Aqui está um belo apanhado destes protestos contra o capitalismo da extrema-esquerda americana. Faz-me recordar os muitos elogios que li por aí (inteiramente merecidos, diga-se) da esquerda anti-capitalista a Steve Jobs, talvez o maior expoente do capitalismo e da inovação da economia norte-americana das últimas décadas. Continuem com a mesma coerência rapazes.
Entretanto (pela mesma fonte), os mesmos indignácaros que se "indignaram" quando o "império" não protegeu os mudeus iraquanos tentaram vandalizar o National Air and Space Museum do Smithsonian.
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6 comentários:
Nenhuma das empresas mencionadas na imagem tem sede em Wall Street e são todas do sector produtivo. A manifestação não é contra elas.
Ah, pois claro. E onde se vão elas financiar? Quem são os seus accionistas?
"Nenhuma das empresas mencionadas na imagem tem sede em Wall Street "
Claro que não. Wall Street não é sede de empresas, é a rua onde funciona o mercado de acções, a bolsa de Nova York.
É lamentável,mas esclarecedora, a ignorância económica de maioria dos portugueses. A educação que se ministrou até agora, não dá nenhuma ideia aos jovens de como funciona o sistema económico em que vivem, tornando-os presas fáceis dos slogans populistas. Para que conste, JLS, um mercado bolsista é como o mercado do Bolhão, mutatis mutandis.
Só que em vez de nabos, transaccionam-se títulos de propriedade das empresas.
Para que serve isso?-perguntará qualquer esquerdista ignaro, a arder de fúria anti-capitalista.
Eu digo-lhe: para as empresas, serve-lhes para se capitalizarem sem recorrer aos odiados bancos.
Para os compradores, a uns serve-lhes para serem coproprietários e terem parte dos lucro s(dividendos) e votos na assenbleia geral; a outros serve-lhes para fazerem dinheiro, comprando em baixa e vendendo em alta.
Como no Bolhão, só compra quem quer e só vende quem quer. Livre mais livre não há.
As ideologias políticas pecam quando são radicais. Lá por uma pessoa ser de extrema-esquerda não tem que distribuir o seu ordenado pela rua nem privar-se de certas coisas.
Da mesma forma, uma pessoa de extrema-direita também pode não ligar a marcas e não é obrigatoriamente um betinho.
Achar isso de cada posição política é pedir que todos devam ser radicais nas suas ideologias.
Isso é errado.
FA:
"Lá por uma pessoa ser de extrema-esquerda não tem que distribuir o seu ordenado pela rua nem privar-se de certas coisas."
Pois não. Mas é da praxe que quem é de extrema-esquerda reclame que os que têm o que eles também têm (mas não querem que se note) lhes entregue o que tem.
Se havia dúvidas desapareceram quando do apoio da extrema-esquerda à selvajaria BlackBerry.
Casos completamente diferentes. Seja como for, não sou a favor de radicalismos, sejam de esquerda ou de direita. Acabam quase todos da mesma forma.
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