E ainda bem.
Os "boys" e "girls" nomeados por Sócrates para o dolce fare niente dos Governos Civis, ficaram indignados por Passos Coelho lhes ter dito que eram animais em vias de extinção e demitiram-se.
Fizeram bem.
De uma assentada os impostos dos portugueses deixam de pagar a boa vida de uns tantos inúteis refastelados à mesa do orçamento.
E, claro, depois de uma boa vassourada organizacional, serão menos uns milhares de viaturas, instalações, assessores, secretários, motoristas, etc.
Quem der um salto ao blogue do novo Ministro da Economia verá lá isto, ou seja, uma floresta da poleiros entre os quais há imensos galhos que não servem para nada.
Hora de começar a poda!
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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12 comentários:
Caro Damião, ai já não concordo. Os militares são como uma apólice de seguro. Pagamos e esperamos nunca ter de recorrer a ela.
Mas está lá!
".É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos s...oldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar..."
Quanto a "combater o crime", seria necessário alterar a Constituição. Pela lei, os militares só actuam em matéria de segurança interna, em casos tipificados.
Não culpe os militares. Culpe quem faz as leis pelas quais se regem.
Quanto ao resto da sua diatribe, onde se detecta facilmente um ódio proveniente de uma qualquer frustração, na vida real ninguém, a não ser o Professor Karamba, sabe como será o dia de amanhã. É por isso que existem os exércitos.
Estão ali, a treinar-se, para que,desejavelmente, nunca seja preciso aplicar esse treino.
Hmm, um País sem exercito? Mas vive aonde? No Pais das Maravilhas?
EJSantos:
"Mas vive aonde?"
Deve ser na indignolândia.
Estes ataques de fúria esquerdalha contra a tropa lembra-se as preces de frei Anacleto em frente à embaixada dos EUA para que eles fizessem algo relativamente a Timor. Porque seria? Por não terem tropa?
Bem, ó Damião, a sua argumentação está a um nível que nem sequer merece resposta.
Fique a espumar raivas se é isso que pretende e espero que ao menos lhe sirva para drenar a bílis.
Quando quiser discutir ideias com alguma elevação e civilidade, cá estaremos.
José Damião:
Apoio totalmente a sua posição. Julgo, porém, que, seja por insuficiente discernimento seja por falta de suficiente coragem, não a estende até onde a levaria o seu natural desenvolvimento.
Quero eu com isto dizer que o que diz se aplica, do mesmo modo, à PSP e à GNR, cujos membros se passeiam com languidez pelas nossas ruas sem mais o que fazer senão detectar criminosos, indivíduos que, pela sua diminuta proporcionalidade relativamente à restante população e pela percentagem de acontecimentos diários a que dão origem distribuídos, ainda por cima pelos 89.000 km2 da nossa querida Pátria, não justificariam um tão grande número de elementos pagos pelo nosso dinheiro.
Quem diz a PSP e a GNR, diz também os bombeiros. Fora a tradicional época dos fogos, não se regista um tão grande número de acontecimentos que requeiram a sua permanente presença em quartéis, onde nada mais têm a fazer do que, a exemplo das bestas, coçar as costas nas esquinas.
Aumentasse a frequência de situações que permitisse o efectivo e total aproveitamento dos recursos pagos pelos contribuintes e justificar-se-ia a existência de tantas e tão dispendiosas instituições.
Porque, no sector privado, ainda vá lá. Que o patrão pague ao seu empregado, motorista de táxi, mesmo que ele só faça uma corrida por dia, por falta de clientes; que o dono de uma loja continue a pagar o salário estipulado pelo sindicato ao caixeiro, perdão!, operador de loja, ainda que não haja mais do que dois ou três compradores diários, tudo bem.
Agora desbaratar os nossos impostos em meras suposições - de que haja acidentes, crimes ou guerras - isso é que não se admite. E depois admirem-se de que haja bombeiros com problemas de consciência que, em estado de desespero moral, para justificarem o que ganham, ateiem eles próprios os fogos! Esta sociedade é mesmo geradora de miséria moral.
Bravo, Gonsalo, mas penso que não vale a pena dar "margaritas" a "porcus" ou explicar a teoria das cordas a um bezerro.
José Damião:
Acardito, perdão!, acredito que, a seu ver, não tenha percebido até hoje as funções dessas instituições. Mas as suas, essas são muito claras, diria mesmo, tão transparentes que o meu caro não as consegue distinguir, uma vez que elas só se tornam perceptíveis para quem esteja de fora.
Portanto, desejo-lhe boa sorte, porque quando começar a dar com a cabeça nas "paredes de vidro" vai magoar-se, dizer palavrões e culpar os outros por isso. Acardite, perdão!, acredite na palavra bem-intencionada de um imberbe,
Nota final: Esta coisa do "acardite" já não sei se é de ouvir o Jesus (o Jorge) ou se é de qualquer coisa que a leitura do que José Damião escreve me invoca.
Carta a El Rei de Portugal
"... A gente conhece-os por militares...
Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a Liberdade e a Vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão. Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço de sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e a defendem da invasão estranha e do julgo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem. Porque, por definição o homem da guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai a coragem, e à sua direita a disciplina.
(Trecho da carta escrita por Moniz Barreto, em 1893, publicada no Jornal do Exército de Portugal, Nº 306)."
Já lá vão 120 anos.
Lidador:
Não é preciso ir tão atrás. Se não fosse a existência de um exército português, Franco, o sanguinário, ter-nos-ia invadido durante a 2ª Guerra Mundial com todo o à-vontade, como se sabe que ainda assim admitiu fazer, em conversas com Hitler e Mussolini. Estes é que o terão dissuadido, por lhes sermos mais úteis como terreno de espionagem.
Mas talvez os idiotas úteis de sempre achem que teria sido bom para o seu bem-estar de hoje...
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