Este é o destaque de um artigo no 'Economist' sobre Portugal.
Inevitável deixar uma citação de parágrafo e meio e figura anexa que vale por mil palavras:
"GDP per head has fallen from almost 80% of the EU average ten years ago to just 75% in 2008. Far from catching up, Portugal has fallen further behind—unlike others in the EU (see chart).
"Part of the problem was that joining the euro in 1999 pushed interest rates too low. The Portuguese borrowed heavily to buy houses, cars and airline tickets. Easy credit and rising wages sucked in imports, swelling the current-account deficit to 12% of GDP last year. Productivity failed to keep up. Instead of compensating for a limited domestic market, exports have remained stubbornly stuck at 30% of GDP—less than in most comparable small EU countries."
Em poucas palavras uma análse certeira e arrasadora sobre dez anos de despesismo estéril sob a capa imaginada salvítica da UE. São seis parágrafos sobre um país que mantém como mentalidade "estar bem é fingir que se está bem, e haja quem faça por nós".
Os estrangeiros continuam a ser quem melhor nos percebe.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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9 comentários:
Isso é obviamente uma campanha negra orquestrada por bolorentos e bafientos cinzentões bota-abaixistas...
e diria mais.... bota-abaixistas, neoliberalis bushistas e afins.
Já agora o mesmo artigo também aponta aspectos positivos:
"Portugal has not experienced a big property bust like those in Spain and Ireland. Its exporters are tapping into new markets, particularly Angola and Brazil. Angola, where GDP is growing at close to 10% a year, is now Portugal’s fourth-biggest export market. By avoiding most toxic assets, the banks have stayed relatively sound. And by pushing renewable energy, the government has made Portugal a model of how to stimulate the economy and fight climate change. Investments worth €14 billion ($18 billion) will create 22,000 jobs by 2020, by which time Portugal will produce over 60% of its electricity from clean energy, way above the EU target of 20%."
Stran:
"Já agora o mesmo artigo também aponta aspectos positivos:"
Tradução:
Os portugueses não falharam em tudo, falharam apenas em quase tudo.
A este propósito, convém notar que não são só os estrangeiros que nos percebem. Ver post "Portugal, a cigarra e a formiga" no blog 4R.
"Os portugueses não falharam em tudo, falharam apenas em quase tudo"
hmmm, não. parece que tem de recuperar as aulas de inglês.
Julgo que quer mais dizer que como em tudo na vida há o lado positivo e o lado negativo.
FdA,
Tem razão. Gosto, particularmente, desta citação:
"“ou consegue dar o salto qualitativo que o sustenta no patamar alcançado, ou terá inevitavelmente que regredir ao patamar inferior, resignando-se a disputar a competitividade no embaratecimento do seu trabalho e a definhar num relativo empobrecimento.”"
"Julgo que quer mais dizer que como em tudo na vida há o lado positivo e o lado negativo."
Mas julga mal. Leia o que está escrito. Leia também o que escreveu.
Caro Stran,
Neste caso, como tudo na vida, há o lado negativo e o lado ainda mais negativo...
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