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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Coptas, Islão e "dhimmis"

No Egipto, a chamada "Primavera Árabe", mostra ao que vem e a razão pela qual os verdadeiros muçulmanos a saudaram e por ela lutaram . Trata-se basicamente de uma deriva islamista, ajudada pelos habituais idiotas úteis, como já tinha acontecido no Irão. Recorde-se que, neste país, o Xá foi derrubado por uma aliança entre islamistas e comunistas, os quais, uma vez Khomeyni instalado no poder, foram perseguidos e massacrados.

Os media europeus, salvo raras excepções, pintaram os acontecimentos, não como os viam, mas como os queriam ver. Ainda me recordo do tom empolgado e apologético de alguns jornalistas, em plena Praça Tahrir, falando da utopia que aí vinha, pão e liberdade para todos, a generosidade dos "jovens", etc. Ao mesmo tempo, fechavam os olhos aos activistas da Irmandade Muçulmana que por ali se passeavam e fizeram até por relatar o menos possível a violação colectiva de uma jornalista americana por dezenas de "jovens", por alguém ter sussurrado que era judia. ( não era).

A repressão e a morte dos coptas e outros cristãos, agora tão publicamente testemunhada, não é um facto novo, bem pelo contrário. Outrora a esmagadora maioria da população, a chegada do Islão, implicou para eles aquilo que a sharia prescreve: uns converteram-se, outros fugiram, outros morreram, outros permaneceram com um estatuto de cidadãos menores, "dhimmis", protegidos, desde que paguem a jizzya e aceitem as limitações do seu estatuto. Que é, basicamente, a de escravos, umas vezes mais bem tratados, outras vezes não. A aceitação do estatuto de dhimmitude, implica a suspensão da jihad. Todavia, segundo a lei corânica, basta que um dhimmi de uma comunidade infrinja os deveres dos seus estatutos, para que a jihad prossiga.

É o que está a acontecer no Egipto. Alguns coptas não aceitaram bem a destruição de algumas igrejas, aproveitaram para reclamar comtra o seu estatuto de escravatura, e a jihad recomeçou. O Exército ( onde os cristãos não podem entrar) atacou com ferocidade ( que contrasta com a passividade com que deixou atacar e destruir a Embaixada Israelita) e a televisão apelou aos muçulmanos para virem para a rua.

O que se seguiu é conhecido. E o que se seguirá também: os cristãos serão paulatinamente postos no seu lugar e reduzidos à normal "dhimmitude". A prazo desaparecerão, como já desapareceram da maioria dos países islâmicos.

O que espanta, nisto tudo, é que os líderes europeus, a imprensa e os habituais defensores das " boas causas", que berram e protestam desalmadamente quando um palestiniano morre numa troca de tiros, façam vista tão grossa às gigantescas limpezas étnicas que os países muçulmanos levam a cabo, não de forma ocasional e espúria, mas aplicando deliberada e paulatinamente os conceitos típicos do Islão.

Os mesmos políticos que estão a encher a Europa de imigrantes muçulmanos, sem se darem conta de que, a prazo, estão a importar estas terríveis conceitos.

Ainda ontem foi dado à estampa, pelo Instituto Montaigne de Paris, um estudo no qual se constata que alguns bairros dos suburbios de Paris já funcionam segundo a sharia e que o Estado francês já ali não manda, de facto.

Em Lérida, numa zona onde a comunidade muçulmana jé é significativa, têm morrido dezenas de cães, envenenados, e jovens muçulmanos atacam quem ande na rua a passear o cão. O imam local pediu mesmo à autarquia a proibição de cães no espaço público, porque "ofendem o Islão" e não permitem aos muçulmanos exercerem a sua "liberdade religiosa".

Hoje são os cães, amanhã os infiéis. A história confirma este padrão. Onde o Islão assume o poder, não há espaço para outros.

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