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domingo, 17 de maio de 2009

Aplique-se a sharia!

Na zona do Corno de Africa, a pirataria só não vai de vento em popa, porque os modernos piratas já não andam à vela.  Pelo contrário, usam potentes motores e em vez de vigia no cesto da gávea, recorrem a sofisticados radares e GPS.
De vez em quando os navios da NATO capturam alguns mas, castrados pela correcção político-legal, limitam-se a dar-lhes uns calduchos na cabeça, tiram umas fotografias dos rapazes, dão-lhes de comer, tratam-lhes os ferimentos e a seguir não sabem muito bem o que lhes hão-de fazer.
Antigamente, quando os marinheiros não estavam castrados, 99,9% dos piratas iam servir de melhoria de ementa aos tubarões, depois de lhes ser espremido o pescoço numa corda.
Hoje não fica bem fazer tais maldades, pelo que uns entregam-nos ao Quénia, que os recebe em troca de apoios financeiros e invariavelmente os solta em troca de mais "apoios", deste vez dos próprios piratas (uma win-win situation); outros levam-nos de táxi-lancha até casa, a expensas do contribuinte; outros trazem-nos num cruzeiro até aos respectivos países, para serem julgados, situação que os piratas apreciam sobremaneira, porque além  de comida, cama e roupa lavada,  sem mexerem uma palha ganham um visto de entrada .
Como se resolve isto, sem usar os bons velhos métodos do Vasco da Gama?
Entregando-os aos anciãos das tribos e aos imans islâmicos.
Calma, não estou doido. 
Parece que os piratas, a abarrotar de dinheiro fácil, fazem uma vida de nababos nas respectivas regiões, e alteram completamente o bucólico e secular equilíbrio .
Exibem potentes jeeps, numa região onde o camelo era o ex-libris do luxo.
 Fazem grandes festas, bebedeiras de caixão à cova, mulheres em quantidades industriais, etc
Os xeques estão furibundos (e invejosos), porque não há devoção que resista a um bom whiskye de 20 anos.
De tal modo que já começaram a organizar milícias para atacar os piratas e emitiram fatwas a proibir as mulheres de se chegarem a eles.
Quem o diz é Jeffrey Gettleman, numa reportagem publicada no New York Times.
Ora como a sharia prevê cortar as mãos aos ladrões, a solução é evidente. Entreguem-se os piratas aos xeques.
Esta solução, além dos seus méritos intrínsecos (um pirata sem mãos, não consegue fazer abordagens) poderá contar com o respaldo da esquerda multiculturalista, porque não faz juízos de valor e respeita os costumes e tradições de outras culturas.
É pois altamente provável que conte com o respaldo explícito do Dr Louçã e do camarada Miguel Portas.

13 comentários:

Anónimo disse...

Se me permite corrijo-o: os melhores métodos foram os do Afonso de Albuquerque.
Estou à espera que este (des)Governo proíba o uso da palavra «pirataria», substituindo-a pela expressão «choque marítimo».

Anónimo disse...

Isto dos piratas chegou agora ás noticias mas não é nada recente. Há já alguns bons anos que a Somália é um ninho, e enquanto continuar a ter os problemas que tem, continuara a brotar mais piratas cá para fora.

mas pensava que os xeques da Arábia Saudita desde há alguns anos têm contratado a sua própria segurança, ainda continuam a ser alvos?

os piratas são apanhados em aguas internacionais? Qual a razão da inacção?

Visto os USA terem há uns meses preparado uma equipa para lidar com este problema tb fiquei um pouco parvo com a resolução...

Bob

Carmo da Rosa disse...

Excelente análise com interessantes proposições para resolver o problema.

a. alimentar o tubarão (em vias de extinção) com piratas somalis fresquinhos.

b. entregar os piratas ao Quénia.

c. Julgar os piratas com base na sharia.

A proposta C é aliciante e, como diz o Lidador, respeita os costumes e as tradições de outras culturas o que iria ter certamente o apoio da esquerda. Mas tem uma desvantagem. Piratas sem mãos e sem saber fazer outra coisa que piratear tornar-se-iam uma enorme sobrecarga social para países que já têm dificuldades que chegue.

A proposta B, entregar ao Quénia, não resolve nada e só vai custar dinheiro. O Quénia vai pedir dinheiro para os encarcerar e pedir dinheiro para os libertar a seguir. Como se sabe o Quénia é um dos países mais corruptos do mundo. Estou a ser racista? Então estou a ser racista, mas que são corruptos são...

A proposta A parece-me ser a mais barata, mais realista e a que oferece mais garantias de sucesso. Além disso, apresentando o tubarão como um animal em perigo de extinção (o que aliás é verdade), não seria muito difícil convencer a esquerda verde.

RioDoiro disse...

"Além disso, apresentando o tubarão como um animal em perigo de extinção (o que aliás é verdade), não seria muito difícil convencer a esquerda verde."

De acordo.

... preciosismo irrelevante: há tubarões naquelas paragens?

EJSantos disse...

Parece que sim, que os há. E penso que iriam ficar muito satisfeitos pelas novidades b«na sua dieta.

Unknown disse...

Tem razão o anónimo. Afonso de Albuquerque tinha métodos superiores para mediar conflitos e de vez em quando corria à canhonada todas aquelas costas, de Mombaça a Malaca, para reforçar a ideia.
O Vasco da Gama era mais descobertas e isso.

Quanto ao outro anónimo, os problemas da Somália são como os calos. Só causam dor a quem os tem. A partir do momento em que o dono do calo começa a dar pontapés no seu rabo, alegando que os calos são chatos, você ou gasta o seu dinheiro a tratar dos calos do zote, ou lhe responde à letra e lhe devolve um piparote nas partes baixas.
Eu sou mais por este tipo de solução, já que prefiro gastar o meu dinheiro a tratar dos meus próprios calos.

Cdr, essa solução é boa mas inaplicável, porque estamos castrados.
Veja lá que hoje até é "tortura", entregar um Corão a um islamista sem usar luvas.
É verdade..é um dos exemplos de "tortura psicológica" referenciado em Guantanamo.

Outro exemplo de "tortura" é meter um islamista numa caixa com uma barata, sabendo-se que o homem tem fobia de baratas.
Fica baratinado e começa a cantar.
É "tortura".
E eu, que por 3 vezes, em Portugal e em Espanha, passei por instrução de campo de prisioneiros, em que me fizeram muito pior, incluindo um lenho na cara, desde o cabelo até ao queixo, não posso alegar "tortura".

Assim sendo, o melhor mesmo é entregá-los aos xeques. Claro que não vai durar muito tempo...em menos de um fósforo os xeques começam também a andar de jeep....

Anónimo disse...

Se for a solução mesmo muçulmana maometana, é simples.
É deixar os gajos sem fala, sem espírito e sem mexer, enfim sem qualquer sinal de vida.

Tal qual aconteceu ao allah maometano, que nem tempo teve de dizer "ai" antes de ser total e completamente esfodaçado pelo próprio maomé.

Carmo da Rosa disse...

anónimo das 23:24,"Tal qual aconteceu ao allah maometano, que nem tempo teve de dizer "ai" antes de ser total e completamente esfodaçado pelo próprio maomé."

Há aqui um embroglio metafísico que não entendo! Você é capaz de trocar isto em miúdos?

Anónimo disse...

Na mais pequena partícula há informação.
Na mais pequena acção há informação.
Informação é o conteúdo de mensagens.
maomé disse que o seu allah já não enviaria mais mensagens, nem mensageiros.
Depois de maomé ir para o inferno, allah nem mais uma letra disse, nem pode dizer.
Ficou totalmente mudo e inactivo.
maomé também disse que o seu allah não tinha espírito.
O que é uma entidade sem fala, sem acção e sem espírito, senão um cadáver ou algo ainda pior?

Ora foi maomé que fez toda aquela história.
E nessa história deixou allah naquele estado.
Está mais do que claro que foi o maomé que espatifou totalmente o seu próprio allah.
Ninguém mais antes ou depois fez tal coisa em tal dimensão.

Mas a coisa ainda foi pior. No islão as coisas são sempre piores.
Antes, maomé deu cabo da família toda de allah, dos amigos, colaboradores, quadros médios, pequenos e de todos os demais bons, santos, anjos, arcanjos, etc...
Também lhe tirou o Filho e castrou-o, para que nem descendência pudesse ter.

Como mesmo assim se allah continuasse vivo seria o maior problema para maomé e o islão dasabava todo, a última coisa que fez, foi assassinar para todo o sempre o seu próprio allah.

Mas a coisa ainda é pior. Sempre pior.
No islão, maomé só deixou o diabo activo.
Vá-se lá saber porquê.

EJSantos disse...

Caro Anónimo, não tenho o costume de comentar assuntos de cariz religiosos em sites que considero de carácter politico, mas abro uma excepção ao seu comentário.
Adorei a sua análise. Bem visto.

RioDoiro disse...

"No islão, maomé só deixou o diabo activo."

Esta merece o prémio fardo de palha.

.

Carmo da Rosa disse...

anónimo: "No islão, maomé só deixou o diabo activo."

Eu - caso não estivesse a ler um livrinho de especialistas ocidentais sobre os primórdios obcuros do Islão, e que pensam que provavelmente Maomé no Alcorão não designa um nome próprio, mas trata-se de um adjectivo que significa O Louvado. E, vejam lá, acreditam que O Louvado seja uma referência ao Nosso Senhor Jesus Cristo - diria que Maomé é o diabo em pessoa.

Anónimo disse...

Resumindo.
No islão não existem as entidades espirituais boas, allah ficou naquele estado, todo assassinado, e o diabo anda à solta.

Mas maomé foi tão hábil a dizer e a enganar as pessoas que durante todos estes anos muitos dos maiores eruditos não descobriram isto, ou seja, estas revelações, que na verdade são as verdadeiras revelações maometanas.

Se maomé não era o próprio diabo, pelo menos andava às ordens de quem criou tal entidade.

Na doutrina maometana, com aquela mania de que allah é que fez tudo, maomé acabou por dizer que foi o seu allah que fez o inferno, que foi allah que criou satanás e que foi allah que deu permissão a satanás e só deu permissão a satanás.

Mas se depois maomé deixou o seu allah naquele estado, mudo, sem espírito e calado, e deixou satanás à solta, está mais do que claro que o actual maometano allah é o próprio diabo disfarçado.