquanto for novidade e as TVs por lá andarem).
É patente que esta malta (uns e outros) se infiltrou em dois importantes miradouros para controlo político: o ensino e a comunicação social. No caso do ensino, conseguiram infiltrar-se no PS (barata tonta) projectando nele as suas bandeiras. Afirmam serem rosinhas de gema mas o que debitam é parvoeira indignácara. No caso da comunicação social infiltraram a generalidade dos órgãos com particular notoriedade para O Público(2).
Nesta altura, os movimentos de “massas” estão reduzidos a bandos de 4, de 10, de 25. Um quarteirão e já é uma épica jornada de luta.
100 idiotas distribuídos por 10 ministérios e temos uma vitoriosa jornada revolucionária, anti-capitalista, anti-neo-tudo-quanto-é-coisa. Vociferar disparates contra os “neo-liberais” fá-los salivar. Nos intervalos, condenam Israel.
O PC aprendeu e também já alinha nessa. Os “jornalistas” de causas seguem-nos ávidos de “informar” no sentido da “cidadania”.
Os próximos tempos vai haver muito disto. Quanto mais apalermadas mais “espectaculares” serão as acções.
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(1) Diziam os anarcas que Arnaldo Matos ia tão à frente, tão à frente da classe operária, que esta não o conseguia apanhar.
(2) Numa sociedade liberal é fundamental a existência de sindicatos mas, com gente desta jaez, o movimento sindical será apenas estratégia política de komité. Suponho que seja uma forma que a Sonae encontrou para ir passando entre as gotas da chuva enquanto implementa umas quantas ignomínias. Os esquerdalhos compram a coisa vendendo a pele alheia.
Nobel Prize in Chemistry 2011 - Periodic Table of Videos
Festejemos o prémio Nobel da Física atribuído ao Professor Daniel Shechtman, perigoso sionista.
Leitura complementar (Carlos Fiolhais no De Rerum Natura):
PRÉMIO NOBEL DA QUÍMICA PARA UM FÍSICO
ENTREVISTA COM O NOBEL DA QUÍMICA
Progressismo "educativo" e teias de aranha
Sobre as teias de aranha das hipérboles "educativas" do socialismo estúpido-militante:
O excesso de burocracia nas escolas começou em 1997 com a gestão flexível do currículo
Relativamente ao xarope para catarro de formiga:
Estatuto do Aluno ou código de conduta?
terça-feira, 4 de outubro de 2011
New kid on the block: shale gas
Têm sido descobertas um pouco por todo o lado formidáveis quantidades do tipo de gás denominado Shale Gas (suponho que está relacionado com terrenos xistosos - podem confirmar?).
Meio desconfiado, dei uma vista de olha à Wikipedia e lá percebi que o assunto tinha pés para andar. O artigo estava pejado de "considerações" ambientalistas. Clicando na alheta 'discussion', deparo com esta nota:
somebody please make a revision here- the environment section was incredibly biased, citing assertions by un-reviewed academic papers and mere opinion. lets get it right!
[...]
The environmental section was written by someone with absolutely no idea about geology or the earth's makeup.
Este incidente recorda-me a história da toupeira William Connollay.
Voltando ao shale gas, as melancias estão em pânico.
A economia e a brumas do arco-iris
Entre a matéria mais maltratada na generalidade do ensino básico e secundário encontra-se a economia. Se por ignorância, se por má fé, se por imperativos de sobrevivência, é impressionante a quantidade de disparates que os professores despejam na sala de aula relativamente à economia. Não interessa se é professor de matemática, se de grego. Todos molham regularmente sopas no disparate.
Muita da palermice não é, em boa verdade, originalmente oriunda da boca do professor. Mas também é verdade que com o disparate o professor pactua quando não refere, claramente ao aluno, que ele está a entornar a sopa.
Sabemos que as “novas” pedagogias de cariz socretino e indignácaro não vão no sentido nem de conviver com o mundo real nem de fazer poisar quem esvoaça no disparate com a regularidade de voo da borboleta. Tudo junto faz com que o divórcio entre a realidade da economia (em sentido lato) e o que se diz na sala de aula seja total.
Por exemplo, suponho que a “verdade” mais vezes ouvida se refere aos ‘petróleos’, às suas multinacionais e respectivos governos, como “eles só pensam em deitar mão ao petróleo dos árabes”. Uma resposta como “e os árabes só pensam em vender esse petróleo porque para além dele quase mais nada produzem … e nem sequer o extraem ou transformam”. Não sendo esta uma resposta politicamente correcta o professor, por norma, deixa o aluno continuar e persistir no logro… se não fizer pior.
Com as eólicas passa-se a mesma coisa. Não interessa quanto custa porque o vento é à borla. Pior, se não for o aluno a referi-lo é o professor.
Pois, evidentemente que o vento é à borla… como é à borla qualquer matéria prima. O vento… nada custa, é apenas necessário turbiná-lo, transformá-lo, transportá-lo, etc,. O petróleo… é à borla apenas necessitando-se de fazer perfurações, bombá-lo, processá-lo, distribuir os seus derivados. O urânio, é à borla… basta furar o chão, recolhe-lo, processá-lo, compactar em pelettes e colocá-lo no reactor. O ferro… idem. Só para a estupidez não há transplante.
É este tipo de lógica, capaz de fazer selectivamente de conta que nos casos convenientes tudo o que é caro não conta e a respectiva matéria-prima nada custa, e que, nos casos inconvenientes, tudo faz parte do custo do que estiver em causa, que na cabeça dos alunos se configura o entendimento dos mecanismos da economia em asneira bravia.
Vejamos o que hipoteticamente se estará a passar com as renováveis.
Foram instaladas e alguém as pagou, provavelmente o sistema bancário o que é normal. Mas o estretoesférico custo (o real incluindo todas as parcelas) não se foi repercutindo na facturação. Foi-o, parcialmente, mas a entidade reguladora por mais que uma vez chamou a atenção de que havia um fosso cada vez mais abissal entre o custo real e aquilo que aos consumidores era debitado.
Quem pagou essa diferença? O produtor (seja um sejam muitos) tem que fazer face ao pagamento da dívida resultante da instalação dos equipamentos. A resposta clássica é … os bancos. E quem terá convencido os bancos a emprestar? Algo esquisito haverá por aqui. Haverá garantias estatais? Quando um produtor com uma instalação fabril funcional se dirige ao banco, deverá ser para pagar as prestações, mas, pedir dinheiro para financiar aquilo que o cliente não paga?
Não sei se o buraco foi configurado nos produtores, se nas distribuidoras, se nas EDPs, etc,. O buraco tem que existir e surgirá à superfície mais tarde ou mais cedo. Nem João Jardim escapou.
Face ao ruinoso negócio em que é mais que provável que inúmeros boys estão instalados, começa a vir a público que uma das mais significativas razões da inviabilidade das nossas empresas que competem com quem produz ao nosso nível é o preço da energia.
O governo anuncia que irá rever as tabelas relativamente à aquisição de energia aos produtores da verde energia, mas, … e se a produção de energia eco-porreira se tornar inviável (certo como o Sol existir amanhã)? Quem pagará? Os bancos? Depauperados como estão não serão boas notícias.
E os pequenos produtores? Tem-se assistido ultimamente à instalação de inúmeras minúsculas instalações foto-voltaicas. 5KW aqui, 7 acolá … Quem terá pago? Os bancos, pois claro. Mas… haverá penhoras, por exemplo das casas dos proprietários das micro-foto-voltaicas?
Todos estes pormenores, sempre deixados nas brumas de um palavreado pseudo-económico que tresanda a socialismo (externalidades, etc), não deixam ninguém esclarecido. No mundo real, claro é.
E … a sala de aula? Como se explica? Como se justifica? Qual a verdade? A verdade, MESMO … aquela em que as contas batem certo!!
Certo? Certo, onde?
domingo, 2 de outubro de 2011
A ecotópica supressão do risco (1) – o DDTTem-se pedido, até por dá cá aquela palha, que este mais aquele sejam enviados ao TPI. Milhões de pessoas morreram por se ter liminarmente proibido a utilização de DDT que, à sucapa e para não levantar ondas, foi re-introduzido. Quem será enviado ao TPI?
Por que razão não celebramos as boas notícias?É assunto de que ainda se não fala em Portugal. E no nosso território, haverá gás? E que tramoias irão as melancias inventar para que não seja explorado?
Os desmancha-prazeres
Steve McIntyre |
O primeiro, Steve McIntyre, matemático reformado, tem-se dedicado a rever as contas. A sua grande dificuldade tem sido a de aceder aos dados e aos processos na origem das conclusões dos que defendem a existência de aquecimento global. Muito embora em ciência, particularmente relativamente ao clima, os dados e os processos de tratamento devam acompanhar os estudos, no caso do aquecimento global não é assim. O problema é que não só os dados são secretos como os processos não são revelados. São enunciados, mas o código de computador responsável pelo tratamento não é tornado público. Por exemplo, até há pouco tempo o Instituto de Meteorologia considerava propriedade privada os dados de temperatura recolhidos pelos sensores pagos pelo contribuinte (não estou ao corrente se a situação já se alterou). Não só não permitia acesso aos dados como não permitia a verificação da validade da recolha. Mariano Gago chegou a declarar publicamente que tal era inaceitável mas não sei se alguma coisa terá sido alterada.
Steve McIntyre tem travado uma luta titânica para que esses dados sejam tornados públicos. Responsável pelo desmascarar da fraude em que consistem os mais importantes estudos apresentados pelo IPCC, McIntyre continua a luta.
Christopher Monckton |
O segundo tem sido Christopher Monckton. Monckton, homem de sólida formação em matemática e de enorme capacidade expositiva, tem dado a cara pelo desmascaramento do processo (vídeo anterior ao Climategate). Ficou célebre, entre outras acções, por entrevistar activistas da Greenpeace em plena actividade de protesto e por ter conseguido que na Conferência de Copenhaga fosse tornado público um projecto, até então mantido em bastidores, conducente à institucionalização de um governo mundial para o clima. O projecto abortou (mas continua larvar) não só por ter sido tornado público mas porque, às portas da Conferência de Copenhaga, estoirou o Climategate.
O monstro
O artigo é este.
É interessante que se comece por um olhar geral relativamente ao passado das temperaturas da atmosfera terrestre começando por aquilo que se entende por efeito de estufa. O efeito de estufa existe mas por si, neste caso, nada significa.
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Um curioso incidente que ilustra o ambiente sensório que rodeia toda a discordância face à religião do aquecimento global ocorreu ontem. Michael Mann respondeu a uma crítica que tinha sido publicada, mas que, entretanto, desapareceu.
Cientistas melancia
Glaciergate’s Other WWF Connection
IPCC Green Activists
Follow the Money: 78 Names at the IPCC
Eólicas - mais que um buraco negro, um futuro negro para todos nás?
Será o buraco resultante do ruinoso investimento nas eólicas o dobro o triplo, o quádroplo do buraco da Madeira?
A quantos submarinos equivalerá? 30, 50, 90? Mais?
Não se poderá introduzir no meio ambiente uma térmita que se alimente de eólicas?
Os 10 pecados mortais do eduquês
O eduquês é uma ideologia pedagógica com adeptos à esquerda e à direita. Expressa-se numa retórica que faz da mudança permanente a missão da escola.
Alimenta-se da suspeição a tudo o que possa ser conotado com a escola tradicional, vista pelos ideólogos do eduquês como repressiva, castradora e elitista. Afirma-se em oposição a ela. Deixa-se contaminar pelas ecotretas e pela "religião do clima".
Em vez de valorizar o processo de transmissão do conhecimento científico, centra-se no uso político dele. Alimenta-se de uma cultura de ressentimento contra os padrões culturais e as tradições do Ocidente. Valoriza o exótico, o que nos é distante e o que não é nosso.
Faz da escola um instrumento de engenharia social em nome de uma igualdade fabricada que esmaga o mérito e desconfia da excelência.
Padece de 10 pecados mortais:
1. Concepção instrumental da educação: "aprender a aprender", "aptidão para o pensamento crítico", "aptidões metacognitivas", "aprendizagem permanente".
2. Desenvolvimentalismo romântico: "escola centrada na criança", "diferenças individuais dos alunos", "ensinar competências e não os conteúdos".
3. Pedagogia naturalista: "construtivismo", "aprendizagem por descoberta", "aprendizagem holística", "método de projecto", "currículo em espiral", "aprendizagem temática".
4. Antipatia pelo ensino de conteúdos: "os factos não contam tanto como a compreensão", "os factos ficam desactualizados", "menos é mais", "aprendizagem para a compreensão".
5. A desvalorização dos padrões culturais tidos como relativos e subjectivos, portanto irrelevantes.
6. Crítica do uso da memória e recusa das actividades de repetição, tidas como não significativas, portanto inúteis.
7. Defesa da ideia falsa de que as crianças só compreendem o que lhes está próximo e o que é concreto e manipulável.
8. Primazia à componente lúdica e recreativa por oposição à valorização do esforço na aprendizagem.
9. Redução da aprendizagem a um processo construtivista que diminui a função de transmissão dos conteúdos.
10. Visão anti-intelectualista da cultura e da educação
Como se enlatam cientistas numa "causa"

Depois indicam-se as fontes do malefício e declara-se que todo e qualquer um que trabalhe para essas entidades é pessoa comprada. Com os devidos retoques a coisa funciona ao contrário: diz-se que é paga pelos morcegos quem não veja qualquer “malefício”.
Depois criam-se financiamentos para quem quiser investigar. A investigação é, “evidentemente” livre e independente, mas polariza-se o canal deixando claro que é este o correcto canal de financiamento porque “o outro serve interesses”.
Depois vão-se estrangulando os financiamentos aos projectos que não se adaptem à “premência”.
...
Qualquer investigador que queira esgravatar na relação entre a quantidade de patas da rã e a velocidade com que caminha depara com o problema da “premência”. Não é premente, fica na gaveta.
O investigador cedo descobre que há que polarizar a investigação em função das “necessidades” do momento e introduz nela novos vectores, adaptando o assunto original às aflições que “estão a dar”.
Remete o projecto e recebe o financiamento.
O investigador está-se, realmente, nas tintas para o zenital assunto e estuda o que tem a estudar, tira as conclusões que tiver que tirar mas publica concluindo que ... sim senhor: as rãs sem patas saltam menos por causa do aquecimento global.
Em pouco tempo “a generalidade da comunidade científica garante que o aquecimento global é provocado pela actividade humana”.
Termómetros terrestres
1 - A colocação de uma significativa quantidade de sensores não lembra nem ao diabo. Uma boa parte deles está localizado nas cidades onde o efeito bolha de calor torna as leituras um disparate.
2 - Os dados recolhidos foram tão "processados" que já ninguém sabe onde estão os dados originais.
3 - De entre o universo total de sensores, têm vindo a ser seleccionados como amostra apenas alguns sem que o critério de selecção se consiga apurar.
O disparate atingiu tais proporções que apenas os dados de satélites são agora considerados como precisos. O problema é que só há dados desde os anos 70.
Um dos criativos truques usados para martelar os dados dos sensores terrestres de temperatura é o seguinte. Pega-se num sensor que esteja há anos instalado num local apropriado mas nos arredores de árvores e muda-se para a sua sombra. Estando agora à sombra, há que corrigir os dados obtidos somando uma constante que corresponda à diferença de temperatura Sol-sombra. Tudo pareceria correcto não fosse dar-se o caso das árvores, no inverno, perderem a folhagem. O sensor fica ao sol, a constante mantém-se e a temperatura no Inverno fica mais ... amena.
sábado, 1 de outubro de 2011
O imparável Brasil pela rota do socialismo
"A much-hyped $12 billion plan for Taiwanese manufacturer Foxconn to produce iPads in Brazil, announced in April by President Dilma Rousseff during an official visit to China, is 'in doubt' due to stagnant negotiations over tax breaks and Brazil's own deep structural problems such as a lack of skilled labor and bad infrastructure, government sources tell Reuters. '(Foxconn) is making crazy demands' for tax breaks and other special treatment, the official added. Local media have reported that Foxconn is also seeking priority treatment at Brazilian customs, which is notoriously slow even by the standards of emerging markets."
Sobre o "Aquecimento Global", Professor Delgado Domingos em 2009
Esta entrevista terá sido gravada andes do estoiro Climategate.
Entretanto, para além do Climategate ocorreu o estoiro dos mercados de carbono.
Site do Professor Delgado Domingues.
O Pânico Climático
Tendo mais que fazer não me preocupei de imediato tanto mais que já tinha vivido, nos anos 70, além de outros pânicos ambientais infundados, o pânico do arrefecimento global.
Fui-me pouco a pouco interessando pelo assunto lendo, aqui e ali o que podia quando podia.
Por volta de 2002 algo me começou a cheirar a esturro mas foi apenas em 2005 que troquei mails com Rui Gonçalo Moura, editor do blog Mitos Climáticos. Rui Moura, que viria mais tarde a conhecer pessoalmente e a quem deixo um abraço de saudade, dedicou os últimos anos da sua vida a este assunto.
Esparsamente e na sequência dos seus artigos enviava mails a Rui Moura que pacientemente me respondia enviando bibliografia.
Para além de uma referência a uma discussão e tanto quanto consigo tirar a limpo, foi este o primeiro post que publiquei num outro blog sobre o assunto, em boa verdade uma referência a uma publicação algures num endereço internet que já não existe. Felizmente a Máquina do Tempo permitiu-me recuperá-lo.
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Como habitante da Holanda esta temática interessa-me particularmente , como devem compreender. Por essa razão dei-me ao trabalho de traduzir...
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O ódio aos judeus é recorrente, é milenar e mais intenso nas direitas e esquerdas extremistas. Perante a irracionalidade deste ódio, importa...