It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
terça-feira, 31 de maio de 2011
Dos mastúrbios
Ainda por lá andava o ganzas. Pareceu-me com dificuldade em manter-se em pé. Se ninguém lhe assentar um par de mangueiradas ele certamente sucumbirá ao peso das placas para aterragem de moscas que o fazem parecer-se com o cruzamento de um pinguim com uma tartaruga.
Veremos amanhã da qualidade da farra desta noite.
Entretanto, lá "aprovaram" mais uma das habituais tiradas anti-semitas.
Pede-se à Câmara Municipal de Lisboa para não deitar nada para o lixo sem testar primeiro com os dentes de uma forquilha. De qualquer forma, não convém pegar com a mão.
Os faróis da banca-rota
Louçã fica chocado ... e não é de estranhar porque ele acha natural que não se pague o que se deve. Aquilo com que Louçã são se arrepia é que o resto do dinheiro, essencial para nos manter vivos, terá também mais tarde que ser aos mesmos credores devolvido sem que ninguém saiba ainda por que máquina de criação de riqueza ele irá ser gerado.
Para Louçã, como para Sócrates, tudo é simples: exige-se aos credores que emprestem mais e exige-se que aceitem esquecer que emprestaram.
Radiação em Pripyat
Pode ler todo o artigo aqui.
De entre os muitos estudos que vieram a ser feitos sobre o assunto, vale a pena mencionar este, realizado pelos cientistas da Academia de Medicina da Ucrânia, 15 anos depois. O estudo detectou, efectivamente, um aumento do já mencionado cancro infantil da tiróide, e um aparente pequeno aumento do cancro da mama em mulheres mas, globalmente, o que constata para as regiões que mais radioactividade apanharam foi... uma redução global da taxa de cancro! O gráfico e a tabela anexos mostram-no.
Clique as imagens para ver melhor
Vale a pena notar que tal paradoxal redução da taxa global de cancro (relativamente à demais população) também foi encontrada nos sobreviventes das bombas de Hiroshima e Nagasaki, e poderá parcialmente explicar-se pela relativamente maior atenção médica de que estas populações gozaram depois da exposição, ao longo da vida.
José Sócrates: cada cavadela uma minhoca
27 de Maio: "Sócrates acusa liderança do PSD de zigue-zague"
É isto que o primeiro-ministro mais incompetente desde o 25 de Abril tem para oferecer aos portugueses após 6 anos de Governo: acusações ao PSD. Toda a sua triste campanha se tem baseado em ataques, mentiras e distorções. Não há uma única proposta, um único assumir de erros, nada.Quem chegasse agora de Marte e ouvisse Sócrates a falar, julgaria que ele era o líder da Oposição e Passos Coelho o primeiro-ministro.
Ainda falta 1 semana para o pesadelo-Sócrates acabar.
Dos farro-acampados
O Estado incompetente
Não bastava ter havido caldinho com o Estado, a internet e as eleições presidenciais, há agora também caldinho com o acesso ao site das Finanças: está encravado há horas.
Nem para um lado nem para o outro. Não se consegue entrar (não se consegue, sequer, fazer uma consulta), não se consegue carregar uma declaração pré-preenchida, não se consegue enviar uma declaração.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Igualdade
domingo, 29 de maio de 2011
O liga-desliga alemão
O caso da Alemanha é exemplar. Há uns 20 anos decidiram que as centrais nucleares seriam, a prazo, para fechar, sem serem substituídas. Na eminência de fechar, a manutenção das centrais foi certamente aligeirada. Chegada a altura de fecho perceberam que não tinham com que as substituir e mantiveram-nas a funcionar. Sem planos para novas centrais porque tinha sido decidido não as construir, havia ainda que prolongar a vida útil das antigas. Não só tiveram que continuar a funcionar depois de um período de manutenção dúbia como ainda tiveram que trabalhar para além da data em que deveriam ter sido substituídas por novas.
Face ao cataclismo no Japão e à dificuldade em parar, em segurança, os 4 reactores de Fukushima Daiichi, a Alemanha volta a inquietar-se e a decidir fechar (de vez?) as centrais ainda em funcionamento sem hipótese de as substituir por outras mais modernas e, naturalmente, mais seguras.
Evidentemente que os alemães são livres de decidir fechar centrais, como a natureza é livre de os fazer bater os dentes ou deixar às escuras. O problema é que este padrão liga-desliga de irresponsabilidade democrática torna-se perigoso para alemães e vizinhos, sendo, enfim, um jogo sinistro.
Parece que, entretanto, outras e gloriosas fontes de “energia limpa e alternativa” vão mostrando os dentes.
Da coisa "orgânica" e "biológica"
Um dia destes, curiosamente, ouvi uma agricultora de verde biológico referir que sim, que usam adubos, mas, com "químicos naturais". Onde pensará ela que serão os "outros" criados? Em aceleradores de partículas?
sábado, 28 de maio de 2011
Amanhã é Domingo
"Living In The Past"
Happy and I'm smiling,
walk a mile to drink your water.
You know I'd love to love you,
and above you there's no other.
We'll go walking out
while others shout of war's disaster.
Oh, we won't give in,
let's go living in the past.
Once I used to join in
every boy and girl was my friend.
Now there's revolution, but they don't know
what they're fighting.
Let us close out eyes;
outside their lives go on much faster.
Oh, we won't give in,
we'll keep living in the past.
Individualismo esquerdalho
Que tem o artista por debaixo da fita que lhe apoia o braço?
É, ou não, um rodo de papel higiénico?
Mas, então, o gajo guarda o rolo só para ele? Isso não e coisa do neo-liberalismo individualista desenfreado?
Para Sócrates ... mais um canudo
http://fliscorno.blogspot.com/ - http://aventar.eu/2011/05/28/divida-publica/ |
Há um par de meses José Sócrates veio triunfalmente anunciar que a redução de despesa do estado estava no bom caminho e que as metas estava a ser cumpridas para além do programado.
Ficou, entretanto a saber-se que, por um lado a despesa do juro da dívida correntes está concentrada na segunda metade do ano e que o pagamento a fornecedores e devoluções de IRS foram proteladas. Feitas as contas, não há boa execução para além do programado, não há execução sequer do programado, não há, sequer, manutenção do nível de despesa, há aumento de despesa ... mais uma vez.
Sócrates, perguntado sobre a coisa, declara que está tudo bem porque ... a troika analisou as contas e não deu por isso.
Deve portanto extrair-se deste processo o certificado de trafulha para ser entregue ao seu garboso executante.
Sócrates, o despovoador
A Parque Escolar acumula uma dívida de quase 2 mil milhões de euros. E a orgia despesista promete continuar. Os técnicos da Parque Escolar percorrem o país para convencerem directores e autarcas a aceitarem obras de requalificação em edifícios escolares em bom estado.
Será que este país não tem emenda?
[...]houve uma grave degradação não só dos costumes políticos, como das práticas sociais. O que se pensava intolerável entrou na rotina do dia-a-dia. Velhos defeitos – o atavismo, a aversão aos risco, o gosto pela benesses do Estado, o corporativismo, o clientelismo esmolar, o apreço pelo Chico-esperto – tornaram-se não apenas em hábitos aceites como em virtudes louvadas nas caixas de comentários das redes sociais. E até, se bem embrulhados em palavras eruditas, em temas de campanha eleitoral.
Ler todo o artigo, no Blasfémias.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
O aborto, o choque e o progressismo
A esquerda reagiu num paroxismo histérico.
Sócrates, com a desfaçatez que se lhe reconhece,bradou que estava "chocado", ele que não se choca um milímetro com o estado calamitoso em que deixou este país. LOuçã fez o número habitual, Jerónimo de Sousa bradou, congestionado, que se trata de uma "questão civilizacional", e outras luminárias da mesma área reagirm como beatas escandalizadas quando por elas passa uma rapariga de minissaia.
Porque reage assim a esquerda?
Não é verdade que este assunto pode ser referendado, como qualquer outro? Não é verdade que este, concretamente, até já foi sujeito a referendo por duas vezes?
Há um limite para o número de referendos a que uma questão pode ser submetida?
A verdade é que a esquerda dita "progressista", tem uma visão linear do mundo. Segundo essa visão, todas as medidas que estejam de acordo com os seus valores, constituem um degrau numa escada que conduz à sociedade perfeita. É pois genuína a sua indignação. Esta gente percebe como uma blasfémia um "retrocesso", qualquer medida que não se enquadre na sua visão das coisas.
Este caso do aborto,é um bom exemplo. Para pessoas normais, é um assunto como qualquer outro, sobre o qual as opiniões podem variar. Para a esquerda, é uma "conquista". Uma vez conseguida, por via democrática, uma lei que consagra a sua visão do mundo, a democracia esgota-se e essa lei fica escrita em pedra, imune ao tempo e às opiniões das pessoas. Um dogma.
O caso do aborto seria pois indefinidamente sujeito a referendo até que o resultado fosse o "certo".
E chegado a este "degrau", acabam-se os referendos.
Trata-se de uma visão religiosa do mundo, o que é paradoxal, porque é justamente esta esquerda que tende a manifestar uma grande alergia à religião.
É por isso que a esquerda é tão perigosa e reaccionária quando chega ao poder. Porque entende que as suas ideias são as "boas ideias", não tem paciência para quem as contesta.
É a arrogância própria de quem acha que detém a Verdade e que quem não a aceita, ou é ignorante, ou está ao serviço de forças ocultas.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Ganzas
Estes fulanos estão há menos de uma semana no Rossio. São cerca de 50 ou 100 e já têm 3 níveis hierárquicos (líderes, grupos de trabalho e populaça). Já desenvolveram uma estrutura burocrática (os “grupos de trabalho”). Já têm normas burocráticas de enorme complexidade que garantem que nada será feito. Apesar de já terem uma burocracia avançada, não têm casas de banho. Dependem do mundo capitalista para coisas básicas como papel higiénico, que eles não fazem a mínima ideia como produzir. Como os verdadeiros estados socialistas, este também não consegue viver sem um mundo capitalista que os informe do valor das coisas. A qualidade dos meios de comunicação impressa deixa muito a desejar e faz lembrar o papel higiénico da Roménia de Ceausescu. Fica a sensação que tudo entrará em colapso quando acabar a última lata de tinta que os capitalistas deixaram. Os habitos burgueses (“há pessoas que têm emprego”) continuam a condicionar a revolução pelo que em breve haverá purgas.
Via Blasfémias.
Os cartazes são orgânicos, mas o gerador precisa de gasosa 95. Cedência às multinacionais do petróleo.
As casas de banho .. não são biológicas, são químicas e, aposto, serão pagas pelo contribuinte. Ainda se arriscam a ser atacados pelos Eufémios que, aliás, já lá têm o cabecilha ... o gajo que trata as votações como tratou o milho.
O acampamento, que não tem mais de 10m de diâmetro, tem direito a mapa.
Outro, diz que o espaço de dormida não é respeitado. Não tarda nada instalam um fosso com jacarés.
Uma marmela diz que "precisam" de mais gente. Não precisam apenas de papel higiénico.
Um barbaças diz que "precisam" de arranjar uma decisão. O mesmo artolas diz que já há uma plataforma para um passo para criar alguma coisa. Chiça.
Outra diz que o caraças e o porra, e que não aguenta, e que está com inquietações.
Um barbaças, frenético, tem um braço ao peito com um dedo de fora. Coloquem-lhe lá um canudo de papel higiénico que lhe dará utilidade (reparem que ele tem um rolo de papel entalado na ligadura que suporta o braço - se calhar é individualista). É "contratado precário". Teve sorte. Uma gaja, entretanto, aproxega-se e abarbata-lhe o micro da mão não vá ele entrar em meltdown.
Rui Costa:
Muito, muito bom! Podemos também ouvir pérolas como “houve um recurso excessivo à votação” e “a votação, não é uma votação no sentido da contagem de votos, mas sim uma espécie de sondagem”.
...
Outra: “Sou professor contratado precário!” :D
Tina:
Bom título João. Explica por que razão este movimento e o de Espanha querem acabar com a classe política: já que o socialismo não resulta, acabe-se com tudo. Observo que o movimento do fim à classe política em Portugal, que se uniu ao da geração à rasca, foi muito mais inteligente porque se desenvolveu ao longo das linhas de fim à chulisse e à corrupção e por isso teve tanto sucesso.
Do artilheiro em mentira
Lembre-se, não esqueça, que tem pela frente, como adversário directo, um perito em balelas, em mentirolas bem artilhadas, um político cínico e que – não tenhamos medo das palavras – corre principalmente para salvar a peleNo Portugal e outras touradas
Grécia e abandono do Euro
Quando há meses, aqui, no FI, se dizia que a Europa era um bicho em decadência, alguns comentadores ficavam atónitos com o atrevimento.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Sócrates: campeão em assalto a reformas
terça-feira, 24 de maio de 2011
As vassouras que se cuidem ...
Os primeiros, se tudo correr bem, cairão. Se os novos donos da bola a não furarem, haverá agonia dos mais cretinos e uma auto-tentativa de conversão dos mais táctico-cretinos.
Mais cretinos ou mais táctico-cretinos, são malta perigosa. Pertencem à raça dos bufos que tanto alinham pela PIDE quanto pela KGB.Vão na onda, sempre dispostos a facturar ao 'man' ao ritmo a que debitam 'yes'.
Fukushima: o retorno
Últimas sobre Fukushima: WNN, MIT NSE Nuclear Information Hub, BNC, WNA, IAEA, ACNEN
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Nota: Face à situação política portuguesa tenho tido pouco tempo para dedicar a este assunto. De qualquer forma, o maior percalço que ainda se receia seria a repetição do terramoto que pudesse debilitar ainda mais a infra-estrutura.
Notícias da socretina "excelente" execução orçamental.
«À conclusão da Direcção-geral do Orçamento de que a despesa efectiva do Estado diminuiu 3% no primeiro trimestre do ano, a UTAO contrapõe que “esta aparente melhor execução da despesa reflecte apenas uma baixa execução do pagamento de juros da dívida pública, que se encontram concentrados no segundo trimestre, bem como uma baixa execução da despesa de capital”.
“Caso os juros e outros encargos fossem pagos de forma regular (de montante idêntico ao longo do ano), a despesa efectiva registaria, em Março, uma taxa de variação homóloga acumulada nula”, lê-se no relatório da UTAO.
Daqui.
Boas novas da estratoesfera: voos pívia
Embora a capacidade do aparelho estivesse esgotada com os 49 passageiros oriundos do aeroporto de Heathrow, este primeiro voo foi feito com apenas quatro turistas a bordo. Os restantes 45 lugares vinham ocupados com seis jornalistas, 19 agentes de viagens, quadros do operador turístico Sunvil Discovery, que assegura a ligação, e representantes do Turismo de Portugal em Londres.
Enfim, um voo-pívia (via já não sem quem).
Há pessoas que nos fazem falta
Dessa época, alguns paráfrafos deste blog, pelo O Lidador (com pedido de desculpa pelo abuso):
Daqui:
Face a este quadro, a luta de classes agudiza-se, convergindo na condenação e rejeição das políticas intestinais do grande capital e do imperialismo. A resistência generaliza-se e temem-se reacções desesperadas. O sindicalista Mário Nogueira prepara-se mesmo para se barricar frente ao Ministério da Educação, ameaçando limpar o rabo com fichas “deste modelo” de avaliação, ao passo que o Bloco de Esquerda está já a preparar para este Inverno um Acampamento de Verão, com a participação do Hélder do Milho, conduzindo workshops sobre métodos alternativos, pós-modernos e sustentáveis para limpar o cu, explorando a alteridade das barbas do milho livre de OGM.
Daqui:
O estúpido luta por “causas”, como é próprio dos estúpidos.
E, embora ele próprio não saiba muito bem que causas são, resume a coisa com meia dúzia de pastiches do “contra”.
Contra a América, e o capitalismo, e o neoliberalismo, e o “sionismo” e patati patatá, enfim a lengalenga habitual.
É por isso que podemos encontrar o estúpido debaixo de muitas farpelas.
Travestido de revolucionário, ataca carros e restaurantes “neoliberais”, e berra contra o Bush e o Blair.
Disfarçado de neonazi, devasta cemitérios judeus e berra contra o Bush e o Blair.
No traje ambientalista, ataca plantações de milho e berra contra o Bush e o Blair.
Em pose islamista, alça o rabo para o Bin Laden, usa lenço à Arafat e indigna-se com o Bush e o Blair.
Talvez seja desta que o lombo lhes fique a arder. De qualquer forma, é bom sinal. Em Espanha deu excelentes resultados.
Atenção, atenção, muita atenção, alçar o traseiro para Bin Laden já não funciona. Avariou-se.
De mais um profeta
E lá voltaram umas quantas caras pálidas a acusar os americanos, bushistas, certamente, de terem engavetado Dominique Klaus-Kahn como um reles proleta. Não se trata de discriminação, mas de respeito pela decência. Sim, a decência, porque a estatuetas voadoras apenas Berlusconi tem direito.
Entretanto parece que o profeta tinha uma milhõezitos de dólares para comprar a espera de julgamento fora das grades. Provavelmente irá também, como qualquer dirigente socialista que se preze, negociar o preço final da queca, mesmo que na forma tentada. E tudo será pelo socialismo "dos valores", em particular "dos valores e dos direitos do género" encarado como "direito".
O louco de S. Bento
Sócrates (como muito poucos terão sido nos últimos 100 anos e ninguém nos últimos 50), tem predisposição anímica para se afirmar como tirano a nível de Chavez, Kadafi, Mugabe, etc. (Salazar são trocos). A sucessão infindável de graves incidentes em que se tem visto sistematicamente envolvido desde que se tornou figura cimeira são disso inequívoca evidência.
A sua infinita capacidade para descaradamente mentir em catadupa será, alternativamente, resultante de um problema clínico eventualmente a nível de psiquiatria mas, maluco ou não, face à qualidade do poder a que inequivocamente aspira, torna-se evidente que está em luta contra a democracia e o estado de direito ... que ele entende como inatacável se todos lhe derem razão relativamente à forma como, a todo e cada momento, o interpreta.
O anúncio, por exemplo, de que está mais uma vez disponível para governar em coligação choca com a inqualificável cena em que, ao início desta legislatura e em poucas horas, chamou todos os partidos políticos para saber quem estaria interessado em coligar-se com ele. Na cabeça dele tratou-se de uma formalidade "fundamental" para mostrar quem eram os maus da fita, da mesma fita pela qual ele viria, a breve trecho, a berrar que ninguém poderia pretender negociar o programa do governo porque o desvirtuaria. O programa que nessa altura tanto ele defendia seria, por si, suficiente para se ir parar à banca-rota mas, naturalmente, Sócrates ultrapassou-o e em muito, rumo a esse desígnio. O resultado é claro como foi transparente a rábula da sua auto-demissão.
As afirmações de Vitor Bento são o óbvio e o óbvio tantas vezes assinalado, anos a fio, aqui, no Fiel Inimigo e, ainda anteriormente, nos blogs que lhe viriam a dar origem.
Uns tantos dirão que Sócrates terá sido "vítima" de uns tantos traumas de infância provocados pelo "sistema", mas por "vítimas" como ele estão, por esse mundo fora (e também pelo nosso), os cemitérios cheios.
...
Apesar da força que neste momento tem o partido do estado que Sócrates tão carinhosamente apadrinhou, Sócrates tem que ser aplacado, tem que ser escorraçado da política nacional, sob pena de se ultrapassarem os patamares de banca-rota e de soberania no prego, para se prosseguir rumo a estado pária e inviável, escorraçado pelo mundo civilizado como coisa pestilenta ... que nem ao partido do estado interessa.
Os eleitores do partido do estado podem insistir em defender o seu castelinho, mas poderão ter a certeza que a robustez das suas muralhas é função das fundações em que assente e que estando estas cada vez mais em causa, nem a torre de menagem os salvará face ao capotamento da fortaleza. E quanto mais tarde for ... pior será.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Ainda Vítor Bento
"TSU, mais uma achega"
É este o título de um texto do economista, presidente do SIBS e Conselheiro de Estado Vítor Bento, aqui publicado, que passo a transcrever na íntegra:
Como me têm sido dirigidas muitas perguntas sobre o assunto, algumas delas recorrentes, e porque as respostas vão ficando dispersas por comentários que nem sempre são lidos por todos, deixo aqui mais algumas ideias sobre o assunto, apresentadas na forma de pergunta/resposta. O meu intuito é meramente pedagógico, ajudando a perceber melhor o que está em jogo, e não pretende envolver nenhuma apologética.
1) Reduzir a TSU (ou os salários) para competir pelos custos não é rebaixar o padrão competitivo e fomentar uma economia de baixa qualidade? Não seria preferível estimular a inovação e, mais em geral, a produtividade?
Sim, só a produtividade permite melhorar o nível de vida e esta é que é a variável fundamental sobre que há que actuar, seja através da inovação, da organização, dos processos… Só através da produtividade poderemos ser competitivos e melhorar, ao memso tempo, o nível de vida. Mas, mesmo que se faça tudo certo para que este objectivo seja alcançado – e essa deve ser a prioridade da política económica –, ele só é atingível num horizonte de médio e longo prazo.
Até lá, porém, temos um problema sério de desemprego. Problema que se vai agravar com as medidas de austeridade necessárias para estabilizar a situação de descalabro financeiro em que nos encontramos.
Portanto, se quisermos minorar o efeito recessivo dessas medidas e conter o desemprego, teremos que tentar contrapor um estímulo económico de efeitos imediatos. E isso só pode ser conseguido por via da redução dos custos de produção. Dos custos de produção e numa perspectiva macroeconómica só há dois tipos de custos com origem interna e, por conseguinte, controláveis internamente: custos laborais – salários e fiscalidade sobre os salários (a cargo das empresas) – e rendas do sector não transaccionável. São estas, pois, as variáveis sobre que é possível actuar se se quiser ganhar competitividade imediata. Isto é, custos laborais e preço relativo ST/SNT.
Se se dispusesse de moeda própria, aqueles dois efeitos seriam atingidos de imediato através de uma desvalorização. Sem este instrumento, só se pode – com menos eficácia, mais incerteza e mais custos de implementação – tentar actuar directamente sobre aquelas variáveis. Mas tem que ser sobre as duas!
E é aqui que surge a TSU, como forma de evitar ter que reduzir os salários nominais. Mas, mais uma vez, só funciona, como numa desvalorização, se o efeito for significativo e imediato. Daí que pensar neste instrumento para montantes de menos de 5% e ou pensar na sua implementação gradualista – i.e. ao longo de vários anos!!! – não faça qualquer sentido e seja até contraproducente.
Compreendo perfeitamente as dificuldades associadas à sua implementação, nomeadamente a necessidade de gerar receitas compensatórias, e compreendo que isso crie um dilema político para o qual não há recomendação “técnica”. Agora se alguém pensa que vamos sair desta situação sem muita dor, é muito provável que também acredite na existência do Pai Natal. E as escolhas são isso mesmo: ponderar os custos e benefícios das várias soluções e escolher aquela que mais satisfaz a função de preferência do decisor e da sua base de apoio. Como mais de 2/3 da economia funciona no Sector Não Transaccionável, não será difícil imaginar para onde se inclinam as preferências sociais. Embora o desempenho do Sector Transaccionável seja fundamental para o sucesso da economia e da sociedade. Mas quando a função de preferência social é míope – pesa muito mais o resultado imediato (i.e. só vê o que está perto) do que o resultado sustentável –, tende a maximizar os benefícios de curto prazo (evitando os custos imediatos), mesmo que à custa dos benefícios futuros.
2) O IVA é a melhor receita compensatória para a perda de receitas da TSU, porque penaliza as importações?
O IVA é a melhor receita compensatória, sobretudo porque desencoraja o consumo e nós temos um excesso de consumo (face à nossa capacidade de produção de riqueza) que precisamos de reduzir para tornar a economia sustentável.
O IVA onera de facto as importações, tornando-as mais caras. Mas como se aplica também ao consumo de produtos de origem nacional, não penaliza a competitividade das importações. Em termos fiscais, a competitividade SÓ é afectada pela TSU que, incidindo sobre a produção nacional, a torna mais barata, quer no mercado externo (favorecendo as exportações), quer no mercado interno (favorecendo a substituição de importações).
3) A redução da TSU não se arrisca a beneficiar apenas a rentabilidade das empresas, sem (suficiente) reflexo nos preços?
Sim, este é o principal risco e é um risco muito difícil de controlar sem montar uma máquina muito pesada. É razoável esperar que as empresas que operam no ST tenham um incentivo forte a reduzir os preços para vender mais – exportando, ou substituindo importações. No SNT, também é razoável esperar que, nas actividades onde haja mais concorrência efectiva e onde a elasticidade procura/preço seja mais alta, a concorrência, juntamente com a contracção da procura interna, faça baixar os preços. Mas nos sectores com baixa concorrência EFECTIVA e baixa elasticidade procura/preço, só uma intervenção administrativa (do Governo ou dos reguladores) conseguirá assegurar que a redução dos encargos fiscais não é retida como lucro.
Mas, no geral, é muito provável que nem toda a redução de TSU seja repassada aos preços, sacrificando a esperada eficácia da medida. E essa pode ser uma razão válida para as hesitações na sua utilização.
4) Porque não reduzir a TSU apenas para as actividades exportadoras e em proporção do seu volume de exportações?
Em primeiro lugar, esse tipo de discriminações colide com a legislação comunitária sobre o mercado único e poderá ser difícil de conseguir um regime de excepção. Depois, a competitividade tanto se destina a favorecer exportações, como a favorecer a substituição de importações. Ou seja, todas as actividades que compitam com produção internacional. E para a substituição de importações já seria mais difícil encontrar um indicador que permitisse criar selectividade.
domingo, 22 de maio de 2011
Do socialismo e do controlo de informação
Exercício masturbatório em eduquês intergaláctico e socialista
Olá Professor(a)
(nome completo do professor)
Estou de volta com uma coleção ainda mais completa e totalmente adequada aos novos programas, metas de aprendizagem e orientações curriculares.
Este ano, com os projetos de Língua Portuguesa – 1.º e 2.º anos, Estudo do Meio – 2.º ano e Matemática – 2.º e 4.º anos, ofereço-lhe um conjunto de recursos de apoio às suas aulas que contextualizam a aprendizagem de uma forma lúdica, interativa e motivadora.
Clique nos vários projetos em baixo e fique a conhecer toda a nova coleção.
Saudações intergalácticas!
(nome da editora, não dum representante).
sábado, 21 de maio de 2011
Evolução(?)
Old man says 'you are what you wear' - wear well.
Dancing With The Moonlit Knight (Genesis)
"Can you tell me where my country lies?"
said the unifaun to his true love's eyes.
"It lies with me!" cried the Queen of Maybe
- for her merchandise, he traded in his prize.
"Paper late!" cried a voice in the crowd.
"Old man dies!" The note he left was signed 'Old Father Thames'
- it seems he's drowned;
selling england by the pound.
Citizens of Hope & Glory,
Time goes by - it's the 'time of your life'.
Easy now, sit you down.
Chewing through your Wimpey dreams,
they eat without a sound;
digesting england by the pound.
Young man says 'you are what you eat' - eat well.
Old man says 'you are what you wear' - wear well.
You know what you are, you don't give a damn;
bursting your belt that is your homemade sham.
The Captain leads his dance right on through the night
- join the dance ....
Follow on! Till the Grail sun sets in the mould.
Follow on! Till the gold is cold.
Dancing out with the moonlit knight,
Knights of the Green Shield stamp and shout.
There's a fat old lady outside the saloon;
laying out the credit she plays Fortune.
The deck is uneven right from the start;
all of their hands are playing apart.
The Captain leads his dance right on through the night
- join the dance ....
Follow on! A Round Table-talking down we go.
You're the show!
Off we go with: - You play the hobbyhorse,
I'll play the fool.
We'll tease the bull
ringing round & loud, loud & round.
Follow on! With a twist of the world we go.
Follow on! Till the gold is cold.
Dancing out with the moonlit knight,
Knights of the Green Shield stamp and shout.
Gambling only pays when you're winning
I Know What I Like (In Your Wardrobe) [tab's para guitarra]
Artist(Band):Genesis
It's one o'clock and time for lunch,dum dee dummmm dee dum.
When the sun beats down and I lie on the bench
I can always hear them talk.
There's always been Ethel:
"Jacob, wake up! You've got to tidy your room now."
And then Mister Lewis:
"Isn't it time that he was out on his own?"
Over the garden wall, two little lovebirds - coo-coo to you!
Keep them mowing blades sharp...
I know what I like, and I like what I know;
getting better in your wardrobe, stepping one beyond your show. (Your showwww)
la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la!
Sunday night, Mr Farmer called, said:
"Listen son, you're wastingtime; there's a future for you
in the fire escape trade. Come up to town!"
But I remebered a voice from the past;
"Gambling only pays when you're winning"
- Had to thank old Miss Mort for schooling a failure.
Keep them mowing blades sharp...
I know what I like, and I like what I know;
getting better in your wardrobe, stepping one beyond your show.
I know what I like, and I like what I know;
getting better in your wardrobe, stepping one beyond your show.
When the sun beats down and I lie on the bench,
I can always hear them talk.
Me, I'm just a lawnmower - you can tell me by the way I walk.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O que faz falta é avisar a malta
Convinha que os portugueses metessem na cabeça que Portugal não tem exactamente um problema de dificuldade em financiar-se perante os mercados internacionais. O que Portugal tem é o problema de não poder passar sem esse financiamento para comprar sal e batatas. O problema que Portugal tem pela frente é o de não ter nem que comer, nem com que comprar comida sem que o estrangeiro financie o que cada um de nós mastiga.
Há ainda que ter presente que há que estancar o aumento da dívida e, a prazo, há que pensar pagar aos credores tudo aquilo que se lhes deve.
Escatologia política
Usar papel macio para aquele fim que as boas maneiras nos impedem de descrever é claramente uma das famosas conquistas de Abril de que tanto se fala e, provavelmente, um dos esteios do estado social que o Engº Sócrates, tem sempre na boca e com o qual nos salpica abundantemente de perdigotos, quando a abre.
Na longa noite fascista, consta que a coisa se fazia sem dignidade, com pedaços censurados do Século e do DN, e só o grande capital, a burguesia, os latifundiários, os Mellos, os Champalimaudes e os neoliberais ultraconservadores imperialistas tinham acesso ao privilégio das 4 folhas macias e perfumadas.
Felizmente, como é sabido, Álvaro Cunhal, Manuel Alegre e outros bravos antifascistas, fizeram o 25 de Abril, atacando o grande capital com as suas G3 a disparar rajadas de cravos vermelhos que partiram a boca à reacção.
E o povo pôde, finalmente e com grande alegria, usar Colhogar e Renova.
Esta conquista de Abril está agora em perigo. Nestes tempos de crise, turbulência e até flatulência, em que se assiste à derrota do capitalismo, do neoliberalismo e até do Benfica (uma vergonha, esta época) é preciso alguém que resista, é preciso alguém que, de megafone na mão, diga não ao violento ataque aos direitos intestinais da classe trabalhadora e operária.
Segundo o camarada Jerónimo, a reacção, onde se acoita o grande capital, os imperialistas ultraliberais e neoconservadores, e os gananciosos ultraconservadores imperialistas e neoliberais, tem como objectivo privatizar o assunto, privando o proletariado e as massas trabalhadoras, do direito adquirido ao rolo, obrigando a classe operária a usar folhas de jornais privatizados, giestas, bocados de tijolo, pedras e até as partes mais ásperas do programa da Troika.
A verdade é que, apesar de a luta ser alegria, e isso, a violenta ofensiva da burguesia não dá sinais de recuo, antes se acentuam os seus traços fundamentais – exploração, opressão, agressão, roubo de casas de banho- calamidades às quais as massas trabalhadoras e obradoras tentam resistir com determinação revolucionária, vassouras de piaçaba, canções do Zeca Afonso e dos Homens da Luta , discursos do Carvalho da Silva e pregações de Frei Anacleto.
Na devastação causada pela crise internacional, pelo grande capital financeiro e pela especulação de casino, os trabalhadores e a classe operária sofrem terríveis desarranjos gástricos, porque as forças neomonopolistas e arqueoliberais levam a cabo políticas de direita, e conduzem uma pilhagem sistemática e selvagem de todos os rolos de papel higiénico, deixando os povos mergulhados nas mais profundas depressões intestinais
Levam-nos às carradas, numa ganância desenfreada, e tudo lhes serve, modelos dos mais baratos, cor-de-rosa, com cheiro a alfazema, de folha dupla, mono, bi e até trifuncionais, incluindo alguns usados e em 2ª mão. Há já casos identificados de deslocalização das casas de banho da cintura industrial do Barreiro para a China e o Nepal e de charters apinhados de chineses a assaltar as casas de banho do Alvaláxia.
Face a este quadro, a luta de classes aquece e todos sabem que quanto mais a luta aquece, mais bufa o PS. Temem-se reacções desesperadas. O famoso deputado Ricardo Rodrigues ameaçou mesmo limpar o rabo com uns gravadores que fanou há uns tempos, ao passo que o Bloco de Esquerda está já a preparar um Acampamento de Verão, com a Ana Drago a conduzirworkshops sobre métodos alternativos, pós-modernos e sustentáveis de usar, para o mesmo efeito, o plano da Troika, explorando a alteridade da frase “Não Pagamos”.
Do Governo espera-se uma intervenção apaziguadora e o 1º Ministro deverá brevemente prometer mais uns milhões de coisas catitas, como a introdução no Programa das Novas Oportunidades do equipamento “Cagalhães”, uma pequena maravilha tecnológica e porreira, pá, da qual pouco ainda se conhece mas que, segundo fontes bem colocadas, não implicará o corte do 13º mês nem nada disso e irá mesmo revolucionar a arte de limpar o rabo, tornando-a mais expedita (programa “Limpeza na Hora”) e mais consentânea com o estado social, o modelo social europeu e essas coisas. Espera-se deste modo criar 150 000 empregos e diminuir a dependência externa, exportando o sistema para a Venzuela e para a Líbia, para equipar a tenda do grande amigo Kadaffi.
Trocadilho não aventureirista
"A democracia nada virtual"
Um príncipe saudita sai nu do banheiro do seu quarto de hotel e se depara com uma camareira dobrada sobre a cama, arrumando-a. “Naturalmente”, decide possuí-la. Em seguida, pela reação da mesma ao estupro, decide se manda seus seguranças sequestrá-la, matá-la e “sumi-la”, ou calá-la com dinheiro. Seja como for, uma camareira, depois de “derrubada” por um príncipe saudita, não derruba um príncipe saudita. Ou o filho de um Kadafi. Etc. Mas pode derrubar um “príncipe” das finanças mundiais, Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional e principal candidato às eleições presidenciais francesas
Mas se ele é um homem potente, ou poderoso, e ela uma mulher impotente, ele um político de expressão mundial, ela uma camareira de hotel, como pode a camareira derrubar o “príncipe”, em vez de o “príncipe” derrubar definitivamente a camareira? Porque a impotência dela e a potência dele são anuladas e equilibradas por outro poder, por outra força, a da lei. Mais exatamente, pela força da igualdade perante a lei. Se há igualdade, não há diferença. Se não há diferença, as diferenças de potência ou poder se anulam.
Os significados da prisão de Dominique Strauss-Kahn em Nova York são claros e marcantes.
Em primeiro lugar, os EUA são uma verdadeira democracia, apesar da antipropaganda dos antiamericanistas. Uma democracia de fato, de fatos.
Em segundo lugar, a democracia “burguesa” não é valor descartável. Pois apenas ela garante uma significativa igualdade perante a lei. E nada é mais relevante do que isso, ao menos para os fracos e impotentes.
Em terceiro lugar, a democracia brasileira, mais formal do que real, pois contempla o formalismo eleitoral mas se limita a ele, é menos real do que formal. A famosa e infame impunidade brasileira, ou seja, a inação estrutural e histórica da justiça, anula, na prática (que é o que importa), a igualdade perante a lei. E essa anulação anula, por sua vez, a base mais profunda da democracia. Porque os poderosos, por definição, defendem-se a si mesmos. Apenas os impotentes precisam da lei.
O episódio da denúncia e prisão de Dominique Strauss-Kahn em Nova York é tão luminoso e iluminador que faz o que parecia impossível, promover um curto-circuito nas teorias da conspiração. Um todo-poderoso das finanças mundiais ataca sexualmente, na intimidade de seu quarto de hotel de luxo, uma mera camareira, e ela o denuncia em seguida. Um crime crível. Verosímil. Comum. Ou que o seria, não fosse tudo o que tem de absolutamente inusual. Tão inusual quanto a verdadeira igualdade perante a lei.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
The Manhattan Transfer - Nothin' you can do about it
It has begun
Nothin' in the world can stop it now.
It's in control,
We might as well just try to stop the wind.
Give up!
Give in!
You lose!
Love will always win.
Start surrendering:
Stop resisting!
Nothin' you can do about it
It's too strong to be denied
Nothin' you can do about it,
Relax enjoy the ride.
Destiny!
We are what fate intended us to be.
Can't you see?
We're all a part of some eternal plan
So give up!
Give in!
You lose!
Love will always win.
Start surrendering, oh!
Stop resisting!
Nothin' you can do about it
It's too strong to be denied
Nothin' you can do about it,
Relax enjoy the ride.
Don't you try to understand it.
Leave it as a mystery.
It's bigger than the both of us,
We're each other's history!
Nothin' you can do about it
It's too strong to be denied
Nothin' you can do about it,
Relax enjoy the ride.
De Sócrates-o-despovoador-e-escaqueirador de Portugal
Portugal encontra-se com uma boa parte da sua soberania no pego. A Sócrates não chegou provocar a saída de milhares de portugueses, como não chegou fazer disparar o desemprego a miséria e a fome, com não chegou espetar com Portugal na banca rota. Sócrates tenciona continuar a aprofundar as "conquistas" que desabrocharam das suas zenitais ideias.
Sócrates tenciona continuar, e tem hipótese de o conseguir e, nessa manobra, uma parte substancial dos portugueses tenciona colaborar com ele.
Conviria que os portugueses percebessem que a já periclitante dose de benefício da dúvida que os povos que nos alimentam ainda nutrem por nós ficará pelas ruas da amargura se Sócrates não vier a ser liminarmente corrido do poder e do horizonte político, passando, nessa altura, a serem os próprios portugueses quem recebe a classificação de vendedores de banha da cobra ... tanto quanto o exemplar em quem insistem e persistirem confiar.
Isso levará Portugal ao reino dos estados pária e ao clube dos Zimbabwes.
A conversa do "eles têm que se entender" não pega, porque não se pede a ninguém que se entenda com quem o assalta, quem o violenta, quem o vigariza. Com este tipo de gente a única coisa razoável a ter lugar é a ordem de prisão, coisa aparentemente improvável por muito que esquisito pareça.
Eu sei que uma boa parte dos portugueses gosta que lhes mintam e, talvez como forma de perpetuamente se desresponsabilizarem relativamente a quem escolhem, insistem em acreditar na palermice. Mas convém não abusar.
A malta da religião das pás anda agastada
Campanha de T-Shirts
"Government is like a baby. An alimentary canal with a big appetite at one end and no responsibility at the other."
Welfare's purpose should be to eliminate, as far as possible, the need for its own existence."
"Government is not the solution to our problem; government is the problem."
terça-feira, 17 de maio de 2011
Gostava de ter escrito isto
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Intendência
As contas do Engenhêro Sócrates
Recentemente, num debate inserido na campanha eleitoral em curso, o chefe de um dos Partidos concorrentes, defendendo a obra do actual Governo, invocou o que este fez pela economia nacional com a aposta nas energias renováveis e os 100 mil empregos criados no sector.
[...]
Eureka! Hoje ao acordar tive um enlightnement e percebi o raciocínio! Primeiro dividimos 2201 MW por 800 empregos, o que dá exactamente 2,75 MW /emprego! Depois, "inadvertidamente" trocamos os empregos e os MW... :-))))
Lavam com o poder do rinoceronte
domingo, 15 de maio de 2011
Da grandeza do Querido Líder face aos vermes
Porque só verme recusa compreender as beneméritas intenções do Máximo, é preciso ser-se escória para desdenhar da grandeza dos seus planos, da argúcia que usa ao leme da caravela que, fôssemos melhores e mais agradecidos, há muito nos teria levado a bom porto.
sábado, 14 de maio de 2011
A Justiça é uma prioridade a Segurança é uma responsabilidade
1. Uma Justiça responsável e responsabilizável – mais poderes para o Presidente da República para nomear membros do Conselho Superior do Poder Judicial e do Conselho Superior do Ministério Público.
Um bocado perigoso, mas a coisa tá preta.
2. Uma justiça que não deixe a Economia à espera – Bolsas de Juízes para resolver atrasos crónicos, carreiras planas, contingentação processual, formação comum para todos os agentes da justiça, novo processo judicial mais expedito
A justiça é um caos. Suponho que precise de tratamento de choque. A legislação nada ajuda.
3. Limitação extrema dos magistrados em comissão de serviço fora da magistratura
Muito bem.
4. Apostar na Arbitragem
Ponham os tribunais a funcionar ou a arbitragem entupirá.
5. MAI com poderes reforçados na política penal, processual penal e de execução de penas
…
6. Julgamentos rápidos para os crimes praticados em flagrante delito
Ponham os tribunais a funcionar.
7. Aumentos de penas para os casos de reincidência
…
8. Maior rigor na execução de penas relativas a penas graves
…
9. Libertar a polícia de tarefas burocráticas
Muito bem. Mas quem as virá a executar?
10. Princípio dos concursos anuais com reposição de efectivos das forças de segurança
Naturalmente.
11. Atenção imediata à segurança nas áreas metropolitanas.
Naturalmente.
É preciso ter o elevador social a funcionar
1. Autonomia escolar
Sim, até ver. Tem que haver um conjunto não residual de matéria básica comum e indispensável.
2. Reforçar a autoridade dos Professores
Naturalmente. Neste momento o professor é um palhaço.
3. Instituir exames nacionais no final de cada ciclo escolar
Sim, substancialmente incontornáveis não redigidos por luminárias.
4. Modelo de avaliação de Professores inspirado no do Ensino Particular e Cooperativo
Talvez.
5. As Universidades devem dar aos jovens o índice de empregabilidade dos cursos
Sim se fidedignos. Mas onde vão buscar dados fidedignos?
6. Arrendamento – Não permitir não pagar a renda e ficar com o contracto
Resolva-se o problema da morosidade nos tribunais.
7. Corrigir as injustiças do Código Contributivo com os jovens a Recibo Verde
Como por exemplo a cobrança de IVA que terá que ser entregue, na totalidade, ao Estado. Retire-se o recibo verde desse circuito.
8. Permitir a liberdade de escolha aos jovens na programação das suas poupanças
Trocos.
Jimi Hendrix Little Wing
Jimi Hendrix - Little Wing
Well she's walking through the clouds
With a circus mind that's running round
Butterflies and zebras
And moonbeams and fairy tales
That's all she ever thinks about
Riding with the wind.
When I'm sad, she comes to me
With a thousand smiles, she gives to me free
It's alright she says it's alright
Take anything you want from me,
Anything.
Fly on little wing,
Yeah yeah, yeah, little wing
Evitar a exclusão social
1. Defender o poder de compra das pensões mínimas – descongelar as pensões sociais, rurais e mínimas
Tudo bem.
2. Generalização do programa de combate ao desperdício alimentar
Cuidado não se vá gastar mais no combate do que no que se poupa.
3. Contratualização com as Misericórdias e IPSS
Contratualização sempre, se, para o mesmo serviço, ficar mais barato.
4. Dar força à economia social: comparticipações do QREN nas IPSS´s iguais às autarquias
…???
5. Promover o Programa de Trabalho Activo e Solidário
… trocos. É preciso ter cuidado com o custo das poupanças.
6. Majorar o subsídio de desemprego para os casais com filhos
Não se tratará de um incentivo ao desemprego?
7. Planos focados nas doenças oncológicas, doenças raras, demências e doenças crónicas
Sim, em princípio.
8. Criar uma Rede Nacional de Cuidados Paliativos
Rede nacional estatal?
I don't know how you were diverted ... you were perverted too
The Beatles - While My Guitar Gently Weeps lyrics
I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps
I look at the floor and I see it need sweeping
Still my guitar gently weeps
I don't know why nobody told you
how to unfold you love
I don't know how someone controlled you
they bought and sold you
I look at the world and I notice it's turning
While my guitar gently weeps
With every mistake we must surely be learning
Still my guitar gently weeps
I don't know how you were diverted
you were perverted too
I don't know how you were inverted
no one alerted you
I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps
I look at you all
Still my guitar gently weeps
Oh, oh, oh
oh oh oh oh oh oh oh
oh oh, oh oh, oh oh
Yeah yeah yeah yeah
yeah yeah yeah yeah
Pôr a economia a crescer
1. Atribuir Créditos Fiscais às PME´s que contratem mais, que exportem mais e que reinvistam.
Apurara quem são vai ser de gritos.
2. Negociar em Bruxelas um regime de IVA de Caixa para as empresas mais pequenas
Cantiga celestial.
3. Aceleração do pagamento das dívidas do Estado
Certo desde que não se trate de aceleração da colheita de impostos para que o estado possa pagar as dívidas mais depressa.
4. Mudar a missão da CGD – A Caixa tem de ser um banco de fomento às PME´s
Talvez.
5. Nova Autoridade da Concorrência
Autoridade da Concorrência que não fique tolhida pela legislação.
6. Agricultura – Alcançar a auto-suficiência alimentar em termos globais (medido em valor) no prazo de 7 anos
Isso é fácil. Basta que se produza melhor e/ou mais barato. Ou …
7. Garantir o investimento no PRODER
…?
8. Prioridade absoluta à Agricultura, Mar, Turismo, e Industria Exportadora
A prioridade deve ser a de não misturar o estado nos negócios.
9. MNE como Ministério das Exportações e Investimento
Mais casamento do estado com as “boas” empresas?
10. Permitir a renovação dos contratos a termo que caducam em 2011
Pois claro.
11. Os ganhos de produtividade das empresas atribuídos ao factor salário devem reflectir-se no salário do trabalhador
E quem vai dirimir a coisa? E como?
Do grupo dos mais estúpidos
O padreco beto-anacletinho, do bloco de esquerda, perdeu a socretina postura de animal feroz, pontoada com rajadas de rrrrrres em tom de orquestra Kalashnikov. Está com pinta de português suave, que rasteja para enterrar minas anti-pessoal.
Pagar o que devemos. Sanear as finanças públicas
1. Suspender o TGV
Deve ser difícil para o que está contratualizado. Pode dar-se o caso de ele vir a conseguir tal coisa por troca com outros negócios que antevejo pouco claros.
2. Introduzir limites ao endividamento na Constituição
Talvez. O problema é saber-se que guerras se vão instalar para estabelecer regras de cálculo e forma de aceder aos dados.
4. Racionalizar Juntas e Câmaras sem tocar no sentimento de identidade.
Tão difícil quanto arrefecer o centro do Sol. Vão surgir “identidades específicas” por todo o lado.
5. Prescrição de Medicamentos por Denominação Comum Internacional (DCI) e em Unidose.
A DCI deve ser fácil a outra é capaz de ser mais complicada ou até vir a sair mais caro.
6. Princípio de que tem de ser melhor trabalhar e pagar impostos do que não querer trabalhar e viver de subsídios.
Só os valores em causa estabelecerão os equilíbrios que possam vir a resultar no sentido da proposta. Pode bem (ou não) acabar-se num monstro burocrático.
7. Introdução de limites radicais ao Outsorcing
Do Estado ou dos privados? O Outsourcing nos privados resulta da rígida lei laboral. Não se pode despedir um trabalhador próprio mas pode-se não aceitar um de outrem. No Estado, resulta da necessidade de fazer de conta que o estado tem menos gente.
8. Empresas públicas, Institutos Públicos, Fundações, Agências e Grupos de Missão do Estado: 90 dias para identificar os que são desnecessários
Mais que 90 dias gastar-se-ão a, simplesmente, identificar. Quanto aos desnecessários …
9. Aumentar penas por crimes de fraude fiscal
Que empanarão nos tribunais? Parece que a celeridade seria suficiente.
10. Criar equipas de reacção rápida contra a prescrição de dívidas fiscais
Quanto mais a carga fiscal mais torna exponencial o incumprimento e maior a máquina de controlo.
11. Recuperação de receitas através de Arbitragem Fiscal
Não sei o que é.
(o resto, logo que tenha tempo).
Alter-altroísmo
A respeito do vídeo do momento, dirigido aos finlandeses, estou em crer que este é contraproducente. Para além dos erros históricos grosseiros, é indigno de uma nação com 9 séculos de História colocar-se nesta posição de tentativa de cobrança moral de um apoio aparentemente altruísta em tempo de guerra,
... no Estado Sentido.
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...