Vinha hoje em primeira página do meu jornal: A Dívida dos Estados Unidos já é superior a de Portugal, um dos países problemáticos da Europa. Com previsões do FMI até 2016.
E as dívidas expostas desta forma toda a gente percebe, até eu...
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
6 comentários:
Pois, mas os americanos são uma superpotência e polícias do mundo, enquanto que Portugal tem a mania que conta e talvez sirva para guarda-nocturno do mundo...
E se virmos bem a coisa, os americanos já estão no bom caminho (sem FMI), enquanto que nós só com o FMI lá vamos.
LGF Lizard disse: ”(…)enquanto que nós só com o FMI lá vamos.”
Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
das tubas, — clamor sem fim
Lá vamos, (que o sonho é lindo!)
Se calhar só ressuscitando o Velho Botas de Santa Comba é ue teremos hipóteses de pagar.
É engraçado ver a História a repetir-se. Os politiqueiros da 1ª República deram cabo daquilo, endividaram-se até mais não, faliram o Estado e o País. Resultado: golpe de 1926 e aparece Salazar, que põe as contas como deve ser, mas instala uma ditadura.
E agora, como vai ser? Será que a III República irá cair de podre, como caiu a 1ª?
LGF Lizard: "Se calhar só ressuscitando o Velho Botas de Santa Comba é que teremos hipóteses de pagar."
Também creio que sim.
Ultimamente, e cada vez com mais frequência, acode-me a ideia de que os 6 anos de Sócrates foram piores para a nação do que os 40 de Salazar... Espero estar terrivelmente enganado, claro.
"Ultimamente, e cada vez com mais frequência, acode-me a ideia de que os 6 anos de Sócrates foram piores para a nação do que os 40 de Salazar... Espero estar terrivelmente enganado, claro."
Falando apenas em termos estritamente financeiros, são o oposto um do outro. Um deixou 900 toneladas em ouro, crescimento +/- 8% ao ano e superavits no orçamento. O outro deixa 400 toneladas em ouro, crescimento negativo, deficit do tamanho de um porta-aviões e intervenção do FMI.
Acrescente-se que o Botas ainda tinha 40% do orçamento do estado gasto em defesa (guerra do Ultramar)....
A diferença é que um dão dava espaço às máfias e o outro dá. Para se ter um exemplo, o desvio orçamental da obra da Ponte sobre o Tejo (actual 25 de Abril), foi de 0,25%. Basta comparar com os desvios existentes nas obras actuais (como a Casa da Música do Porto).
Então, parece que não estou muito enganado...
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