Teste

teste

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Recordar o óbvio

Repete-se, nas caixas de comentários, a litania anti-semita que, travestida num politicamente correcto "anti-sionismo", declama os bordões da propaganda e as habituais mentiras sobre a História, sobre Israel e sobre os judeus.

Voltemos ao fio de prumo:

Para aqueles que odeiam os judeus, os árabes da palestina não têm capacidade de fazer escolhas, são inimputáveis e a responsabilidade do que fazem ou deixam de fazer por sua livre escolha, não é deles. É dos outros.

Ora a verdade é que os árabes da palestina estão a sofrer as consequências das suas escolhas e das escolhas dos seus irmãos árabes. Podiam ter feito outras, várias vezes nestas últimas dezenas de anos.
Podiam por exemplo ter constituído o seu estado na mesma altura em que Israel constituiu o seu, ou nos 20 anos seguintes, em que as suas terras estiveram sob domínio jordano e egípcio.
Mas optaram por tentar destruir Israel.
Arafat podia, em 2000, ter seguido o caminho da paz, aproveitando a boa fé negocial de Barak.
Recusou e preferiu militarizar a intifada.
São escolhas, não são inevitabilidades. Quando se escolhe, assumem-se as consequências da escolha e deixa de ser razoável culpar os outros.
Por exemplo, em Gaza manda o Hamas. Chegou ao poder pelo voto. É um poder legítimo, o que não significa que os seus inimigos tenham de aceitar o que faz. Os palestinianos elegeram o Hamas, mas Israel não tem de pagar as consequências dessa escolha.

Para esta gente, a questão israelo-árabe é simples: Os judeus são opressores, os palestinianos oprimidos e aí vai Marx. A luta dos oprimidos contra os opressores é justa, ponto final. O mundo a preto e branco dispensa nuances.

Mas elas existem.

Alguns palestinianos lutam por um estado que coexista com Israel. São poucos. A maioria, que elegeu o Hamas, combate noutra guerra. A que visa a erradicação de Israel.

É essa a guerra de fundo, aquela que levou à recusa da Partilha, à recusa de vários Acordos, aquela em que o Hamas, a Jihad Islâmica, grupos da Fatah, o Irão, o Hezbolah, a Síria, e a generalidade do mundo islâmico está empenhado.

É conveniente recordar aqui frases de dirigentes muçulmanos logo após a aprovação pela ONU da partilha da Palestina, para saber do que se está a falar:

Rei da Arábia Saudita: Que importa perdermos 10 milhões de pessoas se eliminarmos os judeus? Vale a pena.
Xeque Al-Banah :
Os árabes devem aniquilar os judeus. Encheremos o mar com os seus corpos.
Haj Husseini, mufti de Jerusalem e tio de Arafat: Matem os judeus. Matem-nos a todos!

Foi este ódio que levou à “ocupação” de Gaza , Judeia e Samaria, bem como dos Montes Golan e do Sinai.

Ao contrário do panfletismo simplista, não é líquido que se trate de uma ocupação “ilegal”. À luz da 4ª Convenção de Genebra, e do DI relevante, são terras em disputa, a gerir pelo agredido vencedor.
Israel, devolveu o Sinai ao Egipto quando fez a paz. E quis devolver Gaza, Judeia e Samaria. Os árabes não aceitaram.

As fronteiras de um futuro estado palestiniano já não poderão ser as da Partilha, porque essas foram recusadas pelos árabes. Nas guerras que moveram, Israel, estado agredido, ganhou e agora tem o direito de negociar o seu redesenho, à medida dos seus interesses.
Quem ataca e perde, não pode esperar que não haja consequências, como se a guerra fosse um jogo de miúdos em que se pode voltar atrás, fingindo que nada aconteceu.

E do lado israelita não há radicais?

Há. Israel é uma democracia vibrante. A maioria dos israelitas combate pela segurança e só alguns estão alistados no combate pelo Grande Israel. Não têm expressão política, todos os principais partidos israelitas aceitam, sob diferentes condições, um estado palestiniano, e renunciaram há muito ao regresso ao Israel bíblico. A Judeia, berço dos judeus, fará parte de um futuro estado palestiniano.

Barak, em Camp David (2000) propôs uma retirada total da Judeia, Samaria e Gaza, em troco de um acordo global de paz.
Arafat recusou.
Os seus destinos, dizem-nos tudo o que necessitamos: Arafat escolheu a guerra e sobreviveu politicamente. É um herói. Barak falhou a paz e foi derrotado..
Todavia Israel retirou completamente de Gaza. Os árabes palestinianos cheiraram fraqueza e redobraram os ataques a Israel, demonstrando por acções aquilo que está nos seus documentos fundadores.

Não, o conflito não é tão simples como pensam alguns, cheios de dogmas, de certezas, de noções absolutas de bem e de mal.


42 comentários:

Anónimo disse...

lista de resoluções da ONU não cumpridas por Israel:
Palestinian Refugees have the right to return to their homes in Israel.
General Assembly Resolution 194, Dec. 11, 1948

“Resolves that the refugees wishing to return to their homes and live at peace with their neighbors should be permitted to do so at the earliest practicable date, and that compensation should be paid for the property of those choosing not to return and for loss of or damage to property which, under principles of international law or in equity, should be made good by the Governments or authorities responsible.”

Israel’s occupation of Palestine is Illegal.
Security Council Resolution 242, Nov. 22, 1967

Calls for the withdrawal of Israeli forces from territories occupied in the war that year and “the acknowledgment of the sovereignty, territorial integrity and political independence of every state in the area and their right to live in peace within secure and recognized boundaries free from threats or acts of force.”

Israel’s settlements in Palestine are Illegal.
Security Council Resolution 446, March 22, 1979

“Determines that the policy and practices of Israel in establishing settlements in the Palestinian and other Arab territories occupied since 1967 have no legal validity and constitute a serious obstruction to achieving a comprehensive, just and lasting peace in the Middle East.”

Palestinian have the right to Self-Determination.
General Assembly Resolution 3236, November 22, 1974

Affirms “the inalienable rights of the Palestinian people in Palestine…to self-determination without external interference” and “to national independence and sovereignty.”

Reaffirmation of a Palestinian State
Security Council Resolution 1397, March 12, 2002

Affirms “a vision of a region where two states, Israel and Palestine, live side by side within secure and recognized borders.”

UN General Assembly Resolution 181 – the 1947 Partition plan of Palestine and the creation of Israel.

Anónimo disse...

Então cumpriu a resolução 338, que confirma a 242 que manda abandonar os territorios anexados pela guerra. E cumpriu. os factos demonstram-no.
O que é preciso é regressar aos acordos de paz de 93 a uma autoridade palestiniana e com homens de espirito aberto e que não sejam abatidos por amires

Anónimo disse...

International Humanitarian Law: the Geneva Conventions – 150 years of international designated protection of civilians during wartime and Israel’s explicit violations.

History of the Palestinian Problem – from the Division for Palestinian Rights, United Nations

Countless More UN Resolutions on Israel – 1955-1992

More UN Resolutions on Israel, 1955-1992

Resolution 106: condemns Israel for Gaza raid.
Resolution 111: condemns Israel for raid on Syria that killed fifty-six people.
Resolution 127: recommends Israel suspend its no-man’s zone’ in Jerusalem.
Resolution 162: urges Israel to comply with UN decisions.
Resolution 171: determines flagrant violations by Israel in its attack on Syria.
Resolution 228: censures Israel for its attack on Samu in the West Bank, then under Jordanian control.

Anónimo disse...

Resolution 237: urges Israel to allow return of new 1967 Palestinian refugees.
Resolution 248: condemns Israel for its massive attack on Karameh in Jordan.
Resolution 250: calls on Israel to refrain from holding military parade in Jerusalem.
Resolution 251: deeply deplores Israeli military parade in Jerusalem in defiance of Resolution 250.
Resolution 252: declares invalid Israel’s acts to unify Jerusalem as Jewish capital.
Resolution 256: condemns Israeli raids on Jordan as flagrant violation.
Resolution 259: deplores Israel’s refusal to accept UN mission to probe occupation.
Resolution 262: condemns Israel for attack on Beirut airport.
Resolution 265: condemns Israel for air attacks for Salt in Jordan.
Resolution 267: censures Israel for administrative acts to change the status of Jerusalem.
Resolution 270: condemns Israel for air attacks on villages in southern Lebanon.
Resolution 271: condemns Israel’s failure to obey UN resolutions on Jerusalem.
Resolution 279: demands withdrawal of Israeli forces from Lebanon.
Resolution 280: condemns Israeli’s attacks against Lebanon.
Resolution 285: demands immediate Israeli withdrawal from Lebanon.
Resolution 298: deplores Israel’s changing of the status of Jerusalem.
Resolution 313: demands that Israel stop attacks against Lebanon.
Resolution 316: condemns Israel for repeated attacks on Lebanon.
Resolution 317: deplores Israel’s refusal to release.

Unknown disse...

Caríssimo, evite colar cartazes.
Andar de escadote, brocha e balde de cola, não irá reforçar os seus "argumentos".

Já lhe foi explicado que "territórios" é diferente de "os territórios".

Já lhe foi explicado que o estatuto de "refugiado", não é transmissível pelos genes.
Já lhe foi explicado que ao mesmo tempo que cerca de 600 000 árabes da palestina obedeciam aos seus líderes a fugiam para os países limitrofes,na antevisão do ataque árabe, os países muçulmanos expulsaram 850 000 judeus dos seus territórios.

São tb refugiados?

ablogando disse...

http://aperoladanet.blogspot.com/2010/11/ainda-sobre-israel-palestina-e-o.html

Streetwarrior disse...

http://www.youtube.com/watch?v=ienVyFdWTdA&feature=player_embedded#at=169

Anónimo disse...

sem cartazes o lidador

Escrever tanto para tentar dizer que os outros são anti isto anti aquilo, quando o seu pensamento se resume a tres pontos:

1- É contra a solução da onu de criação de dois estados, é contra o direito que os palestinos tenham uma patria para si, é a favor do grande israel biblico e escorraçamentos das outras populaçoes não judias. Se fosse antes da segunda guerra mundial era contra as decisões da sociedade das naçoes como os nazifascistas

2- È a favor da anexação de territorios pela guerra e contra a condenação de tal anexação pela onu, porque é a favor? Porque podem diz ele. Se fosse antes da segunda guerra mundial era a favor do aunsclusss do nazfascismo e respectivas teorias da anexação e a favor de guetos.

3- Um misto de racismo / economico, porque os judeus deram artistas, cientistas, cineastas, musicos. etc etc, as outras raças nada. E porque os judeus transformaram um pedaço de areia em areas produtivas, ainda não cresceu o suficiente para perceber que todo o povo tem direito a vida e um pedaço de terra, por mais pobre que seja, seja esse povo haitiano ou timorense, veja bem que os profetas da desgraça diziam por ca o mesmo que este, que os timorenses estavam melhor anexados pela indonesia ou apanhando as migalhas da indonesia do que governando a sua propria casa, a resposta desse povo quando lhe foi pedida, foi dada, e não foi pela anexação.

Enfim desconhece em absoluto a evolução historica daquela zona do medio oriente conhece alguns factos recentes.

Anónimo disse...

"As fronteiras de um futuro estado palestiniano já não poderão ser as da Partilha, porque essas foram recusadas pelos árabes. Nas guerras que moveram, Israel, estado agredido, ganhou e agora tem o direito de negociar o seu redesenho, à medida dos seus interesses.
"

esta é melhor tirada que eu ja vi argumentar em anos e anos. E depois a culpa é dos outros.
que são anti porque não deixam os judeus fazer o que querem. grande tirada.

Unknown disse...

"É contra a solução da onu de criação de dois estados"

Não, meu caro. Leia o que escrevi. Quem recusou criar o seu estado foram os arabes da palestina. E a maioria ( Hamas), ainda hoje recusa. Porquê?
Porque acredita que Israel será destruído, mais tarde ou mais cedo.



" favor da anexação de territorios pela guerra"

Já lhe foi explicado, vezes sem conta, que uma coisa é a anexação de territórios numa guerra ofensiva ( proibido expressamente pelas LOAC actuais) e outra, bem diferente, é a anexação por parte da parte atacada, se vencer, situação que nem sequer está prevista nas LOAC.
Tudo o que há são interpretações, a favor e contra, mas intepretações cada um tem a sua. Quanto às votações na ONU, mesmo que 100% dos membros votem para que a água seja vinho, isso não faz realmente transmutar a água em vinho.



"racismo / economico, porque os judeus deram artistas, cientistas, cineastas, musicos"

Engana-se. É admiração. Admiro as pessoas capazes de fazer algo que me beneficia ou que me ajuda.
Não admiro as pessoas cuja produção é apenas terror, radicalismo, fanatismo e barbárie.


"desconhece em absoluto a evolução historica daquela zona do medio oriente"

O meu amigo nem se enxerga..


" porque não deixam os judeus fazer o que querem."

Os judeus já não dependem das vontades e humores de pessoas como você, repetentes de ódios milenares.
Já não estão à mão para serem perseguidos, culpados, mortos, em rituais de bode expiatório.
Como qq povo com soberania, como israelitas em Israel, decidem do seu presente e do seu futuro, indiferentes ao seu ódio.
E decidem como entendem, não como entendem os meliantes que os detestam.

É isso que dói a gente como você. Que um povo pequeno, num pedaço de areia, cercado por milhões de muçulmanos, os tenha derrotado e lhe imponha a permanente humilhação de estar ali, mais próspero, mais forte, mais rico e mais livre que todos eles.

Anónimo disse...

Não preciso ler mais nada,alias ja li demais de si e com pouco de conhecimento, bastava-me so ir prourar citaçoes suas e colar ai,

1- é contra a criaçao de um estado palestino. so confirmou

2- é a favor da anexação
só confirmou

3- tem laivos racista/economicos não posso dizer que tenha mais racismo, mas este tem, esta nos seus comentarios,
Aqui mais que confirmou


Os outros são anti porque são um obstaculo aos judeus, ja agora os acordos de paz de 93 comtemplavam o reconhecimento de varias resoluçoes da onu entre elas a 242que punha tudo nas fronteiras inicias mas os amires aparecem e dizem;


"As fronteiras de um futuro estado palestiniano já não poderão ser as da Partilha, porque essas foram recusadas pelos árabes. Nas guerras que moveram, Israel, estado agredido, ganhou e agora tem o direito de negociar o seu redesenho, à medida dos seus interesses."

nada mais a dizer esta ai em tres pontos, acabou, entendeu.

Anónimo disse...

Em modos de conclusão
Acordo de paz 1993
Art 1
meta das negociaçoes

A meta das negociaçoes israelenses palestinas dentro do processo actual de paz do medio oriente é, entre outras coisas criar uma autoridade de autogoverno interino palestino, o concelho eleito para o povo palestino na cisjordania e na faixa de gaza, por um periodo de transição não superior a cinco anos que leve a um acordo permanente baseado nas resoluções 242 e 338, ( ah a tal, que dizem foi cumprida, essa é boa) do conselho de segurança da onu.

Fica entendido que as medidas interinas são uma parte integrante de todo o processo de paz e que as negociações sobre o status permanente conduzirão à implementação das resoluçoes 242 e 337 do conselho de segurança

Depois os amires fazem isto:

O assassinato de rabin pelo judeu ultradireitista yigal amir. Com este crime, amir procurava perturbar o processo de paz que rabin e o líder palestiniano yasser arafat tinham iniciado em oslo dois anos antes.

E os partidarios dos amires dizem isto:

"As fronteiras de um futuro estado palestiniano já não poderão ser as da Partilha, porque essas foram recusadas pelos árabes. Nas guerras que moveram, Israel, estado agredido, ganhou e agora tem o direito de negociar o seu redesenho, à medida dos seus interesses."

Como se ve não foram recusadas, nos acordos de paz foram aceites voltar a elas não pelos arabes, mas pelos israelitas e palestinos.

E quem se oponha a isto aos interesses dos judeus fazerem o que querem ah ah ah, é anti................ é demais.
Ja agora isto valeu premios nobel da paz.

Carmo da Rosa disse...

O meu pensamento resume-se a três pontos:

1. Este anónimo é chato como a puta que o pariu, passa a vida a fazer ‘copy paste’ de resoluções e anedotas e não responde a nenhuma pergunta concreta – ergo, não está puto interessado em dialogar mas sim em boicotar.

2. Mas se ao menos escrevesse decentemente (como a saudosa ML) ainda se aturava, mas este gajo escreve c’os pés e, fora os textos copiados da internet, obriga o leitor a um enorme esforço para tentar perceber o que quer dizer! Chatear e insultar até aí já percebi, mas é realmente pouco - e isto tudo sem parágrafos…

3. Resumindo, seria aconselhável reduzir o tempo de antena deste indivíduo que usa e abusa do seu anonimato para dizer disparates que certamente não diria se fosse obrigado a assinar as suas baboseiras com o seu próprio nome. Além disso este blogue é visitado por jovens em idade escolar, por isso convinha não os expor demasiadamente ao anti-semitismo visceral e mal redigido do energúmeno.

Anónimo disse...

Esta do escrever decentemente é argumento de monta. mas nada de preocupante vindo de onde vem.

Vale que vem do rosa.


ja agora até custa a engolir. uuuggggggghhhhhhh


"The Nobel Peace Prize 1994 was awarded jointly to Yasser Arafat, Shimon Peres and Yitzhak Rabin "for their efforts to create peace in the Middle East"

Anónimo disse...

este rosa ainda nao percebeu que o vosso unico argumento de facto é a censura. Porque duvido muito que excepto extrema direita alguém mais tenha muito paciencia tenha paciencia para as vossas ideias obtusas.

RioD'oiro disse...

"Este anónimo é chato como a puta que o pariu, passa a vida a fazer ‘copy paste’ de resoluções e anedotas e não responde a nenhuma pergunta concreta – ergo, não está puto interessado em dialogar mas sim em boicotar."

É exactamente por isso que os palestinianos acabam por não conseguir nada.

O anónimo pensa como eles, eles pensam como o anónimo.

É só fé, nada de realidade.

Anónimo disse...

ya ya, o hitler também parecia imbativel

Unknown disse...

Infelizmente a opinião pública ocidental está cheia de gente como esta.
Pessoas incapazes de aprofundar ideias e prontas a deglutir qualquer narrativa semi-digerida que lhe coloquem no prato.
O ingrediente "judeu", é infalível. Está para os pobres de espírito como a telenovela para as donas de casa.

É por causa de gente desta que periodicamente os países entram em espiral de irracionalidade e violência, porque se trata de pessoas simplórias, facilmente tocadas à vara por titereiros encartados ou flautistas de Hamelin.

Quanto à expressão escrita, é pena, mas é tb expressivo. Há uma estreita relação entre os processos cerebrais e o uso da língua. Um discurso confuso, pobre, errático, como o deste comentarista, revela claramente um processo mental do mesmo tipo.

De facto nem sequer se lhe devia responder. É como estar a discutir física quântica a quem nem sequer sabe o que é um átomo.
Nivela por baixo...é como argumentar com um penedo de granito.

Mas temos sempre esperança de conseguir fazer com que alguma luz penetre na mais profunda escuridão.

RioD'oiro disse...

Este anónimo nada mais faz que censura por empastelamento.

Larga aqui tudo quanto é tralha, repetidamente, ao arrepio de qualquer argumento que anule a tralha que despeja, e continua a largar tralha porque a única coisa que o interessa é largar tralha para empastelar.

A ML às vezes fazia o mesmo mas com mais elegância.

O anónimo empastela e quando o desempastelam enviando a tralha dele ao buraco negro, grita que é censura.

Nas greves, antigamente, fazia-se o mesmo. Não sendo (na altura não era) possível localizar a origem das chamadas, os "lutadores" em greve utilizavam os telefones de uma empresa para bloquear as restantes linhas dessa empresa e das outras. Se eram apanhados berravam que havia censura ao seu direito à opinião.

Estes gajos acham que inventaram a roda e que só eles sabem da sua existência.

Carmo da Rosa disse...

Diogo disse: ”És seguramente o tipo mais inteligente que conheço, Lidador. A tua profissão assim o atesta!.”

Ora ora Diogo, não sejamos tão modestos! Ao contrário do anónimo, que precisa de centenas de palavras para finalmente apenas dizer que é um racista envergonhado (ler cobarde), o Diogo, numa curta frase, consegue dizer precisamente o mesmo. É de génio.

Já agora, morro de curiosidade, qual é o patrão que tem a felicidade de o ter entre os seus quadros?

Unknown disse...

Curiosidade satisfeita. O Diogo é funcionário público, numa Câmara Municipal perto de Lisboa.

Faz lembrar o Ignatius J. Reilly da obra imortal de John Kennedy Toole.

O arcaboiço físico é o mesmo e o intelectual idem.

Unknown disse...

Não sei...talvez o Dr Isaltino Morais precise de ler algumas das tolices que o seu obscuro funcionário anda traduzir de sites ainda mais obscuros..

Carmo da Rosa disse...

RioD’oiro disse: ”Se eram apanhados berravam que havia censura ao seu direito à opinião.“

É o que se passa aqui, podem dizer tudo o que lhes passa pela obscura mona, mesmo insultar, e tudo isto em péssimo português……

E DEPOIS AINDA DIZEM QUE SÃO CENSURADOS!!!!!!!!!!!

Tal e qual como os árabes, sempre com o choradinho em vez de fazer pela vida! Eu sei que os portugueses têm uma costela árabe (e judaica), mas há aqui gente que herdou o esqueleto inteiro…

LGF Lizard disse...

“Resolves that the refugees wishing to return to their homes and live at peace with their neighbors should be permitted to do so at the earliest practicable date"

O anónimo nem lê o que escreve. Qual é o palestiniano que quer viver em paz com Israel?

Haver, até é capaz de haver... mas são uma pequena minoria.

LGF Lizard disse...

Anónimo:

E que tal se respondesses à questão que te pus (se fores capaz, claro)?

Estou sentado à espera da tua resposta...e apenas vejo que foges a dar a resposta como o diabo foge da cruz.

LGF Lizard disse...

“the acknowledgment of the sovereignty, territorial integrity and political independence of every state in the area and their right to live in peace within secure and recognized boundaries free from threats or acts of force.”

Os palestinianos reconhecem Israel? O governo palestiniano reconhece Israel?

A resposta a ambas as perguntas é NÃO.

Então, como podem os palestinianos acusar os israelitas de não a cumprir, quando eles próprios não as cumprem?

LGF Lizard disse...

O anónimo cada vez se enterra mais.

Deve desconhecer que, entre 1948 e 1967, o lugar mais santo do judaísmo (Muro das Lamentações) esteve fechado pelos árabes a qualquer visita judaica, fossem israelitas ou não.

Achas que Israel irá ceder o controlo do lugar mais santo do judaísmo de novo aos árabes? tem juízo.

Assim como os árabes nunca admitirão que a Mesquita de Al-Acsa fique definitivamente sob controlo israelita.

As ideias pré-concebidas são assim. Quando existem respostas, só se ouve o silêncio. Porque os copy-pastes não substituem o conhecimento.

LGF Lizard disse...

"Resolution 228: censures Israel for its attack on Samu in the West Bank, then under Jordanian control."

Porque razão os "irmãos árabes" nunca permitiram aos palestinianos que construíssem o seu país nas áreas sob controlo egípcio e jordano entre 1848 e 1967?

Permitir até permitiam. Só que na altura não existiam "palestinianos".
Eram jordanos ou egípcios, sem interesse em construir um Estado ou serem independentes.

O seu interesse era destruir Israel.

. disse...

http://yahel.wordpress.com/2010/11/16/quienes-son-los-palestinos/

JM disse...

29 de Novembro de 1947 (resolução 181): as nações unidas, com o voto favorável da URSS, declaram a existência de dois estados – um para os árabes e outro para os judeus.

(…/…)

Na versão original do Convénio da OLP (1964) pode ler-se no artigo 24.º «a organização (OLP) não exerce qualquer soberania sobre a Margem Ocidental, no Reino hashmita da Jordânia, na Faixa de Gaza ou na área de Himmah».

Em 1967 após a vitória de Israel contra os agressores árabes, é que a OLP reescreveu o artigo 24.º do Convénio, mais precisamente em 17 de Julho de 1968, reclamando pela primeira vez a «soberania palestiniana» sobre a Margem Ocidental e a Faixa de Gaza...

Anónimo disse...

Esse comentario e outros, o gato comeu-o

RioD'oiro disse...

Atenção que este "Around" é o anónimo-melga-empasteladora que aqui tem andado.

Anónimo disse...

O anonimo melga? aquele que alguém disse que engavetou outros,
fantastico melga.
não preciso disso meus caros extremisttas de direita eu não preciso disso.~tenhos as resoluçoes da onu acordos de paz e a historia, voces tem a propaganda do midle east true e do governo israelita.

fantastico melga.

LGF Lizard disse...

"não preciso disso meus caros extremisttas de direita eu não preciso disso.~tenhos as resoluçoes da onu acordos de paz e a historia, voces tem a propaganda do midle east true e do governo israelita."

- tenho as resoluções da ONU: que os palestinianos não cumprem
- tenho os acordos de paz: que o governo palestiniano não reconhece
- tenho a história: tenho a versão que me interessa da História. O resto não interessa

E ainda espero pela resposta à pergunta de como o anónimo conseguiria fazer o Hamas aceitar os acordos de Oslo e as resoluções da ONU.

LGF Lizard disse...

"O que é preciso é regressar aos acordos de paz de 93 a uma autoridade palestiniana e com homens de espirito aberto e que não sejam abatidos por amires"

O que é preciso é que expliques o COMO é que se irá regressar a Oslo. Que toda a gente sabe que é preciso regressar aos acordos de Oslo, isso não é novidade.

Eu queria era saber como é que o anónimo iria convencer o Hamas a aceitar os acordos de Oslo, mas como é evidente, o anónimo não sabe.

Por isso, refugia-se no "é preciso regressar aos acordos de paz de 93"... sem explicar o COMO.

É que convencer o Hamas a aceitar a partilha, as resoluções da ONU e o reconhecimento de Israel é quase impossível.

LGF Lizard disse...

"é pá voce é um atraso(de) vida."

Pois. E respostas à minha pergunta, não há?

Uma mente tão brilhante e sábia deveria ter uma resposta na ponta da língua a uma pergunta básica.

LGF Lizard disse...

"As fronteiras de um futuro estado palestiniano já não poderão ser as da Partilha, porque essas foram recusadas pelos árabes. Nas guerras que moveram, Israel, estado agredido, ganhou e agora tem o direito de negociar o seu redesenho, à medida dos seus interesses."

Se o anónimo soubesse a História, saberia que as fronteiras definidas na Partilha não são as mesmas que resultaram do acordo de cessar-fogo da guerra de 1948.

Essas fronteiras (conhecidas por fronteiras de 1949 ou fronteiras anteriores a Junho de 1967) são fronteiras reconhecidas.

As fronteiras definidas na Partilha foram uma proposta, que foi recusada pelos árabes/palestinianos.

A fronteira terá de ser negociada (especialmente em Jerusalém), tendo como base a fronteira de 1949.

Aliás, a OLP, nos acordos de paz de 1993, reconhecia isso mesmo.

Anónimo disse...

Rio disse:

"Atenção que este "Around" é o anónimo-melga-empasteladora que aqui tem andado."

Ja comeram o Áraound também, isto esta mesmo feio.

Anónimo disse...

Pois é o lgf, o lidador não me deixa responder. cooooortaattttaaaaa,
Eu ja lhe dei a resposta adequada

LGF Lizard disse...

Para os donos deste blog:

Deixem lá o anónimo responder. Gostaria de saber qual o truque para fazer com que o Hamas deixasse Israel existir.

RioD'oiro disse...

LGF,

Estive a dar uma vista e olhos e entre a tralha que o anónimo aqui descarrega não descortinei algo que se parecesse com uma resposta.

É provável que ele esteja convencido que respondeu mas eu suponho que será um dos comentários ininteligíveis (há vários).

Unknown disse...

LGF, todos os comentários que incluam tentativas de insultar o oponente, como o uso de interpelativos jocosos,de mau gosto, etc, serão apagados.
É uma questão de higiene.
Mas, se espera alguma resposta concreta deste particular comentarista, pode esperar sentado.
Nunca lhe responde, limita-se a colar cartazes.
Argumentar com ele é como falar com uma pedra.
Não resulta..a pedra jamais será sensível ao que lhe dizemos.