No dia de natal, dezenas de cristãos nigerianos receberam mais um "presente" dos adeptos da "religião da paz".
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/ataques-a-igrejas-matam-dezenas
O que pretende o movimento islâmico Boko Haram (autor dos atentados)? O mesmo de sempre.
"“We want to re-emphasize that our main objective is the restoration of Sharia legal system in line with the teachings of the Holy Qur’an. We want the Nigerian Constitution to be abrogated and democracy suspended and a full fledged Islamic state established."
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
-
Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
22 comentários:
Há um problema com esta história que nunca é contado.
O fundamentalismo islâmico que actualmente domina a maior parte dos países muçulmanos é relativamente recente.
Para derrotar a URSS no Afeganistão (década de oitenta do Século passado) os países ocidentais com os Estados Unidos à cabeça, favoreceram tudo o que era extremista muçulmano.
Infelizmente derrotou-se a URSS no Afeganistão mas à custa de termos herdado o mundo actual, povoado por extremistas muçulmanos que fazem o que querem.
Teria sido melhor para todos e teríamos agora um Mundo melhor se a URSS tivesse vencido no Afeganistão.
Claro que O Raio acharia perfeito se o mundo não URSS não levar a melhor no mesmo Afeganistão. Neste caso a culpa não será do apoio a terroristas mas da hipótese de lhes dar nos cornos e eles se poderem vitimizar.
Mas, eu creio que o mais importante é ver a própria reação do post (que é uma reação global). Ficamos, no ocidente, mais surpresos pelos "Fundamentalistas" levarem sua crença à sério do que qualquer outra coisa.
O que nos faz ficar sem referência é a forma como eles realmente acreditam naquilo que *acreditam*. Não é só uma fachada que pode ser dispensada diante da "realidade" dos direitos humanos, da tolerância, da liberdade individual e etc.
O Raio disse: ”Há um problema com esta história que nunca é contado..”
É contado sim senhor, mas nem sempre é a versão do Partido Comunista Português… é preciso variar, se não a coisa começa a ser chata.
O Raio disse: ”O fundamentalismo islâmico (…) é relativamente recente.”
É sim senhor: pode ser situado em 1928, com a criação da Irmandade Muçulmana no Egipto por Hassan al-Banna.
O Raio disse: ” Para derrotar a URSS no Afeganistão os países ocidentais com os Estados Unidos à cabeça, favoreceram tudo o que era extremista muçulmano.”
Primeiro, só se tratava dos EUA. Não havia mais países ocidentais metidos no assunto – isso já é o seu ódio ao ocidente (onde nasceu, vive e come) a extravasar. E os EUA não favoreceram tudo o que era extremista muçulmano (por que razão haviam eles de o fazer?), apenas apoiaram a revolta dos mujahidin afegões contra a ocupação russa (assim como os russos apoiavam todo o tipo de revoltas contra os americanos). Só que tiveram azar, os resistentes mais extremistas, os Talibans, que foram treinados e recrutados pelo serviço secreto paquistanês, é que saíram vencedores.
O Raio disse: ”Teria sido melhor para todos e teríamos agora um Mundo melhor se a URSS tivesse vencido no Afeganistão..”
Talvez, mas aos russos não se pode dar um dedo que eles querem logo o braço. Veja-se a ocupação de metade da Europa depois da Segunda Grande Guerra. E também não é certo que os russos ganhassem no Afeganistão, mesmo sem a modesta ajuda dos americanos à resistência.
Carmo da Rosa escreveu:
"É contado sim senhor, mas nem sempre é a versão do Partido Comunista Português… "
??? Onde é que está aqui a versão do PCP?
"pode ser situado em 1928, com a criação da Irmandade Muçulmana no Egipto por Hassan al-Banna"
Claro que houve sempre fundamentalistas muçulmanos (tal como houve fundamentalistas cristãos, budistas, hindus, etc.)
Veja-se, por exemplo Muhammad Ahmad bin Abd Allah (Arabic:محمد أحمد المهدي) (Agosto 12, 1844 – Junho 22, 1885) que controlou o Sudão no Século XIX e se considerava uma espécie de Messias islâmico.
Mas, este fundamentalismo todo estava localizado e não abrangia a totalidade dos países islâmicos como agora parece acontecer.
Quando era miúdo estive em Marrocos (1960) e Marrocos, nessa altura, era um país muito diferente dos países islâmicos actuais.
Em conversa com marroquinos fazíamos troça da religião deles e eles faziam troça da cristã. E tudo acabava à gargalhada...
" Não havia mais países ocidentais metidos no assunto"
Correcção, tratava-se principalmente dos EUA.
" isso já é o seu ódio ao ocidente (onde nasceu, vive e come) a extravasar"
??? My God!! Ódio ao Ocidente? Eu? Porquê?
"apenas apoiaram a revolta dos mujahidin afegões contra a ocupação russa (assim como os russos apoiavam todo o tipo de revoltas contra os americanos)"
Claro que é verdade. O problema é outro.
Os fins não justificam os meios. Lá por os soviéticos apoiarem tudo o que era anti-americano, isso não justifica que os americanos façam o mesmo apoiando tudo o que é anti-soviético. Senão, porque é que criticávamos os soviéticos?
" não é certo que os russos ganhassem no Afeganistão, mesmo sem a modesta ajuda dos americanos à resistência"
Não, não é certo. Mas a ajuda dos americanos, de nenhuma forma, foi modesta.
Raio: ”??? Onde é que está aqui a versão do PCP?”
Grosso modo aqui: ”Para derrotar a URSS no Afeganistão os países ocidentais com os Estados Unidos à cabeça, favoreceram tudo o que era extremista muçulmano.”
Mas reconheço, nem só os comunistas dizem destas. Gente perto do BE também dizem coisas parecidas. Resumindo, logo que seja a malhar no que uns chamam O IMPERIALISMO e outros O OCIDENTE, está tudo certo.
Raio: ”Claro que houve sempre fundamentalistas muçulmanos (tal como houve fundamentalistas cristãos, budistas, hindus, etc.)?”
CAAAAAARAAAAALLLLLLHHHHHHHHHOOOOOOOOO!!!!
Você é que disse que ”O fundamentalismo islâmico que actualmente domina a maior parte dos países muçulmanos é relativamente recente.” Eu apenas acrescentei uma data à sua afirmação: 1928, e agora vem você dizer que houve SEMPRE fundamentalistas muçulmanos (tal como…..
Mas afinal, é recente ou é sempre?
Além disso, meter todos os fundamentalismos na mesma panela, como você faz, não ajuda a discussão, só serve para armar à confusão!
É claro que há fundamentalistas e ortodoxos em todos os pensamentos e grupos – até no Benfica! Mas os dispositivos de segurança em todos os aeroportos do mundo, que custam dinheiro a rodos, não foram instalados por causa das Testemunhas de Jeová nem por causa dos Budistas, pois não?
Continua….
Raio: ”Veja-se, por exemplo Muhammad Ahmad bin Abd Allah”
É o mesmo que este:
Ahmadiyya, is an Islamic religious revivalist movement founded in India near ther end of the 19th century, originating with the life and teachings of Mirza Ghulam Ahmad, who founded the movement on 23 March 1889 and termed it The Ahmadiyya Muslim Jama’at (community), envisioning it to be a revitalisation of Islam. Ahmadis consider themselves Muslims and claim to practice Islam in its pristine form; however, Ahmadiyya views on certain beliefs in islam have been controversial to orthodox Muslims since the movement’s birth. Orthodox Muslims do not consider Ahmadis to be Muslims
Isto significa que esta gente é perseguida e farta-se de levar nos cornos em todos os países muçulmanos, e mesmo na Indonésia, como aconteceu este ano ainda. (vá ao YouTube e procure Ahmadiyya e indonésia)
Raio: ”Quando era miúdo estive em Marrocos (1960) e Marrocos, nessa altura, era um país muito diferente dos países islâmicos actuais.”
Em 1960 eu ainda vivia em Marrocos, podia-me ter feito uma visita! É claro que Marrocos na altura era diferente: era um protectorado Francês…
Raio: ” My God!! Ódio ao Ocidente? Eu? Porquê?”
Porque O outro é diferente: come com as mãos, acredita em espíritos, tem quatro mulheres, passa o tempo à sombra da bananeira, não paga impostos e não usa gravata… Tudo coisas muito aliciantes – à primeira vista!
Raio: ” Os fins não justificam os meios. Lá por os soviéticos apoiarem tudo o que era anti-americano, isso não justifica que os americanos façam o mesmo apoiando tudo o que é anti-soviético. Senão, porque é que criticávamos os soviéticos??”
A atitude dos americanos, como você aqui a descreve, pode parecer infantil mas não é. Lembre-se que se trata de uma potência mundial e que a defesa dos seus interesses (que por vezes também são os nossos) acarreta certas responsabilidades geopolíticas. Por exemplo, se os americanos não tivessem intervindo na Segunda Grande Guerra, os russos não teriam ocupado só metade da Europa, mas teriam ido até Lisboa (com o devido consentimento e apoio da esquerda em geral e do PCP em particular).
Imagine as consequências de uma ocupação russa para a qualidade de vida na Europa Ocidental.
O que está em causa, caro Raio, não é haver ou não fundamentalistas. O problema é que o Islão é, em si, violento, como doutrina.
Assenta na violência, na jihad, na incessante tentativa de submeter o outro que é, por definição, inferior.
Sejam quais forem as qualidades humanas deste ou daquele muçulmano, a doutrina é avassaladora. Os actos violentos e terroristas não são o fruto do radicalismo de este ou daquele muçulmano, mas sim o resultado da própria doutrina.
Sempre foi assim, desde que Maomé assentou em Medina. Os seus primeiros actos foram destruir as tribos judaicas que o tinham acolhido. E desde então, em todo o lado, o Islão tem reinado sempre pela violência. SEMPRE!
Carmo da Rosa escreveu:
"”Para derrotar a URSS no Afeganistão os países ocidentais com os Estados Unidos à cabeça, favoreceram tudo o que era extremista muçulmano.”"
E não foi verdade? Até lhes forneceram mísseis FIM-92 Stinger anti-aéreos que, depois de acabada a guerra tiveram de desembolsar uma pipa de massa para os readquirirem.
"Resumindo, logo que seja a malhar no que uns chamam O IMPERIALISMO e outros O OCIDENTE, está tudo certo."
Não é certamente o meu caso! Limitei-me a fazer afirmações historicamente correctas, nada mais.
"Você é que disse que ”O fundamentalismo islâmico que actualmente domina a maior parte dos países muçulmanos é relativamente recente.” Eu apenas acrescentei uma data à sua afirmação: 1928, e agora vem você dizer que houve SEMPRE fundamentalistas muçulmanos (tal como….."
Eu referi "o fundamentalismo que actualmente domina a maior parte dos países muçulmanos" não disse que dantes não havia fundamentalismo. Não tinha era o poder que tem agora.
"Além disso, meter todos os fundamentalismos na mesma panela, como você faz, não ajuda a discussão, só serve para armar à confusão!"
De nenhuma forma. Fundamentalismo é fundamentalismo, religioso ou não. Por mim sou contra todas as formas de fundamentalismo... nem sequer sou sócio do Benfica...
"os dispositivos de segurança em todos os aeroportos do mundo, que custam dinheiro a rodos, não foram instalados por causa das Testemunhas de Jeová nem por causa dos Budistas, pois não?"
Mas podiam ter sido. Por mim nem imagino um país em que as Testemunhas de Jeová fossem o poder dominante...
Bom, as estruturas de segurança nos aeroportos são necessárias caso existam muçulmanos ou não. Na década de sessenta do Século passado, por exemplo, era moda desviarem-se os aviões para Cuba. Que se saiba estes piratas do ar não eram muçulmanos.
Aliás, o primeiro desvio aéreo registado, um avião da TAP da carreira Lisboa-Casablanca, foi feito por portugueses oposicionistas a Salazar.
Por mim sinto-me muito mais seguro a viajar com as regras de segurança actuais do que com a bandalheira que havia dantes.
"Orthodox Muslims do not consider Ahmadis to be Muslims"
Eu sei. Acontece em todas as religiões. Os albigenses no Século XII também foram considerados hereges pelo Papa Inocêncio III e, claro, mortos.
A diferença que há entre o fundamentalismo cristão e o muçulmano é que o cristão (que historicamente até foi mais cruel) foi derrotado pela força da opinião pública enquanto que o muçulmano não foi. Os muçulmanos que há mil anos até estavam adiantados em relação aos cristãos, ficaram para trás e actualmente estão atrasados na sua libertação das garras do obscurantismo.
Infelizmente as potências ocidentais contribuíram e muito, para esse atraso.
(continua)
(continuação)
"Em 1960 eu ainda vivia em Marrocos, podia-me ter feito uma visita! É claro que Marrocos na altura era diferente: era um protectorado Francês…"
Nã, nã,... Marrocos era um país independente até 1912 em que depois de umas crises foi dividido em dois protectorados, o espanhol a Norte e o francês a Sul (Tratado de Fez).
Estes protectorados cessaram em 1956.
Em 1960, todo o Marrocos era independente sob o Rei Muhammad V com a excepção de Ceuta, de Mellila (que ainda se mantêm espanholas), do enclave de Ifni (espanhol, cedido a Marrocos em 1969) e Tanger que era uma cidade internacional (integrada em Marrocos creio que no fim de 1960).
O país era essencialmente independente e muçulmano.
Lamento não saber que vivia lá. Se soubesse certamente que o teria visitado.
"Porque O outro é diferente: come com as mãos, acredita em espíritos, tem quatro mulheres, passa o tempo à sombra da bananeira, não paga impostos e não usa gravata… "
Para não usar gravata ou ter quatro mulheres não necessito de sair de Portugal... embora confesse que umas não sabiam das outras e nenhuma figurava no meu passaporte...
"A atitude dos americanos, como você aqui a descreve, pode parecer infantil mas não é. "
Não, não é infantil, é oportunista, nada mais.
"trata de uma potência mundial e que a defesa dos seus interesses (que por vezes também são os nossos) acarreta certas responsabilidades geopolíticas"
Hitler e Staline também tinham responsabilidades geopolíticas... este argumento não serve.
Mas, note-se que não tenho nada contra os americanos, até gosto muito dos Estados Unidos.
Quando tenho férias fujo geralmente desta malfadada Europa e vou para longe, muito longe.
As férias que tive neste Século XXI foram passadas maioritariamente nos Estados Unidos. As que não foram lá foram na China, Angola e Cabo Verde!
"se os americanos não tivessem intervindo na Segunda Grande Guerra, os russos não teriam ocupado só metade da Europa, mas teriam ido até Lisboa"
Se os americanos não tivessem intervindo na II Guerra Mundial as potências do Eixo teriam ganho a guerra e actualmente estaríamos a escrever isto em alemão ou, se tivéssemos sorte e caíssemos na área de influência italiana, em italiano.
Isto é, Hitler teria ultrapassado a Angela Merkel por uns sessenta anos...
O Lidador escreveu:
"O problema é que o Islão é, em si, violento, como doutrina.
Assenta na violência, na jihad, na incessante tentativa de submeter o outro que é, por definição, inferior."
Tal como o cristianismo. A diferença é que nós, os de cultura cristã, libertamos-nos. Custou muito morto e muito sofrimento mas conseguimos. Actualmente a Igreja é um tigre de papel...
"Sempre foi assim, desde que Maomé assentou em Medina. Os seus primeiros actos foram destruir as tribos judaicas que o tinham acolhido."
Uauuu! Isto nunca aconteceu com os cristãos?
"Tal como o cristianismo"
Engana-se.
Os principios doutrinários do cristianismo assentam no elogio do perdão.
Os do Islão, na submissão compulsiva à vontade de Deus.
Pela jihad.
É uma grande diferença, meu caro, e quando a perceber, perceberá tb que a violência que caracteriza as relações intra e inter islâmicas, não é um fenómeno de um tempo, mas sim intrínseca à ideologia em si.
A própria cruzada cristã, não só não tem justificação doutrinária no cristianismo, como foi essencialmente uma reacção militar à violência islâmica,à jihad.
Tem de tentar entender as religiões, antes de as comparar, meu caro.
Raio: ”favoreceram tudo o que era extremista muçulmano. E não foi verdade? Até lhes forneceram mísseis FIM-92 Stinger anti-aéreos”
No Afeganistão praticamente TODA a gente É muçulmana. Sim, forneceram stingers, o que significa que não andaram eles (americanos) a disparar os Stingers, daí eu ter falado em modesta contribuição – diferente do Vietname ou Iraque, é assim tão difícil de perceber?
Raio: ”Não é certamente o meu caso [malhar no Ocidente]”
Quando você escrever algo de positivo acerca do Ocidente a gente fala…
Raio: ” Limitei-me a fazer afirmações historicamente correctas, nada mais”
Não acha isto um pouco pretensioso depois do seu “sempre” e “relativamente recente”?
Raio: ”Eu referi "o fundamentalismo que actualmente domina a maior parte dos países muçulmanos"
Eh pá, eu não quero ser chato, sobretudo em época de Natal, mas você conhece algum fundamentalismo islâmico que domine países não-muçulmanos?
Raio: ”Fundamentalismo é fundamentalismo, religioso ou não. Por mim sou contra todas as formas de fundamentalismo."
Ainda não percebeu a essência da discussão! Não está em discussão se você ou a sua vizinha é ou não contra todas as formas de fundamentalismo, isso não custa nada dizer, ainda por cima atrás de um nick. Eu também posso dizer que sou santo e você acredita se quiser.
Por exemplo o Lidador compreendeu imediatamente a essência ao afirmar: ” O problema é que o Islão é, em si, violento, como doutrina. Assenta na violência, na jihad, na incessante tentativa de submeter o outro que é, por definição, inferior.”
Eu apenas acrescentaria, para ver se você percebe, que no Islão, tal e qual o conhecemos hoje em dia – e nós temos que lidar com ele actualmente e não de aqui a 100 anos -, a sharia e o Alcorão terão sempre a primazia sobre a constituição e a democracia. A lógica disto é simples: a lei de Deus é mais importante que a lei dos homens…
Continua…..
Os dispositivos de segurança nos aeroportos podiam ter sido instalados por causa das Testemunhas de Jeová, diz você com uma grande lata! Está outra vez a desconversar! Se a minha avó tivesse tomates era o meu avô.
Os aeroportos só tiveram estes rigorosos dispositivos de segurança - bichas intermináveis à frente dos scans; retirar cintos e sapatos; proibição de levar consigo um corta-unhas ou garrafa de mais 100 ml - DEPOIS dos atentados terroristas islâmicos e não antes. E quando eu falei em aeroportos ERA APENAS um exemplo entre muitos outros caneco. Não fique a marrar em detalhes…
Todos os ministérios na Europa, todos os edifícios de empresas ou instituições importantes têm hoje em dia seguranças. A maioria dos políticos já não se desloca de bicicleta para o parlamento, como era hábito antes de 2001 na Holanda. Há políticos, cartoonistas e publicistas protegidos durante 24 horas. Tudo isto não existia antes. É culpa do Islão e de mais ninguém, que exportou a sua violência endémica para o Ocidente. Infelizmente a único artigo de exportação que têm.
Raio: ” Os albigenses no Século XII também foram considerados hereges pelo Papa Inocêncio III e, claro, mortos."
No século XII, diz você, sem se dar conta da asneira! Ó senhor, mas nós não vivemos no século XII, pois não? Se você está na disposição de comer com as mãos e de suportar todo o tipo de maluqueiras medievais (aqui está mais uma vez implicito o seu ódio ao Ocidente) isso é consigo, o problema é seu – mas nao obrigue os outros.
Raio: ” A diferença que há entre o fundamentalismo cristão e o muçulmano é que o cristão (que historicamente até foi mais cruel) foi derrotado pela força da opinião pública enquanto que o muçulmano não foi."
A diferença não é essa. Já lhe expliquei e o Lidador também. Mais cruel? Lá está o seu ódio ao Ocidente a trabalhar na caixa dos pirolitos e a inventar coisas! Pois é, nós éramos todos muito cruéis e eles eram infinitamente bons. Ó senhor, no século XII toda a gente era cruel: o D. Afonso Henriques, o Cid, o Tarik. Mas o mais cruel de todos é você e ainda não sabe…
Raio: ”Os muçulmanos que há mil anos até estavam adiantados em relação aos cristãos, ficaram para trás e actualmente estão atrasados na sua libertação das garras do obscurantismo.."
Adiantados? É verdade, há mil anos atrás já conseguiam acertar com uma pedra na cabeça de uma mulher enterrada até ao pescoço a 20 metros de distância. O obscurantismo faz parte do Islão. Sem obscurantismo o Islão não funciona.
Raio: ”Infelizmente as potências ocidentais contribuíram e muito, para esse atraso.."
Claro, quem havia de ser?
Continua…..
Raio: ”Marrocos era um país independente……."
Não era. Mas isto não atrasa nem adianta a discussão e não tem nada a ver com a essência. As suas anedotas em Marrocos valem o que valem.
Raio: ”Não, não é infantil, é oportunista, nada mais. [a atitude dos americanos].."
A sua maneira de pensar também é infantil. Todos os países do mundo são oportunistas (mais uma vez, não são só os ocidentais) em relação aos seus interesses, menos a Cruz Vermelha claro! Mas nós não estamos a falar da Cruz Vermelha, pois não?
Raio: ”Hitler e Staline também tinham responsabilidades geopolíticas... "
É claro que tinham! Mas as responsabilidades geopolíticas dos americanos coincidem com os nossos (ocidentais) interesses, sobretudo durante a Segunda Grande Guerra. Mas interesses ocidentais a si cheira-lhe a maus, e já sabemos quem são, já você o disse várias vezes.
Raio: ”Mas, note-se que não tenho nada contra os americanos, bla bla bla… "
Nota-se perfeitamente.
Raio: ” Isto é, Hitler teria ultrapassado a Angela Merkel por uns sessenta anos..."
Mais uma grande prova de amor pelo Ocidente: comparar a Angela Merkel com Hitler! Tenha juízo homem. Olhe, compare o Daniel Oliveira com Pol Pot, só porque ambos são marxistas. Acha isso justo?
Carmo da Rosa, a sua veia argumentativa está deliciosa.
"Os muçulmanos que há mil anos até estavam adiantados em relação aos cristãos"
É verdade. Especialmente depois de os terem varrido do Médio Oriente, do Norte de Africa, da Anatólia, etc, apoderando-se de tudo o que tinham.
Há 1000 anos, faziam razzias em Roma e saqueavam a Catedral de S. Pedro.
Menos cruéis?
Bem, a História desmente. Limpezas étnicas gigantescas, escravidão a uma escala nunca vista, genocídios épicos, etc.
Ainda hoje andam por aí uns nómadas a que chamamos ciganos, que são os restos das centenas de milhares de escravos hindus que os muçulmanos trouxeram através do Hindu Kuch que, aliás, tem esse nome justamente pelos incontáveis hindus que aí morrerem, nas marchas forçadas para a escravidão.
Reinos africanos, berberes, arménios, beduínos, judeus, eslavos, etc, etc.
Chegaram a ser escravizados milhares de irlandeses e ingleses, para ser vendidos nos souks do Norte de Africa.
INfelizmente o Raio é o produto da lavagem politicamente correcta da história, que evita os factos "chatos" e releva a culpa do Ocidente.
Ate nisto está o cristianismo...esta ideia que se nos agarra, de que somos culpados logo ao nascer, pelos pecados reais e imaginários dos nossos avós.
Para estes produtos da educação politicamente correcta, só os nossos antepassados eram maus, num mundo de inocentes.
Não há pachorra...
"a sua veia argumentativa está deliciosa."
Não sou eu, é o Paulo Laureano Tinto, uma grande pomada alentejana...
AHAHAHAAHAHAHAHAAHAHAHAHAAHAHAHAH!!!!!!!
Este post é impagável! Acho uma imperdoável injustiça passarem todos um pouco ao lado do humor do Lizard com este post. Nota vinte, LGF!!!!!!!!
Depois dos EUA e sus muchachos de la NATO terem protegido à bomba a rebelião líbia comandada nas estradas pelo pessoal da Al-Qaeda do Magreb Islâmico, nomeadamente pelo seu carismático lider, Hakim Al-Hasidi que, entrevistado em Itália e na GB, expos as suas democráticas teses sobre a necessidade de um islamismo a sério na Líbia, vir agora o sionismo racionalizar sobre o perigo para o Ocidente do extremismo islâmico só dá para soltar umas pinguinhas com tamanha bos disposição.
Ver aqueles rebeldes (uma boa parte deles recrutados no Iraque e no Paquistão (perdão, perdão, Afeganistão)) a lutar pela Líbia "democrática", nas imediações de Tripoli, com os seus lideres religiosos "democráticos" munidos de megafone a conduzir as rezas e as bombas da NATO a protegê-los bem melhor que Allah, não tem preço.
Repete lá: fundamentalismo islâmico?!!?!!?!!? Perigo para o Ocidente?!?!?!?!?! AHAHAHAAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!!!!
http://www.timeslive.co.za/africa/2011/12/29/egypt-muslim-group-orders-christian-tv-station-off-air-report
LGF Lizard, ou lá como é que você se chama! O post é seu, e como tal, não acha que tem o dever de pelo menos responder a quem se dá ao trabalho de o ler?
Enviar um comentário