O que impressiona nos 28,1% que votaram em José Sócrates (admiradores da governação ou da personalidade do ainda primeiro-ministro, militantes e simpatizantes do Partido Socialista) é que se comportaram como nem mesmo o fazem os sócios e os adeptos dos clubes desportivos, os quais, quando os seus clubes atravessam períodos de maus resultados, não só criticam como exigem a demissão ou a mudança de atletas e a queda das direcções. Não se pode, portanto, afirmar que os efectivos do PS, como é costume dizer-se, encararam a política sob uma primária perspectiva clubística.
Pelo que formulo a única questão cientificamente válida que me ocorre perante este facto: existirá, assim, em Portugal, uma tão elevada percentagem de pura e bruta estupidez?
3 comentários:
Ó se existe!
Andamos (quase) todos no planeta do faz de conta!
Realidade? essa coisa feia!
O nosso povinho está na fase da negação. Não acredita, ou melhor, não quer acreditar que estamos profundamente enterrados na merda!
Daí, agarram-se a felicidades virtuais como se fossem realidade!
E abominam quem lhes fala da realidade!
Ou não estivessem as telenovelas e quejandos na mó de cima!
Lawrence:
"Daí, agarram-se a felicidades virtuais como se fossem realidade!
E abominam quem lhes fala da realidade!
Ou não estivessem as telenovelas e quejandos na mó de cima! "
José Gonsalo disse: ”…não só criticam como exigem a demissão ou a mudança de atletas e a queda das direcções.”
E fariam precisamente o mesmo se o ‘clube’ (neste caso o Partido) não tivesse sido salvo in-extremis por um mecenas estrangeiro (FMI) que os vai obrigar nas próximas épocas a jogar na segunda-divisão. E quando começar o campeonato vão criticar, e não vai ser pouco…
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