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sábado, 21 de novembro de 2009

O estoiro do regabofe

O regabofe relativamente ao “aquecimento global” estoirou no momento apropriado: véspera da cimeira de Copenhaga.

Já muita trafulhice havia sido desmontada, cabendo a Steve McIntyre uma parte significativa da desminagem.

Que não restem dúvidas que o caso presente revela a existência de um gang alarmista ideologicamente polarizado. Não se trata de boateiros, trata-se de cientistas, encartados, de excepcional qualidade cerebral (não necessariamente intelectual), que por motivos relacionados ao abate da sociedade capitalista resolveram empreender o maior logro da história da ciência: a existência de aquecimento global provocado pelas emissões de CO2 inerentes à actividade humana (naturalmente com origem nos países mais prósperos).

Entrincheirados em instituições pejadas do politicamente correcto (a começar pela ONU e o seu inqualificável IPCC), os idiotas não deixaram por mãos alheias o arrebanhanso de $22.000.000 de LUCRO em 20 anos – (em maiúsculas para arreliar o E. Moura [eu sei, apesar de tudo, que ele não vai à bola com conservacionistas de meia tigela. Mesmo assim não estou certo se os idiotas em causa encaixam nessa loiça dele]).

De tornar secretos os dados da temperatura do planeta (... Instituto de Meteorologia? Está aí alguém?) a sistematicamente martelarem dados “originais” previamente à publicação, passando pela escolha de factores cuidadosamente “calibrados” para os mais catastróficos cenários, tudo os idiotas fizeram para convencer todo o mundo que o CO2 libertado pela actividade humana estava a torrar o planeta.

The Moon is a Harsh Misteress ... e a Terra também, digo eu. Se na Lua não havia almoços grátis, também na terra não há. Os idiotas comeram à fartazana à custa do alheio mas acabaram por ter um acidente de vácuo.

Não lhes chegando os períodos em que a temperatura subia, foram sistematicamente ampliando as subidas e atenuando as descidas.

Pode enganar-se pouca gente durante muito tempo ou muita gente durante pouco tempo. Mas não se pode enganar muita gente durante muito tempo.

A diferença entre as temperaturas reais e as “registadas” foi-se acentuando, assim como a diferença entre as catástrofes previstas e o mundo real.

Já empapados em lama por todos os lados, os idiotas foram vendo os seus zenitais ideais cada vez mais atascados.

Não desarmaram. A cada nova cajadada respondiam com mais mentira, cada vez mais sofisticada mas também mais difícil de manter.

A mesma cáfila de idiotas mas militando a comunicação social foi sempre megafonando a mentira à boa moda socialista: mentira repetida insistentemente passa a coisa verdadeira (pensam eles).

Muito gajo desprevenido acreditou. Tratava-se de ciência produzida pelos mais conceituados cientistas, cum carago. E é justamente por aqui que vai começar a próxima guerra.

Se o monstro alarmista e eco-terrorista vai ou não entregar as armas é coisa que o futuro não muito longínquo dirá. O que é certo é que a queda só se pode dar para onde a gravidade puxa e o assentar da cortina de fumo que a cáfila fez erguer sobre os alicerces da verdade, revelará o grau de descrédito em que a ciência virá a encontrar-se. A escória de ciência deixará terreno livre aos cientologistas que pilharão a pouca credibilidade que restar.

Quando acabará o embuste “aquecimento global” não sei. Mas sei que, pela parte que me toca, a guerra seguinte será a de reerguer a ciência sobre os alicerces que ainda restarem.

Entretanto, muita gente passou fome a custa dos desígnios destes criminosos. Muitos ter-se-ão certamente desabituado para sempre de comer.

2 comentários:

RioDoiro disse...

...

E agora vai aparecer o nosso amigo Sérgio Pinto e vai perguntar em que estudos de universidades conceituadas nos baseamos enquanto, durante anos, afirmámos que havia uma falcatrua em marcha.

Apareça ou não, aqui fica a resposta: porque os conhecemos e lhes reconhecemos os tiques. Porque os nossos narizes (com licença dos colegas) detectam esquerdalha a milhas.

AC disse...

Infelizmente, temo que não acabe tão cedo o embuste. O argumento para meu pessimismo? Cuba. Como ainda é possível tomar a ilha-cárcere como exemplo de seja o que for de positivo? E ainda assim...