E para o discurso sindicalês, ou seja, aquele discurso que alia a postura sindical com a retórica eduquesa. Estarão sempre contra qualquer avaliação que não seja formativa, contra os exames porque são selectivos, contra a disciplina porque é um sinal de autoritarismo e contra qualquer medida que não possa ser traduzida em conversa fofa. São aqueles que quando há violência, se preocupam mais com o agressor do que com a vítima. Esta pode ficar a sangrar, que o essencial é compreender como a sociedade obrigou o agressor a sê-lo.
Não estou certo que a coisa seja assim apenas relativamente ao sindicalês. Com ele, será certamente, mas parece-me que uma quantidade substancial de professorêses alinharão: os que acreditam nos amanhãs que cantam e os que nunca conheceram o mundo por fora dos óculos do eduquês. Parece-me que nem num caso nem noutros são poucos ou já teriam arreado o Mário Nogueira.
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